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Sistema Locomotor

O documento apresenta um ambiente de aprendizagem sobre o sistema locomotor humano, abordando suas estruturas, como ossos, músculos e articulações. O objetivo é capacitar os alunos a identificar e nomear componentes do sistema locomotor, além de compreender sua importância nas áreas da saúde e educação física. A exploração é facilitada por um ambiente virtual que permite a visualização tridimensional dos elementos anatômicos.

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Sistema Locomotor

O documento apresenta um ambiente de aprendizagem sobre o sistema locomotor humano, abordando suas estruturas, como ossos, músculos e articulações. O objetivo é capacitar os alunos a identificar e nomear componentes do sistema locomotor, além de compreender sua importância nas áreas da saúde e educação física. A exploração é facilitada por um ambiente virtual que permite a visualização tridimensional dos elementos anatômicos.

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Sistema Locomotor: versão

simplificada

Apresentação

1. OBJETIVO

Este ambiente de aprendizagem visa familiarizá-lo com o sistema locomotor humano e suas
estruturas. Como parte das atividades, você deverá explorar os sistemas:

• Osteoarticular, desvendando os ossos que compõem cada parte do corpo, suas estruturas,
bem como seus acidentes ósseos, compreendendo como eles formam conexões entre si
através das articulações e ligamentos;
• Muscular, conhecendo os grupamentos musculares do corpo humano, suas as origens
(inserção proximal) e inserções (inserção distal), inervação e função de cada um dos músculos.

Ao final deste experimento, você deverá ser capaz de:

• identificar e nomear os principais ossos do corpo humano, suas divisões anatômicas e seus
acidentes ósseos;

• identificar e nomear as principais articulações e ligamentos do corpo humano, reconhecendo


seus componentes, ósseos associados e fixações ligamentares;

• reconhecer os principais grupamentos musculares, sua origem, inserção, inervação e função;

• correlacionar a origem (inserção proximal) e inserção muscular (inserção distal) com a função
desempenhada pelo grupamento.

2. ONDE UTILIZAR ESSES CONCEITOS?

O conhecimento acerca do sistema locomotor apresenta grandes implicações e aplicabilidades nas


mais diversas áreas da saúde, seja do ponto de vista para a educação do profissional de saúde, até
mesmo de atletas de alto rendimento. Na medicina, enfermagem e outras profissões de saúde, o
conhecimento do sistema em questão permite ao profissional conhecer e correlacionar anátomo-
clinicamente as diversas patologias que acometem o sistema locomotor nos seres humanos;
proporciona também uma melhor abordagem da anatomia palpatória e procedimental, pelo
reconhecimento de marcos anatômicos que normalmente estão relacionados com estruturas do
sistema osteomuscular. Na área da Fisioterapia e Educação Física, o sistema locomotor permite
uma visão integral do corpo humano, do ponto de vista estrutural e biomecânico, permitindo aos
profissionais dessas áreas ter pleno discernimento sobre quais os músculos e grupamentos
musculares trabalhados em cada um dos movimentos, desvendar as distribuições de carga e força
ao redor das articulações, e a partir disso realizar uma abordagem mais completa com o paciente.

3. O AMBIENTE EXPLORATÓRIO

Neste ambiente de aprendizagem virtual você terá oportunidade de explorar o sistema locomotor
obtido a partir do escaneamento de corpo humano real utilizando um sistema de “tomografia”
computadorizada. Cada componente do sistema foi minuciosamente detalhado e validado por uma
equipe médica.

4. ESTUDO DOS OSSOS

No momento em que se estuda os ossos, é de suma importância compreender a disposição espacial


na posição anatômica do corpo humano e explorar suas participações nas articulações. Ademais,
conhecer os acidentes ósseos que cada um deles possui e, assim, possibilitar ao aluno ser capaz de
utilizá-los como referenciais anatômicos para reconhecimento e referenciação de procedimentos e
técnicas.

