Resumos de Biomedicina
Resumos de Biomedicina
E X P E R T 2.0
Produzido por Gabriel Oliveira
@BIOMEDGABRIEL
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 3
DIABETES MELLITUS 8
PERFIL GLICEMICO 9
DISLIPIDEMIAS 13
PERFIL LIPIDICO 14
FUNÇÃO PULMONAR 18
FUNÇÃO CARDIACA 20
FUNÇÃO HEPATICA 26
FUNÇÃO RENAL 32
METABOLISMO DO FERRO 39
FUNÇÃO TIREOIDE 45
GASOMETRIA 48
IONOGRAMA 51
VITAMINAS 54
REFERENCIAS 59
ATENÇÃO!!!
Este material é de uso exclusivo daquele que o adquiriu. Portanto, fica
proibido o compartilhamento e/ou a comercialização do mesmo, visto que
se trata de um crime previsto no art.184 do código penal brasileiro, com
pena de 3 meses a 4 anos de reclusão ou multa
INTRODUÇÃO
Os exames bioquímicos são importantes ferramentas para avaliar a saúde e o estado
fisiológico dos pacientes, e como em qualquer processo laboratorial, esses exames
passam por três fases distintas: pré-analítica, analítica e pós analítica.
FASE PRÉ-ANALÍTICA
FASE ANALÍTICA
A fase analítica é onde ocorre a realização do exame em si. Nesta fase, a amostra
coletada é processada e analisada usando técnicas e equipamentos específicos
para a determinação dos níveis de substâncias presentes na amostra. A precisão e
a exatidão dos resultados são críticas nesta fase, e os profissionais de laboratório
devem seguir rigorosamente os protocolos de análise e controle de qualidade para
garantir a precisão dos resultados.
3
FASE PÓS-ANALÍTICA
4
METODOLOGIAS
Antes de iniciamos, temos que entender que a bioquímica clínica é uma área da
medicina que se concentra na análises para ajudar no diagnóstico, monitoramento e
tratamento de doenças. Existem várias metodologias utilizadas na bioquímica clínica
ESPECTROFOTOMETRIA
TRANSMITÂNCIA
ABSORBÂNCIA
ESPECTROFOTÔMETRO
5
NA PRÁTICA
POTENCIOMETRIA
6
-----------------------
-----------------------
----------------------- instrumento
----
de medição
eletrodo de referencia
eletrodo
indicador
TURBIDIMETRIA
7
DIABETES MELLLITUS
O que é?
A Diabetes Mellitus (DM) é uma síndrome metabólica de origem múltipla, causada pela
falta de insulina e/ou sua incapacidade de agir eficazmente. Isso resulta em altos
níveis de açúcar no sangue (hiperglicemia) de forma crônica. A insulina, produzida
pelo pâncreas, é essencial para regular o metabolismo da glicose e fornecer energia
para o organismo.
Cerca de 5 a 10% dos casos de diabetes são do tipo 1, em que o sistema imunológico
ataca as células produtoras de insulina, resultando em insuficiente produção. Isso
impede a entrada adequada de glicose nas células, levando ao aumento dos níveis de
açúcar no sangue.
Sintomas
8
PERFIL GLICÊMICO
GLICEMIA EM JEJUM
O exame é realizado pela coleta de uma amostra de sangue, geralmente pela manhã,
após o paciente ter ficado em jejum durante a noite.
9
HEMOGLOBINA GLICADA A1C
É solicitado para Avaliar os níveis de glicose nos últimos meses, diagnóstico da
diabetes e verificar eficácia do tratamento
INTERPRETAÇÃO
Referencias:
Diabetes Hemoglobinopatias
10
CURVA GLICÊMICA
INTERPRETAÇÃO
11
OUTROS EXAMES
FRUTOSAMINA
A frutosamina é um exame laboratorial que avalia a quantidade de glicose que se ligou
às proteínas do sangue, como a albumina, durante um período de duas a três
semanas. Assim como a hemoglobina glicada (HbA1c), a frutosamina é um indicador
do controle da glicemia a longo prazo em pessoas com diabetes.
