Discussão:Parapsicologia

Último comentário: 16 de outubro de 2019 de Bafuncius no tópico Reversão de edição

Edição

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Removi o informação logo no início onde diz que é uma "pseudociência" e troquei por campo de estudo. Não a defini como ciência e nem o oposto. No 3º parágrafo já diz: "A posição da parapsicologia como ciência é contestada e usada como exemplo de paradigma pseudocientífico." Acho que assim ficou mais neutra a informação já que é apenas o ponto de vista de alguns. Não é correto por uma definição no início baseada em opiniões. É prudente informar as opiniões, mas sem ser taxativo. Se retornar ao antigo modo, foi alguém ou o bot. Deixo claro que é apenas um campo de estudos.

Sem título

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O texto estava com alguns problemas e resolvi reescrevê-lo. O mais grave foi eu ter encontrado seções do texto como cópias literais de textos publicados na web sobre parapsicologia, principalmente no website da PUC. Por causa disso, resolvi reescrever tudo, ao invés de aproveitar partes do texto.

Eu procurei preservar os links, em relação ao conteúdo acho que não há mudanças muito grandes fora a redação (que resolvi mudar para não correr o risco de atentar contra algum direito autoral). A maior mudança acho que foram alguns adendos sobre a palavra "parapsicologia" e sobre a sua história. Eu fiz ampla pesquisa e espero que seja do agrado de vocês. --Carlosar 20:33, 7 Setembro 2006 (UTC)


Vejo que você postou alguns equívocos. Na parapsicologia moderna não se usam os termos "extra-normais", assim como não existem evidências científicas de : Psi-Kappa Combustão espontânea

Recomendo que leia: "Em 1953, foi realizado o I Congresso Internacional de Parapsicologia, na cidade de Utrech, Holanda, com a finalidade de estabelecer uma terminologia única a ser adotada pelos pesquisadores. Optou-se pela nomenclatura proposta por Thouless e Wiesner. Ficou decidido que os fenômenos parapsicológicos em geral seriam chamados de fenômenos psi[4], que foram subdivididos em dois grandes grupos: psi-gamma, correspondente aos fenômenos subjetivos, e psi-kappa, correspondente aos fenômenos objetivos. Alguns pesquisadores que admitem a intervenção de seres incorpóreos chamam os fenômenos que supostamente seriam produzidos por esses seres de psi-theta[5]. Porém, desde há muito, já não se utiliza mais, a nível internacional, os termos psi-gamma e psi-kappa, que já se tornaram, também, obsoletos."

http://www.pesquisapsi.com/index.php?option=content&task=view&id=2267

Pode reescrever, mas cuidado para não mencionar coisas que não possuem evidências na parapsicologia acadêmica atual. O material citado da interpsi é autorizado pela própria para estar veiculado.

Você fala em reescrever... Mas como eu vou reescrever se você apaga tudo de uma vez? Separe os pontos que considera polêmicos e coloque aqui para discussão explicando o porquê. Apesar de eu ter contribuído com este artigo, garanto para você que eu não sou nenhum psíquico e portanto não sou capaz de adivinhar o que se passa na sua cabeça e qual é a sua visão sobre o meu texto :) Se você não especificar com clareza o que está errado, eu não posso consertar. --Carlosar 03:38, 19 Setembro 2006 (UTC)

Procurei melhorar e você apagou tudo :(

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Pôxa, eu aceito humidelmente todas as suas considerações, mas não precisava ter apagado tudo! As principais idéias não estavam assim tão diferentes. Eu levei mais de duas semanas para fazer aquela página e fiz bastante pesquisa. Poderia pelo menos ter trabalhado um pouco no material que eu coloquei e aproveitado alguma coisa. A primeira parte, por exemplo, onde expliquei a palavra: "parapsicologia", não estava tão ruim assim e a parte histórica dava uma visão geral do desenvolvimento dessa ciência. I--Carlosar 03:38, 19 Setembro 2006 (UTC)

Se achava que algo estava realmente muito errado, bastava remover os pontos polêmicos e tê-los separado para discussão.--Carlosar 03:38, 19 Setembro 2006 (UTC)


Eu não disse em nenhum lugar que existem evidências científicas de psi-kappa ou combustão expontânea, nem era essa minha intenção. Eu apenas mencionei o fenômeno que é que rotineiramente citado na literatura sobre o assunto. Outra coisa: não é porque eu escrevo sobre o saci-pererê que eu sou obrigado a acreditar nele. Se eu cito um facto é porque eu acho que ele está de alguma forma vinculado ao assunto, independente da minha opinião pessoal sobre esse facto. Só isso. --Carlosar 03:38, 19 Setembro 2006 (UTC)

->>> Este tópico necessita urgentemente de uma reciclagem completa, pois estamos passando uma idéia de Parapsicologia completamente ortodoxa, restrita a uma única concepção de Parapsicologia. Assim com a Psicologia, a Parapsicologia tem escolas, e estas todas merecem seu lugar aqui.

Algumas reservas

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Eu tenho algumas reservas em relação à seguinte parte:

Nem tem, a Parapsicologia, condições de dar a última palavra em questões religiosas, como a diferenciação entre “verdadeiros e falsos milagres o que também .... --Carlosar 04:23, 19 Setembro 2006 (UTC)

Eu concordo que a finalidade da parapsicologia não é legitimar ou não credos religiosos. Já a parte que fala sobre diferenciar entre falsos e verdadeiros milagres para mim é duvidosa. Você talvez não possa dizer que um fenômeno A seja um milagre, mas você tem condições de dizer que ele não é um milagre. Na Idade Média, quando as pessoas não sabiam da existência dos micróbios, toda doença era atribuída geralmente a algum sortilégio, maldição. As pessoas que não adoeciam porque tomavam água filtrada ou tinham mais higiene podiam ser consideradas como agraciadas com alguma bênção divina. Hoje em dia, se alguém fica com febre ou começa a espirrar, a primeira coisa que passa na cabeça é que adquiriu alguma virose (ex: gripe). O médico não vai dizer que você tem alguma maldição. Agora, se a Biologia, Física, Química, Medicina podem ser usadas para distinguir eventos naturais rotineiros daqueles que são candidatos a milagres, não poderia a Parapsicologia também ser assim? --Carlosar 04:23, 19 Setembro 2006 (UTC)

Que o pesquisador psi possa orientar (no sentido pedagógico) pessoas que alegam ter experiências psi é uma coisa, mas afirmar-se a existência de uma “Parapsicologia Clínica” de duas uma: ou é ingenuidade científica ou charlatanismo.

Eu concordo com a frase, porém acho que deva ser salientado o papel pedagógico dos parapsicólogos em relação às pessoas que passaram por experiências psi. O parapsicólogo não é substituto do médico, do psiquiatra, do psicólogo, nem é função sua clinicar. Porém não descarto o seu papel ao dar orientação. Se a pessoa sente-se incomodada com um fenômeno muito estranho, eu acho que ela deve procurar um parapsicólogo, não para fornecer uma "cura", mas para dar uma orientação. Não são todos os médicos e psiquiatras que conhecem parapsicologia. Muitos pacientes que sofrem experiências psi são ignorados por médicos que ignoram a parapsicologia e que por causa disso dão diagnósticos errados ou então ficam fazendo "jogo de empurra": o psicólogo encaminha para o psquiatra que encaminha para o neurologista que encaminha para o infectologista que encaminha para o psicólogo... Muitos desses pacientes, como não são atendidos adequadamente por médicos ou outros profissionais da saúde, acabam apelando para toda sorte de "curandeiros", inclusive "parapsicólogos médicos" e outros charlatães.--Carlosar 04:23, 19 Setembro 2006 (UTC)

Diferentes visões

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Eu percebi que há muita disputa dentro da própria Parapsicologia, entre vários grupos. As principais disputas ao que parecem envolvem grupos ligados à Igreja Católica, espíritas e a academia. Outra disputa também envolve experimentos em laboratório X pesquisa de campo. Eu procurei escrever o texto de forma a evidenciar essas divisões, tentando não puxar muito só para um lado, manter a neutralidade, e ressaltando o que é de consenso. --Carlosar 04:43, 19 Setembro 2006 (UTC)

Eu valorizo a preocupação da academia em preservar o método científico, manter tudo racional e lógico. Contudo, às vezes vejo (no seu texto) que você procura enfatizar uma determinada visão, ao mesmo tempo em que ataca de uma forma não tão leal às vezes, essas outras visões. Eu sugiro passar a maior parte da informação possível, e deixar para o leitor fazer sua consideração pessoal.

Eu considero arriscado atribuir à Universidade a autoridade final sobre um determinado assunto, ainda mais quando ele é polêmico e difícil de provar. Eu não quero desmerecer o papel da Universidade, nem dizer que tudo o que é ensinado fora do ambiente acadêmico é que está correto. O que eu quero dizer é mais ou menos o seguinte: "nós (Universidade) não somos tão bons assim, e eles não são assim tão ruins".

Eu passei mais de 10 anos na Universidade e falo uma coisa para você... Conheci muita gente ignorante, diplomadas no exterior. Já ouvi muita coisa sábia da minha empregada doméstica, mais sábia do que muitos phds. É claro que existe alguma inteligência na universidade, há grandes estudiosos, pessoas sérias. Eu só quero dizer que nem sempre tudo é da forma como que imaginamos. --Carlosar 04:43, 19 Setembro 2006 (UTC)

Proposta de novo tópico

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Gostaria da ajuda de interessados para criar um tópico sobre as contribuições que a Parapsicologia trouxe para conceitos e técnicas hoje aceitos consensualmente na ciência, como a hipnose, o subconsciente, a dissociação, o transtorno dissociativo de identidade, a histeria, a escrita automática, os cálculos de aleatorização e probabilidade nas áreas da saúde, etc. Depois decidimos o nome do tópico e depois também tal tópico poderia ser facilmente adaptado para o verbete mediunidade. Vou deixar para análise aqui alguns artigos científicos que abordam esse contexto (Para elaboramos a introdução do tópico, cito uma frase do primeiro artigo que pode ser uma boa base: "Ao contrário do que se tende a conceber, o surgimento da Psicologia científica esteve fortemente ligado ao estudo de experiências alegadamente paranormais, sobretudo, experiências mediúnicas"; e esse trecho do segundo artigo pode ser mais valioso ainda: "Essa perspectiva é consistente com a tendência de que as historiografias da psicologia e da psiquiatria têm tido ao sustentarem que os fenômenos do mesmerismo (comentado mais adiante), do espiritismo e da pesquisa psíquica1 foram agentes de mudança na história conceitual das idéias de compreensão da mente[...]":

