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Coleta e Análise de Amostras Sanguíneas

1) O documento apresenta informações sobre coleta, amostragem e envio de amostras de sangue para laboratório, incluindo os tipos de tubos de coleta e suas finalidades, recomendações para a coleta e armazenamento das amostras. 2) São descritos os componentes do sangue e os exames que avaliam cada parte, como hemograma, bioquímico e coagulação. 3) São explicadas possíveis alterações no plasma, como icterícia, hemólise e lipidemia, e

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Jeniffer Claudia
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Coleta e Análise de Amostras Sanguíneas

1) O documento apresenta informações sobre coleta, amostragem e envio de amostras de sangue para laboratório, incluindo os tipos de tubos de coleta e suas finalidades, recomendações para a coleta e armazenamento das amostras. 2) São descritos os componentes do sangue e os exames que avaliam cada parte, como hemograma, bioquímico e coagulação. 3) São explicadas possíveis alterações no plasma, como icterícia, hemólise e lipidemia, e

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Patologia clínica – Profª Lívia

Aula 1 – Colheita, amostragem e envio ao laboratório

 Introdução

Obtenção de resultados confiáveis

- Fazer uma coleta apropriada

-Manuseio adequado (homogeneizar de forma delicada para não lesar as hemácias)

 Recipientes para coleta

-Tubo seco ou tampa vermelha: para obtenção de soro; Não contém anticoagulante; Utilizadas para exames
bioquímicos e sorologias;

- Tubo com EDTA ou tampa roxa: contém o anticoagulante ácido etilenodiaminotetracético (EDTA); Destinados a
exames hematológicos; Preserva o volume celular e as características morfológicas das células nos esfregaços
corados

- Tubo com heparina ou tampa verde: contém heparina; alguns testes bioquímicos especiais (sangue total).

- Tubo com citrato ou tampa azul: utilizados para determinação bioquímica de substância ou fatores relacionados ao
mecanismo de coagulação

- Tubo com fluoreto ou tampa cinza: contem fluoreto de sódio; Inibe as enzimas que participam da via glicolítica;
Impedindo a metabolização da glicose pelos eritrócitos durante o transporte; Usado para dosagem de glicose e
lactato em plasma.

- Tubo com gel separador ou tampa amarela: contém ativador de coágulo; acelera o processo de coagulação

Amostra de sangue = células sanguíneas (hemácias, leucócitos e plaquetas) + plasma

Plasma = parte líquida + fibrinogênio (coletado com EDTA)

Soro = parte líquida – fibrinogênio (coletado sem EDTA)

-As células sanguíneas são avaliadas quantitativamente e qualitativamente.

 Recomendações

- A proporção de volume sangue: anticoagulante deve ser fixada; A melhor coleta é a vácuo, porem na veterinária
ainda não se faz

- Ao coletar sangue para vários procedimentos preencha os tubos que contenham anticoagulante

- Usar calibre de agulha corretas, para evitar hemólise

- Venopunção asséptica e sem contaminação

- Vaso adequado

- Armazenamento:
- Hemograma: ideal em até 1 hora (para dosar plaquetas, mais que isso pode dar alteração), refrigerada em
até 24 horas (com alterações VCM e HT)

- Sangue total: somente refrigerado, não pode ser congelado

- Bioquímico: soro congelado, período indefinido;

Aula 2 – Eritrograma

 Relembrando

- é importante fazer a homogeneização de forma delicada para não lesar as hemácias.

- O resultado é percentual ao total sanguíneo

- Número total de hemácias/μl

- Concentração de hemoglobina (g/dl)

- Volume globular (%)

- Proteínas plasmáticas (g/dl)

-Indices hematimétricos: VCM (fl), CHCM (%)

- Morfologia

 Determinação do n° de hemácias – He (milhões/µ

- Pode ser feita manualmente, feita com a câmara de newbauer

- Automatizado

 Determinação do n° de hemoglobina – Hb (g/dl)

-Aparelhos automatizados;

- Determinar a concentração de hemoglobina por cianometahemoglobina

- Espectrofotômetro (pode dar alterado pois ela não consegue distinguir


 Volume globular ou hematócrito (%)

-Definição: expressa a quantidade hemácias em relação ao sangue total

Plasma:

-Coloração: hemorrágico, lipêmico e ictérico

Utilizado para determinar:

- PPT: proteína plasmática total

- Fibrinogênio plasmático

- é feito com o tubo capilar, preenche ele por gravidade, sela com o bico de bulsen, coloca na centrífuga, após isso
mede a régua de hematócrito.

 Coloração do plasma

- Em equídeos é aceitável a coloração amarelada por conta da falta da vesícula, em herbívoros também é normal por
conta da alimentação que possui carotenóides, nos outros animais é normal ser transparente

- Plasma vermelho é plasma hemolisado

- Plasma meio turvo/branco é chamado de plasma lipêmico (gordura)

- Plasma amarelado é chamado de plasma ictérico

 Ocorrências de alteração na coloração do plasma

\ Plasma ictérico

1) icterícia pré hepática

Causada pela alta taxa de hemólise extravascular, que deixa o fígado sem conseguir conjugar a B. I.

2) icterícia hepática

Quando o fígado não ta conseguindo conjugar por conta de alguma lesão que está comprometendo a sua função

3) icterícia pós hepática

Por obstrução do fígado para a vesícula biliar ou da vesícula biliar para o intestino, fazendo com que as fezes sejam
acolicas ou seja não tenha a coloração de estercobilina, mas como ela já esta conjugada ela pode sair pela urina,
assim a urina fica bem ictérica, o animal pode não ficar tão ictérico, fica bem pouco evidente.

- A bilirrubina é advinda da hemoglobina que está presente dentro das hemácias, as hemácias vivem por
aproximadamente 160 dias, após isso ela é retirada pelo baço, se ela for necessária ser tirada ela vai ser sinalizada e
aí o baço faz a sua lise (hemólise extravascular).

- A hemoglobina vai ficar livre dentro dos macrófagos, ela é quebrada em heme (ferro e protoporfirina, vai ser
convertida por ação enzimática em biliverdina e depois em bilirrubina não conjugada (B. I.) ela se liga a albumina
para conseguir por meio da corrente sanguínea chegar no fígado, ao chegar no fígado ela perde a albumina e
adiciona o ácido glicurûnico essa é a bilirrubina conjugada ou bilirrubina direta B.D. disso ela passa pelos ductos
biliares e depois vesícula biliar e depois vai ser lançada no intestino delgado lá uma pequena parte é reabsorvida
pelo sangue e vai para os rins que vai ser filtrado e sair na urina e la ela é degradada e transformada em
urobilirrubina que é o que da coloração na urina e a outra grande perta é excretada nas fezes que é degradado e
transformado em estercobilina que da coloração as fezes) + globina (aminoácidos) esses são reutilizados ou
reaproveitados ou reciclados.

- cerca de 1 a 2% de hemácias sofrem hemólise, portanto todo dia são lançadas hemácias novas

- há situações como infecção por Babesia sp., que aumentam a hemólise extravascular pois as hemácias ficaram mais
marcadas

- Ehrlichia (acomete leucócitos e canis monócitos, linfócitos), anaplasma, leptospira, piometra, FIV, FelV, PIF, AIE, etc.
(doenas imunimediadas). Essas causam uma resposta imune muito severa ocorrendo a deposição de
imunocomplexos nas hemácias e nos órgãos fazendo com que tenha a hemólise extravascular porque as hemácias
estão marcadas. Com isso vai aumentar muito a chegada de B.I. no fígado ele não consegue conjugar tudo pois ele
tem um limite para conjugar e ai esse excesso fica no sangue deixando o animal ictérico.