Nefropatias
Diabetes
Desnutrição
INSULINA
O exame de insulina é um teste laboratorial que mede a quantidade de insulina
presente no sangue. A insulina é um hormônio produzido pelas células beta do
pâncreas que regula o metabolismo da glicose, ajudando a controlar os níveis de
açúcar no sangue. este exame é utilizado para Avaliar a quantidade de insulina no
sangue e monitorar o tratamento do diabetes
redução da sua
Insulinomas produção pelo
Resistência insulínica pâncreas
12
DISLIPIDEMIAS E LIPIDOGRAMA
TIPOS DE DISLIPIDEMIAS
13
PERFIL LIPÍDICO
identificar o risco de doenças cardiovasculares e aterosclerose
COLESTEROL TOTAL
14
LDL
15
HDL
HDL (lipoproteína de alta densidade) o famoso colesterol "bom", ja
que ele atua no processo de eliminação de gorduras do
organismo, ajudando a prevenir doenças do coração, assim
mantendo ele no nível ótimo menor a probabilidade de
desenvolver doença cardiovascular.
Obesidade
Exercícios físicos periódicos Sedentarismo
Uso de insulina Tabagismo
Hiperalfalipoproteinemia Doença hepática
familiar Deficiência familiar de LCAT
Hipobetalipoproteinemia Má alimentação
Uso de estatinas
TRIGLICERÍDEOS
Os triglicerídeos são gorduras que compõem a maior parte das
gorduras provenientes da nossa dieta, ele quando em excesso
deixa o sangue com aspecto turvo
Obesidade, Desnutrição
Diabetes mellitus Perda de peso recente
Sedentarismo Alteração metabólica
Hipertrigliceridemia Hipertireoidismo
familiar Exercícios físicos rigorosos
16
VLDL
INTERPRETAÇÃO O valor ideal de VLDL é até 30 mg/dl e alto quando está acima
de 40 mg/dl
Obesidade, Desnutrição
Diabetes mellitus Perda de peso recente
Alteração metabólica
Sedentarismo
Hipertireoidismo
Hipertrigliceridemia familiar
Exercícios físicos rigorosos
Triglicerídeos
VLDL= ------------
5
17
FUNÇÃO PULMONAR
ALFA-1 ANTITRIPSINA
FUNÇÃO
REFERENCIAS
Referencias:88 a 174mg/dL
18
DIMERO - D
FUNÇÃO
INTERPRETAÇÃO Referencias:500ng/dL
Anemia falciforme
Coagulação intravascular disseminada
Infarto agudo do miocárdio
Insuficiência cardíaca
Neoplasias
Pneumonias Pós-operatório
Sepse
Tromboembolismo pulmonar
Trombose venosa profunda
19
FUNÇÃO CARDIACA
CREATINOQUINASE - CK
FUNÇÃO
INTERPRETAÇÃO Referencias:
Homens: 39 a 308U/L
Mulheres: 26 a 192U/L
Anoxia cerebral
Atresia bilia
Hipertermia maligna
Infarto
Necrose do intestino
Neoplasias metastáticas
Síndrome de Reye
Uremia
20
CK-MB
FUNÇÃO
CK-MB é uma das três formas separadas (isoenzimas) da enzima creatina quinase
(CK).
A CK-MB é encontrada principalmente no músculo cardíaco. Ele aumenta quando
há danos às células do músculo cardíaco.
INTERPRETAÇÃO Referencias:
Homens: 39 a 308U/L
Mulheres: 26 a 192U/L
Lesão do miocárdio
dano aos músculos esqueléticos
21
TROPONINAS
FUNÇÃO
INTERPRETAÇÃO Referencias:
22
MIOGLOBINA
FUNÇÃO
Importância no diagnóstico precoce de IAM
INTERPRETAÇÃO Referencias:
Homens: 19 a 92ug/L
Mulheres: 12 a 76ug/L
Lesão Muscular
Infarto Agudo do Miocárdio
23
PROTEÍNA C REATIVA ULTRASSENSÍVEL
FUNÇÃO
INTERPRETAÇÃO Referencias:
24
ALBUMINA MODIFICADA POR ISQUEMIA (IMA)
FUNÇÃO
Esse exame foi aprovado pelo Administração de Drogas e Alimentos (FDA, na sigla em
inglês), dos EUA, para uso com a troponina e o eletrocardiograma. Não está
largamente disponível, mas pode se tornar útil para identificar pacientes com risco de
infarto do miocárdio
O IMA (Albumina Modificada por Isquemia) é um marcador sensível, mas não muito
específico, que indica a diminuição da disponibilidade de oxigênio no corpo. Seu valor
principal está no seu poder de predizer ausência de isquemia. Quando ausente em
pacientes com dor no peito, é improvável que tenha ocorrido isquemia. Se IMA e
outros testes cardíacos forem negativos, é improvável que o paciente tenha um
ataque cardíaco em breve. No entanto, o IMA pode não ser tão útil em casos de dores
prolongadas, pois seus níveis podem ter voltado ao normal quando o teste é
realizado.