--Tenepes (discussão) 21h30min de 23 de novembro de 2014 (UTC)Responder

@Tenepes: você não precisa de autorização para escrever o texto, Wikipédia:Seja audaz. Eu entendo que esses tópicos controvérsos nos causam desgaste, mas tentemos trabalhar de forma produtiva. Lechatjaune msg 23h29min de 24 de novembro de 2014 (UTC)Responder
Complementando, acho que você poderia buscar fontes mais autoritárias para o assunto e mais variádas, parece-me que esse buquê ficou enviesado. Sendo um assunto controverso, mas vale a penas ser imparcial do início.Lechatjaune msg 23h34min de 24 de novembro de 2014 (UTC)Responder

Proposta de novo tópico

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Sobre o caráter científico da Parapsicologia, já foi visto que as fontes são legítimas, o que é um ótimo sinal. Foi pedido que eu discutisse aqui, então aqui estou. Quais as dúvidas?177.12.72.37 (discussão) 18h37min de 6 de outubro de 2017 (UTC)Responder

Seria interessante apresentar as fontes chamadas de legítimas. Ixocactus (discussão) 23h40min de 6 de outubro de 2017 (UTC)Responder
Dei uma olhada nas fontes recentemente adicionadas ao artigo durante a guerra de edições improdutiva que sucedeu e elas me parecem tendenciosas. A maioria foi escrita por algum membro de uma associação ou organização parapsicológica, que são exatamente as (únicas) pessoas que defendem a parapsicologia. Quando se trata de um assunto ou disciplina que pode (ou não) ser uma pseudociência, é preciso considerar o consenso acadêmico, não a opinião de meia dúzia de gatos pingados. Quando se faz isso, não há como considerarmos a parapsicologia uma ciência "de verdade" e as inúmeras fontes presentes no artigo já atestam isso satisfatoriamente, portanto não vejo motivo para mudança a menos que haja uma revolução na área e a parapsicologia seja provada verdadeira por meio de publicações científicas em jornais de revisão por pares e metanálises. Clausgroi (discussão) 04h34min de 10 de outubro de 2017 (UTC)Responder

Caro Clausgroi, você está bem equivocado. Mesmo céticos famosos defendem a Parapsicologia. Um exemplo já citei, Chris French (você realmente leu as fontes? Não parece.). Outro exemplo é Susan Blackmore. Ela escreveu na revista Skeptical Inquirer (uma revista exclusivamente cética) sobre a evidência de telepatia proporcionada pelos testes ganzfeld:

Os resultados desses estudos automatizados foram surpreendentemente significativos. Minha própria impressão ao ler o texto muitas vezes foi que as experiências foram muito bem-elaboradas e os resultados decerto não se deviam ao acaso. Caso fossem provenientes de algo que não fosse psi, não estava óbvio o que era. Em outras palavras, essas experiências se destacavam de toda a massa de estudos fracassados, de pouca importância ou obviamente falhos. [...] Todos os interessados em parapsicologia, sejam crentes, descrentes ou céticos, devem levar esses resultados a sério. Não podem ser facilmente descartados. Obedecem à maioria, se não a todos, os requisitos definidos pelos céticos, e os resultados foram importantíssimos, convincentes para muitos da realidade da psi em laboratório.

Referência original: Blackmore, S. J. Charles Honorton’s legacy to parapsychology. Skeptical Inquirer, 17, 306-8. (1993)

Quanto a considerar que apenas uma meia dúzia de gatos pingados vê a parapsicologia como uma ciência legítima, está equivocado. A própria tentativa fracassada de Wheeler revela isso. Ele tentou retirar a filiação da Associação Parapsicológica da AAAS e houve o mais retumbante fracasso. A AAAS é a maior associação científica do mundo! E consideraram que a Parapsicologia é uma ciência legítima. Então como você pode dizer que apenas meia dúzia de gatos pingados pensa assim? Realmente não parece que você leu as fontes citadas.

Mais que isso, citei outros experimentos comprovadores de precognição publicados pelo American Institute of Physics, uma instituição do mainstream! A própria AAAS já fez 3 simpósios com diversos artigos sobre o assunto. Você ainda pede que a Parapsicologia seja provada verdadeira através de publicações em jornais revisados por pares e meta-análises. Ora, veja, portanto, a última meta-analise dos testes ganzfeld (comprovadores de telepatia) publicada em um jornal do mainstream de altíssimo fator de impacto:

Storm, L., Tressoldi, P. E., & Di Risio, L. (2010). Meta-analysis of free-response studies, 1992–2008: Assessing the noise reduction model in parapsychology. Psychological Bulletin, 136(4), 471-485.177.12.72.37 (discussão) 14h41min de 10 de outubro de 2017 (UTC)Responder

A resposta para seu comentário, curiosamente, já se encontra no meu comentário original, mas eu repito sem problema: o consenso é o que importa. O que você faz é uma técnica conhecida em inglês como "cherry-picking", ou seja, quando evidências são deliberadamente selecionadas dentro de um grupo maior para passar uma impressão que se deseja. Supondo que houvesse 1000 pesquisadores que tentassem provar a parapsicologia e só 10 tivessem obtido resultados satisfatórios em suas pesquisas, você pegaria justamente esses 10 e ignoraria os outros 990, que formam a óbvia maioria. E o outro fato por mim mencionado também é contundente: várias das fontes colocadas no artigo eram de organizações parapsicológicas e, portanto, parciais. Lembre-se: uma ou outra pesquisa isolada não serve para evidenciar nada. Apenas quando a pesquisa é replicada por outros pesquisadores e os mesmos resultados são obtidos consistentemente é que se pode dizer que algo foi provado. Por isso a repetibilidade é um dos pilares do método científico. Clausgroi (discussão) 15h56min de 10 de outubro de 2017 (UTC)Responder

Caro Glausgroi, se tem alguém que está fazendo cherry-picking aqui é você. Parapsicologia é considerada Ciência pela maior associação científica do mundo, a AAAS. Então o CONSENSO é que a Parapsicologia é ciência legítima. Veja, isso é um FATO. Mesmo céticos concordam com isso, como Chris French, Susan Blackmore, Marcelo Truzzi e vários outros. Agora, você me vem falar em repetibilidade. Não seja por isso. Até céticos já replicaram os testes ganzfeld. Vamos às referências?

a) Delgado-Romero, Edward A. and Howard, George S.(2005) ‘Finding and Correcting Flawed Research Literatures’, The Humanistic Psychologist, 33: 4, 293-303. [2] “After eight studies, we had an overall hit rate of 32% (which agrees with the positive meta-analyses) and, in fact, our hit rate was also statistically significant, χ2(1) = 4.03, p < .05".

b) Smith, M. D., & Savva, L. (2008). Experimenter effects in the ganzfeld. In Proceedings of the 51st Annual Convention of the Parapsychological Association (pp. 238-249). [3] "The overall hit-rate was 34.2% (39/114 trials) and was statistically significant (p=0.02)".

Vamos às meta-análises? Houve 8 meta-análises Ganzfeld independentes e publicadas desde 1985. E com exceção da meta-análise de Milton-Wiseman, todos relataram efeitos estatisticamente significativos bem abaixo do nível de 1%. Além disso, a metanálise de Milton-Wiseman foi mostrada mais tarde pela estatística Jessica Utts ter usado uma estimativa estatística fundamentalmente falha do tamanho do efeito e do nível de significância dos resultados combinados. Utts mostrou que se você usar um método que pesa cada estudo pelo tamanho do teste (por exemplo, o teste binário exato), os resultados gerais são significativos no nível de 4%. Maaneli Derakhshani escreveu a Wiseman para pedir sua resposta à crítica de Utts, e ele confirmou que era uma crítica válida (eu mesmo tenho uma cópia do email de Wiseman em que ele o admite). Então, quando se considera isso, verifica-se que 8/8 das meta-análises Ganzfeld desde 1985 encontraram resultados estatisticamente significativos abaixo do nível de 5%. Assim, os resultados das meta-análises realmente foram bastante confiáveis. A última, como já mostrei, foi publicada em uma revista de altíssimo fator de impacto do mainstream. 177.12.72.37 (discussão) 16h56min de 10 de outubro de 2017 (UTC)Responder

Não sei por que a insistência (ou fixação) com o experimento Ganzfeld. Talvez você esteja no artigo errado. Aqui estamos falando de parapsicologia, uma pseudociência que engloba várias alegações metafísicas, sobrenaturais, paranormais e extrassensoriais, muito além da telepatia. E ao contrário do que você quer fazer parecer, até o presente momento não se encontrou evidência consistente de que os testes Ganzfeld provaram a PES. Se você souber inglês, leia este artigo que sintetiza bem o assunto: https://www.csicop.org/si/show/evidence_for_psychic_functioning_claims_vs._reality. Uma breve citação para você: "When we examine the basis of Utts’s strong claim for the existence of psi, we find that it relies on a handful of experiments that have been shown to have serious weaknesses after undergoing careful scrutiny, and another handful of experiments that have yet to undergo scrutiny or be successfully replicated. What seems clear is that the scientific community is not going to abandon its fundamental ideas about causality, time, and other principles on the basis of a handful of experiments whose findings have yet to be shown to be replicable and lawful". Para finalizar, me parece bem fácil de entender que uma determinada área do conhecimento não pode ser reconhecida como "ciência legítima" só porque uma associação científica de renome ainda mantém relações com pesquisadores desse campo. Pode haver muitos motivos para isso, inclusive econômicos e políticos que não vêm ao caso por serem especulação. Todas as fontes presentes no artigo atualmente dizem unanimemente que o consenso é o oposto do que você diz. E por falar em consenso, obtenha-o entre os editores antes de mudar o artigo novamente. Eu voto contra. Clausgroi (discussão) 03h10min de 12 de outubro de 2017 (UTC)Responder
Se a parapsicologia é real, certamente o autor deste tópico já sabe o que penso. JMagalhães (discussão) 14h35min de 12 de outubro de 2017 (UTC)Responder

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Clausgroi, comentarei sua resposta detalhadamente.

1) "Não sei por que a insistência (ou fixação) com o experimento Ganzfeld."

RESPOSTA: Porque ele é um exemplo que atende perfeitamente o que você pediu, que foi

a) "Apenas quando a pesquisa é replicada por outros pesquisadores e os mesmos resultados são obtidos consistentemente é que se pode dizer que algo foi provado."

b) e c) "a parapsicologia seja provada verdadeira por meio de publicações científicas em jornais de revisão por pares e metanálises."

Há replicação, há publicações em jornais de revisão por pares e há meta-análises. Ganzfeld (telepatia) seria o único exemplo disso? Não! Veja a evidência para a precognição, por exemplo:

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26834996 (replicação, publicações científicas em jornais de revisão por pares e metanálises.)

