Variantes do SARS-CoV-2
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Predefinição:Dados Covid-19 na Comunidade Lusófona
O novo Corona vírus (COVID-19 SARS-COV2) está constantemente sofrendo mutações e estas mutações geram novas Variantes do COVID-19 e é isto que iremos debater neste tópico.
Grande parte das variantes do Corona Vírus são identificadas em laboratórios espalhados por todo o mundo, já foram identificadas por mais de 3000 variantes do COVID-19 e todo dia uma variante nova pode ser encontrada. A maior parte das variantes identificadas não são estuadas a fundo pois são partes do genoma que não irão afetar a fundo os humanos e/ou não são características importantes.[1]
Para entendermos melhor isto, se colocarmos o caso do COVID-19 em um humano, a maior parte das variantes que ocorrem, são coisas como "o decimo dedo do pé do vírus aumentou um pouquinho", porem vira e meche ocorre uma variante realmente importante como "o vírus ficou mais forte". Então das mais de 3000 variantes encontradas pelo mundo, até o momento, apenas 4 foram marcadas como potencialmente importantes para estudo.[2][3]
Para ser considerada uma variante importante para estudo, a variante deve ter alguma mudança que deixe-a mais agressiva ou mais infecciosa, ou em um terceiro caso mais raro, resistente as vacinas já criadas (felizmente atualmente todas as variantes são evitadas com a utilização da vacina).[4]
As variantes de um vírus são criadas através da infecção e ocorre na reprodução assexuada do vírus, quando ele introduz seu RNA em alguma célula infectada e se multiplica, "aprendendo" um pouco com o DNA da célula infectada, tendo este entendimento, sabemos que quanto menos pessoas infectadas, menos variantes existirão e assim mais eficaz será uma vacina, tendo em vista que não terão que criar uma nova caso uma variante seja resistente ao vírus. [5][6]
Sabemos que o Brasil, como a Índia, é um pais celeiro de variantes, tendo em vista o alto índice de infecção por corona vírus e a alta reprodução do vírus, as variantes acabam por acontecer pelo simples fato do vírus estar em constante reprodução.[7]
A variante B.1.1.7 foi uma variante identificada no Reino Unido em outubro de 2020.
A variante em questão apresenta um alto índice de transmissão e por isso foi amplamente estudada principalmente na Europa onde a variante é mais encontrada. As boas noticias sobre esta variante é mais transmissível porem nada que exceda o esperado , também não é mais letal e também não é resistente a vacinas.[8][9][10]
A variante 501.V2 foi uma variante identificada na África do Sul em dezembro de 2020.
A variante chamou a atenção quando foi observado que esta variante estava infectando cada vez mais jovens sem comorbidades (o que não era o padrão de transmissão do vírus) e estava causando danos mais graves a este grupo de pessoas.
As boas noticias é que a variante não é resistente a vacinação. [10][11]
A variante de P.1 identificada no inicio do ano de 2021, foi identificada em Manaus durante sua crise sanitária.
Com o alto índice de transmissão do COVID-19, durante os primeiros meses de 2021, o Brasil virou um verdadeiro celeiro de variantes do Corona vírus.
A variante de Manaus é mais agressiva e mais infecciosa, como a variante Sul-Africana, os casos da variante brasileira ataca principalmente jovens e pode causar um fenômeno interessante e mórbido, de jovens saudáveis de 20 anos sendo entubados em 5 dias após a infecção, o que é considerado extremamente fora dos padrões.
Um estudo feito pelo instituto Butantã revelou que a variante não é resistente a vacinação, porem pode diminuir a eficiência das vacinas atuais, o que está sendo estudado.[10][12][13]
A variante B.1.617 é a mais preocupante e recente até o momento, variante confirmada pela OMS com seu surgimento na Índia que também está sofrendo com uma crise sanitária, é mais infecciosa e mais letal. Além do mais, estudos recentes sugerem que o imunizante Covaxin criado na própria índia, não é eficiente contra esta variante.
Outros imunizantes serão testados nos próximos meses, a OMS já confirmou que a variante está presente em pelo menos 17 países.
O imunizante Covaxin não foi aprovado pela ANVISA para compra do Brasil pois foi considerado inseguro.[14][15][1]
Referências
- ↑ Como o CRISPR Funciona? (Edição Genética Explicada), consultado em 29 de abril de 2021
- ↑ «GeneArt CRISPR Nuclease Vectors - US». www.thermofisher.com (em inglês). Consultado em 29 de abril de 2021
- ↑ «CRISPR: A game-changing genetic engineering technique». Science in the News (em inglês). 31 de julho de 2014. Consultado em 29 de abril de 2021
- ↑ «Vacinas da Covid-19 versus variantes: tudo o que sabemos até agora». Veja Saúde. Consultado em 29 de abril de 2021
- ↑ «Variantes do coronavírus: eram esperadas? São piores? Vacinas funcionarão?». www.uol.com.br. Consultado em 29 de abril de 2021
- ↑ «O que você precisa saber sobre as variantes da Covid-19». CNN Brasil. Consultado em 29 de abril de 2021
- ↑ «Brasil, um possível celeiro de novas variantes do coronavírus». Veja Saúde. Consultado em 29 de abril de 2021
- ↑ «Covid-19: variante encontrada no Reino Unido chegou a outros países». VEJA. Consultado em 29 de abril de 2021
- ↑ «Covid: Nations impose UK travel bans over new variant». BBC News (em inglês). 20 de dezembro de 2020. Consultado em 29 de abril de 2021
- ↑ a b c CDC (11 de fevereiro de 2020). «Coronavirus Disease 2019 (COVID-19)». Centers for Disease Control and Prevention (em inglês). Consultado em 29 de abril de 2021
- ↑ Fink, Sheri (18 de dezembro de 2020). «South Africa announces a new coronavirus variant.». The New York Times (em inglês). ISSN 0362-4331. Consultado em 29 de abril de 2021
- ↑ Newey, Sarah (12 de janeiro de 2021). «Third concerning coronavirus variant should be a 'wake up call' to the world, experts warn». The Telegraph (em inglês). ISSN 0307-1235. Consultado em 29 de abril de 2021
- ↑ Sabino, Ester C.; Buss, Lewis F.; Carvalho, Maria P. S.; Prete, Carlos A.; Crispim, Myuki A. E.; Fraiji, Nelson A.; Pereira, Rafael H. M.; Parag, Kris V.; Peixoto, Pedro da Silva (6 de fevereiro de 2021). «Resurgence of COVID-19 in Manaus, Brazil, despite high seroprevalence». The Lancet (em English) (10273): 452–455. ISSN 0140-6736. PMID 33515491. doi:10.1016/S0140-6736(21)00183-5. Consultado em 29 de abril de 2021
- ↑ Digital, Olhar (28 de abril de 2021). «Variante indiana foi encontrada em pelo menos 17 países». Olhar Digital. Consultado em 29 de abril de 2021
- ↑ «Presente em 17 países, variante indiana do coronavírus é mais contagiosa e resistente a vacinas – Jovem Pan». Presente em 17 países, variante indiana do coronavírus é mais contagiosa e resistente a vacinas – Jovem Pan. 28 de abril de 2021. Consultado em 29 de abril de 2021