OBSERVAÇÃO
25
FUNÇÃO HEPÁTICA
INTERPRETAÇÃO Referencias:
26
ALANINA AMINOTRANSFERASE (TGP)
A enzima transaminase pirúvica está presente dentro das células do fígado por
isso quando há lesão nesse órgão é comum que a enzima seja liberada para a
corrente sanguínea. É utilizada para avaliar a saúdedo fígado
INTERPRETAÇÃO Referencias:
Pancreatite aguda;
Hepatite viral aguda;
Hepatite alcoólica;
Cirrose hepática;
Infarto agudo do miocárdio
GAMAGLUTAMILTRANSFERASE
INTERPRETAÇÃO Referencias:
27
FOSFATASE ALCALINA
A fosfatase alcalina é uma enzima que está presente em diversos tecidos do corpo,
estando em maior quantidade nas células dos ductos biliares, Se origina
principalmente no fígado, osteoblastos e placenta, utilizado para investigar doenças
no fígado ou nos ossos
INTERPRETAÇÃO Referencias:
Desnutrição crônica
Doenças obstrutivas das Hipotireoidismo
vias biliares Hipofosfatassemia
Hepatites Anemia perniciosa
Cirrose Deficiência de magnésio;
Insuficiência Renal Diarreia grave
Doença de Paget
Raquitismo
28
BILIRRUBINAS
INTERPRETAÇÃO
Referencias: Referencias:
Hepatite viral;
Anemia hemolítica;
Colestases
Anemia perniciosa;
Pedra nas vias biliares;
Hemoglobinopatias;
Tumores no fígado ou nas vias
Transfusões de sangue.
biliares.
Síndrome de Gilbert
Hepatocarcinoma
29
ALBUMINA
INTERPRETAÇÃO Referencias:
4,0 a 5,3mg/dL
30
TEMPO DE PROTROMBINA
O tempo de protrombina é um exame de sangue que mede o tempo que o plasma leva
para coagular. É utilizado para avaliar a capacidade do organismo de formar coágulos
sanguíneos e é solicitado em
INTERPRETAÇÃO Referencias:
31
FUNÇÃO RENAL
URÉIA
Ureia é uma substância produzida pelo fígado formada a partir do catabolismo das
proteínas e dos ácidos nucleicos. Este exame é solicitado para:
Avaliar a função dos rins
Avaliação da função glomerular
Doença renal crônica
Hemorragia digestiva alta
INTERPRETAÇÃO Referencias:
0,5 a 1,2mg/dL
Dieta hiperproteica
nsuficiência renal; Insuficiência hepática
Diminuição do fluxo de Dieta hipoprotéica
sangue para os rins Desnutrição
Queimaduras graves Gravidez
Desidratação Baixa absorção intestinal
Obstrução do trato urinário Hiperhidratação
por cálculos
32
CREATININA
33
CLEARANCE DE CREATININA
INTERPRETAÇÃO Referencias:
Homens: 90 a 139ml/min
Mulheres: 80 a 125ml/min
34
CISTATINA C
A cistatina C é uma proteína produzida pelas células do corpo humano, incluindo
células do tecido muscular e células do sistema imunológico. Ela é filtrada pelos rins e
eliminada na urina. A dosagem da cistatina C no sangue é um exame que pode ser
utilizado para avaliar a função renal. Ao contrário da creatinina, que também é um
indicador comum da função renal, a cistatina C não é influenciada por fatores como
idade, sexo e massa muscular. Além disso, a cistatina C é mais sensível do que a
creatinina para detectar alterações na função renal em estágios iniciais. Portanto, o
exame de cistatina C pode ser útil para detectar doença renal crônica, avaliar a
eficácia do tratamento e monitorar a progressão da doença renal. O resultado do
exame é expresso em mg/L e pode ser utilizado para calcular a taxa de filtração
glomerular (TFG). É utilizado :
INTERPRETAÇÃO Referencias:
0,5 a 1,0mg/L
Diminuição do ritmo de
filtração glomerular.