2) "Aqui estamos falando de parapsicologia, uma pseudociência que engloba várias alegações metafísicas"

RESPOSTA: Mais uma vez, não é vista como pseudociência pelo consenso. Se a MAIOR associação científica do MUNDO a aceita como Ciência, o CONSENSO mundial é que é Ciência. Ponto.

3) "Se você souber inglês, leia este artigo que sintetiza bem o assunto: https://www.csicop.org/si/show/evidence_for_psychic_functioning_claims_vs._reality."

RESPOSTA: Você me cita um artigo de 1996! Há artigos mais recentes nessa mesma revista. Veja este de 2001, que responde às críticas levantadas em 1996: https://www.csicop.org/si/show/what_can_the_paranormal_teach_us_about_consciousness. Uma breve citação para você: "The ganzfeld achieved scientific respectability in 1994 when Bem and Honorton published a report in the prestigious journal Psychological Bulletin, bringing the research to the notice of a far wider audience. They republished Honorton’s earlier meta-analysis and reported impressive new results with a fully automated ganzfeld procedure — the Princeton autoganzfeld — claiming finally to have demonstrated a repeatable experiment. Not long afterwards Wiseman, Smith, and Kornbrot (1996) suggested that acoustic leakage might have been possible in the original autoganzfeld. This hypothesis was difficult to assess after the fact because by then the laboratory at Princeton had been dismantled. However, Bierman (1999) carried out secondary analyses which suggested that sensory leakage could not account for the results. Since then further successes have been reported from a new ganzfeld laboratory in Gothenburg, Sweden (Parker 2000), and at Edinburgh, where the security measures are very tight indeed (Dalton, Morris, Delanoy, Radin, Taylor, and Wiseman 1996)."

4) "me parece bem fácil de entender que uma determinada área do conhecimento não pode ser reconhecida como "ciência legítima" só porque uma associação científica de renome ainda mantém relações com pesquisadores desse campo."

RESPOSTA: Você antes havia adotado como critério o CONSENSO. Você agora está mudando o critério? Não é mais o consenso? E não é só "uma" associação científica de renome. É A MAIOR ASSOCIAÇÃO CIENTÍFICA DO MUNDO! Representa, portanto, o consenso.

5) "Todas as fontes presentes no artigo atualmente dizem unanimemente que o consenso é o oposto do que você diz."

RESPOSTA: TODAS? Que todas? Vamos a fontes isentas que dizem que a parapsicologia é sim uma ciência?

a) CHRIS FRENCH (CÉTICO): https://www.researchgate.net/publication/267772045_Is_Parapsychology_a_Pseudoscience

b) CARL SAGAN (CÉTICO), EM "O MUNDO ASSOMBRADO PELOS DEMÔNIOS": "Cada área da ciência tem o seu próprio complemento de pseudociência. Os geofísicos têm de se haver com Terras chatas, Terras ocas, Terras com eixos loucamente oscilantes, continentes que emergem e afundam rapidamente, além de profetas de terremotos. Os botânicos têm plantas cuja ardente vida emocional pode ser monitorada com detectores de mentiras, os antropólogos têm homens-macacos sobreviventes, os zoólogos têm dinossauros remanescentes, e os biólogos evolutivos têm os literalistas bíblicos mordendo o seu flanco. Os arqueólogos têm astronautas antigos, runas forjadas e estatuária espúria. Os físicos têm máquinas de movimento perpétuo, uma multidão de refutadores amadores da teoria da relatividade, e talvez a fusão fria. Os químicos ainda têm a alquimia. Os psicólogos têm grande parte da psicanálise e QUASE toda a parapsicologia."

Note que Sagan implicitamente admite que uma parte da parapsicologia é ciência legítima. E que parte de ciência legítima seria essa? Ele responde no mesmo livro:

"No momento em que escrevo, acho que três alegações no campo da percepção extra-sensorial (ESP) merecem estudo sério: (1) que os seres humanos conseguem (mal) influir nos geradores de números aleatórios em computadores usando apenas o pensamento; (2) que as pessoas sob privação sensorial branda conseguem receber pensamentos ou imagens que foram nelas “projetados”; e (3) que as crianças pequenas às vezes relatam detalhes de uma vida anterior que se revelam precisos ao serem verificados, e que não poderiam ser conhecidos exceto pela reencarnação. Não apresento essas afirmações por achar provável que sejam válidas (não acho), mas como exemplos de afirmações que poderiam ser verdade. Elas têm, pelo menos, um fundamento experimental, embora ainda dúbio. Claro, eu posso estar errado. SAGAN, Carl. O mundo assombrado pelos demônios. Tradução de Rosaura Eichemberg. Companhia das Letras: São Paulo, 2006. P. 343."

Sagan se referiu aí a: (1) micro-pk; (2) telepatia em ganzfeld; (3) reencarnação. Hoje, já vimos, provavelmente ele acrescentaria à lista a precognição.

c) MARCELO TRUZZI (CÉTICO): "Após este presente trabalho ser concluído, em 16 de novembro de 1979 o Professor Kurtz enviou uma carta aos membros da Associação Parapsicológica, indicando que ele e o Conselho Executivo do Comitê voltariam a se opor a qualquer movimento destinado a expulsar a Associação Parapsicológica da Associação Americana para o Avanço da Ciência. Isso parece moderar a posição do Professor Kurtz como delineada no artigo revisto aqui, já que parece improvável que ele e o Comitê endossariam a filiação de uma pseudociência com a AAAS. Espero que isso indique uma mudança na posição do Professor Kurtz desde que ele escreveu o artigo." Truzzi, Marcello. A skeptical look at Paul Kurtz’s analysis of the scientific status of parapsychology. JP, Vol 44(1), Mar 1980, 35-55.

6) "E por falar em consenso, obtenha-o entre os editores antes de mudar o artigo novamente. Eu voto contra."

RESPOSTA: Como assim? Já iniciou a votação antes de esperar minha resposta? Como é que você julga ANTES de esperar minha réplica? Você acha isso justo? Não apresentei as fontes? Não satisfiz seus critérios de replicabilidade, publicações em jornais científicos revisados por pares, meta-análises?

177.12.72.37 (discussão) 15h00min de 13 de outubro de 2017 (UTC)Responder

Pesquisas Inéditas

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Foi dito que minhas contribuições não foram aceitas por se tratar de "pesquisas inéditas", mas a definição para pesquisas inéditas é: "todo aquele material inserido nos artigos por usuários da Wikipédia que não foi previamente publicado por uma fonte fiável." Eu apresentei fontes científicas fiáveis (por exemplo, o Journal of Nervous and Mental Diseases, ou artigos hospedados no site do American Institute of Physics [como este: https://aip.scitation.org/doi/pdf/10.1063/1.4982772] e apresentados em um simpósio patrocinado pela AAAS - a maior associação científica do mundo e mesma editora da revista Science).comentário não assinado de 177.12.72.37 (discussão • contrib) 14h21min de 13 de novembro de 2018‎ (UTC)Responder

Caro(a) editor(a), até onde li das fontes citadas, nenhuma delas sustenta sua afirmação, ou seja, nenhuma delas afirma que a parapsicologia é uma ciência. O que afirmam é que não se pode classificá-la como pseudociência, o que são coisas beeeem diferentes. Assim, ao afirmar aquilo que não é sustentado pelas fontes, a afirmação é, sim, pesquisa indédita. Porantim msg 14h30min de 13 de novembro de 2018 (UTC)Responder

Creio que você não leu com atenção. A primeira fonte que citei foi a do cético Chris French, e lá é dito explicitamente: "It may seem odd to suggest that parapsychology should still be judged to be a true science even if paranormal forces do not exist but there is little in any of the proposed sets of criteria for pseudoscience to argue against that position." Traduzindo: "Pode parecer estranho sugerir que a parapsicologia ainda deva ser considerada uma verdadeira ciência mesmo que não existam forças paranormais, mas há pouco em qualquer dos conjuntos de critérios propostos para a pseudociência que argumente contra essa posição." E eu posso citar outras fontes ainda mais recentes, como o livro “Pseudoscience: The Conspiracy Against Science" (2018) em que se lê: "Fica claro pelo exposto acima que a parapsicologia parece, com base em características comuns ditas distinguir a pseudociência da ciência real, ser melhor caracterizada como uma verdadeira ciência. De fato, em vários critérios parece superar as ciências mais tradicionais."177.12.72.37 (discussão) 15h02min de 13 de novembro de 2018 (UTC)Responder

Leia novamente o que você escreveu. Porantim msg 12h00min de 14 de novembro de 2018 (UTC)Responder

Já li. Aliás, não só li como traduzi. Por que você não me diz o que você acha que entendeu dos textos? O segundo (e mais recente), também foi escrito por Chris French.177.12.72.37 (discussão) 16h15min de 14 de novembro de 2018 (UTC)Responder

O que se diz explicitamente é que não deve ser considerado pseudociência. A partir disso não se conclui que é ciência. O cristianismo não é uma pseudociência, mas também não é ciência. Só pra dar um exemplo. Porantim msg 13h41min de 15 de novembro de 2018 (UTC)Responder
Atente ao importante fato de que uma enciclopédia não chega a conclusões, mas se limita a reproduzir as conclusões de outros. Além disso, o fato de alguém ser "cético" é absolutamente irrelevante. Relevante é o autor ser um filósofo da ciência, por exemplo. Porantim msg 13h43min de 15 de novembro de 2018 (UTC)Responder

Não, Porantim, está dizendo EXPLICITAMENTE que deve ser considerado ciência, tanto no artigo, quanto no livro. No artigo: "Pode parecer estranho sugerir que a parapsicologia ainda deva ser considerada uma VERDADEIRA CIÊNCIA". (maiúsculas minhas) Do livro: "Fica claro pelo exposto acima que a parapsicologia parece, com base em características comuns ditas distinguir a pseudociência da ciência real, ser MELHOR CARACTERIZADA COMO UMA VERDADEIRA CIÊNCIA." (maiúsculas minhas). Isso é muito mais do que dizer que não é pseudociência. E o fato de alguém ser cético não é irrelevante, pois mostra que as provas foram tão contundentes que venceram os vieses do crítico. E há bons e maus filósofos como em qualquer área. Andreas Sommer é um historiador e filósofo da ciência (ele é da University of Cambridge, Churchill College & Department of History and Philosophy of Science, UK) que mostra que os filósofos críticos da parapsicologia como ciência legítima cometeram diversos erros em suas análises, provando seu ponto na revista "Studies in History and Philosophy of Biological and Biomedical Sciences" em 2014: http://www.newdualism.org/papers/A.Sommer/Sommer-SHPSC2014.pdf 177.12.72.37 (discussão) 12h51min de 16 de novembro de 2018 (UTC)Responder