5. ESTUDO DOS MÚSCULOS

Para o estudo dos músculos, seus agrupamentos, tendões, aponeuroses origem, inserção e todas as
estruturas relacionadas, esse ambiente de aprendizagem virtual possibilita uma visualização
tridimensional do modelo a ser investigado, permitindo a sua identificação e memorização de forma
mais intuitiva e menos decorativa. Através da observação e investigação tridimensional das peças, o
aluno se familiarizará com as reais dimensões da estrutura analisada em relação aos padrões
anatômicos do ser humano in vivo.

Então, vamos lá!

Bons estudos.
Sumário teórico

SISTEMA LOCOMOTOR

Uma das competências mais importantes para o processo de desenvolvimento da espécie humana e
que permitiu seu sucesso frente as demais espécies, está associada à habilidade de movimentar-se.
Se pararmos para refletir, depois do Sistema Nervoso (o responsável pelo gerenciamento das
ideias), é o Sistema Locomotor que ajuda na construção da personalidade de cada indivíduo, seja
através da postura do corpo, da forma de andar ou até através das expressões faciais.

Além disso, o Sistema Locomotor ainda perpassa pelo funcionamento dos demais sistemas do
corpo, uma vez que está relacionado ao processo de respiração, de eliminação de secreções e até
com a circulação sanguínea (principalmente ao tomarmos como referência os membros inferiores).

Tendo em visto isso, dominar a anatomia desse sistema torna-se fundamental para que se possa
avançar pela anatomofisiologia do restante do corpo. Assim, a primeira ideia que precisa estar
muito bem consolidada em nossas mentes é a de que o Sistema Locomotor é composto,
basicamente, por 3 componentes: ossos, músculos e articulações.

1. OSSOS
Os ossos consistem em um tecido conjuntivo especializado, cuja matriz extracelular é mineralizada
e essa característica acaba conferindo a esse tecido um aspecto mais rígido. Inclusive, é essa
estrutura histológica dos ossos que permite exercer a função de sustentação dos tecidos moles,
além de proteção aos órgãos e também de fixação para o tecido muscular (possibilitando o
movimento).

1.1 DIVISÃO
É importante destacar que o esqueleto humano costuma ser dividido em 2 grupos ósseos
principais:

• Esqueleto Axial: composto pelos ossos que se situam ao redor do eixo longitudinal do corpo
(uma linha vertical imaginária que passa pelo centro de gravidade do corpo), ou seja, estamos
falando do crânio, da coluna vertebral, das costelas e do esterno (que juntos formam a caixa
torácica).

• Esqueleto Apendicular: aquele que contém os ossos dos membros superiores e inferiores e,
também, os ossos dos cíngulos que fazem a conexão entre os membros e o esqueleto axial.

1.2 CLASSIFICAÇÃO
No entanto, os próprios ossos, isoladamente, podem ser classificados como sendo:

• Longos: possuem um comprimento maior do que a largura e são constituídos por 1 corpo
(diáfise) e 2 extremidades (epífises). Apresentam-se um pouco encurvados, o que lhes
garantem uma maior resistência, tendo em vista que essa disposição permite a absorção do
estresse mecânico em vários pontos, de tal forma que há melhor distribuição. Exemplo:
Fêmur.

• Curtos: apresentam comprimento e largura bastante parecidas, o que lhes confere um aspecto
cúbico. São compostos por osso esponjoso, exceto em sua superfície, onde há uma fina
camada de osso compacto. Exemplo: Ossos do carpo.

• Laminares/Planos: são ossos finos e compostos por duas lâminas de osso compacto e uma de
osso esponjoso entre elas. Atuam garantindo proteção e servindo como superfície para a
inserção de músculos. Exemplo: Parietal
• Alongados: são ossos longos, achatados e sem cavidade medular. Exemplo: Costelas.

• Pneumáticos: os ossos pneumáticos são ocos, com cavidades cheias de ar e revestidas por
mucosa. Apresentam um peso bem pequeno em relação a seu volume e por conta disso que
estão presentes no crânio, ajudando a reduzir o peso dessa estrutura óssea. Exemplo:
Esfenoide.
• Irregulares: são os ossos que possuem formas muito complexas, que não permitem ser
classificados em nenhum dos outros grupos. Exemplo: Vértebras.