- as intoxicações pode causar hemólise extravascular pq ele causa uma desnaturação da hemoglobina e ela se
projeta para fora da hemácia e ela fica com defeito, com isso ela é retirada pelo baço, porem a parede fica super
frágil e ai se ela encosta na parede do vaso ou em outras hemácias ela lisa e causa uma hemólise intravascular e ai
não causa icterícia

- tem como fazer a dosagem de bilirrubina total

- bilirrubina indireta

- bilirrubina direta

Coleta o plasma no tubo vermelho e protegido com papel alumínio para a amostra não se degradar pois a bilirrubina
é fotossensível

- na icterícia pré hepática o aumento da bilirrubina total é expressivo, e o aumento da B. I. será bem grande, e a B.D.
pode estar normal ou aumentada.

- Na icterícia hepática a B. D. vai estar diminuída e a B.I. vai estar aumentada e a total vai estar normal ou aumentada

- Na icterícia pós hepático a B.D. vai estar aumentada pp, e a B.I. pode estar normal ou aumentada conforme o
tempo por conta que o fígado vai se tornando comprometido, e a total aumentada

\ Plasma hemolisado

- coleta principalmente por essas duas causas

- erro no manuseio

- patológico → hemólise intravascular (a hemácia se rompe dentro do vaso e ai a hemoglobina fica livre dentro do
vaso chamado de hemoglobinemia e ai grande parte causa hemoglobinúria (força os glomérulos por conta do
tamanho da molécula) e uma pequena parte pode ser fagocitada e ai virar bilirrubina e ai causa icterícia no animal)

- Babesia sp (trofozoítos se multiplicam dentro das hemácias e causar uma hemólise intravascular ou ser
demarcada e lisada pelo baço e causar hemólise extravascular)

- Intoxicações → formação do corpúsculo de Heinz porq eles oxidam a hemoglobina

Alho, cebola

- AINES – Acetominofem (paracetamol), fenilbutazona* Depende: animal, doses administradas e

- Anestésicos – EGG*, propofol* tempo de tratamento

- ATB – cefalexina*
\ Plasma de cor branca

Normalmente acontece quando o animal acabou de se alimentar e coletamos sangue, chamada de lipemia pós-
prandial

 Dosagem de proteína total

Depois de centrifugar o tubo capilar, quebra a parte do plasma e coloca no refratômetro, nele há uma escala de 0 a
12 entre cada risquinho tem 4 riscos que vale 0,2 (utilizada para avaliar a quantidade de células totais) e outra que
vai de 1000 a 1040 (utilizado para avaliar a densidade de líquor)

 Dosagem de fibrinogênio

PPT – proteína plasmática total (albumina, globulina (essas para saber quanto de cada uma que tem é feito no
bioquímico através do soro), fibrinogênio)

- Para dosar o fibrinogênio tem que fazer dois tubos capilar, um para fazer a proteína total e outro para o
fibrinogênio, para fazer o fibrinogênio coloca o tubo capilar no banho maria por 10 min, dai coloca no refratômetro e
diminui o valor que deu do valor que deu na proteína total, esse valor se da por g/dl e tem que transformar em mg
portanto multiplica por 1000 para dar em mg

- O fibrinogênio tem obrigação de ser dosado em grandes animais como marcador de inflamação, em pequenos
animais não tem necessidade

- Causas de baixa de PPT – hipoproteinemia, o animal pode ter secundariamente ascite

- síndrome da má absorção

- dieta baixa em proteína

- insuficiência hepática (principal sintetizador de albumina)

- Insuficiência renal (deixa sair as proteínas pela urina)

- Causas de alta de PPT – hiperproteinemia

-desidratação

- resposta inflamatória infecciosa (aumento de globulina que é a proteína dos anticorpos)

 Morfologia das células

Na medula óssea existe a célula pluripotencial que vai se diferenciar em rubriblasto para isso ela precisa de
eritropoetina, essa produzida nos rins quando há hipóxia sinalizando que precisa de mais células para carrear
oxigênio.

O rubriblasto precisa aumentar de tamanho para conseguir se dividir (meiose e mitose) em dois pré-rubrícito.

É necessário mais outros substratos como ferro na forma ferrosa, piridoxina e Cu (cobre) para a formação do
citoplasma, vitamina B12 e ácido fólico para a formação do núcleo. Esses nutrientes têm que estar presente em
quantidade adequada para não ter assincronia, ou seja, para que um não fique pronto primeiro que o outro.

- A hora que o núcleo fica pronto a célula se divide e se o citoplasma não tiver pronto ele não espera

- quando temos deficiência dos fatores nutricionais do núcleo, o citoplasma continua crescendo e aí tem a formação
de células de tamanho maiores (macrocitose)
-quando o núcleo fica pronto antes do citoplasma e a célula se divide, é uma das causas de hemácias pequenas
(microcitose), muitas vezes o Fe não esta na forma ferrosa, isso pode ser causado por infecção/ inflamação, com isso
há interleucinas (pp a interleucina IL10) que não deixa o Fe ficar na forma ferrosa.

- Metarrubricito é a última célula nucleada, depois disso o núcleo se desfaz (maturação) pois os mamíferos tem
hemácias anucleadas. Reticulócitos são as hemácias jovens, após 48h ele se tornar maduro e já é lançado na
corrente sanguínea.

- quando há células jovens (reticulócitos e Howell – jolly) no sangue significa que é uma anemia regenerativa, para
diferenciar o reticulócito do eritrócito, o reticulócito é maior e de coloração mais azulada ‘’negona circulante’’

- Elas ficam circulantes cerca de 120 dias

- Função das hemácias: transporte de oxigênio

- tamanho: varia de acordo com as espécies, a maior é a dos cães e a menor é a dos caprinos e os outros ficam nesse
meio

- formato: bicôncava, com uma palidez central por conta da sua bicôncavidade. Em bovinos é normal ter hemácia em
grenagem

 Classificação morfológica

- cor (CHCM) - avaliada pela quantidade de hemoglobina, quando ta com menos hemoglobina elas se concentram na
borda aumentando o halo de palidez central, essa será hopicrômica, pode ser causada por deficiência de ferro

- Policromasia: reticulócitos (hemácia jovem)

- tamanho (VCM): hemácias de tamanhos diferentes (anisocitose), porém não basta falar somente isso, tem que
dizer se é anisocitose com macrocitose (geralmente ela vem associada com policromasia) pode ser causada por 1)
anemia regenerativa (células jovens) e 2) deficiência dos fatores do núcleo, porem ai ela não vai ter policromasia
(não comum na veterinária, mais provável aparecer em ruminantes por deficiente de cobalto) ou se é anisocitose
com microcitose que pode ser causado por 1) deficiência dos fatores nutricionais do citoplasma e 2) células velhas
(quanto mais tempo ela fica circulante elas vai ficando mais murchinhas)

- forma: quando há formas diferentes é chamada de poiquilocitose. É importante saber analisar o esferócitos (não
tem a palidez central) sempre que tiver vamos pensar em anemia hemolítica imunomediada é causada por hemólise
extravascular, dai o baço fagocita uma parte só da hemácia e a parte q não foi fagocitada fica com formato de
esferócito

- estruturas eritrocitárias

 Inclusões

- Corpúsculo de Heinz (lesão oxidativa):

-Hemoglobina desnatura;

- Pequenas estruturas pálidas excêntricas presentes nas hemácias;

- Lesão oxidativa: cebola, alho, zinco, cobre, alguns anestésicos, acetominofen etc.;

- Favorece a hemólise;

- Pode ser observado em Diabetes melito, linfoma e hipertireoidismo (gatos).