Veja, usuário, a opinião de que o fato (verdadeiro ou não) de que o cara ser cético significa que há "provas contundentes" é opinião sua e, portanto, pesquisa inédita. Nos trechos citados por si, um acha que parece estranho considerar a parapsicologia como verdadeira ciência. O segundo diz que parece que ela pode ser melhor caracterizada assim. Mas essa não é sua única afirmação sem fontes. Você afirma que "que pese alguns autores mais antigos a terem por muito tempo considerado uma pseudociência" e não apresenta nenhuma fonte (sequer uma tentativa) para tal afirmação. Pior: você cita Carl Sagan e Sam Harris afirmando que eles corroboram coisas que eles não fazem. Isso também é pesquisa inédita. Você faz afirmações sem fontes sobre o Professor Kurtz. Pesquisa Inédita. Qual sua dúvida? Porantim msg 14h39min de 16 de novembro de 2018 (UTC)Responder

Dúvida eu não tenho nenhuma. Você é que comete equívocos na análise do material. Quando o autor diz que "Pode parecer estranho sugerir que a parapsicologia ainda deva ser considerada uma verdadeira ciência mesmo que não existam forças paranormais", ele está dizendo que "mesmo que fenômenos paranormais não existam, ainda assim a parapsicologia é uma ciência verdadeira, embora isso pareça estranho ao leitor". Esse é o sentido do texto, ou seja, uma afirmação explícita que a parapsicologia é uma ciência. Já o segundo texto usa o "parece" porque ele diz que diferentes pessoas podem usar diferentes critérios para distinguir ciência de pseudociência, já que não existem critérios universalmente aceitos. Porém ele também diz que os critérios que ele listou - extraídos de Mosseau - são razoavelmente representativos para se chegar a uma conclusão justa. Qual conclusão? Que a Parapsicologia é uma ciência legítima. Tendo isso por base (que os critérios usados são representativos), ele diz que essa é "a conclusão mais justa a ser extraída". E ainda diz: "Pode-se objetar que Mousseau (2003) não usou a lista correta de características, mas o conjunto que ela escolheu certamente se sobrepôs em grande medida àqueles incluídos em muitas outras listas do tipo." Entendeu agora? Ele é explícito! Você ainda reclama que não apresento uma fonte sequer para substanciar minha afirmação de que "autores mais antigos consideraram a parapsicologia uma pseudociência" e mudaram sua posição hoje. Mas eu apresentei! O próprio Kurtz, que escreveu um artigo dizendo que a parapsicologia era uma pseudociência, voltou atrás ao discutir com o também cético Marcelo Truzzi, e eu apresentei o artigo do Truzzi! No artigo do truzzi se lê: "Após este presente trabalho ser concluído, em 16 de novembro de 1979 o Professor Kurtz enviou uma carta aos membros da Associação Parapsicológica, indicando que ele e o Conselho Executivo do Comitê voltariam a se opor a qualquer movimento destinado a expulsar a Associação Parapsicológica da Associação Americana para o Avanço da Ciência. Isso parece moderar a posição do Professor Kurtz como delineada no artigo revisto aqui, já que parece improvável que ele e o Comitê endossariam a filiação de uma pseudociência com a AAAS." Ou seja, o Kurtz não considerou mais a Parapsicologia uma pseudociência. Se ainda duvida, o artigo https://www.aiprinc.org/documents/CHE.pdf diz: "Paul Kurtz, professor de filosofia e presidente do Comitê para a Investigação Científica de Alegações do Paranormal, que patrocinou a conferência, disse que seu grupo acreditava que atividades paranormais deveriam ser investigadas por pesquisadores, mas elas também deveriam ser descartadas se fossem falsas." Ou seja, ele legitimou a pesquisa científica do campo. Outro que voltou atrás sobre a cientificidade do campo parapsicológico foi o próprio Chris French, que antes considerava a parapsicologia uma pseudociência e hoje considera ciência. Ele mesmo diz no capítulo do livro que ele escreveu: "Quais foram os fatores que me forçaram a modificar minhas opiniões sobre a parapsicologia e as crenças paranormais? Essencialmente, conheci pessoalmente vários parapsicólogos e percebi que muitos deles entendiam a metodologia científica e sabiam como analisar os dados corretamente." Sobre Carl Sagan, ele também corroborou a parapsicologia como Ciência em "O Mundo Assombrado pelos Demônios", mas ele faz isso de modo implícito e não explícito. Ele diz: "Cada área da ciência tem o seu próprio complemento de pseudociência. Os geofísicos têm de se haver com Terras chatas, Terras ocas, Terras com eixos loucamente oscilantes, continentes que emergem e afundam rapidamente, além de profetas de terremotos. Os botânicos têm plantas cuja ardente vida emocional pode ser monitorada com detectores de mentiras, os antropólogos têm homens-macacos sobreviventes, os zoólogos têm dinossauros remanescentes, e os biólogos evolutivos têm os literalistas bíblicos mordendo o seu fIanco. Os arqueólogos têm astronautas antigos, runas forjadas e estatuária espúria. Os físicos têm máquinas de movimento perpétuo, uma multidão de refutadores amadores da teoria da relatividade, e talvez a fusão fria. Os químicos ainda têm a alquimia. Os psicólogos têm grande parte da psicanálise e QUASE toda a parapsicologia. Os economistas têm previsões econômicas de longo alcance." Quando Sagan pôs que "quase" toda a parapsicologia era pseudociência, ele IMPLICITAMENTE está dizendo que uma parte dela, ainda que pequena na opinião dele, é ciência. Agora, que parte da parapsicologia é ciência na visão dele? Ele mesmo responde, no mesmo livro, e dessa vez de forma totalmente EXPLÍCITA: "No momento em que escrevo, acho que três alegações no campo da percepção extra-sensorial (ESP) merecem estudo sério: (1) que os seres humanos conseguem (mal) influir nos geradores de números aleatórios em computadores usando apenas o pensamento; (2) que as pessoas sob privação sensorial branda conseguem receber pensamentos ou imagens que foram nelas “projetados”; e (3) que as crianças pequenas às vezes relatam detalhes de uma vida anterior que se revelam precisos ao serem verificados, e que não poderiam ser conhecidos exceto pela reencarnação.Não apresento essas afirmações por achar provável que sejam válidas (não acho), mas como exemplos de afirmações que poderiam ser verdade. Elas têm, pelo menos, um fundamento experimental." E finalmente, Sam Harris. Harris diz no livro "The End of faith: "There also seems to be a body of data attesting to the reality of psychic phenomena, much of which has been ignored by mainstream science. The dictum that "extraordinary claims require extraordinary evidence" remains a reasonable guide in these areas, but this does not mean that the universe isn't far stranger than many of us suppose. It is important to realize that a healthy, scientific skepticism is compatible with a fundamental openness of mind." Traduzindo: "Também parece haver um corpo de dados atestando a realidade dos fenômenos psíquicos, muitos dos quais foram ignorados pela ciência dominante. O ditado segundo o qual "alegações extraordinárias exigem evidências extraordinárias" continua sendo um guia razoável nessas áreas, mas isso não significa que o universo não seja muito mais estranho do que muitos de nós supomos. É importante perceber que um ceticismo saudável e científico é compatível com uma mente aberta." E ele ainda diz: "There may even be some credible evidence for reincarnation". Traduzindo: "Pode até haver alguma evidência crível na reencarnação". Em suma, Harris valida a parapsicologia como um campo de estudo científico legítimo. Ficou ainda alguma dúvida? 177.12.72.37 (discussão) 19h22min de 16 de novembro de 2018 (UTC)Responder

A necessidade de tanto texto pra fazer uma "análise" das fontes demonstra, por si, que é pesquisa inédita. Eu não tenho que analisar nada. A Wikipedia não tem que analisar nada. Quem analisa é uma fonte secundária e a Wikipedia se limita a transcrever a análise realizada. Se você tem que analisar, se precisa argumentar: pesquisa inédita. Porantim msg 10h20min de 19 de novembro de 2018 (UTC)Responder

Bom, se é assim, vou reescrever acrescentando e deixando apenas as fontes explícitas, ok? Vou reverter para o texto anterior e alterar dali, peço paciência após a reversão para eu fazer a versão final.177.12.72.37 (discussão) 13h29min de 19 de novembro de 2018 (UTC)Responder

Milhares de autores, revisões e enciclopédias caracterizam a parapsicologia como pseudociência. Dois ou três autores propõem que alguns aspectos podem ser caracterizados como verdadeira ciência. O anónimo escolhe estes últimos para a definição do tópico. Cherrypicking ao extremo. JMagalhães (discussão) 11h31min de 20 de novembro de 2018 (UTC)Responder

