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Resumos de Biomedicina

Este documento apresenta informações sobre exames bioquímicos clínicos importantes. Detalha conceitos como diabetes, perfil lipídico, função hepática e renal, entre outros. Descreve também as principais metodologias utilizadas nestes exames, como espectrofotometria, potenciometria e turbidimetria.
Direitos autorais
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Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
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Resumos de Biomedicina

Este documento apresenta informações sobre exames bioquímicos clínicos importantes. Detalha conceitos como diabetes, perfil lipídico, função hepática e renal, entre outros. Descreve também as principais metodologias utilizadas nestes exames, como espectrofotometria, potenciometria e turbidimetria.
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BIOQUÍMICA CLÍNICA

E X P E R T 2.0
Produzido por Gabriel Oliveira
@BIOMEDGABRIEL
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 3
DIABETES MELLITUS 8
PERFIL GLICEMICO 9
DISLIPIDEMIAS 13
PERFIL LIPIDICO 14
FUNÇÃO PULMONAR 18
FUNÇÃO CARDIACA 20
FUNÇÃO HEPATICA 26
FUNÇÃO RENAL 32
METABOLISMO DO FERRO 39
FUNÇÃO TIREOIDE 45
GASOMETRIA 48
IONOGRAMA 51
VITAMINAS 54
REFERENCIAS 59

ATENÇÃO!!!
Este material é de uso exclusivo daquele que o adquiriu. Portanto, fica
proibido o compartilhamento e/ou a comercialização do mesmo, visto que
se trata de um crime previsto no art.184 do código penal brasileiro, com
pena de 3 meses a 4 anos de reclusão ou multa
INTRODUÇÃO
Os exames bioquímicos são importantes ferramentas para avaliar a saúde e o estado
fisiológico dos pacientes, e como em qualquer processo laboratorial, esses exames
passam por três fases distintas: pré-analítica, analítica e pós analítica.

FASE PRÉ-ANALÍTICA

A fase pré-analítica é a primeira etapa do processo de análise laboratorial e é


fundamental para garantir a qualidade e a confiabilidade dos resultados. Essa
fase envolve todos os procedimentos desde o pedido do exame até a coleta da
amostra, incluindo a identificação adequada do paciente, preparação do
paciente para a coleta, escolha do tipo de amostra a ser coletada, tempo de
jejum (quando necessário), entre outros. Erros nessa fase podem levar a
resultados imprecisos ou falsos positivos/negativos.

FASE ANALÍTICA

A fase analítica é onde ocorre a realização do exame em si. Nesta fase, a amostra
coletada é processada e analisada usando técnicas e equipamentos específicos
para a determinação dos níveis de substâncias presentes na amostra. A precisão e
a exatidão dos resultados são críticas nesta fase, e os profissionais de laboratório
devem seguir rigorosamente os protocolos de análise e controle de qualidade para
garantir a precisão dos resultados.

3
FASE PÓS-ANALÍTICA

A fase pós-analítica é a última etapa do processo de análise laboratorial. Nessa


fase, os resultados do exame são analisados, interpretados e liberados. É
importante garantir que os resultados sejam comunicados com precisão. Além
disso, é importante que os resultados sejam interpretados corretamente pelos
profissionais de saúde para que as decisões terapêuticas sejam adequadas e
eficazes.

4
METODOLOGIAS

Antes de iniciamos, temos que entender que a bioquímica clínica é uma área da
medicina que se concentra na análises para ajudar no diagnóstico, monitoramento e
tratamento de doenças. Existem várias metodologias utilizadas na bioquímica clínica

ESPECTROFOTOMETRIA

O espectrofotômetro é o instrumento utilizado para medir a transmitância (luz


transmitida) e absorbância (luz absorvida) de uma solução em um ou mais
comprimentos de onda. Ele é capaz de medir a quantidade de fótons (intensidade da
luz) que são absorvidos após passarem pela amostra, permitindo a determinação da
quantidade de uma substância química conhecida (concentração).

TRANSMITÂNCIA

Representa a porção da energia luminosa que consegue atravessar uma específica


espessura de um material, sem ser absorvida, ou seja, a habilidade de permitir a
passagem da luz.

ABSORBÂNCIA

A absorbância de um material é a capacidade de absorver luz, representando a fração


de energia luminosa retida. Ela tem uma relação inversa com a transmitância, ou seja,
à medida que a absorbância aumenta, a transmitância diminui.

ESPECTROFOTÔMETRO

5
NA PRÁTICA

ESPECTROFOTOMETRIA: ANÁLISE DA CONCENTRAÇÃO DE SOLUÇÕES


(KASVI.COM.BR)

1. Colocar o reagente de cor branca e fechar o equipamento para fazermos a "tara"


que é zerar o equipamento
2. Logo em seguida podemos fazer a retirada da solução branca e inserir a solução
padrão e anotamos o valor que aparece no visor ( Absorbância padrão)
3. Fazemos a retirada da amostra padrão e colocamos o teste e anotar o que é
mostrado no visor ( Absorbancia da amostra)

Agora vamos para nossos queridinhos cálculos

Vamos usar como demonstração que nossa amostra vai ser


utilizada para definir a concentração de glicose

Glicose (mg/dL) = Absorbância da amostra x 100


Absorbância Padrão

o numero 100 no calculo pode variar de acordo com a concentração da solução


padrão, isso pode variar de acordo com o kit do reagente

POTENCIOMETRIA

A potenciometria é usada para medir a concentração de íons específicos em


soluções, como íons hidrogênio (pH), íons de sódio, potássio, cálcio, cloro, entre
outros. Essa técnica é frequentemente utilizada em análises clínicas para medir os
níveis de eletrólitos no sangue, bem como em análises de água e alimentos para
determinar a presença de contaminantes ou nutrientes.

6
-----------------------
-----------------------
----------------------- instrumento

----
de medição

eletrodo de referencia

eletrodo
indicador

solução contendo analito

TURBIDIMETRIA

Turbidimetria é uma técnica utilizada em bioquímica para medir a turbidez de uma


solução. A turbidez é uma medida da quantidade de partículas presentes na
solução, o que pode afetar a transmissão de luz através dela.

Na turbidimetria, uma fonte de luz é direcionada para a solução e um fotodetector


é usado para medir a quantidade de luz que é transmitida através dela. Quanto
mais partículas estiverem presentes na solução, menor será a quantidade de luz
que passa através dela, resultando em uma leitura de turbidez maior.

A turbidimetria é usada em bioquímica para medir a concentração de substâncias


que formam partículas na solução, como proteínas, anticorpos e lipoproteínas. A
técnica é frequentemente utilizada em análises clínicas para determinar a
concentração de proteínas em amostras biológicas, como sangue e urina.

7
DIABETES MELLLITUS

O que é?

A Diabetes Mellitus (DM) é uma síndrome metabólica de origem múltipla, causada pela
falta de insulina e/ou sua incapacidade de agir eficazmente. Isso resulta em altos
níveis de açúcar no sangue (hiperglicemia) de forma crônica. A insulina, produzida
pelo pâncreas, é essencial para regular o metabolismo da glicose e fornecer energia
para o organismo.

Cerca de 5 a 10% dos casos de diabetes são do tipo 1, em que o sistema imunológico
ataca as células produtoras de insulina, resultando em insuficiente produção. Isso
impede a entrada adequada de glicose nas células, levando ao aumento dos níveis de
açúcar no sangue.