- Corpúsculo de Howell Jolly

- São pequenas inclusões arredondadas de cor azul-escura e tamanhos variáveis;

- Resquício de fragmentos de cromatina nuclear;

- Associados a anemia regenerativa, esplenectomia;


- Pontilhados basofílicos

- RNA residual (aglomerado de ribossomo);

- Envenenamento por chumbo (interfere na ação da enzima que catalisa o ribossomo);

- Anemias regenerativa;

- Hemácias nucleadas

- Anemias regenerativas ou disfunção esplênica;

 - > 5 células/100 leucócitos = alterações MO.;

- Em casos de hipóxia severa (em casos de baixa de hemácias, animais resgatados de queimada, animais com
problemas respiratórios.

 Distribuição das hemácias no esfregaço

- Formação de Rouleaux

- Forma de pilha lineares (pilha de moedas);

- Normal em eqüinos; em outros animais é normal quando ter infecção aumenta os anticorpos e o fibrinogênio
formando as células empilhadas

- Aumento da [ ] PPT (fibrinogênio, anticorpos)

- Aglutinação

- Aglomerados irregulares e esféricas devido a presença de Anticorpos (IgM circulante, ele tem 5 perninhas que
marca muitas hemácias e elas ficam grudadas)

- Anemia hemolítica imunomediada, transfusão incompatível;

- Pode levar a erro da contagem de hemácia;

- hemácias totalmente sem pigmento são chamadas de hemácias fantasma, isso é normal em animais que tem
deficiência nutricional severa.

Aula 3 - Anemia

Alterações numéricas que podemos observar

 Anemia

- Valor de hemácias, valor de volume globular e hemoglobina vão estar diminuídos, não necessariamente todas
juntas vão estar diminuída, quando uma delas estiver diminuído já caracteriza anemia.

- O animal vai ter hipóxia de oxigênio pois são as hemácias que carreiam oxigênio

- Raramente é uma causa 1ª, normalmente são causas 2ª sendo elas

- Destruição acelerada dos eritrócitos (hemólise)

- Perda de sangue (hemorragia)

- Deficiência na produção dos eritrócitos


 Policitemia

- Ao contrário de anemia é policitemia, daí vão estar aumentadas as células, apenas uma aumentada já caracteriza
policitemia. Pode ser:

A) Relativa

B) Absoluta

1) primaria

2) Secundária

 Classificação das anemias

1) índice hematimétricos: V.C.M. e C.H.C.M.

2) Resposta da MO: regenerativa ou arregenerativa

3) Fisiopatogênese: hemólise, hemorragia e falha na produção

 Índices hematimétricos

He 

Hb 

Ht 

V.C.M = normocítica

 macrocítica

 microcítica

C.H.C.M. = normocrômica

 hipocrômica

 ‘’ hipercromica’’ não existe, é um erro de dosagem (acontece pp em aparelhos automatizados)

* Anemia macrocítica normocrômica

- Deficiência de vit b12 e ac fólico – humanos

- Bovinos, na deficiência de cobalto ou pastagem rica em molibdênio;

- Assincronia de eritropoiese causada por alterações na maturação no estágio de pro – rubrícito e rubrícito basofilico

- Produzindo eritrócito megaloblásticos na medula óssea

- Arregenerativa

* Anemia macrocítica hipocrômica

- também pode ser anemia macrocítica hipocromica por conta da liberação de hemácias jovens que ainda tem restos
de núcleos que não tem alta concentração de hemoglobina.
-Perda aguda de sangue ou hemólise aguda

- O grau depende da severidade da anemia

- Associada a intensidade da resposta eritropoiética medular

- Tempo para verificar a resposta medular

- Quando um animal tem perda aguda de sangue o animal vai apresentar anemia normocítica normocrômica, pois
ainda não vai ter resposta, só depois de 24 a 48h vai ter uma alteração por conta da resposta

- única regenerativa

* Anemia normocítica normocrômica

- depressão da eritropoiese em doenças crônicas como infecções, doença renal crônica, malignidades e certas
desordens endócrinas

- Ausência de reticulócitos: as vezes não teve tempo de produzir e em algumas situações não vai produzir mesmo

- Início do processo que ainda não teve resposta medular, em casos de inflamação pode não ter resposta por conta
da não disponibilização do ferro, daí tem que tratar primeiro a inflamação pra depois pode ter uma resposta
medular

- em animais que estão muito anêmicos pode ser usado algum andrógenos para potencializar a eritropoetina, em
subdosagem

- arregenerativa

* Anemia microcítica hipocrômica

- deficiência de ferro ou incapacidade de utilização do ferro para a síntese da hemoglobina

- A síntese da hemoglobina é demorada com anormalidade na síntese do heme e da globina; ocorrendo uma ou mais
divisões extras;

- Doenças inflamatórias (reduzem o Fe circ.);

- Deficiência de piridoxina; deficiência de cobre;

- Toxicidade por drogas (cloranfenicol causa aplasia medular) ou químicos (chumbo) – bloqueiam a síntese do heme

- hemácias muito velhas

- arregenerativa

Obs: as células de equinos são altamente seletivas, portanto, eles não liberam células jovens, então não é visto.

Já os bovinos podem liberar em caso gravíssimas

 Resposta da medula óssea

* Regenerativa

- Hemorragias pode ser externa ou interna;

 - Agudas: traumatismos, tumores, úlceras, distúrbios hemostáticos;

 - Crônicas: Lesões hemorrágicas no trato gastrointestinal, parasitas gastrointestinais e ectoparasitas;

- Destruição das hemácias – hemólise extravascular ou intravascular;


 - Primária: defeito na membrana, causas hereditárias;

 - Secundárias: hemoparasitas ou imunomediada;

* Arregenerativa ou não regenerativa

-Sugere disfunção medular;

-Ausência de elementos necessários para a produção de eritrócitos;

- causada por lesões na medula óssea ou curso clínico crônico e início lento;

- Pode ser acompanhada de neutropenia e trombocitopenia – PANCITOPENIA;

- Pode ser causada por eritropoiese reduzida (medula óssea hipoproliferativa);

- Ausência de eritropoietina (insuficiência renal crônica);

- Associada a deficiência nutricionais;

-Doença endócrina (hipoadrenocorticismo, hiperestrogenismo, hipoandrogenismo), na inflamação crônica;

-Anemia aplásica – medicamentos, produtos químicos, toxinas, estrógenos, e agentes infecciosos;

-Anemias normocítica normocrômica;

Fisiopatogênese

a) Primária ou secundária

b) Perda de sangue

Aguda;

Crônica;

c) Destruição acelerada dos eritrócitos (hemólise)

Intravascular;

Extravascular;

d) Diminuição na produção
b) Perda sanguínea ou anemias hemorrágicas

- Aguda

- Procedimento cirúrgico ou traumas;

- Lesões hemostáticas, desordens da coagulação, deficiência de vit. K (dicumarol, warfarin), CID.