35
ÁCIDO ÚRICO
INTERPRETAÇÃO Referencias:
0,5 a 1,0mg/L
Consumo excessivo de
alimentos ricos em
purinas Doença de Wilson
Consumo excessivo de Síndrome de Fanconi
bebidas alcoólicas; Xantinúria
Dieta rica em gordura Neoplasias
saturada;
Obesidade;
Insuficiência renal;
Diabetes;
Gota
Leucemia
Policitemia
Uso de farmácos
Acidose metabólica
36
FUNÇÃO PANCREATICA
AMILASE
A amilase é uma enzima produzida pelo pâncreas e pelas glândulas salivares, que atua
na digestão do amido e do glicogênio contidos nos alimentos. Este exame é utilizado
para :
INTERPRETAÇÃO Referencias:
Até 125UI/L
Pancreatite aguda
Pancreatite crônica Sinal de lesão permanente
Obstrução dos ductos nas células responsáveis
pancreáticos pela produção de amilase
Câncer de pâncreas e, por isso, pode ser
Insuficiência renal indicativo de pancreatite
Hepatites virais crônica
37
LIPASE
Enzima produzida principalmente pelo pâncreas, atua na digestão dos lipídeos pois
tem função de quebrar a gordura da alimentação em moléculas menores. Este exame
é solicitado em caso de suspeitas de:
Cisto pancreáticos
Distúrbios pancreáticos
Auxiliar no diagnóstico de doença de Crohn, insuficiência renal ou tumores
INTERPRETAÇÃO Referencias:
Até 160UI/L
Apendicite aguda
Doença inflamatória intestinal
Doença de Crohn má absorção dos lipídios e
Insuficiência renal esteatorreia grave na
Hepatite C ausência de lipase
Pancreatite aguda presença de fibrose
Colescistite aguda cística.
Obstrução do ducto
pancreático
38
FERRO
METABOLISMO DO FERRO
39
FERRO
METABOLISMO DO
FERRO A HEPCIDINA, PRODUZIDA PELO FÍGADO, CONTROLA A
ABSORÇÃO INTESTINAL E A LIBERAÇÃO DE FERRO
ARMAZENADO. EM RESPOSTA A NÍVEIS ELEVADOS DE FERRO,
ELA INIBE A ABSORÇÃO, PREVENINDO EXCESSOS.
FERRITINA
FERRO SE LIGA A TRANSERRINA
TRANSFERRINA
DESTRUIÇÃO DA HEMACIA
PELOS MACROFAGOS NO BAÇO
VOLTA PARA
CIRCULAÇÃO
40
FERRO
FERRO SÉRICO
O ferro sérico é um exame de sangue que mede a quantidade de ferro circulante no
sangue. O ferro é um mineral essencial para a produção de hemoglobina, uma
proteína encontrada nos glóbulos vermelhos que transporta oxigênio para os tecidos
do corpo. Ele é solicitado para :
Diminuição da quantidade
de ferro consumido
Alimentação rica em ferro; diariamente
Hemocromatose; Fluxo menstrual intenso
Anemia hemolítica; Hemorragias
Intoxicação por ferro; gastrointestinais
Anemia sideroblástica Alteração no processo de
Doença hepática crônica absorção de ferro pelo
Resistência a insulina organismo
Neoplasias
Gestação
Parasitoses
41
FERRITINA SÉRICA
A ferritina sérica é uma proteína encontrada no corpo humano e que é usada como
uma medida da quantidade de ferro armazenada no corpo. Ela é produzida por células
que armazenam ferro, principalmente hepatócitos. É solicidado para:
INTERPRETAÇÃO Referencias:
Mulheres: 20 a 200ug/dL
Homens: 20 a 250ug/dL
COVID-19;
Anemia hemolítica; Deficiência de ferro
Anemia megaloblástica; Sangramento menstrual
Doença hepática intenso
alcoólica;
Linfoma de Hodgkin
Hemocromatose
Hemossiderose
Alcoolismo
Hipertireoidismo
42
CAPACIDADE TOTAL DE LIGAÇÃO DO FERRO
A capacidade total de ligação do ferro (CTL ou TIBC, do inglês "Total Iron Binding
Capacity") é um exame que mede a quantidade total de ferro que pode ser
transportada no sangue por uma proteína chamada transferrina. A transferrina é
produzida pelo fígado e é a principal proteína responsável pelo transporte de ferro no
organismo. É solicitado para:
43
TRANSFERRINA
A transferrina é uma proteína produzida pelo fígado e que tem como função
transportar o ferro no organismo. O exame de transferrina mede a quantidade dessa
proteína no sangue. É utilizado para:
44
FUNÇÃO TIREÓIDE
T3
O T3, ou triiodotironina, é um hormônio produzido pela tireoide, junto com o T4, que
regula diversos processos metabólicos no corpo. A maior parte do T3 é formada a
partir do T4 nos tecidos periféricos, e a tireoide também o produz em menor
quantidade. A deficiência de T3 pode causar sintomas como deficiência visual, dor
abdominal e afetar a órbita ocular, levando à exoftalmia e ao bócio.