Por outro lado, o tipo 2 costuma ser assintomático e se manifesta geralmente na


idade adulta (após 40 anos), com sintomas que se desenvolvem gradualmente e
possíveis complicações tardias, como problemas renais, oftalmológicos e
neuropáticos. Esse tipo está fortemente associado ao excesso de peso,
sedentarismo, dieta não saudável e histórico familiar de diabetes.

Sintomas

Os primeiros sintomas estão ligados ao aumento de açúcar no sangue e incluem sede


excessiva, aumento do apetite, micção frequente e visão embaçada. Consequências
tardias envolvem problemas vasculares, neuropatia periférica, danos nos nervos e
maior suscetibilidade a infecções. O diagnóstico envolve a medição dos níveis de
açúcar no sangue. O tratamento inclui dieta, exercícios e medicamentos que reduzem
a glicose, como insulina, medicamentos orais e injetáveis não insulínicos. Controlar
os níveis de açúcar no sangue pode adiar ou prevenir complicações; no entanto,
doenças cardíacas continuam sendo a principal causa de mortalidade em pacientes
com diabetes mellitus.

8
PERFIL GLICÊMICO

GLICEMIA EM JEJUM

A glicemia em jejum é um exame que mede a quantidade de glicose no sangue após


um período de jejum de pelo menos oito horas. É um dos principais exames utilizados
para diagnosticar diabetes e pré-diabetes.

O exame é realizado pela coleta de uma amostra de sangue, geralmente pela manhã,
após o paciente ter ficado em jejum durante a noite.

Para se preparar para o exame de glicemia em jejum, é necessário abster-se de


alimentos e bebidas por 8 a 12 horas, com exceção da água.

A glicemia em jejum é um indicador do nível médio de glicose no sangue nas últimas


horas, e valores acima do normal podem indicar um problema no controle da glicemia
pelo organismo, é utilizado para diagnósticode diabetes ou o controle de diabete

INTERPRETAÇÃO Referencias: 70 a 99 mg/dL

Diabetes Utilização de insulina


exógena
Estresse
Restrição alimentar
Uso de corticóide
Desnutrição
Glucagoma Doença de Addison

9
HEMOGLOBINA GLICADA A1C

A hemoglobina glicada (HbA1c) é um exame de sangue que mede a quantidade média


de glicose no sangue nos últimos dois a três meses. O exame avalia a quantidade de
glicose que se liga à hemoglobina, a proteína presente nos glóbulos vermelhos que
transporta o oxigênio pelo corpo.

A HbA1c é um importante indicador do controle da glicemia em pessoas com


diabetes, pois reflete a média da glicemia nas últimas semanas ou meses, o que pode
ser mais significativo do que os valores pontuais da glicemia em jejum ou após as
refeições.

É solicitado para Avaliar os níveis de glicose nos últimos meses, diagnóstico da
diabetes e verificar eficácia do tratamento

INTERPRETAÇÃO

Referencias:

HbA1c < 5,7 % : Normal


HbA1c 5,7% - 6,4% : Pré-diabetes
HbA1c> 6,4 Diabetes

Diabetes Hemoglobinopatias

10
CURVA GLICÊMICA

A curva glicêmica, também conhecida como teste oral de tolerância à glicose, é um


exame crucial para o diagnóstico de diabetes. É complementar aos exames de
glicemia de jejum e hemoglobina glicada, aumentando a precisão do diagnóstico.
Importante lembrar que esse teste não é apropriado para avaliar o controle do
diabetes em pessoas já diagnosticadas; seu propósito principal é o diagnóstico da
condição.

O exame de curva glicêmica consiste em medir os níveis de glicose no sangue após a


ingestão de 75 gramas de glicose por via oral. As medições são feitas em intervalos de
tempo, incluindo o tempo basal e, em gestantes, os tempos de 60 e 120 minutos,
conforme orientação médica. É um teste importante para avaliar a resposta do
organismo à glicose e diagnosticar diabetes.

INTERPRETAÇÃO

Os valores normais da curva glicêmica podem variar com base na


situação clínica do paciente. Para adultos não grávidos, os valores
considerados normais são geralmente uma glicemia de jejum inferior
a 100 mg/dL e uma glicemia de 2 horas após o teste de tolerância à
glicose (após a ingestão de glicose oral) inferior a 199 mg/d m

11
OUTROS EXAMES
FRUTOSAMINA
A frutosamina é um exame laboratorial que avalia a quantidade de glicose que se ligou
às proteínas do sangue, como a albumina, durante um período de duas a três
semanas. Assim como a hemoglobina glicada (HbA1c), a frutosamina é um indicador
do controle da glicemia a longo prazo em pessoas com diabetes.

O exame de frutosamina é utilizado principalmente quando a HbA1c não pode ser


realizada, como em casos de anemia ou alterações na produção de hemoglobina. No
entanto, a HbA1c é geralmente preferida como um indicador do controle da glicemia,
pois é mais amplamente validada e amplamente utilizada. e utilizado avaliar o controle
glicêmico de pacientes diabéticos nas últimas 2 s o controle glicêmico de pacientes
diabéticos nas últimas 2 semanasemanas

INTERPRETAÇÃO Referencias: 205 a 285umol/L

Nefropatias
Diabetes
Desnutrição

INSULINA
O exame de insulina é um teste laboratorial que mede a quantidade de insulina
presente no sangue. A insulina é um hormônio produzido pelas células beta do
pâncreas que regula o metabolismo da glicose, ajudando a controlar os níveis de
açúcar no sangue. este exame é utilizado para Avaliar a quantidade de insulina no
sangue e monitorar o tratamento do diabetes

INTERPRETAÇÃO Referência : 0,5 a 29,0 µIU/mL

redução da sua
Insulinomas produção pelo
Resistência insulínica pâncreas

12
DISLIPIDEMIAS E LIPIDOGRAMA

As dislipidemias são caracterizadas pela presença elevada de lipídios, ou gorduras, no


sangue, potencialmente causando acúmulo de placas de gordura nas artérias. Isso
pode resultar em obstrução parcial ou total do fluxo sanguíneo para o coração e
cérebro. Esses distúrbios podem envolver níveis altos de colesterol LDL (o "colesterol
ruim"), baixos níveis de colesterol HDL (o "colesterol bom") e elevados níveis de
triglicérides.

TIPOS DE DISLIPIDEMIAS

Dislipidemia primária: Originada por fatores genéticos, muitas vezes sendo


hereditária dos pais. A presença dessa condição nos pais é comum.
Dislipidemia secundária: Resulta de outras doenças, como diabetes, ou do uso de
medicamentos como diuréticos e corticosteroides. Pode também ser causada
por um estilo de vida sedentário e consumo excessivo de alimentos ricos em
gordura.

FATORES DE RISCO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES

Os fatores de risco para doenças cardiovasculares incluem hábitos alimentares


prejudiciais, como o consumo excessivo de gorduras e açúcares, o sedentarismo, a
prática do tabagismo, a hipertensão arterial não controlada e a predisposição
genética devido ao histórico familiar. Esses elementos podem aumentar
significativamente a probabilidade de desenvolver problemas cardíacos, destacando
a importância da adoção de um estilo de vida saudável e do monitoramento da
pressão arterial para a prevenção dessas doenças.