- Crônica

- Lesões gastrointestinais (neoplasias, úlceras, parasitismo);

- Neoplasias com sangramento cavitário (hemangiossarcoma no cão);

- Trombocitopenias;

- Parasitas (carrapatos, pulgas, parasitas gastrointestinais);

c) Destruição acelerada dos eritrócitos

- Parasitas sanguíneos, vírus, bactérias e riquétsias;

- Drogas e químicos (muitos são oxidantes):

- Plantas tóxicas (muitas são oxidantes) e acidentes ofídicos;

- Doenças metabólicas - falha hepática, hiperesplenismo, no cavalo e torção esplênica;

- Defeitos intraeritrocitários;

- Destruição imunomediada do eritrócito – anemia hemolítica imunomediada (AHIM), isoeritrólise neonatal, Lupus
eritematoso, reação transfusional

d) Diminuição da produção dos eritrócitos (eritropoiese REDUZIDA)

- Doença renal crônica: falta de eritropoietina;

- Proteínas: deficiência protéica;

- Minerais: deficiências em ferro, cobre, cobalto, selênio;

- Vitaminas: deficiência em vitaminas A, E, B12, ácido fólico, niacina, piridoxina, tiamina e ácido ascórbico;

- Doença inflamatória: inflamação crônica e neoplasia;

- Deficiências endócrinas: hipotireoidismo, hipoadrenocorticismo, hipo-androgenismo;

- Dano citotóxico da medula óssea;

- Drogas anticâncer citotóxicas, toxicidade por estrógeno, cloranfenicol, fenilbutazona, trimetroprim-sulfadiazina,


radioterapia;

- Agentes infecciosos: Ehrlichia sp, FeLV, tricostrongilóides, parasitas não sugadores de sangue nos ruminantes;

- Mielopatias: leucemias mielógenas, leucemias linfóides, mieloma múltiplo, linfoma metastático e mastocitoma;

- Doenças imunomediada;

c) Diminuição da produção dos eritrócitos (eritropoiese INEFICAZ)

- Desordem da síntese da fração Heme: deficiência do ferro, cobre e piridoxina;


- Desordem da síntese do ácido nucléico: deficiência de folato e vitamina B12.

 POLICITEMIAS

- não classifica em índice hematimétricos

-  do número de eritrócitos circulantes;

- Classificada em policitemia absoluta (primária ou secundária) ou relativa;

- Relativa:

- Diminuição dos fluídos plasmáticos;

- Evidência clínica de desidratação;

- Pode apresentar aumento do valor de PPT;

- Secundária a contração esplênica;

 - Após exercício;

 - Epinefrina: excitação, dor

- Leucograma de estresse;

- não houve aumento na produção de hemácias, só aumentou a concentração por conta de uma desidratação e
esplenocontração (quando faz exercício aumenta muito o uso de hemácias)

- Absoluta:

Aumento verdadeiro da massa eritrocitária;

1) Primária: o problema está na medula, está doidona produzindo muita hemácia

- Policitemia vera – eritrocitose primária;

-Produção descontrolada de eritrócitos;

- Distúrbio mieloproliferativo;

-Quando vc dosa a eritropoetina ela está baixa, ou seja, ela está produzindo sem a intervenção do rim

- O animal morre por conta da não perfusão sanguínea por conta que o sangue está muito viscoso com a
concentração das hemácias.

2) Secundária: mais comum

-Hipoxia – aumento da eritropoietina pelo rim, exemplo animal que tem problema respiratório que possui crises e
animais que sempre tem crises convulsivas (entra em hipóxia), problema cardiorrespiratório.

- na produção da eritropoietina – tumor renal;


Tabela. Pressão arterial de oxigênio (PaO2) e teor de eritropoeitina em animais com policitemia

Laudo 2

Anemia normocítica e normocrômica. Com anisocitose (++), macrocitose (++)

Neoplasia se multiplicam e precisam de nutrientes para conseguir fazer isso, então pode estar tirando os nutrientes
para a produção de células sanguíneas, sem falar que elas são uma inflamação que produz as interleucinas que não
deixam o ferro ficar na forma ferrosa.

Aula 4 – Leucograma

-Leucócitos totais são divididos em: Neutrófilos mielócitos, metamielócitos (geralmente não aparecem na corrente
sanguínea, em respostas extremas eles podem aparecer), bastonetes e segmentados.

- O aparelho acaba confundindo as células, as vezes colocando duas células como iguais.

- Portanto manualmente é mais confiável. Tem que olhar indo para a franja, sempre colocar a lâmina do mesmo jeito
e sempre colocar o teclado do mesmo jeito para acostumar-se.

 * Polimorfonucleares
- Neutrófilos
- Eosinófilos
- Basófilos

* Mononucleares
- Monócitos no sangue e nos órgãos é chamado de macrófago, no baço ela é chamada de SMF, no
fígado células de canfin, e no snc é chamado de células da glia
- Linfócitos

* NEUTROFILOS
- Aderência (encostar no microorganismo ou na parede do vaso, quimiotaxia (chamar as células
para o local de inflamação por meio degranulação, por meio de sua própria destruição e
rompimento do seu citoplasma, ele é o soldado da frente, é o primeiro que morre para poder
chamar as outras células para combater o microorganismo. Por ele ser o primeiro, ele não escolhe seu
oponente, todos os microorganismos ele combate.

 - Tempo de meia –vida: 7 a 14 horas;


 - Atividade antimicrobiana, exocitose;
 - Neutrofilia ou Neutropenia; Conseguimos ver um aumento muito grande quando é uma infecção bacteriana. Vai
depender da capacidade de resposta da imunidade do animal.
 - Granulação tóxica;
 - Estímulo contínuo da granulopoiese;
 - Granulação primária;
 - Mostram duração e gravidade do processo
inflamatório (M.O.);

No gato é a cada 1

Circ tem 3 marginal

-Os neutrófilos segmentados são os maduros que caem na corrente sanguínea. Na corrente sanguínea tem os
neutrófilos circulantes e os marginais, quando o neutrófilo marginal perde a química com a parede do vaso ele fica
circulante.

- Quando o neutrófilo vai sair para combater a inflamação os neutrófilos marginais saem do vaso por meio de
diapedese.

- Nos gatos por exemplo pode ocorrer o Leucograma de estresse, como tem o aumento da adrenalina o vaso faz
constrição fazendo com que os neutrófilos marginais se tornem circulante, e ai no exame vai estar aumentado
(neutrofilia)

- Ele fica de 7 a 14 horas na corrente sanguínea, e ai ele sai para os tecidos e faz uma ronda, se não tiver inflamação
mesmo assim ele faz a degranulação e o macrófago fagocita ele. Quando tem uma inflamação todos os que saem
vao se romper rapidão, e quando não tem inflamação eles pode se romper em tempos diferentes.

* Alteração tóxica em Neutrófilos


- Corpúsculo de Dohle;

-Liquefação do retículo endoplasmático;

-Representa a forma moderada das alterações tóxicas dos neutrófilos;

- Vacuolização citoplasmática

- Toxicidade sistêmica severa;

-Aspecto de bolhas de sabão;

- Neutrófilos gigantes;
 - Núcleo em forma de anel;
 - Basofilia citoplasmática;
-Sempre que aparecer esses sinais está indicando que a medula não está mais dando conta de responder,
portanto aparecer em situações graves e talvez crônica.

- Um neutrófilo vai ser hipersegmentado quando ele tiver mais de 5 bolinhas, é aquele que fica mais tempo na
corrente sanguínea e ai ele ficou muito tempo circulante, passando das 14 h na corrente sanguínea. Resumindo é um
neutrófilo velho. Toda vez que tiver isso nós temos desvio a direita.

- Podemos observar isso em situações de estresse crônico, por exemplo animal com muita dor, tem a produção de
cortisol, animais com hiperadrenocorticismo (síndrome de Cushing) e animais que usam corticoide.