• Sesamoides: o osso que se relacionam entre tendões ou ligamentos em que há considerável


fricção, tensão e estresse físico. Esses ossos podem variar em tamanho e até em número de
pessoa para pessoa. Além disso, não são sempre completamente ossificados e costumam
medir poucos milímetros de diâmetro. Exemplo: Patela.
• Suturais: trata-se de pequenos ossos localizados dentro de articulações denominadas de
suturas. São mais comuns no crânio, quando os centros de ossificação não se fundem.
Exemplos: são vistos principalmente no crânio.

Em relação à estrutura e modo como o tecido ósseo está disposto, os ossos longos são divididos em
três partes. Diáfise, metáfise e epífise.

Diáfise: corresponde a parte central e mais longa do osso. É formada, principalmente, de tecido
ósseo compacto, a partir disso, o osso longo apresenta maior resistência, assim como porção
esponjosa e cavidade medular.

Epífise: consistem nas extremidades do osso longo. É nessa região onde se formam as articulações.
Geralmente, são formadas por osso esponjoso recoberto por uma camada de osso compacto e, por
cima dessa, revestida de cartilagem.

Metáfise: parte que representa a transição entre a diáfise e as epífises, nas crianças em
desenvolvimento é formada de tecido cartilaginoso e representa o local de crescimento dos ossos
(também chamada de fise de crescimento).

1.3 REVESTIMENTO DOS OSSOS


Os ossos são revestidos por duas membranas de tecido conjuntivo, chamadas de Periósteo e
Endósteo.

O Periósteo é a membrana que reveste o osso na sua diáfise, constitui-se de tecido conjuntivo
denso, fibroso, envolvendo toda a superfície externa do osso, com exceção da superfície articular.
Tem função de proteção, fixação para os músculos e dá suporte à irrigação sanguínea para nutrição
do osso.
O Endósteo também é uma membrana de tecido conjuntivo, que está localizada dentro da cavidade
medular do osso.

1.4 OSSOS DO CRÂNIO


O crânio é o esqueleto da cabeça, pode ser dividido em duas partes:

○ Viscerocrânio: esqueleto facial;

○ Neurocrânio: caixa óssea do encéfalo e das membranas que o revestem.

Além disso, o crânio possui como funções:

○ Proteger o encéfalo e demais estruturas internas da cabeça;

○ Servir como pontos de fixação para músculos e ligamentos.

O Viscerocrânio forma a parte anterior do crânio. Consiste nos 15 ossos irregulares que circundam
a boca, nariz, cavidade nasal e a maior parte das órbitas (cavidades orbitais). Sendo formado por:

• Três ossos ímpares: Mandíbula, Etmoide e Vômer:

○ O etmoide é um osso irregular que faz parte principalmente do viscerocrânio, mas


também compõe o neurocrânio.

• Seis ossos pares bilaterais: Maxilas, Ossos das Conchas Nasais Inferiores, Zigomáticos,
Palatinos, Ossos Nasais e Lacrimais.

O Neurocrânio abriga o encéfalo e sua rede vascular, as meninges cranianas e a parte proximal dos
nervos cranianos. Esse consiste numa série de 8 ossos (em adultos):

○ Quatro ímpares: Frontal, Esfenoide, Occipital e Etmoide;

○ Dois pares: Temporais e Parietais.

Além disso, o neurocrânio possui um teto em forma de cúpula denominado calvária (ou calota
craniana) e um assoalho (ou base do crânio):

○ Ossos que formam a calvária: Frontal, Temporais e Parietais;

○ Ossos que formam a base do crânio: Esfenoide e Temporais.


1.5 OSTEOLOGIA DA COLUNA VERTEBRAL
É uma ligação curva formada pelo conjunto das vértebras e dos discos intervertebrais que se
estende da base do crânio ao ápice do cóccix, sendo o principal componente do esqueleto axial.

Possui como principais funções:

○ Proteger a medula espinhal e suas raízes nervosas;

○ Servir de fixação para músculos;

○ Suportar o peso do corpo acima do nível da pelve;

○ Fornecer um eixo para o corpo;

○ Exercer papel importante na postura e locomoção;

○ Atuar como um importante local de hematopoese durante toda a vida.