13
PERFIL LIPÍDICO
identificar o risco de doenças cardiovasculares e aterosclerose

COLESTEROL TOTAL

O colesterol total é a soma do HDL, LDL e do VLDL. O colesterol. O colesterol é um


lipídio esteroide que é transportado no sangue e é fundamental para o bom
funcionamento do organismo, mas acima do nível considerado ótimo pode trazer
riscos a saúde

INTERPRETAÇÃO Referencias: Até 200mg/dL

Em níveis alto Em níveis baixos

Doença de von Gierke


Nefrose
Doença pancreática
Hipertireoidismo
Insuficiência renal;
Desnutrição
Porfiria
Anemias crônicas
Uso de anabolizantes.
Doença de Tangier
Hipercolesterolemia
idiopática
Hiperlipoproteinemia
Hipotireoidismo

14
LDL

LDL (lipoproteína de baixa densidade) o famoso colesterol


"ruim", mas o LDL em níveis normais contribui para a
formação de hormônios, vitamina D e bile. Quando em
excesso ele é responsável por depositar o colesterol nos
tecidos e órgãos, podendo levar a aterosclerose

INTERPRETAÇÃO Referencias: <100mg/dL

Doença de von Gierke


Insuficiência renal crônica
Dieta hiperlipídica Abetalipoproteinemia
Uso de anabolizantes. Uso de estrogênios
Hipercolesterolemia
idiopática
Diabetes melito
Hipotireoidismo

15
HDL
HDL (lipoproteína de alta densidade) o famoso colesterol "bom", ja
que ele atua no processo de eliminação de gorduras do
organismo, ajudando a prevenir doenças do coração, assim
mantendo ele no nível ótimo menor a probabilidade de
desenvolver doença cardiovascular.

INTERPRETAÇÃO Referencias: >40mg/dL

Obesidade
Exercícios físicos periódicos Sedentarismo
Uso de insulina Tabagismo
Hiperalfalipoproteinemia Doença hepática
familiar Deficiência familiar de LCAT
Hipobetalipoproteinemia Má alimentação
Uso de estatinas

TRIGLICERÍDEOS
Os triglicerídeos são gorduras que compõem a maior parte das
gorduras provenientes da nossa dieta, ele quando em excesso
deixa o sangue com aspecto turvo

INTERPRETAÇÃO Referencias: <150mg/dL

Obesidade, Desnutrição
Diabetes mellitus Perda de peso recente
Sedentarismo Alteração metabólica
Hipertrigliceridemia Hipertireoidismo
familiar Exercícios físicos rigorosos

16
VLDL

lipoproteína de densidade muito baixa ela transporta triglicerídeos do fígado para os


tecidos, e assim como o LDL, níveis elevados levam ao acúmulo de gordura nas
artérias e formação de placas de aterosclerose, logo aumenta as chances de doenças
cardíacas

INTERPRETAÇÃO O valor ideal de VLDL é até 30 mg/dl e alto quando está acima
de 40 mg/dl

Obesidade, Desnutrição
Diabetes mellitus Perda de peso recente
Alteração metabólica
Sedentarismo
Hipertireoidismo
Hipertrigliceridemia familiar
Exercícios físicos rigorosos

Triglicerídeos
VLDL= ------------
5

17
FUNÇÃO PULMONAR

ALFA-1 ANTITRIPSINA

A alfa-1 antitripsina (AAT) é um inibidor enzimático produzido


principalmente no fígado, mas também encontrado em outros
tecidos como os pulmões. Ela atua como uma antiprotease, ou
seja, inibe a ação de enzimas proteolíticas, como a elastase
neutrofílica, impedindo a ocorrência de dano tecidual. O papel da
AAT é crucial na proteção dos pulmões, pois ela age como um
escudo contra a degradação excessiva dos tecidos pulmonares.

FUNÇÃO

Auxiliar o diagnóstico de enfisema precoce ou disfunção hepática


Confirmar o diagnóstico de deficiência de AAT

REFERENCIAS

Referencias:88 a 174mg/dL

Infecções Deficiência genética


Artrite Enfisema pulmonar
Neoplasias Doença hepática crônica
Vasculites Cirrose hepática
Carcinoma hepatocelular

18
DIMERO - D

Os dímeros-D são fragmentos de proteínas que são produzidos


durante a decomposição de um coágulo sanguíneo. Eles são
liberados na corrente sanguínea quando ocorre a quebra do
fibrinogênio, uma proteína que ajuda a formar coágulos
sanguíneos.. É indicado quando o indivíduo apresenta dor
torácica, dispneia ou hipoxemia

FUNÇÃO

auxiliar no diagnóstico de coágulos sanguíneos, como trombose venosa


profunda (TVP) e embolia pulmonar (EP)

INTERPRETAÇÃO Referencias:500ng/dL

Anemia falciforme
Coagulação intravascular disseminada
Infarto agudo do miocárdio
Insuficiência cardíaca
Neoplasias
Pneumonias Pós-operatório
Sepse
Tromboembolismo pulmonar
Trombose venosa profunda

19
FUNÇÃO CARDIACA

CREATINOQUINASE - CK

A creatinoquinase (CK) é uma enzima encontrada no coração, no


cérebro, nos músculos esqueléticos e em outros tecidos. Tem
como função aumentar a velocidade de uma reação química entre o
fosfato e a creatina, transformando esses dois em fosfocreatina
(PCR) para manter os níveis de intensidade energética

FUNÇÃO

Importante identificador de lesão muscular


Auxilia no diagnóstico de doenças como infarto, insuficiência renal ou pulmonar

INTERPRETAÇÃO Referencias:
Homens: 39 a 308U/L
Mulheres: 26 a 192U/L

Anoxia cerebral
Atresia bilia
Hipertermia maligna
Infarto
Necrose do intestino
Neoplasias metastáticas
Síndrome de Reye
Uremia

20
CK-MB

A creatinoquinase (CK) é uma enzima encontrada no coração, no


cérebro, nos músculos esqueléticos e em outros tecidos. Tem como
função aumentar a velocidade de uma reação química entre o fosfato e
a creatina, transformando esses dois em fosfocreatina (PCR) para
manter os níveis de intensidade energética

FUNÇÃO

CK-MB é uma das três formas separadas (isoenzimas) da enzima creatina quinase
(CK).
A CK-MB é encontrada principalmente no músculo cardíaco. Ele aumenta quando
há danos às células do músculo cardíaco.

INTERPRETAÇÃO Referencias:
Homens: 39 a 308U/L
Mulheres: 26 a 192U/L

Lesão do miocárdio
dano aos músculos esqueléticos

21
TROPONINAS

Troponinas são proteínas estruturais envolvidas no processo de


contração das fibras musculares esqueléticas e cardíacas.
formam um complexo com 3 polipeptídios: Troponina C (TnC),
Troponina I (TnI) e Troponina T (TnT).

Quando há dano ao músculo cardíaco, as troponinas são liberadas


na corrente sanguínea em quantidades detectáveis por exames de
sangue. Os níveis de troponina começam a aumentar nas primeiras
horas após o dano cardíaco e permanecem elevados por vários
dias.

FUNÇÃO

Importância no diagnóstico IAM


Detectar lesão cardíaca branda
Diagnóstico de síndrome coronariana aguda
Diagnóstico de necrose miocárdica irreversível

INTERPRETAÇÃO Referencias:

TnI até 1ng/mL


TnT até 0,1ng/mL

Infarto agudo do miocárdio


Fibrina no soro
Anticorpos heterofílicos

22
MIOGLOBINA

A mioglobina é uma proteína encontrada em grandes quantidades no


músculo esquelético e cardíaco. A mioglobina é uma hemoproteína
responsável pelo transporte e armazenamento de gases como o
oxigênio (O2) no interior dos músculos esqueléticos e cardíacos e é
liberada na corrente sanguínea quando há danos ou lesões nos
músculos.