Neutrofilia 

A) Fisiológico -> Leucograma de estresse

- Adrenalina (aguda)

- Corticóide (crônico) podendo ser endógeno (hiperadreno e por dor) ou exógeno. Isso leva a desvio a direita
e presença de neutrófilo hipersegmentados

B) Reativa, está respondendo à

- Processo inflamatório/ infeccioso


1ª linha de defesa (pode ser só inflamação, infecção por vírus, fungos, bactérias ou protozoárias)

Infec. bacteriana (resposta muito mais alta por conta de ser a especialidade dele)

C) Proliferativo

Quando a medula está produzindo desordenadamente, assim chamamos de leucemia mielogena/ mieloide

Neutropenia 

A) Sobrevivência diminuída

O neutrófilo fica menos tempo que 7 a 14h na corrente sanguínea por conta de uma inflamação, ou seja, ele
chega na circulação, mas logo ele já tem que sair. Pode ser que seja um processo inflamatório muito agudo, e ai sai
os que já estão na corrente sanguínea mas o organismo ainda não começou a produzir novo neutrófilos. Nessa
situação podemos ver alterações tóxicas, porque ele estão sendo lançados com grânulos

O processo inflamatório ta superior ao processo de produção, nesse caso as células pode vir com grânulos por conta
que não maturou direito.

B) Produção diminuída

Pode ser que a medula entrou em exaustão, por conta de não conseguir combater o processo inflamatório,
ou por falta de nutrientes.

- Ou em casos de infecções que se multiplicam na medula óssea que destroem as células precursoras como
parvovirose, leishmaniose, FIV/FelV, AIE

- Drogas que são tóxicos para as células precursoras como estrógeno, cloranfenicol, atb que inibem a síntese
de pt.

-Mieloptise (fibrose da medula óssea)

- Leucemia mieloide (eosinófilo e basofalo) ou linfoide

-Desvio a direita é a presença de neutrófilos hipersegmentado e desvio a esquerda é a presença de neutrófilos


bastonetes

-O desvio a esquerda tem o

A) degenerativo: quando eu tenho mais células jovens que células maduras (pirâmide de cabeça para baixo)

B) regenerativo: quando eu tenho mais células maduras que células jovens (pirâmide de cabeça para cima)

-Não olha o valor relativo, olha direto no valor absoluto

* EOSINÓFILOS

- tempo de meio vida 1 hora

- Fagocitose (não é sua pp atividade) bactericida, parasiticida;

- Regulação das respostas alérgicas (antinflamatória)

- Eosinofilia (quando tem vermes intestinais há aumento de eosinófilos, e em relação a alergia), eosinopenia (não
tem importância clínica)

- é comum não encontrar eosinófilos na corrente sanguínea, e em causas de estresse ele diminui
* BASÓFILOS

- Células pouco estudadas

- Sintetiza fatores importante:

-Fator ativador plaquetário (FAP);

-Subs. Reação a anafilaxia (SRA)

-geralmente vem acompanhando a eosinofilia

- causas de basofilia: dermatites alérgicas. Eczemas e reações hipersensibilidade

* LINFÓCITOS

- Subpopulações T e B;

- Funções

-imunidade humoral, imunidade celular


- regulação imune, atividade citotóxica
- Vigilância imune e secreção de linfocinas

-Fazem recirculação, ou seja, volta para a corrente sanguínea (exceto célula de memória);

-Linfócitos atípicos

-estímulo da séria linfocitária


- Linfócitos com citoplasma aumentado e basofílico
- exacerbada resposta humoral
- Leucemia de células plasmocitárias (mieloma múltiplo)

-Linfócitos atípicos

-Linfócito B -> Plasmócito (aumenta quando tem algum processo infeccioso, animal que foi recém vacinado
pois aumenta a produção do anti-corpos, animais jovens)

- Linfócito leucêmico: linfócitos grandões com mais cromatina nuclear

* Linfocitose

A) fisiológica

-Adrenalina

B) fisiológico e Reativa

- animal jovem

- animal recém vacinado

- Resposta inflamatória/ infecciosa (vírus, erlichia (bactéria que se multiplica intracelular), leishmania,
brucella (multiplicação intracelular), mycobacterium (intracelular), mycoplasma (intracelular). Crônico.

C) Proliferativa

- Leucemia linfocítica ou linfoblastica


* Linfopenia

A) Fisiológico

- Corticóide

B) Reativa

- Resposta inflamatória/ infecciosa (vírus, erlichia (bactéria que se multiplica intracelular), leishmania, brucella
(multiplicação intracelular), mycobacterium (intracelular), mycoplasma (intracelular). Vai depender da resposta do
organismo, geralmente é uma infecção ou inflamação aguda que o organismo ainda não está respondendo.

* Monócito (quando não tem neutrófilo ele é o quebra galho)

- Tempo de meia-vida: 8 a 71 horas;


- Distribuídos em compartimentos circulatório e marginal;
- Funções;
 Ação fagocítica e microbicida;
 Regulação da resposta imune;
 Remoção fagocitária de debris e outros restos celulares;
 Secreção de monocinas, enzimas lisossomais, e outros;
 Efeito citotóxico contra células tumorais e eritrócitos;
 Regulação da hematopoiese: granulo, mono, linfo e eritro;
 Regulação da inflamação e reparo tecidual e ainda coagulação e fibrinólise;

*Leucocitose Fisiológica

 Leucocitose induzida Leucocitose induzida por corticosteróide ou estresse:


pela resposta a  -Neutrofilia: usualmente sem desvio à esquerda:
adrenalina: mobilização do compartimento de reserva da MO e
- Mobilização para compartimento circulante; diminui a diapedese para os tecidos;
- Neutrofilia, LINFOCITOSE TRANSITÓRIA; -LINFOPENIA: linfólise dos linfócitos T, ou
-Raramente o número de monócitos e eosinófilos marginação para locais extravasculares;
aumentam; - Eosinopenia: diminui a saída das células da MO.
 - Monocitose ocorre no cão: causa desconhecida;

* Leucocitose reativa

- Resposta às doenças
- Pode ocorrer com ou sem desvio à esquerda.
- O grau de leucocitose é relativo para a relação neutrófilos:linfócitos (N:L).
- Leucocitose com desvio à esquerda;
- Hiperfibrinogenemia;
- Ausência de linfopenia ou eosinopenia.
-Desvio a esquerda
- Regenerativo;
 -Leucócitos é moderadamente ou marcadamente elevada;
 -Causada por neutrofilia e o número de neutrófilos imaturos (bastonetes) encontra-se abaixo do número de
neutrófilos maturos (segmentados).
- Degenerativo;
- Leucócitos: normalmente, abaixo do normal ou moderadamente elevada;
- Presença de neutrófilos imaturos acima dos neutrófilos imaturos;
- Esgotamento no compartimento de reserva de neutrófilos segmentados;
- Bovinos comum durante o estágio inicial de doenças infecciosas ou inflamatórias hiperagudas a agudas;

- Desvio a direita
 - Neutrófilos hipersegmentados;
 - Presença circulante de corticosteróides, tanto endógenos como exógeno, def. da Vitamina B12 (rara).
- Reação Leucemóide;
 - extremo desvio à esquerda regenerativo visto na piometra e peritonite ativa crônica em cães;
 - acentuada linfocitose em condições supurativas crônicas como, por exemplo, reticulite traumática.