Vocês conseguem entender que entre 1000 (mil) fontes até (digamos) o ano 2010 dizendo que parapsicologia é pseudociência, e 10 fontes de 2011 para cá dizendo que parapsicologia é ciência, as fontes mais recentes vencem? E mais, mostrando que as fontes mais antigas estavam erradas, explicando detalhadamente onde erraram? Vocês conseguem ver que o entendimento mudou? sim ou não?177.12.72.37 (discussão) 12h44min de 21 de novembro de 2018 (UTC)Responder
Não existe nada de remotamente parecido a essa suposta fronteira temporal. As fontes credíveis continuam a afirmar que se trata de pseudociência hoje, tal como há cinco, dez, ou trinta anos. JMagalhães (discussão) 13h02min de 21 de novembro de 2018 (UTC)Responder
É mesmo? Vejamos apenas o material publicado este ano (2018):
a) Livro "Pseudoscience The Conspiracy Against Science", publicado pelo Massachusetts Institute of Technology (fonte credível, não?), diz explicitamente: "Fica claro pelo exposto acima que a parapsicologia parece, com base em características comuns ditas distinguir a pseudociência da ciência real, ser melhor caracterizada como uma verdadeira ciência."
b) Artigo "The Experimental Evidence for Parapsychological Phenomena: A Review" publicado na prestigiosíssima revista American Psychologist (fonte credível, não?). É dito explicitamente: "Desde a fundação em 1882 da Society for Psychical Research, a pesquisa sobre psi usou ou até mesmo desenvolveu práticas científicas, com o objetivo de “examinar sem preconceito ou predisposição” a natureza desses fenômenos. A Parapsicologia pode ser definida como o estudo de supostos fenômenos psi usando o método científico, e a Associação Parapsicológica, a associação profissional do campo, tem sido uma afiliada da Associação Americana para o Avanço das Ciências (a maior sociedade científica geral do mundo) desde 1969."
c) Artigo "FROM CREATIONISM TO ECONOMICS: HOW FAR SHOULD ANALYSES OF PSEUDOSCIENCE EXTEND?", publicado no Mètode Science Studies Journal, da Universidade de Valência (fonte credível, não?): "Hoje o processo de conduta da parapsicologia experimental é quase tediosamente mainstream. Os pesquisadores realizam estudos que são bem controlados pelos padrões sócio-científicos, certamente na medida em que o financiamento permite. Eles produzem sofisticadas análises estatísticas e metanálises, e relatam seus resultados em periódicos profissionais." comentário não assinado de 177.12.72.37 (discussão • contrib) (data/hora não informada)
Aguardo links. JMagalhães (discussão) 09h12min de 22 de novembro de 2018 (UTC)Responder
a) Link para o livro "Pseudoscience The Conspiracy Against Science", publicado pelo Massachusetts Institute of Technology: https://app.box.com/s/7tp4f0wy9kmxu2yzy7sc1g7o1gap44kp
O trecho "Fica claro pelo exposto acima que a parapsicologia parece, com base em características comuns ditas distinguir a pseudociência da ciência real, ser melhor caracterizada como uma verdadeira ciência." está na página 431.
b) Link para o artigo "The Experimental Evidence for Parapsychological Phenomena: A Review" publicado na American Psychologist: https://app.box.com/s/nkm3v8cig1xgxma3lz1xkykrk3wdh0h9
O trecho "Desde a fundação em 1882 da Society for Psychical Research, a pesquisa sobre psi usou ou até mesmo desenvolveu práticas científicas, com o objetivo de “examinar sem preconceito ou predisposição” a natureza desses fenômenos. A Parapsicologia pode ser definida como o estudo de supostos fenômenos psi usando o método científico, e a Associação Parapsicológica, a associação profissional do campo, tem sido uma afiliada da Associação Americana para o Avanço das Ciências (a maior sociedade científica geral do mundo) desde 1969." está na página 2.
c) Link para o artigo "FROM CREATIONISM TO ECONOMICS: HOW FAR SHOULD ANALYSES OF PSEUDOSCIENCE EXTEND?", publicado no Mètode Science Studies Journal: https://ojs.uv.es/index.php/Metode/article/view/10001/11898
O trecho "Hoje o processo de conduta da parapsicologia experimental é quase tediosamente mainstream. Os pesquisadores realizam estudos que são bem controlados pelos padrões sócio-científicos, certamente na medida em que o financiamento permite. Eles produzem sofisticadas análises estatísticas e metanálises, e relatam seus resultados em periódicos profissionais." está na página 145.177.12.72.37 (discussão) 13h42min de 22 de novembro de 2018 (UTC)Responder
Link #1: o trecho está retirado do contexto. No texto do livro está-se a descrever as conclusões de Marie-Catherine Mousseau (2003). Em rigor, a fonte é esta. No entanto, nada disso invalida a afirmação de que a vasta maioria da comunidade científica considera a parapsicologia uma pseudociência. Vasta maioria não significa todos. As excepções apenas confirmam a regra.
Link #2: trata-se de um artigo recente. Não existe nenhuma recensão crítica. Não é citado em lado nenhum. Se as conclusões pretendem mudar o atual consenso científico, o mínimo expectável é que esse artigo venha a ser amplamente citado. Caso contrário, é apenas mais um dos que diz que "sim" por cada mil que dizem que "não".
Link #3: em primeiro, trata-se de um mero artigo de opinião. Em segundo, mais uma vez o trecho está retirado do contexto. No sub-capítulo, o autor aborda a tentativa por parte daqueles que atuam na área em usar métodos mais rigorosos, de forma a parecer mais respeitáveis e obter mais fundos para investigação. JMagalhães (discussão) 14h16min de 22 de novembro de 2018 (UTC)Responder
Quanto ao Link # 1, você disse que no livro "está-se a descrever as conclusões de Marie-Catherine Mousseau". Certo, mas não só. O livro também foca bastante no contato pessoal do autor Chris French com os parapsicólogos: "conheci pessoalmente vários parapsicólogos e percebi que muitos deles entendiam a metodologia científica e sabiam como analisar os dados corretamente. [...] E quanto à competência (ou não) dos parapsicólogos? Embora sempre seja possível, como em todas as ciências, encontrar exemplos de metodologia ruim, raciocínio fraco e análise inadequada de dados, ficou evidente que muitos parapsicólogos eram realmente mais conscientes do que seus colegas em disciplinas mais convencionais dos possíveis artefatos e vieses que podem distorcer o processo científico." Então o autor não se baseia apenas em Mousseau, mas em sua própria experiência pessoal.
Quanto ao Link # 2, você disse que o artigo "não é citado em lado nenhum". Isso é falso. Ele é citado no artigo "Predict, Control, and Replicate to Understand: How Statistics Can Foster the Fundamental Goals of Science" publicado na Perspectives on Behavior Science, e é usado como um exemplo surpreendente em que a crença é justificada pela totalidade da evidência. É dito: "Royall (1997, 2004) noted that statistics can address three types of questions: How should I evaluate this evidence? What should I do? What should I believe? [...] belief should be based on the totality of evidence (including, surprisingly, Cardeña, 2018), and this is achieved by incorporating well-informed priors into the computation of replicability."
Quanto ao Link # 3, estranho você dizer que é um "mero artigo de opinião". Tudo o que o autor pode fazer referente a esse assunto é dar sua opinião, que pode ser bem embasada (como Mousseau e French fizeram em suas análises) ou não. Se você quer sair da "mera opinião", então você terá que usar o critério social. E socialmente a parapsicologia é reconhecida como ciência legítima pela AAAS desde 1969. Isso não é opinião. Isso é um fato do mundo. E para corroborar esse fato, em 1979 o físico John Wheeler tentou retirar a Parapsicologia da AAAS alegando que ela era pseudociência. Sua tentativa fracassou. Isso foi assunto da revista Science (que é publicada pela AAAS) e vocês podem conferir aqui: http://science.sciencemag.org/content/205/4402/144.3.pdf-extract Se a "vasta maioria dos cientistas" considerassem mesmo a Parasicologia uma pseudociência, ela não teria se mantido até hoje filiada à AAAS, e Wheeler teria tido sucesso em algum momento. Atualmente até o American Institute of Physics (AIP) trabalha em conjunto com a comunidade parapsicológica, realizando simpósios patrocinados pela AAAS e publicando seus artigos: "Participants were drawn primarily from the philosophy, theoretical physics and experimental parapsychological communities. It was hoped that each group would illuminate the others since each possessed evidence, expertise and outlook the others lacked. As hoped, discussions were lively, and new friendships and collaborations were forged. The articles in this volume, reflecting this diversity, fall in to three general categories: (i) theory; (ii) human-subject (precognition) experiments; and (iii) quantum interpretations and proposals." Pode conferir no próprio site do AIP em https://aip.scitation.org/doi/pdf/10.1063/1.4982764?class=pdf 177.12.72.37 (discussão) 16h39min de 22 de novembro de 2018 (UTC)Responder


Ahhh, a eterna falácia de alegar que por ter uma associação inscrita na AAAS, isso é uma "prova" de que é ciência. Não, não é. O que demonstra ser ou não ciência é a adesão ao método científico, e não pertencer ou deixar de pertencer a uma associação. Tal como um serviço de saúde financiar práticas pseudocientíficas não "provam" que elas são ciência, apenas que os decisores são incompetentes. JMagalhães (discussão) 16h43min de 22 de novembro de 2018 (UTC)Responder

Sobre a parapsicologia e o método científico, veja este artigo de 2014 publicado na Frontiers in Human Neuroscience, disponível em https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fnhum.2014.00017/full : "(1) Research on parapsychological phenomena (psi) is being carried out in various accredited universities and research centers throughout the world by academics in different disciplines trained in the scientific method (e.g., circa 80 Ph.D.s have been awarded in psi-related topics in the UK in recent years)."177.12.72.37 (discussão) 17h37min de 22 de novembro de 2018 (UTC)Responder

Pesquisa inédita 2019

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A afirmação que o Sommer vem realizando pesquisas na área, para ser incluída no verbete, deve ser relatada por uma fonte secundária e confiável. Escrever que ele vem fazendo pesquisas e colocar como referência uma das pesquisas que ele faz é Pesquisa Inédita, pois quem está dizendo que ele vem realizando pesquisas é você. Incluir o site pessoal dele ou o link do Academia dele, além de não servirem de referência, mais parecem propaganda. VdSV9 21h29min de 28 de setembro de 2019 (UTC)Responder

Reversão de edição

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Conforme solicitado por @JMagalhães: em sua página de discussão, peço análise à comunidade antes de abrir uma votação (especialmente os interessados que cuidam deste artigo, @VdSV9, Yanguas, Douglasboavista, Ixocactus, Dbastro, Young Brujah, Tks4Fish, Clausgroi e Xutzão:, e outros recentes que eu possa ter esquecido), sobre a minha edição https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Parapsicologia&oldid=56410419, que foi desfeita em https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Parapsicologia&oldid=56410665. A minha edição foi revertida sem justificativa, eis a minha mensagem original:

"Senhor, vi que desfez sem justificativa a minha edição https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Parapsicologia&oldid=56410419. Peço que considere que ela é diferente das edições anteriores e tem três justificativas: 1 - embora alguns cientistas céticos afirmem que "parapsicologia" é pseudociência, outros cientistas céticos consideram o valor científico da área, logo, mediante falta de consenso, deve-se evitar POV 2 - parapsicologia não é afirmar que existem fenômenos psicológicos, mas apenas estudar as alegações, os céticos pesquisam parapsicologia quando verificam relatos anômalos na psicologia, vide definição em dicionários e outras Wikipédias, por exemplo. 3 - o artigo que citei é uma meta-análise publicada na American Psychologist, referência internacional da psicologia com fator de impacto 5.094 e revisado por pares. Ele não afirma que é aprovado pela ciência as alegações parapsicológicas, mas afirma o campo de estudo, igualmente como muitos outros céticos. Por favor, explique cientificamente o que justifica a sua reversão e honre a ciência à altura que ela exige. Caso não se resolva racionalmente a questão, para evitar uma guerra de edições pedirei uma análise à comunidade, que penso que irá concordar com um formato semelhante ao que propus. Atenciosamente, Bafuncius (discussão) 18h57min de 6 de outubro de 2019 (UTC)"