É importante lembrar que a mioglobina é um marcador de lesão


muscular em geral e não é específico para lesões cardíacas. Outros
marcadores, como troponina e CK-MB, são mais específicos para
indicar danos ao músculo cardíaco.

FUNÇÃO
Importância no diagnóstico precoce de IAM

INTERPRETAÇÃO Referencias:

Homens: 19 a 92ug/L
Mulheres: 12 a 76ug/L

Lesão Muscular
Infarto Agudo do Miocárdio

23
PROTEÍNA C REATIVA ULTRASSENSÍVEL

Este exame é mais específico e consegue detectar quantidades


mínimas de PCR no sangue. A proteína C-reativa (PCR) é uma
proteína produzida pelo fígado que, geralmente, está aumentada
quando existe algum tipo de processo inflamatório ou infeccioso

FUNÇÃO

risco de desenvolver doença arterial periférica,


Avaliação de risco de um infarto ou AVC

INTERPRETAÇÃO Referencias:

Até 1mg/dL - Baixo risco


1 a 3mg/dL - Risco moderado
>3mg/dL - Alto risco

Acidente vascular encefálico


Infarto agudo do miocárdio

24
ALBUMINA MODIFICADA POR ISQUEMIA (IMA)

O teste mede a quantidade de albumina modificada pela isquemia no sangue,


resultante da diminuição do fluxo sanguíneo e da oferta de oxigênio ao coração. A
isquemia afeta a capacidade da albumina de se ligar a metais, e esse fenômeno levou
ao desenvolvimento do teste. A isquemia miocárdica pode ocorrer devido ao
bloqueio parcial ou completo de um vaso sanguíneo, podendo levar a um ataque
cardíaco e danos ao músculo cardíaco.

FUNÇÃO

Esse exame foi aprovado pelo Administração de Drogas e Alimentos (FDA, na sigla em
inglês), dos EUA, para uso com a troponina e o eletrocardiograma. Não está
largamente disponível, mas pode se tornar útil para identificar pacientes com risco de
infarto do miocárdio

O QUE SIGNIFICA O RESULTADO DO TESTE?

O IMA (Albumina Modificada por Isquemia) é um marcador sensível, mas não muito
específico, que indica a diminuição da disponibilidade de oxigênio no corpo. Seu valor
principal está no seu poder de predizer ausência de isquemia. Quando ausente em
pacientes com dor no peito, é improvável que tenha ocorrido isquemia. Se IMA e
outros testes cardíacos forem negativos, é improvável que o paciente tenha um
ataque cardíaco em breve. No entanto, o IMA pode não ser tão útil em casos de dores
prolongadas, pois seus níveis podem ter voltado ao normal quando o teste é
realizado.

OBSERVAÇÃO

Atualmente, o teste IMA não é amplamente utilizado devido à falta de determinação


sobre sua utilidade clínica definitiva, apesar de ser considerado um biomarcador
cardíaco promissor. Muitos médicos preferem adotar uma abordagem de "esperar
para ver", buscando mais dados acumulados sobre seu uso e fatores que possam
influenciar sua interpretação, como doenças subjacentes e níveis reduzidos de
albumina.

25
FUNÇÃO HEPÁTICA

ASPARTATO AMINOTRANSFERASE (TGO)

aspartato aminotransferase é uma enzima presente em várias células do corpo.


Encontrada principalmente no coração, fígado, músculo esquelético e rins e que
normalmente se encontra elevada quando a lesão do fígado é mais crônica e é usada
para avaliar a saúde do fígado

INTERPRETAÇÃO Referencias:

Homens: até 37U/L


Mulheres: até 31U/L

Pancreatite aguda; Grande traumatismo;


Hepatite viral aguda; Uso de remédio que causam
Hepatite alcoólica; danos no fígado;
Cirrose hepática; Insuficiência cardíaca;
Câncer primário no Hepatocarcinoma
fígado; Necrose hepática
Icterícia obstrutiva

26
ALANINA AMINOTRANSFERASE (TGP)

A enzima transaminase pirúvica está presente dentro das células do fígado por
isso quando há lesão nesse órgão é comum que a enzima seja liberada para a
corrente sanguínea. É utilizada para avaliar a saúdedo fígado

INTERPRETAÇÃO Referencias:

Homens: até 41U/L Mulheres: até 31U/L

Pancreatite aguda;
Hepatite viral aguda;
Hepatite alcoólica;
Cirrose hepática;
Infarto agudo do miocárdio

GAMAGLUTAMILTRANSFERASE

A gama glutamil transferase é uma enzima produzida no pâncreas, coração e fígado,


estando envolvida na transferência de aminoácidos através da membrana celular. É
utulizado para auxiliar o diagnóstico de problemas hepáticos e biliares e em casos de
suspeita de cirrose e esteatose hepática

INTERPRETAÇÃO Referencias:

Homens: 7 a 58U/L e Mulheres: 5 a 39 U/L

Hepatite viral crônica;


Diminuição da circulação sanguínea para o fígado;
Tumor hepático;
Cirrose;
Consumo excessivo de álcool ou drogas.

27
FOSFATASE ALCALINA

A fosfatase alcalina é uma enzima que está presente em diversos tecidos do corpo,
estando em maior quantidade nas células dos ductos biliares, Se origina
principalmente no fígado, osteoblastos e placenta, utilizado para investigar doenças
no fígado ou nos ossos

INTERPRETAÇÃO Referencias:

Homens: 7 a 58U/L Mulheres: 5 a 39 U/L

Desnutrição crônica
Doenças obstrutivas das Hipotireoidismo
vias biliares Hipofosfatassemia
Hepatites Anemia perniciosa
Cirrose Deficiência de magnésio;
Insuficiência Renal Diarreia grave
Doença de Paget
Raquitismo

28
BILIRRUBINAS

A bilirrubina é uma substância amarelada produzida pelo fígado a partir da


degradação do heme contido nas hemoglobinas das hemácias. Ela é encontrada na
bile e permanece no plasma sanguíneo até ser eliminada na urina. Existem dois tipos
de bilirrubina: a indireta ou não conjugada, que se forma no momento da destruição
dos glóbulos vermelhos no sangue e é transportada para o fígado, e a direta ou
conjugada, que resulta da conjugação entre a bilirrubina e o ácido glicurônico no
fígado. A bilirrubina direta é eliminada na forma de urobilinogênio ou
estercobilinogênio através da ação da bile no intestino. É utilizado para avaliar a
função do fígado: produção, armazenamento, metabolismo ou excreção de
bilirrubinas e monitorar o tratamento de recém-nascidos ictéricos .