* Leucocitose proliferativa
- Mudança neoplástica da célula pluripotencial;
-Formas mais comuns de leucemias são: linfocíticas, mielógenas, mielomonocítica e monocítica.
- Muitas vezes o câncer das células sangüíneas não manifesta uma leucocitose;
- Leucócitos pode estar normal ou mesmo diminuída;
- População de células na medula óssea pode estar alterada com pequena ou nenhuma evidência no sangue
periférico.

* Leucopenia

- Sobrevivência reduzida de neutrófilos maturos


- Uma demanda excessiva, continuada;
- Exaustão da medula óssea (estoque) e excede a produção;
- Mudanças morfológicas tóxicas são muitas vezes observadas nos neutrófilos.

- Produção reduzida pela medula óssea


- É associada com a falência primária da medula óssea;
- A neutropenia não é acompanhada por desvio para a esquerda;
- Causas:
 -Parvovirose canina e felina, Ehrlichia sp, vírus da leucemia felina, vírus imunossupressivo felino;
 -Drogas: trimetoprim fenilbutazona, estrógeno, agentes quimioterápicos;

- Produção ineficaz
-Neutropenia por seqüestração
 - Desvio para compartimento marginal
Aula 4.1 – Plaquetas

 Trombopoiese
 - EPO (eritropoetina, é liberada para produzir hemácias, mas estimula as plaquetas
também) e TPO (trombopoetina liberadas pelas próprias plaquetas quando elas se agregam
ou formam o sistema tampão).
- Plaquetas são um pedacinho do megacariócito.

Cascata da coagulação
3 fases sendo elas
1ª Agregação plaquetária
2ª Deposição dos fatores de coagulação (redinha que vai estabilizar o coágulo)
3ª fibrinólise (remoção do coágulo que teve na deposição na fase 2)
- Dependendo da fase insuficiente, pode haver demora no tempo de coagulação, ou pode
coagular e voltar a sangrar quando tem defeito nos fatores de coagulação.

- Megacariótico: longos pseudopodes


 * Função – cascata da coagulação
 *Tamanho – varia bastante entra as espécies, quanto maior o número de plaquetas circulantes menor o tamanho
das plaquetas.
 *Vida-média: 8 dias aproximadamente, o baço faz reserva de plaquetas e quando ele faz esplenocontração ou
quando ele é retirado o número de plaquetas aumentam.
 *Classificação morfológica:
 -Tamanho – Macroplaquetas (plaquetas grandes, plaqueta que foi recentemente liberada)
 - Agregados plaquetários: quando observamos grupos de plaquetas e isso pode ser decorrente por uma
coleta traumática normalmente, quando fura várias vezes o vaso.

Plaquetas – Alterações numéricas


Trombocitopenia
Trombocitopenia (diminuição das plaquetas circulantes)
* Coleta traumática: Sempre que tiver diminuição das plaquetas no exame precisamos excluir erro na hora da coleta
* Produção diminuída ou falha na produção
Pode ser primaria, ou seja, quando a medula não está produzindo ou secundária quando tem uma doença que não
esta deixando ter a produção
-Mieloptise: casos de fibrose na medula
-Drogas: sulfa a longo prazo, AINE (paracetamol, fenilbutazona, cloranfenicol), estrógeno, compostos tóxicos.
- Doenças infecciosa crônica (imunomediada): doenças que produzem uma alta taxa de imunocomplexos, e doenças
que se multiplicam no interior na medula óssea como fiv, felv, leish, erliquia.
- Produção defeituosa de trombopoetina

*Destruição das plaquetas – destruição das plaquetas que já estão circulantes, Doenças infecciosas causam os
* Consumo – doenças infecciosas que causam lesão nos vasos (vasculite) vai dois
precisar usar as plaquetas, diminuindo o número.
Após a esse super consumo, pode ter um aumento logo após por conta da resposta da liberação da trombopoetina
*Sequestro – baço e pulmão (órgãos altamente vascularizados então as células podem ficam nos capilares
sanguíneos)
*Perda
 -Hemorragia (lesão vascular, as plaquetas vao estar sendo utilizadas para estancar o sangramento no vaso
sanguíneo)
 - Transfusão incompatível

TROMBOCITOSE (aumento do número de plaquetas, muito raro)


 Reativa
 - Doença crônica a prof não sabe explicar o pq essas duas causas podem levar a Trombocitose
 - Def. Fe
 - Hiperadrenocorticismo: excesso de corticoide, uso de corticoide e liberação de corticoide em situações de
estresse crônico, o corticoide acelera a liberação das plaquetas na corrente sanguínea.


Transitória (relativa)
 - Adrenalina: vasoconstrição e esplenoconstrição, porem pulmão e baco tem uma reserva, e a
quando ocorre isso eles liberam essa reserva causando o aumento das plaquetas circulantes.
 - Mobilização esplênica ou pulmonar

Trombocitose maligna
- Leucemia megacariocítica

Aula 5 – Fígado: testes bioquímicos de função e lesão

A lesão pode ser celular e colestase. Em pequenos a dosagem é feita pelo ALT e AST em grandes animais

- A ALT e AST (lesão celular) não é uma célula especifica do fígado, sendo encontrada também nos músculos,
portanto quando tiver aumentado tem que diferenciar qual é. No musculo vai ter a CPK ou CK que é especifico do
musculo, essas estão presentes tanto no musculo estriado cardíaco e esquelético, mas no mm estriado cardíaco tem
um especifico que da de ser avaliado que é CPK MB.

-A ALT e AST podem ser chamadas de enzimas de extravasamento pois elas são liberadas por conta da ruptura do

- Existe duas enzimas hepatoespecificas que são o SDH e GLDH , não é qualquer laboratório que faz, e elas são muito
instáveis durando 5h em T° ambiente e 48h congelado). Locais que tem laboratórios de referência é legal, mas onde
não tem, não é muito recomendado.

- Para avaliar lesão por colestase é dosado a FA (fosfatase alcalina que é melhor nos cães e ruminantes) GGT (melhor
com felinos e equídeos) mas essa especificidade depende da doença que esta acometendo aquele animal. O ideal
era fazer as duas.
As duas também não são enzimas especificas hepáticas, e ai para diferenciar é necessário avaliar o histórico clinico.
No organismo tem uma proteína chamada gama globulina que pode ser confundida com o GGT, causando alteração
na dosagem.

-Aumento de FA pode ser por lesão hepática e no tecido ósseo quando esses ainda estão em crescimento em
animais jovens (fisiológico), animais com fratura tabem aumenta a FA, osteossarcoma, osteomielite, Osteodistrofia
(renal ou alimentar), e FAIC (fosfatase alcalina induzida por corticoides) pacientes que tem hiper secreção de cortisol
vai ter aumento da FA.
- vem sendo usado GGT para avaliar lesão renal, porem é dosada na urina (GGT urinária). Não causando nenhuma
interferência da dosagem da GGT sanguínea.

- O órgão só vai ser considerado insuficiente quando ele tiver lesado em 70%.
-Função hepática: dosagem de albumina pois é o fígado que produz, pode dosar a ureia pois é ele que metaboliza a
amônia em ureia, se a ureia estiver diminuída é porque tem falha na metabolização (pode ter encefalopatia
hepática), dosagem da bilirrubina total, bilirrubina indireta e direta, a B.I. vai estar aumentada e B.D. vai estar
diminuída, lembrando que a bilirrubina é fotossensível e tem que ser protegida para não se degradar.

Os mais fáceis de dosar é albumina e ureia, mas pode ser dosada fatores de coagulação, glicose (fígado não
consegue realizar a glicogenólise), colesterol. Sais biliares – jejum, e pós prandial

Aula 6 – Urinálise
As provas que fazemos nos rins já avalia a função e a lesão.

