Tangará (Rio Grande do Norte)

município brasileiro do estado do Rio Grande do Norte

Tangará, município no estado do Rio Grande do Norte (Brasil), a 95 km de Natal, capital do Estado. De acordo com o censo realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no ano 2022, sua população era de 13.281 habitantes. Área territorial de 339.484 km².

Tangará
  Município do Brasil  
Símbolos
Bandeira de Tangará
Bandeira
Hino
Gentílico tangaraense
Localização
Localização de Tangará no Rio Grande do Norte
Localização de Tangará no Rio Grande do Norte
Localização de Tangará no Rio Grande do Norte
Tangará está localizado em: Brasil
Tangará
Localização de Tangará no Brasil
Mapa
Mapa de Tangará
Coordenadas 6° 11′ 56″ S, 35° 48′ 07″ O
País Brasil
Unidade federativa Rio Grande do Norte
Municípios limítrofes São José do Campestre, Presidente Juscelino, Lagoa de Velhos, Sítio Novo, Santa Cruz e Japi
Distância até a capital 95 km
História
Fundação 31 de dezembro de 1958 (65 anos)
Administração
Prefeito(a) Augusto César Emmanuel Pinheiro e Alves (PL, 2021–2024)
Características geográficas
Área total [1] 339,484 km²
População total (IBGE/2022[2]) 13 281 hab.
 • Posição RN: 39º
Densidade 39,1 hab./km²
Clima semiárido
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2010[3]) 0,608 médio
PIB (IBGE/2021[4]) R$ 201 785,04 mil
PIB per capita (IBGE/2021[4]) R$ 12 605,26
Sítio https://tangara.rn.gov.br/ (Prefeitura)

História

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No início do século XX, no entroncamento das estradas de rodagem que ligavam a capital do Rio Grande do Norte, Natal, às cidades de Santa Cruz e São José do Campestre; próximo a um afluente do Rio Trairi, teve início um pequeno povoado denominado ‘Estação de Riacho’, integrante do município de Santa Cruz.

No local, até então, existiam esparsas e rústicas taperas, abrigo de não muitas famílias que subsistiam da débil atividade pastoril e do cultivo do algodão, típicas da região.

No ano 1914, as melhorias iniciadas pelo governo estadual na rodovia para Santa Cruz geraram a possibilidade de exploração de pequenos comércios no entroncamento rodoviário, o que atraiu novos moradores, dando impulso ao crescimento ao povoado. A conclusão da estrada, no ano de 1917, facilitou o escoamento da crescente produção algodoeira que tanto viria a ajudar no desenvolvimento do povoado e da região.

Nas décadas seguintes, migraram para o povoado alguns moradores como Antônio Lula, João Ataíde de Melo, Sebastião Barreto e outros que vieram a fazer a história político-social do lugar e a contribuir com as primeiras iniciativas na produção de alimentos semi-industrializados, como panificação e laticínios. Entretanto, maior desenvolvimento econômico e social só viria a ocorrer com a implantação de duas usinas de descaroçamento e beneficiamento do algodão, ambas de iniciativa privada, em meados do século XX.

Nessa época, por iniciativa do major Teodorico Bezerra, agropecuarista e cacique político de grande influência na região, o nome do povoado foi mudado para Tangará, nome de um pássaro que costuma andar aos saltos, por isso, chamado pássaro pulador.

No dia 26 de novembro de 1953, pela Lei nº. 931, o povoado foi alçado a condição de distrito, o que lhe deu relativa autonomia política. Somente em 31 de dezembro de 1958, através da Lei n.º 2.336, Tangará foi desmembrado de Santa Cruz e elevado à categoria de município do Rio Grande do Norte (Brasil), ato consumado com a instalação do seu primeiro governo municipal, no dia 28 de janeiro de 1959.

Referências

  1. IBGE (10 dez. 2020). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 11 dez. 2020 
  2. «censo Populacional 2022». censo Populacional 2022. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 31 de agosto de 2023. Consultado em 29 de dezembro de 2023 
  3. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 4 de setembro de 2013 
  4. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2021». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 29 dez. 2023 
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