INTERPRETAÇÃO

Referencias: Referencias:

Indireta: Até 0,8mg/dl Direta: Até 0,4mg/dL

Bilirrubina indireta Alta Bilirrubina direta Alta

Hepatite viral;
Anemia hemolítica;
Colestases
Anemia perniciosa;
Pedra nas vias biliares;
Hemoglobinopatias;
Tumores no fígado ou nas vias
Transfusões de sangue.
biliares.
Síndrome de Gilbert
Hepatocarcinoma

29
ALBUMINA

A albumina é a proteína presente em maior concentração circulando no sangue e é


produzida no fígado, cerca de 50% da proteína plasmática total. Ela tem como função
transportar hormônios e nutrientes pelo corpo e para regular o pH e manter o
equilíbrio osmótico do organismo. É utilizado para avaliar o estado nutricional da
pessoa ou identificar possíveis problemas renais ou hepáticos

INTERPRETAÇÃO Referencias:

4,0 a 5,3mg/dL

Desidratação Problemas renais


Diarréia Desnutrição
Vômito Insuficiência cardíaca
Queimaduras
Pancreatites

30
TEMPO DE PROTROMBINA

O tempo de protrombina é um exame de sangue que mede o tempo que o plasma leva
para coagular. É utilizado para avaliar a capacidade do organismo de formar coágulos
sanguíneos e é solicitado em

Sempre que surgem sangramentos


Casos de hematomas frequentes
Coágulos de sangue que se formam quando não deveriam
Gengivas que sangram facilmente

INTERPRETAÇÃO Referencias:

9,6 a 12,4 segundos

EM NÍVEIS ALTO EM NÍVEIS BAIXOS


Deficiência de: Fibronogênio,
Protrombina, Fator V, Fator Hipercoagulabilidade
VIII, Fator X e Vitamina K Uso de suplementos com
Uso de anticoagulantes vitamina K
Alimentação pouco
equilibrada;
Doenças no fígado

31
FUNÇÃO RENAL

URÉIA
Ureia é uma substância produzida pelo fígado formada a partir do catabolismo das
proteínas e dos ácidos nucleicos. Este exame é solicitado para:
Avaliar a função dos rins
Avaliação da função glomerular
Doença renal crônica
Hemorragia digestiva alta

INTERPRETAÇÃO Referencias:

0,5 a 1,2mg/dL

Dieta hiperproteica
nsuficiência renal; Insuficiência hepática
Diminuição do fluxo de Dieta hipoprotéica
sangue para os rins Desnutrição
Queimaduras graves Gravidez
Desidratação Baixa absorção intestinal
Obstrução do trato urinário Hiperhidratação
por cálculos

32
CREATININA

A creatinina é uma substância produzida pelo metabolismo da creatina, que é


encontrada principalmente nos músculos esqueléticos. Ela é eliminada do corpo
principalmente pelos rins, por meio da urina. A dosagem da creatinina no sangue é um
exame de sangue comum para :

avaliar a função dos rins


Avaliação da função glomerular
Esclerose lateral amiotrófica
Dermatomiosite

INTERPRETAÇÃO Referencias: 0,5 a 1,2mg/dL

Dieta hiperproteica Distrofia muscular


Lesão nos vasos sanguíneos Doença renal grave
dos rins,
Infecção renal
Redução do fluxo de sangue
para os rins
Alta ingestão de carne

33
CLEARANCE DE CREATININA

O clearance de creatinina é um exame que mede a taxa de filtração glomerular (TFG),


ou seja, a velocidade com que os rins estão filtrando a creatinina do sangue e
eliminando-a na urina. Esse exame é considerado um dos métodos mais precisos
para avaliar a função renal, pois reflete a capacidade dos rins de filtrar o sangue. O
clearance de creatinina é geralmente realizado por meio de uma amostra de urina de
24 horas e uma amostra de sangue, coletadas no início e no final do período de coleta
de urina. A partir daí, é possível calcular a quantidade de creatinina filtrada pelos rins
em um determinado período de tempo. É utilizado para :

Avaliar a função dos rins


Avaliação da função glomerular
Monitoramento da eficiência do tratamento na doença renal
Urina com sangue ou espuma

INTERPRETAÇÃO Referencias:

Homens: 90 a 139ml/min
Mulheres: 80 a 125ml/min

Prática de atividade física


Insuficiência renal leve e grave
Após o consumo de grande
Falência renal
quantidade de carne
Dieta vegetariana
Gravidez neuropatia e doença óssea
Hipotireodismo

34
CISTATINA C
A cistatina C é uma proteína produzida pelas células do corpo humano, incluindo
células do tecido muscular e células do sistema imunológico. Ela é filtrada pelos rins e
eliminada na urina. A dosagem da cistatina C no sangue é um exame que pode ser
utilizado para avaliar a função renal. Ao contrário da creatinina, que também é um
indicador comum da função renal, a cistatina C não é influenciada por fatores como
idade, sexo e massa muscular. Além disso, a cistatina C é mais sensível do que a
creatinina para detectar alterações na função renal em estágios iniciais. Portanto, o
exame de cistatina C pode ser útil para detectar doença renal crônica, avaliar a
eficácia do tratamento e monitorar a progressão da doença renal. O resultado do
exame é expresso em mg/L e pode ser utilizado para calcular a taxa de filtração
glomerular (TFG). É utilizado :

Detectar e monitorar disfunção renal aguda e


crônica
Novo marcador para a estimativa da Taxa de
filtração glomerular

INTERPRETAÇÃO Referencias:

0,5 a 1,0mg/L

Diminuição do ritmo de
filtração glomerular.

35
ÁCIDO ÚRICO

O ácido úrico é um composto químico que é produzido no corpo como um subproduto


do metabolismo das purinas. O exame de ácido úrico é um teste laboratorial que
mede a quantidade de ácido úrico no sangue e tem como função:
Avaliação da função renal
Monitoramento da Gota

INTERPRETAÇÃO Referencias:

0,5 a 1,0mg/L

Consumo excessivo de
alimentos ricos em
purinas Doença de Wilson
Consumo excessivo de Síndrome de Fanconi
bebidas alcoólicas; Xantinúria
Dieta rica em gordura Neoplasias
saturada;
Obesidade;
Insuficiência renal;
Diabetes;
Gota
Leucemia
Policitemia
Uso de farmácos
Acidose metabólica

36
FUNÇÃO PANCREATICA

AMILASE

A amilase é uma enzima produzida pelo pâncreas e pelas glândulas salivares, que atua
na digestão do amido e do glicogênio contidos nos alimentos. Este exame é utilizado
para :

Diagnóstico de doenças no pâncreas, como


pancreatite aguda
Avaliar o funcionamento dos rins

INTERPRETAÇÃO Referencias:

Até 125UI/L

Pancreatite aguda
Pancreatite crônica Sinal de lesão permanente
Obstrução dos ductos nas células responsáveis
pancreáticos pela produção de amilase
Câncer de pâncreas e, por isso, pode ser
Insuficiência renal indicativo de pancreatite
Hepatites virais crônica

37
LIPASE
Enzima produzida principalmente pelo pâncreas, atua na digestão dos lipídeos pois
tem função de quebrar a gordura da alimentação em moléculas menores. Este exame
é solicitado em caso de suspeitas de:
Cisto pancreáticos
Distúrbios pancreáticos
Auxiliar no diagnóstico de doença de Crohn, insuficiência renal ou tumores

INTERPRETAÇÃO Referencias:

Até 160UI/L

Apendicite aguda
Doença inflamatória intestinal
Doença de Crohn má absorção dos lipídios e
Insuficiência renal esteatorreia grave na
Hepatite C ausência de lipase
Pancreatite aguda presença de fibrose
Colescistite aguda cística.
Obstrução do ducto
pancreático

38
FERRO

METABOLISMO DO FERRO

O metabolismo do ferro desempenha um papel fundamental na manutenção da


homeostase deste elemento vital no organismo humano. Este processo intricado
abrange diversas etapas, desde a absorção até o armazenamento e reciclagem do
ferro. Inicialmente, o ferro é adquirido principalmente a partir da dieta, na forma de
ferro heme (presente em alimentos de origem animal) e ferro não-heme (encontrado
em alimentos de origem vegetal e animal). No estômago, ocorre a liberação do ferro
de compostos ligantes, convertendo-o em sua forma absorvível, Fe2+, e a absorção
primordial ocorre no intestino delgado, onde o ferro é ativamente transportado para
as células intestinais e então liberado na corrente sanguínea.