- Há dois exames de triagem sendo elas


Creatinina o aumento dos dois compostos é chamado de azotemia
Ureia

- azotemia pré – renal: desidratação, choque hipovolêmico, pressão sanguínea,


- Azotemia renal: quando tiver com 75% dos nefrons comprometidos (insuficiência renal aguda – IRA ou IRC) em
algumas literaturas estão como doentes renais, mas eles não são mais só doentes renais, eles são insuficientes
renais.
- Pode ser que conseguimos reverter a IRA (aqui ele pode ser somente doente renal podendo ser revertido)
-Para identificar a lesão antes dos 75% de lesão é feita pela presença de GGT urinária -> indica lesão e pela SDMA
(dimetilarginina sintética) sendo exclusivamente excretada pelos rins, quando ela esta aumentada na CS indica que
40% dos nefrons estão comprometidos (são exames mais caros).

-Exame de urina também da de tentar identificar a lesão precocemente, através da densidade e proteína (UPC).

-Azotemia pós renal: obstrução e ruptura ou de ureter ou de uretra ou da bexiga (super comum). A urina não vai ser
eliminada e aumenta os compostos nitrogenados na CS.

- Quando a creatinina esta alta no líquido abdominal e no soro esta baixo, é urina que está livre na cavidade.

Para diferenciar IRA de IRC

-Urinalise: tem algumas características que demonstram que ele é insuficiente renal. Há uma peculiaridade que
ajuda na diferença das duas insuficiências, que são os cilindros (tubular), quando aparece o cilindro hialino e celular
é IRA e quando é granuloso e céreo é IRC.

Hialino é constituído de imunoproteina por conta da irritação, se essa irritação continua tem a migração de células
inflamatórias, dando a formação de cilindros hialino e celular, tem três tipos sendo eles cilindro celular epitelial,
cilindro celular hemático e cilindro celular leucocitário. Com o tempo essas células sanguíneas no vaso, começam a
se degenerar (se isso ocorrer é pq já teve um tempo de evolução), aí chamamos de cilindro granuloso.

Dosagem sérica dos eletrólitos no sangue


Dosagem de Na (Hiponatremia), K se altera dependendo se o animal estiver produzindo urina ou não, quando com
poliúria ele vai ter hipocalemia, quando ele ta com anúria ou oligúria vai haver hipercalemia, Ca (hipocalcemia) e P
(hiperfosfatemia). As vezes não tem alteração por conta da compensação da RAA.

Ureia extra-renal
Azotemia que não tem nada a ver com o rim, porem só tem aumento da ureia. Nessa situação a creatinina vai estar
normal.
- Vai ter aumento de ureia quando aumentar o catabolismo de proteínas. A proteína é degradada para produzir
energia. Pode ocorrer quando tem uma dieta com alta taxa de proteína -> gliconeogênese. E também quando animal
está com anorexia prolongada (quando o animal faz degradação de glicose e depois de gordura, se não der certo ele
começa a degradar proteína muscular) ou dieta hipoproteica.
- Febre muito alta causa desnaturação das proteínas que perde sua função.
-Animal com queimadura.
-Hemorragia intestinal vai ser digerido como proteína.

Importancia do rim

- ¼ débito cardíaco
- Filtração e Excreção
- Função metabólica vitamina D (absorção de cálcio no intestino). O colesterol da pele que é absorvido como
vitamina D inativa q é ativada pelo rim, sendo assim o insuficiente não vai ter vitamina D e não vai ter reabsorção de
Ca no intestino, assim ativa o PTH q retira o Ca dos ossos. Quando acaba as reservar de Ca do osso é quando
observamos hiperfosfatemia e hipocalcemia. Por isso observamos na dosagem sérica do sangue (Na, K, Ca e P).
-Equilíbrio hidrico-eletrolítico (ADH)

Aula 6.1 – Urinálise

- Ela pode demonstrar alterações dos organismos e não só da urina.

- A colheita pode ser por micção natural (fazer higienização e descartar o primeiro jato de urina que dai esse serve
como uma limpeza do canal), cateterismo (não é muito bom pq ao passar a sonda, ela pode relar na uretra e causar
uma descamação trazendo junto com a amostra células da uretra, passar lubrificante), cistocentese (é a melhor
amostra pq coleta direto da bexiga, tem que ter cuidado, introduzir a agulha na linha alba e evitar acidente de
punção).

- Tem que tomar cuidado com o que vai ser usado para lubrificar, geralmente usa SF para causar menos alteração
possível na amostra.

- O ideal é fazer a urinálise em até 30 minutos, e quando não da refrigera e ai ela aguenta ate 4 horas. Tem que ser
rápido pq o ph da urina não é fisiológico, e ai pelo próprio ph as células da urina se rompem.

Tres passo:
- Exame físico, químico (esses feitos com urina total) e avaliação do sedimento (centrifugação da urina, como se
fosse uma técnica de concentração para avaliar).

 EXAME FISICO

 VOLUME

total de urina que chega no laboratório. Não avalia a quantidade de urina q o animal está produzindo, se quiser
fazer isso precisa coletar a urina por sonda em 24 horas em um coletor e medir o quanto de agua que o animal
recebeu. Portanto o volume que aparece no exame não muda muita coisa. Importante para conseguir fazer o exame,
o ideal é que seja 15 ml.

 COR
- amarelada, que vem da urobilina. A alteração de cor pode estar relacionada com a dieta do animal. Animais
que se alimentam de muito betacaroteno pode ter a urina mais escura. Os equinos são normal ter a urina mais
escura por conta q produz muco e cristais de cálcio, os dois juntos faz a urina ficar mais amarronzada.

- coloração mais clara – urina mais diluída, quando o animal está ingerindo muita água. Poliúria, podendo ser por
diabetes melitus, animal com problema renal (perca de potássio, vamos ver hipocalemia).

-coloração mais escuro – excesso de bilirrubina na urina (icterícia pós hepática), quando o animal esta
desidratado, fases oligúricas ou anúria da insuficiência renal e casos de processo inflamatório no trato urinário
que vai aumentar os constituintes e pode ficar de coloração alterada.

 CHEIRO
- o normal é sui generis, mas pode estar mais fétido ou prutido por causa processo inflamatório ou infeccioso, e
tem autores que falam de um odor adocicado em pacientes diabéticos mas é difícil fazer essa percepção e de
cetose que é um pouco semelhante ao adocicado.

 ASPECTO
- aspecto igual de água, límpida, translucida ou liquido, temos que conseguir ver através dela. Quando aumenta
a celularidade ou cristais, ou sedimentos, ela perde essa transparência e ela fica turva.
 DENSIDADE
- 1015 a 1045 – valor de referencia. O ideal é que ela fique próxima de 1030 – 1035, acima disso em cães e gatos
já indicam uma alta concentração, e ai já pensamos em causas de desidratação ou de aumento de componentes
nessa urina. Já abaixo de 1020 já indica que esta falhando o rim em concentrar a urina, a parte do rim que tem
como função concentrar são os túbulos.

- Nós comparamos a densidade da urina à densidade do plasma sanguíneo


Quando esta igual ao plasma chama isoestenúria (esta entre 1008 – 1012) – Já indica que o animal tem
comprometimento na concentração. Já tem falha renal, porem ainda esta conseguindo manter a mesma
concentração do plasma, mas mesmo assim é ruim.
- Quando ta abaixo de 1008 -> hipoestenúria – indica que o rim já perdeu completamente a sua função, não está
conseguindo concentrar mais nada.
- Quando acima de 1012, 1030 – 1035 -> hiperestenúria, desidratação, anúria ou oligúria do paciente insuficiente
renal, diabetes por conta do excesso de glicose, caso de cistite, inflamação, infecção aumenta os constituintes
celulares aumentando a densidade.