FUNÇAÕ
INTERPRETAÇÃO
Referencias:
doença de Graves
hipertireoidismo tireoidite de Hashimoto,
hipotireoidismo neonatal
hipotireoidismo
secundário
45
FUNÇÃO TIREÓIDE
T4
O T4, ou tiroxina, é um hormônio produzido pela tireoide que desempenha um papel
essencial na regulação de vários processos do corpo humano, incluindo a pressão
arterial e o metabolismo, fornecendo energia para o funcionamento adequado do
organismo.
FUNÇAÕ
INTERPRETAÇÃO Referencias:
doença de Graves
hipertireoidismo tireoidite de Hashimoto,
hipotireoidismo neonatal
hipotireoidismo
secundário
46
FUNÇÃO TIREÓIDE
TSH
O TSH é um hormônio produzido pela glândula hipófise no cérebro, cuja função é
estimular a tireoide a produzir os hormônios T3 e T4, que desempenham um papel
crucial no controle do organismo.
FUNÇAÕ
INTERPRETAÇÃO
Referencias:
Hipotireoidismo
Tumor na hipófise Hipertireoidismo
Uso de medicamentos Tumor na hipófise
Uso de medicamentos
47
GASOMETRIA ARTERIAL
A gasometria é um exame de sangue que avalia os gases presentes
na corrente sanguínea, bem como o pH e o equilíbrio ácido-base do
sangue arterial. É realizado a partir da coleta de sangue arterial
INTERPRETAÇÃO
ACIDOSE ALCALOSE
INTERPRETAÇÃO
INTERPRETAÇÃO
INTERPRETAÇÃO
SATURAÇÃO DE OXIGÊNIO
INTERPRETAÇÃO
INTERPRETAÇÃO
Valor de referência do base excess: -3 a +3
49
INTERPRETAÇÃO DA GASOMETRIA
PH
I
pH < 7,35 pH > 7,45
ALCALOSE
ACIDOSE
I I
HCO³ < 22 pCo² > 45 HCO³ > 36 pCo² < 35
50
IONOGRAMA
Sódio (Na+)
INTERPRETAÇÃO
HIPERNATREMIA HIPONATREMIA
Diabetes insipidus
Desidratação Desidratação
Problemas renais Problemas renais
Ingestão excessiva de Insuficiência cardíaca
sódio congestiva
51
Cloreto (Cl-)
INTERPRETAÇÃO
HIPERCLOREMIA HIPOCLOREMIA
Indica vômitos Doença renal
excessivos Uso excessivo de
Diarreia bicarbonato
Sudorese intensa, Insuficiência adrenal
Insuficiência renal e cardíaca
Desidratação
Fósforo
Composição de ossos e dente e nos componentes dos ácidos nucleicos, está
presente nas membranas celulares fosfolipídicas
INTERPRETAÇÃO
Valor de referência ideal: 0,80 a
1,40mmol
HIPERFOSFATEMIA HIPOFOSFATEMIA
doenças renais
Alcoolismo, hipoparatireoidismo
diabetes não Hipofosfatemia
controlada oncogênica
hipoparatireoidismo
52
Cálcio
Esse no sangue é presente em poucas quantidades, ele está presente em maior
quantidade nos ossos, é essencial para a mineralização de ossos e dentes e tem
função importante na contração muscular
INTERPRETAÇÃO
HIPERCALCEMIA HIPOCALCEMIA
Potássio (K+)
O potássio ajuda o coração e os músculos a funcionar corretamente, condução do
impulso nervoso, equilíbrio osmótico, relação com a pressão sanguínea e contrações
musculares e é o principal cátion intracelular
INTERPRETAÇÃO
Valor de referência ideal: Entre 3,5 e 5,0 mEq/l ou 3,5 e 5,0 mmol/l
HIPERCALEMIA
HIPOCALEMIA
Problemas renais,
Uso de diuréticos, vômitos ou
Doença de Addison
diarreia excessiva,
Doenças endócrinas (como a
doença de Cushing)
53
VITAMINAS
Vitamina K
Vitamina A
A vitamina A é uma vitamina lipossolúvel crucial para a visão,
sistema imunológico, crescimento, saúde da pele e reprodução.