Uma vez absorvido, o ferro é transportado no sangue, ligado à proteína transferrina,


prevenindo assim que o ferro livre cause danos ao organismo. O ferro que não é
imediatamente necessário é armazenado predominantemente no fígado, na forma
de ferritina e, em menor quantidade, na medula óssea e no baço. A ferritina, sendo a
principal proteína de armazenamento do ferro, é capaz de liberar ferro quando
necessário para o metabolismo. Este elemento é essencial na formação da
hemoglobina, uma proteína presente nos glóbulos vermelhos que desempenha um
papel crucial no transporte de oxigênio para as células e é também indispensável
para diversas reações metabólicas e atividades enzimáticas.

A reciclagem do ferro ocorre quando os glóbulos vermelhos envelhecem ou são


danificados, sendo destruídos no baço. Neste processo, o ferro liberado a partir da
hemoglobina dos glóbulos vermelhos degradados é reciclado e reintroduzido na
circulação, onde se liga novamente à transferrina. Para garantir níveis adequados de
ferro no organismo e evitar deficiências ou excessos prejudiciais, a regulação
rigorosa do metabolismo do ferro é essencial. A hepcidina, uma proteína reguladora
produzida pelo fígado em resposta aos níveis de ferro e outros sinais, desempenha
um papel crucial na modulação da absorção intestinal e na liberação de ferro
armazenado, assegurando assim a saúde geral do corpo.

39
FERRO

METABOLISMO DO
FERRO A HEPCIDINA, PRODUZIDA PELO FÍGADO, CONTROLA A
ABSORÇÃO INTESTINAL E A LIBERAÇÃO DE FERRO
ARMAZENADO. EM RESPOSTA A NÍVEIS ELEVADOS DE FERRO,
ELA INIBE A ABSORÇÃO, PREVENINDO EXCESSOS.

FERRO É ABSORVIDO NO INTESTINO DELGADO E


ENTÃO LIBERADO NA CORRENTE SANGUÍNEA.

APÓS ABSORVIDO, O FERRO É TRANSPORTADO NO


SANGUE, LIGADO À PROTEÍNA TRANSFERRINA,
EVITANDO DANOS CAUSADOS PELO FERRO LIVRE.

O FERRO QUE NÃO É IMEDIATAMENTE NECESSÁRIO É


ARMAZENADO PREDOMINANTEMENTE NO FÍGADO

FERRITINA
FERRO SE LIGA A TRANSERRINA
TRANSFERRINA

A FERRITINA LIBERA FERRO CONFORME NECESSÁRIO


PARA O METABOLISMO.

DESTRUIÇÃO DA HEMACIA
PELOS MACROFAGOS NO BAÇO

VOLTA PARA
CIRCULAÇÃO

40
FERRO

FERRO SÉRICO
O ferro sérico é um exame de sangue que mede a quantidade de ferro circulante no
sangue. O ferro é um mineral essencial para a produção de hemoglobina, uma
proteína encontrada nos glóbulos vermelhos que transporta oxigênio para os tecidos
do corpo. Ele é solicitado para :

Verificar a concentração do ferro no sangue da pessoa


Diagnóstico de anemias
Alterações gastrointestinais
Alterações do fígado

INTERPRETAÇÃO Referencias: 50 a 150ug/dL

Diminuição da quantidade
de ferro consumido
Alimentação rica em ferro; diariamente
Hemocromatose; Fluxo menstrual intenso
Anemia hemolítica; Hemorragias
Intoxicação por ferro; gastrointestinais
Anemia sideroblástica Alteração no processo de
Doença hepática crônica absorção de ferro pelo
Resistência a insulina organismo
Neoplasias
Gestação
Parasitoses

41
FERRITINA SÉRICA

A ferritina sérica é uma proteína encontrada no corpo humano e que é usada como
uma medida da quantidade de ferro armazenada no corpo. Ela é produzida por células
que armazenam ferro, principalmente hepatócitos. É solicidado para:

Avaliar a quantidade de ferro armazenada no corpo


Diagnosticar e acompanhar doenças relacionadas ao
metabolismo do ferro
Avaliar o risco de deficiência de ferro em mulheres
grávidas

INTERPRETAÇÃO Referencias:

Mulheres: 20 a 200ug/dL
Homens: 20 a 250ug/dL

COVID-19;
Anemia hemolítica; Deficiência de ferro
Anemia megaloblástica; Sangramento menstrual
Doença hepática intenso
alcoólica;
Linfoma de Hodgkin
Hemocromatose
Hemossiderose
Alcoolismo
Hipertireoidismo

42
CAPACIDADE TOTAL DE LIGAÇÃO DO FERRO
A capacidade total de ligação do ferro (CTL ou TIBC, do inglês "Total Iron Binding
Capacity") é um exame que mede a quantidade total de ferro que pode ser
transportada no sangue por uma proteína chamada transferrina. A transferrina é
produzida pelo fígado e é a principal proteína responsável pelo transporte de ferro no
organismo. É solicitado para:

Avaliar a capacidade do sangue de transportar ferro


Suspeita de deficiência ou de sobrecarga de ferro
Avaliar o estado do ferro no organismo
Diagnosticar doenças relacionadas ao metabolismo do ferro

INTERPRETAÇÃO Referencias: 250 a 450ug/dL

Deficiência crônica de ferro Doença inflamatória


Gravidez crônica
Necrose hepática Neoplasias
Hemorragia aguda Uremias
Envenenamento por ferro Nefrose
Hemocromatose
Sobrecarga de ferro

43
TRANSFERRINA

A transferrina é uma proteína produzida pelo fígado e que tem como função
transportar o ferro no organismo. O exame de transferrina mede a quantidade dessa
proteína no sangue. É utilizado para:

Diferenciação das anemias microcíticas


Deficiência de ferro
Avaliação de sobrecarga de ferro

INTERPRETAÇÃO Referencias: 200 a 300mg/dL

Deficiência crônica de Doença inflamatória


ferro crônica
Gravidez Neoplasias
Necrose hepática Uremias
Hemorragia aguda Nefrose
Envenenamento por ferro Hemocromatose

44
FUNÇÃO TIREÓIDE
T3
O T3, ou triiodotironina, é um hormônio produzido pela tireoide, junto com o T4, que
regula diversos processos metabólicos no corpo. A maior parte do T3 é formada a
partir do T4 nos tecidos periféricos, e a tireoide também o produz em menor
quantidade. A deficiência de T3 pode causar sintomas como deficiência visual, dor
abdominal e afetar a órbita ocular, levando à exoftalmia e ao bócio.

FUNÇAÕ

Diagnosticar e identificar a causa do hipertireoidismo e do hipotireoidismo.


Sugerir outras condições, como tumores e nódulos na tireoide.
Avaliar os níveis circulantes de hormônios tireoidianos na corrente sanguínea.
Detectar casos de toxicidade devido a níveis excessivamente elevados de
hormônios tireoidianos

INTERPRETAÇÃO
Referencias:

O valor de referência de T3 total é entre 80 e 180


ng/dL e de T3 livre é entre 2,5 - 4,0 ng/dL,

doença de Graves
hipertireoidismo tireoidite de Hashimoto,
hipotireoidismo neonatal
hipotireoidismo
secundário

45
FUNÇÃO TIREÓIDE
T4
O T4, ou tiroxina, é um hormônio produzido pela tireoide que desempenha um papel
essencial na regulação de vários processos do corpo humano, incluindo a pressão
arterial e o metabolismo, fornecendo energia para o funcionamento adequado do
organismo.
FUNÇAÕ

O T4 total avalia a quantidade total de hormônio, incluindo a forma conjugada a


proteínas, embora possa ser menos específico devido a possíveis interferências.
O T4 livre é mais específico e sensível, permitindo uma avaliação mais precisa da
função da tireoide, pois mede apenas a quantidade funcional e ativa do hormônio
no organismo.
Pode ser usado para avaliar o funcionamento da tireoide, monitorar tratamentos
em curso ou fazer parte de exames de rotina para acompanhar a saúde do
paciente.