Como exposto acima, a fonte do artigo que citei é suficiente para justificar a minha alteração original: ela não é uma pesquisa nova, pelo contrário é uma meta-análise, que se constitui um dos maiores níveis de evidência quanto ao assunto, publicada de maneira imparcial expondo os avanços feitos na área da chamada parapsicologia - sem confirmá-los nem negá-los. Mesmo que eu não houvesse citado nenhuma fonte, é injustificável pelo princípio de imparcialidade manter o ponto de vista de que "parapsicologia é uma pseudociência", visto que a própria meta-análise que citei investiga que céticos reconhecem o campo de estudo parapsicológico, visto que ele é feito aplicando-se o método científico (inclusive, desenhos de estudos randomizados e diversos avanços em psicologia foram desenvolvidos a partir da investigação parapsicológica). Minha edição apenas preservou uma própria definição que já se encontrava no parágrafo inicial afirmando que ela é um estudo, "dedicada à investigação de supostos fenômenos paranormais e psíquicos", e quanto a ser pseudociência ou não preservei as fontes originais dos que afirmam que ela é pseudociência, adicionando apenas a fonte de revisão que analisa os artigos sobre ela e afirma que é um campo cabível do método científico. Peço que vejam também as páginas da parapsicologia em inglês, espanhol, francês, italiano, alemão etc., considerem a relevância do exemplo internacional deste projeto e verificarão que todos os artigos dão a definição enciclopédica correta: não afirmam que a parapsicologia é uma pseudociência, como na Wikipédia lusófona, mas sim um estudo, um campo de investigação, e qualquer cético que a investigue e traga-lhe dados está pesquisando a parapsicologia, quer acredite ou não. Grato pela atenção, peço melhorias às informações que eu propus na minha edição original caso haja algum erro e espero que possamos resolver racionalmente a questão. Bafuncius (discussão) 20h32min de 6 de outubro de 2019 (UTC)Responder

Os crentes nesta pseudociência têm por hábito chamar à comunidade científica de "cépticos", como se houvesse qualquer tipo de disputa entre os tais "cépticos" e os "parapsicólogos" e ambos os lados tivessem igual validade. Não existe, e agradeço que não use falácias de falsa equivalência nesta discussão. O que existe é uma quantidade avassaladora de fontes que confirmam que o tópico do artigo é uma pseudociência. A descrição atual é precisa, factual e reflete as fontes secundárias, e nem sequer é significativamente diferente da de outros projetos. JMagalhães (discussão) 20h41min de 6 de outubro de 2019 (UTC)Responder

@JMagalhães:, não uso o termo "céticos" pejorativamente, eu mesmo sou cético em relação a muitas alegações do assunto. Estou afirmando que céticos que pesquisam a parapsicologia definem a área como científica, e que mesmo havendo uma disputa entre os especificamente céticos ao assunto e os que defendem fenômenos parapsicológicos, não há um consenso de que "parapsicologia", uma área, é uma pseudociência. Suas fontes não possuem nível de evidência maior do que a que eu citei. Por favor, peço que leia as introduções das Wikipédias a que me referi, o primeiro parágrafo delas apenas, e me indique qual afirma "Parapsicologia é uma pseudociência". Na minha edição, deixei no primeiro parágrafo que alguns céticos afirmam isso, e outros não, o que é mais imparcial, e convenhamos, mais científico. Bafuncius (discussão) 20h49min de 6 de outubro de 2019 (UTC)Responder

Ninguém define a área como científica, à excepção dos crentes e aficionados nessa coisa. Existe um consenso esmagador na comunidade científica quanto a tratar-se de uma pseudociência. JMagalhães (discussão) 20h52min de 6 de outubro de 2019 (UTC)Responder
Leia o artigo e verá por exemplo que "Parapsychology can be defined as the study of purported psi phenomena using the scientific method, and the Parapsychological Association, the professional association of the field, has been an affiliate of the American Association for the Advancement of Sciences (the world’s largest general scientific society) since 1969." e " The psi skeptic Hyman (1995) concluded that the Science Applications International Corporation experiments were “well-designed and the investigators have taken pains to eliminate the known weaknesses in previous parapsychological research ...I cannot provide suitable candidates for what flaws, if any, might be present.”. Então pelo menos alguém afirma a área como científica, e não há um consenso esmagador, eu conheço a área. Bafuncius (discussão) 20h58min de 6 de outubro de 2019 (UTC)Responder
Esse "alguém" é Etzel Cardeña, o maior promotor dessa pseudociência na atualidade. E se desconhece que existe um consenso esmagador, claramente desconhece a área. JMagalhães (discussão) 21h08min de 6 de outubro de 2019 (UTC)Responder
De resto, pouco mais tenho a acrescentar além disto. JMagalhães (discussão) 21h09min de 6 de outubro de 2019 (UTC)Responder

@JMagalhães:, você voltou ao ponto de partida afirmando que ela é uma pseudociência com uma tenacidade que não é científica. Está desconsiderando um profissional cientista, tão reconhecido quanto outros a favor ou contra as evidências da parapsicologia, e quer manter na página uma definição sem precedentes em qualquer outro idioma da Wikipédia, aceitando como dogma o ponto de vista parcial de que "Parapsicologia é uma pseudociência" e negando a definição simples de que "A parapsicologia é um estudo", que alguns afirmam ser pseudociência e outros ciência - sem consenso. Recusou aqueles que adequaram o método científico na investigação dela, inclusive de colegas céticos, e desconsiderou uma meta-análise na maior revista de psicologia, que por ser uma revisão de literatura e estatística reflete a definição do assunto não apenas por Etzel Cardeña. Não sei o que pode ser considerado científico para você, infelizmente você criou um impasse, mas mantenho à disposição minha boa vontade de seguir essa discussão com você quando quiser. Peço opiniões à comunidade. Bafuncius (discussão) 21h36min de 6 de outubro de 2019 (UTC)Responder

Mais uma vez respondo com uma ilustração. JMagalhães (discussão) 21h38min de 6 de outubro de 2019 (UTC)Responder
Meta-análise não é estudo isolado. Por favor, tenha consideração de que para ser cético em relação às evidências parapsicológicas, os céticos precisam aplicar o método científico nela, e é o que fazem em dezenas de artigos. É uma área científica. A questão não é afirmar que as alegações paranormais existem ou não, mas sim que a parapsicologia é uma divisão da psicologia que investiga as alegações. Bafuncius (discussão) 21h42min de 6 de outubro de 2019 (UTC)Responder
Em primeiro, podia citar dezenas e dezenas de revisões da literatura que dizem o contrário. Em segundo, aquilo que citou não é nenhuma meta-análise, é um artigo de Etzel Cardeña, o maior promotor dessa psudociência na atualidade. Se você acredita que é uma área científica, é problema seu. A ciência não quer saber de crenças. JMagalhães (discussão) 21h48min de 6 de outubro de 2019 (UTC)Responder
"aquilo que citou não é nenhuma meta-análise" - verdade, perdoe-me o equívoco, é uma revisão sistemática de meta-análises, que somadas equivalem a mais de uma centena de experimentos. "Se você acredita que é uma área científica, é problema seu. A ciência não quer saber de crenças." - quem está demonstrando crença aqui é você, afirmando "Parapsicologia é uma pseudociência" e negando que não há consenso. Eu citei uma fonte científica que abrange diversas outras, preciso citar "dezenas e dezenas de revisões da literatura" também? O que quero afirmar é apenas que "Parapsicologia é um estudo etc.", "alguns afirmam que é pseudociência, enquanto outros não" - O que há de errado nisso? Não estou dando valor científico no artigo, não estou afirmando exclusivamente um único ponto de vista como você defende, e é uma lacuna grave de informação apresentá-lo tal como deixou, em contradição à pesquisa cética, às outras Wikipédias e ao bom senso. Bafuncius (discussão) 21h57min de 6 de outubro de 2019 (UTC)Responder
Mais uma vez... E que os crentes nessa coisa afirmem que é uma ciência não é surpresa nenhuma. Por isso é que se define como pseudociência. JMagalhães (discussão) 22h00min de 6 de outubro de 2019 (UTC)Responder
"revisão sistemática de meta-análises, que somadas equivalem a mais de uma centena de experimentos" Bafuncius (discussão) 22h03min de 6 de outubro de 2019 (UTC)Responder


O problema é que a edição foi muito além de apenas remover a afirmação "é uma pseudociência" logo na primeira frase. Em vez de, como no verbete em inglês, colocar que é considerado pseudociência pela vasta maioria dos cientistas, colocou apenas que "céticos" consideram pseudociência. Também fez uma bagunça meio esquisita com as referências. E para fechar com chave de ouro, o cherry picking. Citar um estudo, mesmo que seja uma "revisão sistemática de metanálises", feito por um crente, e incluir em contrapartida à posição esmagadora da comunidade científica dizendo que "alguns consideram ciência legítima", sob alegações de "corrigir POV", viola WP:PESO. Criacionistas também fazem suas revisões de literatura, partindo de suas crenças pessoais, nem por isso sua pseudociência ganha status de ciência legítima.
Pode incluir mais abaixo, em alguma outra seção, mas o conteúdo em geral do verbete, especialmente a lide, deve refletir a posição majoritária do meio científico mainstream. Ah, também teve essa afirmação bizarra de que há céticos que consideram um campo de pesquisa cientificamente válido. Há céticos que realmente estudam com afinco a literatura e as alegações "para", mas é essencialmente consenso que o que aqueles que se dizem "parapsicólogos" fazem é considerado pseudociência. Uma citação do Hyman tirada de contexto por um crente não serve para afirmar isso. Se você quiser ler a íntegra do texto do Hyman de onde foi tirada esta citação, e ver se continua achando que ele considera a Parapsicologia ciência legítima, está aqui. Se o Cardeña usou essa citação tirada de contexto para afirmar que o Hyman um dia disse que a Parapsicologia é ciência (não tenho acesso ao paper), temos aí uma boa demonstração da honestidade intelectual desse célebre pesquisador em parapsicologia. E se tem algum cético que não considera o campo em si pseudocientífico, também, é uma posição absolutamente minoritária e, portanto, não merece reflexo no verbete. VdSV9 00h47min de 7 de outubro de 2019 (UTC)Responder