Ela pode ser obtida a partir de alimentos de origem animal
(retinol) e vegetal (carotenoides
Valores de referência
1 a 6 anos 20 a 40 μg/dL
7 a 12 ano 26 a 49 μg/dL
13 a 19 anos 26 a 72 μg/dL
Adultos 30 a 80 μg/dL
54
Vitamina D
Hipoparatireoidismo,
Insuficiência
hepática,
Hiperparatireoidismo. Insuficiência renal,
Hipervitaminose D. Má absorção
Hipercalcemia Osteodistrofia renal.
Raquitismo
Tuberculose
Vitamina E
A vitamina E é uma vitamina lipossolúvel com propriedades
antioxidantes, que ajuda a proteger as células do corpo contra
danos causados pelos radicais livres. Ela desempenha um papel
importante na saúde da pele, na função imunológica e na saúde
dos olhos. A vitamina E também está envolvida na formação de
glóbulos vermelhos e na manutenção dos músculos
Valores de referência
7 a 12 ano 26 a 49 μg/dL
Adultos 30 a 80 μg/dL
55
Vitamina C
Anemia falciforme
Anemia hemolítica em
deficientes de G6PD Alcoolismo
Arritmias cardíacas Escorbuto
Dano renal Gravidez
Elevação da absorção do Hipertireoidismo
ferro Insuficiência renal
Hipervitaminose Má absorção
Presença de cálculos renais
Vitamina B1
A tiamina, também conhecida como vitamina B1, é uma vitamina
solúvel em água essencial para o metabolismo energético do
corpo. Ela desempenha um papel fundamental na conversão de
carboidratos em energia e na função adequada do sistema
nervoso. A deficiência deste nutriente no organismo pode levar à
doença denominada beribéri,
Valores reduzidos:
56
Vitamina B2
A vitamina B2, também conhecida como riboflavina, desempenha
um papel crucial no metabolismo celular, auxiliando na conversão
de alimentos em energia. Ela é essencial para a saúde da pele,
olhos, membranas mucosas e sistema nervoso. A riboflavina é
importante na produção de glóbulos vermelhos e na manutenção
da saúde dos tecidos.
Valores reduzidos:
Vitamina B6
Alcoolismo crônico
Anemia sideroblástica
Desnutrição
Diabetes gestacional
Doença inflamatória
Hipervitaminose
do intestino delgado
Gravidez
Ingestão inadequada
Lactação
Má absorção
57
Vitamina B2 A vitamina B9, também conhecida como ácido fólico, é uma
vitamina solúvel em água essencial para o crescimento e
desenvolvimento saudáveis. Ela desempenha um papel
fundamental na síntese do DNA, na divisão celular e na formação
de glóbulos vermelhos. O ácido fólico é particularmente
importante durante a gravidez, pois ajuda a prevenir defeitos no
tubo neural do feto
Valores de referência:
58
REFERÊNCIAS
LIMA, Luciana Moreira. Exames Bioquímicos: Guia Prático para o Clínico. Rio de Janeiro:
Rubio, 1ed. 2016
LINKS CONSULTADOS
https://labtestsonline.org.br/tests/ima
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