INTERPRETAÇÃO Referencias:

Os níveis normais de T4 livre situam-se na faixa de 0,9 a 1,8 ng/dL, enquanto os


valores normais de T4 total podem variar conforme a idade do indivíduo.

doença de Graves
hipertireoidismo tireoidite de Hashimoto,
hipotireoidismo neonatal
hipotireoidismo
secundário

46
FUNÇÃO TIREÓIDE
TSH
O TSH é um hormônio produzido pela glândula hipófise no cérebro, cuja função é
estimular a tireoide a produzir os hormônios T3 e T4, que desempenham um papel
crucial no controle do organismo.

FUNÇAÕ

monitorar a eficácia do tratamento de doenças da tireoide.


O exame TSH é essencial para diagnosticar diversas condições da tireoide e
hipófise, como hipotireoidismo, hipertireoidismo, doença de Graves, tireoidite de
Hashimoto, câncer de tireoide, nódulos/cistos na tireoide e tumores na glândula
hipófise.

INTERPRETAÇÃO

Referencias:

Valores de 0,3 a 4,0 mUI/L = normal

Hipotireoidismo
Tumor na hipófise Hipertireoidismo
Uso de medicamentos Tumor na hipófise
Uso de medicamentos

47
GASOMETRIA ARTERIAL
A gasometria é um exame de sangue que avalia os gases presentes
na corrente sanguínea, bem como o pH e o equilíbrio ácido-base do
sangue arterial. É realizado a partir da coleta de sangue arterial

POTENCIAL HIDROGÊNIO (PH)


Mede o grau de acidez ou alcalinidade de uma substância, podendo variar de 0 a 14 a
partir da concentração de íons hidrônio (H+) dissolvidos no sangue

INTERPRETAÇÃO

ACIDOSE ALCALOSE

Acidose ocorre quando o pH é Alcalose ocorre quando o pH


menor que 7,35 ultrapassa 7,45

PRESSÃO PARCIAL DE GÁS CARBÔNICO (PCO2)


A PaCO2 exprime a eficácia da ventilação alveolar,

INTERPRETAÇÃO

< 35mmHg > 45mmHg


Hipoventilando Hiperventilando

PRESSÃO PARCIAL DE OXIGÊNIO (PO2)


indica o percentual de oxigênio que está livre no sangue, que reflete capacidade dos
pulmões em oxigenar o sangue.

INTERPRETAÇÃO

< 80mmHg > 100mmHg


48
IONS BICARBONATO (HCO3)

Atua a manutenção do PH sanguíneo

INTERPRETAÇÃO

< 21mEq/L > 27mEq/L

SATURAÇÃO DE OXIGÊNIO

percentual de hemoglobina do sangue arterial que está ligada ao oxigênio.

INTERPRETAÇÃO

Valor de referência ideal: > 95%


Se < 80% está relacionado com hipóxia

EXCESSO DE BASE (BE)


O excesso das bases presentes é correspondente ao Base Excess. esse valor é dado
pela soma de todas as bases que representam um valor, que é o Buffer Base. O
excesso correspondem ao Base Excess.

INTERPRETAÇÃO
Valor de referência do base excess: -3 a +3

organismo está o organismo está


perdendo bases retendo bases

49
INTERPRETAÇÃO DA GASOMETRIA

PH
I
pH < 7,35 pH > 7,45

ALCALOSE
ACIDOSE
I I
HCO³ < 22 pCo² > 45 HCO³ > 36 pCo² < 35

METABÓLICA RESPIRATÓRIA METABÓLICA RESPIRATÓRIA

50
IONOGRAMA

Ionograma é um exame laboratorial que mede os níveis de eletrólitos presentes no


sangue, como sódio, potássio, cloro e bicarbonato, bem como a quantidade de cálcio
e magnésio. O resultado do ionograma é uma importante ferramenta para ajudar no
diagnóstico de problemas metabólicos, tais como distúrbios hidroeletrolíticos,
acidose ou alcalose, doenças renais, problemas de glândulas endócrinas, entre
outros.

Sódio (Na+)

O sódio é um mineral que controla a quantidade de líquido no nosso organismo e ajuda


os nervos e músculos a funcionar corretamente

INTERPRETAÇÃO

Valor de referência ideal: Entre 136 e 145 mEq/l ou 136-145 mmol/l

HIPERNATREMIA HIPONATREMIA

Diabetes insipidus
Desidratação Desidratação
Problemas renais Problemas renais
Ingestão excessiva de Insuficiência cardíaca
sódio congestiva

51
Cloreto (Cl-)

O cloreto é outro mineral que atua na manutenção da homeostase osmótica e manter


um volume de sangue saudável e tensão arterial regulada

INTERPRETAÇÃO

Valor de referência ideal: Entre 97 a 107 mEq/l

HIPERCLOREMIA HIPOCLOREMIA
Indica vômitos Doença renal
excessivos Uso excessivo de
Diarreia bicarbonato
Sudorese intensa, Insuficiência adrenal
Insuficiência renal e cardíaca
Desidratação

Fósforo
Composição de ossos e dente e nos componentes dos ácidos nucleicos, está
presente nas membranas celulares fosfolipídicas

INTERPRETAÇÃO
Valor de referência ideal: 0,80 a
1,40mmol

HIPERFOSFATEMIA HIPOFOSFATEMIA
doenças renais
Alcoolismo, hipoparatireoidismo
diabetes não Hipofosfatemia
controlada oncogênica
hipoparatireoidismo

52
Cálcio
Esse no sangue é presente em poucas quantidades, ele está presente em maior
quantidade nos ossos, é essencial para a mineralização de ossos e dentes e tem
função importante na contração muscular

INTERPRETAÇÃO

Valor de referência ideal: 2,15 a 2,57mmol

HIPERCALCEMIA HIPOCALCEMIA

Hipertireoidismo problemas na função da


Hiperparatireoidismo tireoide,
Câncer Insuficiência renal,
Deficiência de vitamina D
Hipoparatireoidismo

Potássio (K+)
O potássio ajuda o coração e os músculos a funcionar corretamente, condução do
impulso nervoso, equilíbrio osmótico, relação com a pressão sanguínea e contrações
musculares e é o principal cátion intracelular
INTERPRETAÇÃO
Valor de referência ideal: Entre 3,5 e 5,0 mEq/l ou 3,5 e 5,0 mmol/l

HIPERCALEMIA
HIPOCALEMIA

Problemas renais,
Uso de diuréticos, vômitos ou
Doença de Addison
diarreia excessiva,
Doenças endócrinas (como a
doença de Cushing)

53
VITAMINAS

Vitamina K

A vitamina K é uma vitamina lipossolúvel importante para a


coagulação sanguínea e a saúde dos ossos. Existem duas formas
principais: a K1, encontrada em alimentos vegetais, e a K2,
presente em alimentos de origem animal e fermentados. A
vitamina K é essencial para evitar hemorragias

Valores de referência: 0,13 a 1,19 pg/mL.