Obrigado pela resposta, @VdSV9:! Meu objetivo principal foi de deixar o artigo o mais imparcial possível, tentando afirmar que alguns céticos a consideram pseudociência, enquanto outros céticos a consideram ciência, além dos defensores. Minha crítica principal é a redação que permanece diferente de qualquer outra wiki, uma rotulação que não é a visão única, de que "Parapsicologia é uma pseudociência". Esse trecho precisa ser alterado para definir imparcialmente o que é o termo e dar uma formulação melhor do ponto de vista científico atual, pode até mesmo ser no formato da Wikipédia inglesa do jeito que você viu, afirmando que a maioria dos cientistas a consideram como pseudociência. Particularmente, pelo que já vi do campo o cherry picking ocorre entre os rotuladores do termo "pseudociência", cujos expoentes principais são alguns cientistas como Alcock e Bunge, que conseguiram divulgar muitas de suas definições e são citados indiscriminadamente, com apoio de talvez muitos céticos da parapsicologia, mas que receberam também muitas críticas por suas taxações a priori. Fora eles, cientificamente desconheço qualquer estudo populacional que afirme haver "posição esmagadora da comunidade científica", e não, uma dúzia de céticos "rotuladores" não fazem a comunidade científica, que na verdade desconhece o campo. Alguns historiadores e estatísticos - que são os mais especializados cientificamente em analisar essa falta de consenso - parecem mostrar ao contrário que a oposição especializada é na verdade um grupo pequeno, e que avanços do método científico na parapsicologia (ainda que poucos) foram sim esmagados por ataques intolerantes de alguns cientistas. Dizer que a exclusão da área na ciência ocorre de forma velada como algo fringe é algo visível, mas afirmar que foi realizado um consenso é tão extravagante quanto falar que a parapsicologia foi provada. Encontrei mais algumas informações no Wikibook (https://en.wikibooks.org/wiki/Parapsychology/Scientific_Status), sobre Chris French, um cético que a considera uma ciência; ele cita um artigo de Mosseau, que diz que o problema da pequena comunidade de investigadores da parapsicologia leva ao desprezo da relevância de suas pesquisas - e claro que a maioria deles vai ser crente para investir em algo fringe. Isso só para mostrar os problemas de qualquer afirmação definitiva sobre o campo.
Utilizei essa revisão sistemática porque realmente ela é o estudo mais atual e cientificamente relevante sobre o tema - e daí que Cardeña é crente? Ela foi revisada por pares e aceita na revista de psicologia internacional mais difícil de aceitar artigos - teve um reconhecimento científico que justifica a sua citação quanto ao outro ponto de vista no "pseudociência x ciência" e abrange resultados de meta-análises. A citação fora de contexto creio que tenha sido minha, porque de fato Hyman admite no artigo que os procedimentos da pesquisa em particular foram cientificamente rigorosos, apesar de questionar o status científico da parapsicologia, afirmando-o como instável ("shaky"), sem no entanto afirmá-la como pseudociência e mostrando os pós e contras. Isso é o que este artigo deveria fazer. Não sei quais pesquisadores, quais meta-análises e o quanto de estudos individuais que aplicam o método científico na área deverão ser citados para evitar cherry picking (talvez vocês estejam exigindo que todos os cientistas invistam em pesquisas de parapsicologia e façam milhares de pesquisas apenas sobre ela para que reconheçam o valor científico da área), vi que já foram citados alguns muito bons nas discussões anteriores como o Andreas Sommer. Mas, ainda que uma área nova, pequena e que sofre resistência, são centenas de pesquisas desse estudo, não se pode ignorar esses questionamentos e fontes tão relevantes quanto aquelas que decretam a parapsicologia como pseudociência.
Deixemos de lado as nossas contradições, já sabem o que penso e sei o que vocês pensam. Mas alguma mudança é necessária, não sei quais fontes vocês desejam utilizar, e mesmo que prefiram a frase da Wikipédia inglesa será muito melhor do que a afirmação atual neste artigo. Grato pela atenção! Bafuncius (discussão) 02h12min de 7 de outubro de 2019 (UTC)Responder
O seu objetivo não foi o de "deixar o artigo imparcial". Imparcial e factual já ele está. O seu objetivo foi o de criar falsas equivalências entre a ciência e as alegações de um aficionado da parapsicologia. JMagalhães (discussão) 08h19min de 7 de outubro de 2019 (UTC)Responder

Há uma confusão aqui

editar

Caros colegas, creio que esta discussão se baseia em um equívoco. O fato de que alegações parapsicológicas sejam investigadas dentro do âmbito da Psicologia não torna a Parapsicologia uma ciência. Atentem que ninguém publicou nada em uma revista científica de Parapsicologia, mas sim de Psicologia. Fenômenos alegadamente parapsicológicos podem ser estudados pela Psicologia, Neurologia ou Física, por exemplo. Se fenômenos são explicados, digamos, por algum viés cognitivo, automaticamente deixa de ser uma alegação parapsicológica, sai do escopo da parapsicologia. A pareidolia é um grande exemplo. É um fenômeno psicológico largamente estudado e profundamente compreendido pela Neurologia e pela Psicologia. Qualquer alegação baseada em uma ou mais pareidolias é, necessariamente, pseudocientífica.

Assim, não é contraditório que um cientista estude um fenômeno alegadamente parapsicológico utilizando o método científico. Isso não torna a parapsicologia um milímetro mais científica nem qualquer dos campos de conhecimento utilizados como menos científicos. Porantim msg 09h09min de 7 de outubro de 2019 (UTC)Responder

Senhores, desde quando é imparcial a frase "Parapsicologia é uma pseudociência"? Por que vocês fogem do ponto? Não existe essa afirmação absoluta em nenhuma outra Wikipédia, e sim no máximo que "a maioria dos cientistas considera a parapsicologia uma pseudociência". Onde eu propus colocar no artigo "Parapsicologia é uma ciência"? Estou apenas afirmando o formato "Parapsicologia é um estudo definido... etc. Alguns o consideram pseudociência, outros ciência". Vocês estão criando ponto de vista parcial, não há consenso, não há declaração de comunidade científica internacional, suas fontes são apenas artefatos de alguns poucos cientistas que contestam outro pouco de cientistas. Definam o que vocês acham que é pseudociência, definam o que é científico, e depois mostrem qual artigo de referência internacional representante da opinião da maioria dos cientistas afirma categoricamente que "Parapsicologia é uma pseudociência" (não venham também com seus cherry picking buscando contraditores que repetem a mesma coisa há mais de uma década e não conhecem a história nem as pesquisas da área). @Porantim:, a parapsicologia é proposta em sua definição como uma divisão da psicologia, não uma área paralela - os métodos usados são sim da psicologia, os testes que tanto céticos quando crentes propõem são testes psicológicos, estatísticos etc. Diga-me então, que outro nome pode ser dado para o investigação das alegadas "telepatia, precognição, clarividência", etc? Veja a definição da Wikipédia inglesa: "Parapsychology is the study of alleged psychic phenomena" - é o que fiz em minha edição, em nenhum momento afirmei "Parapsicologia é uma ciência", como está afirmado de maneira papal "Parapsicologia é uma pseudociência". Proponho o formato da minha edição original ou algum semelhante para corrigir o viés deliberado por alguns poucos membros da comunidade científica e por alguns poucos membros da Wikipédia, caso não haja consenso nesta nossa discussão além de disputas "todo cientista fala que é pseudociência", "todo cientista fala que é ciência", abrirei votação à comunidade geral. Bafuncius (discussão) 09h43min de 7 de outubro de 2019 (UTC)Responder

O conteúdo do projeto não se decide por "votação" (sic), e sim pelo que as fontes fidedignas e independentes de melhor qualidade afirmam. O artigo atual está de acordo com essas fontes. JMagalhães (discussão) 09h47min de 7 de outubro de 2019 (UTC)Responder
Vejo aqui apenas a sua voz afirmando "O artigo atual está de acordo com essas fontes" e fugindo do ponto exposto acima. Votação é um processo legítimo na Wikipédia, infelizmente precisaremos de alguma mediação e decisão comunitária mais abrangente se não entenderem. Imagine como a comunidade geral vai avaliar a posição atual deste artigo em comparação aos outros, às fontes que você citou e ao argumento que propus. Bafuncius (discussão) 09h55min de 7 de outubro de 2019 (UTC)Responder
Caro Bafuncius. Pelo que percebi há cá outras confusões. O termo "consenso científico" não se refere a "unanimidade", mesmo que pareça assim. Não há matéria científica onde "todos os cientistas pensam igual" (ainda bem). Dois exemplos: há um consenso científico que o aquecimento global é causado majoritariamente pela ação do ser humano, certo? Só que há cientistas que defendem que não. Aqui é bom definir o termo "cientista" como "uma pessoa que utiliza do método científico para construir conhecimento e que demonstra publicamente sua metodologia e é alvo de crítica por seus pares".
Isto posto, o que vejo é que há quatro fontes que afirmam categoricamente que a arrasadora maioria dos cientistas define a parapsicologia como pseudociência. OK, podemos discutir a qualidade dessas fontes. Vejamos: (1) Stanford Encyclopedia of Philosophy (publicação sob responsabilidade do Laboratório de Pesquisa Metafísica do Centro de Estudos da Linguagem e Informação da Universidade Stanford University); (2) livro publicado sob responsabilidade da New York Academy of Sciences; (3) livro de editora comercial especializada em trabalhos acadêmicos e (4) livro publicado pela editora da Universidade de Chicago. A não ser o primeiro, todos os outros são livros e não necessariamente trabalhos acadêmicos, é verdade, mas todos são publicados por editoras ligadas à Academia. A fonte que apresentas é de igual qualidade, mas até onde se possa ler (o acesso é pago) não afirma o constrário das outras, apenas diz que algumas alegações são tão plausíveis quanto outras dentro da psicologia (área que, aliás, há muita pseudociência).
Entendi mal?
Porantim msg 14h09min de 7 de outubro de 2019 (UTC)Responder
Senhores, desde quando é imparcial a frase "Parapsicologia é uma pseudociência"? Desde sempre. É a verdade objetiva partindo da definição de pseudociência e do que é feito na parapsicologia. Mas verdade objetiva não é critério para inclusão na Wikipédia, Verificabilidade e Fontes Fiáveis são critérios, e a afirmação cumpre os dois. Também diria que está de acordo com WP:PESO e WP:MARGINAL que o verbete mantenha este ponto de vista como predominante. É possível que uma mudança no texto da lide seja aceita, mas a edição discutida aqui era inadequada e foi corretamente revertida. O verbete em inglês pode não possuir, no momento, "Parapsicologia é uma pseudociência" logo na primeira frase, como acontece em português, mas logo na sequência é descrita como tal de forma bastante incisiva, e o espírito do verbete em inglês, de modo geral, deixa claro que não se trata de ciência legítima.
It is considered to be pseudoscience by a vast majority of mainstream scientists, in part because, in addition to a lack of replicable empirical evidence, parapsychological claims simply cannot be true "unless the rest of science isn't."