Habitualmente contêm 33 segmentos vertebrais organizados em cinco regiões:

○ Cervical (7);

○ Torácica (12);

○ Lombar (5);

○ Sacrococcígea (5 sacrais, 4 coccígeos).

Só há movimento significativo entre as 24 vértebras superiores, existindo entre elas discos


intervertebrais elásticos (exceto entre C1 e C2) e articulações dos processos articulares
(zigoapofisárias). Além disso, a coluna apresenta importantes curvaturas que podem ser divididas
em dois grupos:

• Cifoses (primárias):

○ Torácica e Sacral.

• Lordoses (secundárias):

○ Cervical e Lombar.

De forma geral, as vértebras apresentam uma estrutura em comum que consiste em:

• Corpo vertebral (anterior);


• Arco vertebral (posterior), com dois pedículos e lâminas;

• Sete processos:

○ 1 espinhoso (mediano);

○ 2 transversos (pósterolaterais);

○ 4 articulares (dois superiores e dois inferiores), com suas faces articulares.

Ademais, o arco vertebral e a face posterior do corpo vertebral formam as paredes do forame
vertebral, sendo que a sucessão de forames vertebrais forma o canal vertebral, o qual estende-se
do forame magno ao hiato sacral e possui um possui um tamanho maior que a medula espinhal.

Os forames intervertebrais comunicam o interior do canal vertebral com tecidos moles adjacentes.

1.6 OSSOS DO MEMBRO SUPERIOR


O cíngulo do membro superior é um anel ósseo formado:

○ Pelas clavículas;

○ Pelo manúbrio do esterno;

○ Pelas escápulas.

Anteriormente esse cíngulo é fechado pelas articulações esternoclaviculares, mas, posteriormente,


é aberto. O cíngulo do membro superior, diferentemente do cíngulo do membro inferior, abdica em
parte da estabilidade para aumentar a sua mobilidade, haja vista que não possui função de
sustentação do peso do corpo.

A Clavícula é um osso esponjoso, em forma de “S”, que possui duas faces (superior e inferior) e
duas extremidades (esternal e acromial), que se articulam com outros ossos. A forma de “S” deve-se
às curvaturas da clavícula: nos 2/3 mediais, é convexa anteriormente e, no 1/3 lateral, côncava
anteriormente.

A Escápula é um osso plano, triangular, situado na face posterolateral do tórax. Possui duas faces
(posterior e costal), três ângulos (superior, inferior e lateral), três margens (medial, lateral e
superior), e três processos (espinha, acrômio e processo coracoide).

O Úmero participa da articulação do ombro com a escápula e da articulação do cotovelo com o


rádio e a ulna. É um osso longo, possuindo, portanto, duas epífises e uma diáfise.
Os ossos do antebraço, punho e mão formam juntos uma unidade de suporte móvel articulado. A
ulna e o rádio são os ossos que compõem o assoalho dos músculos do antebraço, unidos entre si
por uma membrana interóssea larga, delgada, fibrosa e forte. O rádio consegue girar em torno da
ulna, permitindo a realização da supinação e pronação.

No punho estão os oito ossos do carpo, dispostos em duas fileiras paralelas e na mão estão os
metacarpos (5) e as falanges (14).

1.7 OSSOS DO MEMBRO INFERIOR


As principais funções dos membros inferiores são: sustentar o peso do corpo, permitir a locomoção
e manter o equilíbrio. Para mais, os ossos dos membros inferiores são divididos em:

○ Ossos da cintura pélvica (sacro e ossos do quadril);

○ Ossos do membro inferior livre.

Os ossos do quadril são formados por três partes: ílio, ísquio e púbis. As duas hemi-pelves são
unidas:

○ Pela sínfise púbica, anteriormente: articulação cartilagínea que une os corpos dos ossos
púbis no plano mediano.

○ Pela junção sacroilíaca, posteriormente: formada pelos ossos ilíacos e pelo sacro,
firmemente aderidos pelos ligamentos sacroilíacos.