Vitamina A
A vitamina A é uma vitamina lipossolúvel crucial para a visão,
sistema imunológico, crescimento, saúde da pele e reprodução.
Ela pode ser obtida a partir de alimentos de origem animal
(retinol) e vegetal (carotenoides

Valores de referência

1 a 6 anos 20 a 40 μg/dL

7 a 12 ano 26 a 49 μg/dL

13 a 19 anos 26 a 72 μg/dL

Adultos 30 a 80 μg/dL

54
Vitamina D

A vitamina D é uma vitamina lipossolúvel essencial para a saúde


dos ossos e do sistema imunológico. Ela é única porque o corpo
pode produzi-la quando a pele é exposta à luz solar. A vitamina D
desempenha um papel fundamental na absorção de cálcio e
fósforo, contribuindo para a saúde óssea e dental.

Valores de referência: 15 a 60 pg/mL

Hipoparatireoidismo,
Insuficiência
hepática,
Hiperparatireoidismo. Insuficiência renal,
Hipervitaminose D. Má absorção
Hipercalcemia Osteodistrofia renal.
Raquitismo
Tuberculose

Vitamina E
A vitamina E é uma vitamina lipossolúvel com propriedades
antioxidantes, que ajuda a proteger as células do corpo contra
danos causados pelos radicais livres. Ela desempenha um papel
importante na saúde da pele, na função imunológica e na saúde
dos olhos. A vitamina E também está envolvida na formação de
glóbulos vermelhos e na manutenção dos músculos

Valores de referência

7 a 12 ano 26 a 49 μg/dL

Adultos 30 a 80 μg/dL

Valores reduzidos: Agregação plaquetária, Alcoolismo crônico, Certos fármacos,


Degeneração neurológica e fragilidade dos eritrócitos, Doenças degenerativas
neurológicas, Má absorção intestinal das gorduras devido à deficiência de sais
biliares (atresia biliar e fibrose cística), Síndrome do intestino marrom

55
Vitamina C

A vitamina C, ou ácido ascórbico, é uma vitamina hidrossolúvel


com múltiplas funções no corpo. Ela age como antioxidante,
fortalece o sistema imunológico, promove a produção de
colágeno para a saúde da pele e tecidos, ajuda na absorção de
ferro

Valores de referência: 0,6 a 1,6 mg/dL.

Anemia falciforme
Anemia hemolítica em
deficientes de G6PD Alcoolismo
Arritmias cardíacas Escorbuto
Dano renal Gravidez
Elevação da absorção do Hipertireoidismo
ferro Insuficiência renal
Hipervitaminose Má absorção
Presença de cálculos renais

Vitamina B1
A tiamina, também conhecida como vitamina B1, é uma vitamina
solúvel em água essencial para o metabolismo energético do
corpo. Ela desempenha um papel fundamental na conversão de
carboidratos em energia e na função adequada do sistema
nervoso. A deficiência deste nutriente no organismo pode levar à
doença denominada beribéri,

Valores de referência: 28-85 ng/mL

Valores reduzidos:

Condições: alcoolismo, neoplasias, diabetes, carência nutricional, diarreia prolongada


e outras doenças crônicas.

56
Vitamina B2
A vitamina B2, também conhecida como riboflavina, desempenha
um papel crucial no metabolismo celular, auxiliando na conversão
de alimentos em energia. Ela é essencial para a saúde da pele,
olhos, membranas mucosas e sistema nervoso. A riboflavina é
importante na produção de glóbulos vermelhos e na manutenção
da saúde dos tecidos.

Valores de referência: 4 a 24 μg/dL

Valores reduzidos:

Condições: Alcoolismo, Diarreia crônica, Desnutrição, Síndrome de má absorção


Medicamentos: Antidepressivos tricíclicos, Fármacos psicoativos

Vitamina B6

A vitamina B6, também conhecida como piridoxina, desempenha


um papel vital no metabolismo de proteínas, carboidratos e
gorduras. Ela é essencial para a formação de hemoglobina, que
transporta oxigênio no sangue, e desempenha um papel
importante na saúde do sistema nervoso, na função cerebral e na
produção de neurotransmissores.

Valores de referência. 25 a 80 ng/mL.

Alcoolismo crônico
Anemia sideroblástica
Desnutrição
Diabetes gestacional
Doença inflamatória
Hipervitaminose
do intestino delgado
Gravidez
Ingestão inadequada
Lactação
Má absorção

57
Vitamina B2 A vitamina B9, também conhecida como ácido fólico, é uma
vitamina solúvel em água essencial para o crescimento e
desenvolvimento saudáveis. Ela desempenha um papel
fundamental na síntese do DNA, na divisão celular e na formação
de glóbulos vermelhos. O ácido fólico é particularmente
importante durante a gravidez, pois ajuda a prevenir defeitos no
tubo neural do feto

Valores de referência:

Folato sérico: 3 a 17 pg/mL. Folato


eritrocitário: 50 a 1.000 ng/mL.
Valores reduzidos:

Condições: Alcoolismo, anemia (deficiência pura de vitamina B12, hemolítica,


megaloblástica, perniciosa, falciforme), deficiência de ferro e de folato, desnutrição,
disfunção da coenzima do folato.
Vitamina B12
A vitamina B12, também conhecida como cobalamina, é uma
vitamina essencial para o funcionamento adequado do corpo
humano. Ela desempenha um papel crucial na formação de
glóbulos vermelhos, na manutenção do sistema nervoso e na
síntese de DNA. A vitamina B12 é única entre as vitaminas B, pois
é encontrada principalmente em produtos de origem animal
Valores de referência. 220 a 960 pg/mL.
Valores reduzidos:

Condições: A deficiência de vitamina B12 pode ocorrer devido a várias causas,


incluindo atrofia da mucosa gástrica, anticorpos contra o fator intrínseco (associados
à anemia perniciosa), desnutrição, doença de Crohn, doença intestinal inflamatória,
gastrectomia total ou parcial, gastrite atrófica, hepatite alcoólica, má absorção
intestinal, tênia intestinal, dieta vegetariana prolongada e uso de vários
medicamentos.
Valores Aumentados:

Condições: Diabetes, doença pulmonar obstrutiva crônica, insuficiência cardíaca


congestiva, insuficiência renal (crônica), lesão hepatocelular, leucemia (granulocítica
crônica), obesidade, policitemia vera.

58
REFERÊNCIAS

CUNHA, Andréa Mendonça Gusmão. Coleção Manuais da Farmácia: Análises Clínicas.


Salvador: Sanar, 2019

LIMA, Luciana Moreira. Exames Bioquímicos: Guia Prático para o Clínico. Rio de Janeiro:
Rubio, 1ed. 2016

MOTTA, Valter. Bioquímica Clínica para o Laboratório - Princípios e Interpretações. Rio de


Janeiro : MedBook Editora, 2009

WILLIAMSON, Mary A. Wallach: Interpretação de exames laboratoriais. Rio de Janeiro:


Guanabara Koogan, 10ed. 2016

Maricondi, Wagner. Interpretação dos gases sanguíneos arterial. Maricondi. 2017

LINKS CONSULTADOS

Ionograma - o que é, valores de referência da análise (saudebemestar.pt)

Kasvi.com.br. Espectrofotometria: análise de concentração de soluções. Kasvi.


https://kasvi.com.br/espectrofotometria-analise-concentracao-solucoes/. Acesso em: 31
de março de 2023

https://labtestsonline.org.br/tests/ima

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