VdSV9 16h11min de 7 de outubro de 2019 (UTC)Responder

Obrigado pela resposta, Porantim! Diferente de terraplanismo e criacionismo, não há consenso científico de que a parapsicologia é uma pseudociência. Da Wikipédia em inglês: "Consensus implies general agreement, though not necessarily unanimity. Consensus is achieved through communication at conferences, the publication process, replication of reproducible results by others, scholarly debate, and peer review." Cadê tudo isso, que é encontrado contra o terraplanismo e o movimento antivacina, por exemplo? Como afirmei, a parapsicologia é vista como fringe, mas está longe de ser consensualmente definida como pseudociência - as fontes que o afirmam são tão escassas quanto as fontes que defendem o campo como um "estudo dedicado à investigação de supostos fenômenos paranormais e psíquicos" que aplica método científico. Então, porque é mantida apenas na Wikipédia de nossa língua a afirmação "Parapsicologia é uma pseudociência?" Por que ninguém me explica como meu questionamento é errado? Vamos às fontes usadas neste artigo então.

A primeira é uma da SEP que em nenhum trecho fala sobre parapsicologia, apenas aponta os problemas da categorização de ciência e não ciência. Ela traz uma bibliografia com duas fontes sobre a parapsicologia, uma é de Anthony Flew (1980), que usa filosofia da ciência e conclui: "The conclusion is that parapsychology has not yet graduated as a science". Ok. A outra é de Robert L. Morris (1987), que fala o problema de demarcar ciência e pseudociência e afirma: "Perhaps various parapsychological practices can be used to test the worth of specific demarcation criteria, to see which criteria if any can predict which parapsychological practices will eventually be regarded as having contributed productively, and which will be considered to have been detrimental, at some time in the future when there appears to be a consensus. If the demarcation effort is to have value at the level of practice, it should be able to generate successful predictions, and it should itself be able to pass some of its own criteria, such as falsifiability. Unless it is capable of making such predictions, the demarcation effort becomes a passive, postdictive exercise in description of little value." Ok. Então, fonte 1: nada que justifique "Parapsicologia é uma pseudociência". E sim: "Alguns/muitos/sei lá quantos afirmam que é pseudociência, criticando o seu status como ciência incompleta, enquanto outros definem o seu estudo como tendo relevância científica, mas há um problema demarcatório"

A segunda fonte usada no artigo não consegui encontrar acesso online, mas tá, ela foi colocada falando: "The overwhelming majority of scientists consider parapsychology, by whatever name, to be pseudoscience." Então, fonte 2: nada que justifique "Parapsicologia é uma pseudociência". E sim: "A maioria afirma que é pseudociência"

A terceira fonte usada aqui discorre bem sobre o debate científico e afirma: Even though competent scientists are engaged in parapsychological research, I am very hesitant to classify it as science, though I have no reluctance in tagging as pseudoscience the work of the magicians and others who have traded on their sleight of hand... And there matters rest, though not with any sense of finality." Então, fonte 3: nada que justifique "Parapsicologia é uma pseudociência". E sim: "Muitos afirmam que é pseudociência, mas há cientistas que reconhecem o valor do estudo aplicando o método científico"

A quarta fonte discute como ela não tem legitimidade na ciência corrente devido aos seus alegados fenômenos que causam repulsa no mainstream, e não ao método experimental de suas pesquisas, mas a chama de "pseudociência anômala" no fim concluindo que precisa de mais esclarecimento conceitual e atenção, visto que as técnicas de ciência convencional são aplicadas nela, diferente de grupos criacionistas, ufólogos etc.: "There are a few hundred parapsychologists (professionals with PhDs) around the world who use the techniques of conventional science- that is to say, controlled experiments - to conduct research designed to test or verify the existence of psi. As we saw, comparatively few scientific creationists are professional scientists with PhDs in relevant fields... In contrast, parapsychology researchers conduct systematic, scientific investigation of the reality of psi, a particular type of paranormal power... To repeat, parapsychology is unquestionably a deviant discipline... But its status as a pseudoscience is upheld more, its supporters claim, by the fact that it affirms explanatory power for forces most naturalistic scientists do not believe exist than its lack of methodological rigor. As such, parapsychology remains an anomalous pseudoscience much in need of more conceptual clarification and empirical attention that it has received." Então, fonte 4: de novo, nada que justifique "Parapsicologia é uma pseudociência", mesmo que ele chame de "pseudociência anômala". É a única fonte verificável, e ainda aponta com muitas ressalvas a aplicação do método científico existente na parapsicologia.

Me respondam: porque não colocar igual a Wikipédia em inglês que "Parapsicologia é um estudo dedicada à investigação etc... Muitos/alguns/sei lá quantos cientistas céticos a vêem como pseudociência" e que "enquanto alguns cientistas igualmente céticos consideram a área como tendo aplicação possível do método científico, e outros céticos, além dos parapsicólogos, a afirmam como ciência."? Perceba que não são definitivas essas fontes, elas fazem parte de um conjunto escasso: possuem valor científico, são publicadas por editoras acadêmicas e sociedades, ok, mas são tão válidas quanto a fonte que apresentei: e ela é recente, foi revisada por pares na revista de psicologia da APA e afirma: "Parapsychology can be defined as the study of purported psi phenomena using the scientific method, and the Parapsychological Association, the professional association of the field, has been an affiliate of the American Association for the Advancement of Sciences (the world’s largest general scientific society) since 1969." "In the last few years, parapsychology (psi) research has appeared in major psychology journal". "Parapsychology has also contributed to methods and subject areas later integrated into psychology, among them the first use of randomization along with systematic use of masking procedures (Hacking, 1988); the first comprehensive use of meta-analysis, in 1940 (Gupta & Agrawal, 2012); study preregistration since 1976 (Johnson, 1976); and pioneering contributions to the psychology of hallucinations, eyewitness reports, and dissociative and hypnotic phenomena (for a review, see Hövelmann, 2015)." "After a careful investigation of the field, some readers might become convinced, as did the distinguished University of California neuroscientist James H. Fallon (2015) that at its best, psi research exhibits “methodological excellence” (p. xii) and promising results." E ainda conclui, por exemplo, a partir das meta-análises: "The ES (Effect Size) of some psi protocols is not only comparable but much larger than those of the clinically recommended uses of aspirin or propanolol to prevent heart conditions (Spencer, 1995; Utts, 1991) and would be classified as “evidence-based” applying the criteria of clinical practice (cf. Haidich, 2010)."

Quando me refiro à psicologia científica, é a psicologia experimental mais moderna com seus testes estatísticos, e não às hipóteses psicodinâmicas dos seus primórdios.

Então, não há nada que justifique a alegação: "Parapsicologia é uma pseudociência", VdSV9. "É a verdade objetiva partindo da definição de pseudociência e do que é feito na parapsicologia." - as próprias fontes citadas dizem que já foi feita muita coisa científica nela e que há problemas ao taxá-la categoricamente como pseudociência. Minha edição foi revertida sem nem tentativa de melhorá-la, por que não escrever do jeito que propus: "Parapsicologia é um estudo definido..."? E depois colocar igual a Wikipédia em inglês? Por que rejeitar a fonte que eu utilizei para mostrar que há outros pontos de vista e que a demarcação não é definida? Não há consenso científico, há alguns céticos que a afirmam como ciência, o que as citações usadas neste artigo afirmam é que "a maioria dos cientistas a consideram como pseudociência", sem oferecer estudos populacionais e ainda consideram as ressalvas dessa demarcação e consideram o método científico aplicado na parapsicologia. Isso não chega nem perto de mostrar consenso, há pontos de vista opostos. E este artigo tem que deixá-los bem claros. Bafuncius (discussão) 16h46min de 7 de outubro de 2019 (UTC)Responder

Citação: Diferente de terraplanismo e criacionismo, não há consenso científico de que a parapsicologia é uma pseudociência. Existe e está nas fontes. Continuar a alegar o contrário é recusa em compreender a questão. JMagalhães (discussão) 16h48min de 7 de outubro de 2019 (UTC)Responder
Primeiro, leu as citações que eu fiz das fontes? Segundo, quantas e quais fontes são necessárias para você considerar um consenso? Bafuncius (discussão) 16h51min de 7 de outubro de 2019 (UTC)Responder

Bom dia, @JMagalhães, Porantim e VdSV9:! Eu elaborei minha edição sobre parapsicologia em: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Parapsicologia&oldid=56430219, que foi revertida novamente. Citei 11 fontes céticas (livros e artigos de referência de pseudociência iguais ou até melhores que as outras 3 fontes já presentes no artigo) e 2 do Etzel Cardeña, porque estão em revistas científicas de fator de impacto 5.094 e 2.87, representando respectivamente um consenso de 98 cientistas e uma revisão sistemática de meta-análises revisada por pares, sendo as melhores para se citar o outro ponto de vista necessário. Não há como ignorar as posições de céticos e outros cientistas que não consideram a parapsicologia como pseudociência (expressas entre 8 das 11 fontes céticas em livros de referência de pseudociência, e na fonte dos 98 cientistas signatários - aprovada na revisão por pares afirmando que em levantamentos "apenas uma minoria dos cientistas desconsidera a parapsicologia a priori como pseudociência ou ilegítima"). Eu deixei claro que Cardeña é um defensor ("expoente mais reconhecido atualmente") desta vez, e é uma lacuna de informação grave ignorar essas publicações dele e deixar o artigo em obscurantismo. Deixei a definição praticamente idêntica à da Wikipédia em inglês. Como desejam que seja escrito o artigo considerando essas fontes? Grato pela atenção. Bafuncius (discussão) 10h26min de 11 de outubro de 2019 (UTC)Responder

Outra vez arroz? Não existem "cépticos". "Cépticos", neste contexto, é um termo usado exclusivamente pelos crentes na parapsicologia, ocultismo e fenómenos psi em geral para se tentarem por num patamar de falsa equivalência com cientistas a sério. JMagalhães (discussão) 11h53min de 12 de outubro de 2019 (UTC)Responder
Pare de fugir e discuta as fontes que usei. Se isto vir à comunidade geral, não há nada em sua defesa e suas reversões constituem WP:ABUSOFERRAMENTAS, por estarem simplesmente apagando todas as informações sem nem discuti-las. E céticos é um termo usado pelos próprios céticos (vide todas as fontes, da minha edição ou as que já estão no artigo), você que está dando um sentido negativo para a palavra. Bafuncius (discussão) 12h08min de 12 de outubro de 2019 (UTC)Responder

Solicitei um pedido de opinião em Wikipédia:Pedidos_de_opinião/Lista_de_pedidos#Parapsicologia Bafuncius (discussão) 02h17min de 13 de outubro de 2019 (UTC)Responder

Solicitei um pedido de análise de guerra de edição em Wikipédia:Pedidos/Guerras_de_edição#Parapsicologia. Bafuncius (discussão) 19h58min de 16 de outubro de 2019 (UTC)Responder

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