Os ossos do membro inferior são os três componentes fundidos do cíngulo do membro inferior:

○ Fêmur e patela (coxa);

○ Tíbia e fíbula (perna);

○ Tarso, metatarso e falanges.

2. MÚSCULOS
Os músculos são órgãos que atuam promovendo a locomoção e o movimento, mas não só isso,
também estão relacionados à sustentação, regulação do volume dos órgãos, movimento de
substâncias e fluidos dentro do corpo, à promoção de calor e à própria atividade dos órgãos e
tecidos do corpo. Dessa forma, pode-se dividi-los em 3 grandes grupos: o músculo liso, o estriado
cardíaco e o estriado esquelético.
O músculo liso é de atividade involuntária e está presente na parede dos vasos e de algumas
vísceras, em especial do trato digestório, onde atuam promovendo a peristalse. Já o estriado
cardíaco, como o próprio nome já evidência, é o grande responsável por compor a parede do
coração. Ou seja, também é involuntário. E com relação ao músculo estriado esquelético, composto
pelos músculos somáticos voluntários e por isso são os mais relevantes nesse momento. Então,
vamos entender mais da sua estrutura.

2.1 CLASSIFICAÇÃO DOS MÚSCULOS


Os músculos são classificados de acordo a alguns critérios que serão descritos nas próximas
sessões, quanto a (à):

2.1.1 Situação e/ou localização

a. Superficiais ou Cutâneos: apresentam-se abaixo da pele e, pelo menos, uma de suas inserções
está na derme em sua camada profunda. Exemplo: Platisma.

b) Profundos ou Subaponeuróticos: esses possuem suas inserções em sua maioria nos ossos e
localizam-se abaixo da fáscia superficial. Exemplo: Sóleo.
2.1.2 Forma

a) Longos: são músculos que cruzam duas ou mais articulações, e localizam-se especialmente nos
membros. Exemplo: Bíceps braquial e tríceps braquial.

b) Curtos: estão presentes naquelas articulações com baixa amplitude de movimento, entretanto,
não perdem força nem suas propriedades mecânicas em relação aos demais. Exemplo: Músculos da
mão.
c) Largos: apresentam-se de forma laminar, achatados, e notadamente são localizados nas paredes
das grandes cavidades do corpo (tórax e abdome). Exemplo: Diafragma.

2.1.3 Disposição da Fibra

a) Reto: apresentam-se paralelas à linha média. Exemplo: Reto abdominal.

b) Transverso: suas fibras estão dispostas perpendicularmente à linha média. Exemplo: Transverso
abdominal.
c) Oblíquo: nesta classificação, por sua vez, as fibras musculares mostram-se em diagonal à linha
média. Exemplo: Oblíquo externo.

2.1.4 Origem e Inserção

a) Origem: possuem mais de um tendão na sua inserção proximal (origem). Exemplo: Bíceps,
Quadríceps.
b) Inserção: possuem mais de um tendão na sua inserção distal. Exemplo: Flexor Longo dos Dedos.

2.1.5 Função

a) Agonistas: os músculos que são ativados para a realização de determinado movimento. Assim,
sua contração produzirá o movimento planejado. Exemplo: Levar um copo de água até a boca,
músculos agonistas flexores de cotovelos.

b) Antagonistas: esses músculos quando ativados tendem a realizar o movimento contrário à ação
dos agonistas, ou seja, quando o agonista contrai, o antagonista contrai e tende a barrar o seu
movimento do agonista, porém relaxa à medida que o movimento do agonista ocorre, produzindo
um movimento coordenado e rítmico. Exemplo: Ao levar o copo de água até a boca, os
antagonistas são os extensores do cotovelo.
c) Sinergistas: atuam estabilizando as articulações, impedindo movimentos indesejados quando o
movimento principal estiver acontecendo. Exemplo: De acordo ao exemplo anterior, os sinergistas
são estabilizadores do ombro, cotovelo e punho.

d) Fixadores: atuam estabilizando a inserção proximal ou distal do músculo agonista,


potencializando a sua ação. Assim, quando a parte proximal do membro estiver fixada a parte distal
deslocará, e vice-versa.