 MUCO
- Nos equinos é normal.
- Ausente, mas depende da coleta. Se for coletar natural ou sondagem é esperado a presença de muco.
- É esperado que não tenha quando for cistocentese.
- Aumenta a quantidade quando tem um processo inflamatório ou infeccioso, aumentando a produção de muco.
– Pode ser pus.

 EXAME QUIMICO

- avalia glicose, proteínas, corpos cetônicos, bilirrubina, urobilinogenio, nitrito, sangue oculto, ph. Tem fita
específica para dosar, e tem uma separada pra ph, a prof gosta de fazer os dois

-GLICOSE
Normal é ausente, porque toda glicose que é filtrada o túbulo tem que reabsorver.
- Glicosúria: quando tem excesso de glicose plasmática (hiperglicemia - diabetes melitus), quando o rim está
falhando na reabsorção (problema tubular – insuficiência renal), e tem que fazer dosagem sérica de glicose no
sangue pois o animal vai ter glicose aumentada.

- PROTEÍNA

-Proteinúria pré renal, renal e pós renal.

- Pré renal: casos de animal com hipertensão arterial pp, porque o sangue chega com muita pressão nas
arteríolas aferentes, e excesso de pressão faz com que as proteínas passem.

- renal: quando o glomérulo está lesado permitindo a passagem das proteínas, e ai ele não consegue segurar.
A proteinúria é um sinal de insuficiência glomerular, pode avaliar em animais para identificar lesões precoces.

- pós renal: inflamação como cistite, uretrite, qualquer inflamação do trato urinário inferior. Piometra,
prostatite. Processo inflamatório ou infeccioso no rim, como tem migração de células causa o rompimento das
células.

Quando suspeitamos de proteinúria renal ou pré-renal é recomendado fazer o exame de avaliação de


proteinúria de dosagem de proteína creatinina urinária, pode ser utilizado como detecção precoce de
insuficiência renal. Antes do animal apresentar azotemia ele pode apresentar proteinúria.

- CORPOS CETÔNICOS

Está relacionado com o metabolismo de glicose, toda vez que faz degradação de lipídeos para a produção de
energia.
-Cetonúria – animais com diabetes, animais com cetose (balanço energético negativo), animais muito tempo
com anorexia.

- BILIRRUBINA
-Aumenta a B.D.
- icterícia pós hepática, aumenta a quantidade de urubilinogênio, deixando-a mais escura. Pode ter cristais de
bilirrubina.

-NITRITO
- Ocorre duas vezes na vida,

- Uma vez na vida, secundário a infecção bacteriana causada por bactérias produtoras de uréase, essas bactérias
irão utilizar a ureia como fonte de energia para se multiplicar, formando um subproduto da degradação da ureia
o nitrito. Pp proteus e staphilococcus.

-Segunda vez na vida -> urina que já passou do tempo de fazer análise proliferando os microrganismos, má
acondicionamento ou armazenamento.

- SANGUE OCULTO
Pode ser hemácia (hemorragia, calculo, cistite, hematúria enzóotica bovina), hemoglobina (hemólise intravascular,
hemorragia na bexiga) e mioglobina (lesão muscular, excesso de exercício, trauma, animal que fica muito tempo em
decúbito, intoxicação por Fenegoso, vitamina E e selênio, verme renal dictiophyme renale).

- é difícil diferenciar a hemoglobinúria de mioglobinúria, precisa de um histórico e uma anamnese bem feita.
- PH
Pode estar relacionado com a alimentação, porem tem causas patológicas que alteram o pH
Ph baixo (ácido): relacionado a causas de acidose metabólica como em diabetes e insuficiência renal, balanço
energético negativo.
Ph alto (alcalino): alcalose metabólica, pensa nas mesmas causas de nitrito, a infecção bacteriana causada por
bactérias produtoras de uréase, essas bactérias irão utilizar a ureia como fonte de energia para se multiplicar,
formando um subproduto da degradação da ureia o nitrito. Pp proteus e staphilococcus.

 EXAME DE SEDIMENTOS

- ERITRÓCITOS

Tanto hemácias quanto leucócitos, o ideal é que quanto menos for visto melhor. Mas é aceitável a visualização de 5
células por campo.

- Acima disso temos hematúria (hemácias) e leucocitúria ou piúria (leucócitos). Pode ser um processo inflamatório
ou infeccioso, ou um cálculo que esta irritando a parede ou pode ser coleta.

-BACTÉRIAS

São super difíceis de diferenciar de células rompidas, porque o exame é visualizado a fresco e ai se tiver bastante
celularidade pode ter bastante debri celular e ai podemos erroneamente achar que é bactéria.

Portanto so vamos considerar como verdadeira quando ela vir acompanhada de leucócitos e hemácias. Se vir sem
esse acompanhamento nos desconsideramos essa bacteriúria porque pode ser contaminação externa ou debri
celular que o exame permite essa confusão na hora da visualização.

- CÉLULAS

A professora considera normal a visualização do epitélio da bexiga (células vesicais ou células do epitélio
transicional), pois a urina está o tempo todo ali e ai ela causa uma irritação normal na parede da bexiga e o tecido
descama com uma grande frequência.
- portanto até 5 células por campo é considerado normal, acima disso já é uma descamação excessiva então o animal
pode ter um cálculo ou uma cistite que aumenta a descamação dessas células.

-Outras células: como células renais, não pode ter, portanto qualquer quantidade que tiver é patológica. Indica que o
rim não está funcionando direito.

- Células uretrais: normalmente aparece quando a coleta é por passagem de sonda uretral ou cateterismo
-Células do trato genital: pode aparecer em casos de micção espontânea

Quando coletamos por cistocentese normalmente nós só vemos células renais que é patológico ou células vesicais e
ai se for até 5 por campo é normal.

- Para diferenciar as células: quanto maior o tamanho da célula e com menos distinção do núcleo são células do trato
inferior, e quanto menor e com a presença do núcleo bem definido são células renais.

- CRISTAIS
Não diz nada, só diz que teve uma alteração de ph, mas podemos ter a presença de cristais e não ter a presença de
cálculos e o inverso. Então ele só diz que teve uma alteração de ph e ai por conta dessa alteração aquelas
substancias se cristalizaram.

-CILINDROS
os cilindros (tubular), quando aparece o cilindro hialino e celular é IRA e quando é granuloso e céreo é IRC.

UPC
Dosagem de proteína/ creatinina pela urina
-Faz a urinálise, viu que o animal não tem inflamação, não teve acidente de punção. E ainda assim tem a presença de
proteínas, suspeita-se que essa proteinúria seja ou renal ou pré-renal.

Faz o UPC para saber se a quantidade de proteína na urina está dentro do aceitável ou se já é uma situação crítica.
É feita pela razão proteína/ creatinina

Classificação
- RUPC = 0,0 a 0,2 – não proteinúrico é avaliado com base se o animal já tem ou não azotemia
- RUPC = 0,2 a 0,4 – limítrofe (limite)
- RUPC > 0,4 proteinúrico

-Se o animal já tem azotemia e da limítrofe (0,2 – 0,4) já podemos considerar ele como proteinúrico
-Se o animal ainda não tem azotemia e da limítrofe (0,2 – 0,4) acompanhamos esse animal, mas ainda ele não é
considerado como proteinúrico.

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