O tecido muscular também apresenta revestimentos formados por tecido conjuntivo. Assim, a
camada que reveste as células musculares (também chamadas de “fibras musculares”) é chamada
de “endomísio”. Um conjunto de fibras já revestidas, então, juntam-se formando um fascículo
muscular, que também recebe um revestimento, agora chamado de “perimísio”. E, por fim, um
conjunto de fascículos forma o músculo propriamente dito, que é revestido por uma camada que
recebe o nome de “epimísio”.

Todo esse tecido conjuntivo é de grande importância por 3 motivos: a) serve para a passagem de
estruturas vasculonervosas responsáveis por suprir o músculo; b) garante que a força de contração
seja sentida de maneira uniforme no músculo (como nem todas as fibras de estendem desde uma
extremidade até a outra, é esse tecido que as une e as fazem agir como sendo uma estrutura só); e,
por fim, c) na maioria dos músculos, o tecido muscular acaba e o tecido conjuntivo estende-se um
pouco mais nas extremidades e isso acaba formando os tendões, que são as estruturas
responsáveis por fazer a fixação do músculo – que normalmente se dá em ossos, com o tendão
tornando-se contínuo com o periósteo.

No que tange a essa fixação, tem-se que os músculos costumam apresentar uma origem (fixação
proximal) e uma inserção (fixação distal), sendo que na grande maioria dos casos, a origem
representa a porção que permanece fixa durante a contração, enquanto a inserção seria a porção
móvel.

2.2 MÚSCULOS CRANIOFACIAIS


Os Músculos Craniofaciais agem na formação de expressões da face e como esfíncteres dos
orifícios faciais, sendo todos inervados por ramos do Nervo facial (NC VII). Dividem-se em quatro
grupos:

○ Epicranianos: composto pelos músculos occipitofrontal e temporoparietal;

○ Circum-orbitais e Palpebrais: composto pelos músculos orbicular do olho e corrugador do


supercílio;

○ Nasais: composto pelos músculos prócero, nasal, levantador da asa do nariz e do lábio
superior e abaixador do septo nasal;
○ Bucolabiais: composto pelos músculos orbicular da boca, levantador do lábio superior,
abaixador do lábio inferior, levantador e abaixador do ângulo da boca, zigomáticos maior
e menor, bucinador, risório e mentual.

2.3 MÚSCULOS MASTIGATÓRIOS


Os músculos mastigatórios têm fundamental importância na articulação temporomandibular,
produzindo os movimentos da mandíbula:

○ Protrusão;

○ Retrusão;

○ Lateralização;

○ Elevação;

○ Abaixamento.

Atuam, também, na mastigação e articulação da fala. São inervados pelo Nervo mandibular (ramo
do nervo Trigêmeo – NC V3) e seus ramos. São em número de quatro:

○ M. Temporal;

○ M. Masseter;

○ M. Pterigóideos:

○ Medial;

○ Lateral.

2.4 MÚSCULOS DO DORSO E DO ABDOME


O dorso compreende a face posterior do tronco, inferior ao pescoço e superior às nádegas, é
constituído por várias estruturas, incluindo os músculos do dorso. Assim, os músculos do dorso
atuam como fixadores da coluna vertebral, mantendo a tensão e estabilidade necessárias para a
postura ereta e dividem-se em dois grupos principais:

• Músculos Extrínsecos do Dorso, divididos em:


○ Superficiais, que controlam os movimentos dos membros superiores e são inervados
pelos ramos anteriores dos nervos cervicais:

○ M. Trapézio;

○ M. Latíssimo do Dorso;

○ M. Levantador da Escápula;

○ M. Romboide Maior;

○ M. Romboide Menor.

○ Intermédios, que controlam os movimentos respiratórios e são inervados pelos nervos


intercostais:

○ M. Serrátil Posterior Superior;

○ M. Serrátil Posterior Inferior.

• Músculos Intrínsecos do Dorso (ou próprios do dorso), que atuam especificamente sobre a
coluna vertebral, controlando seus movimentos e mantendo sua postura, divididos em:

○ Superficiais, inervados pelos ramos posteriores dos nervos espinais:

○ M. Esplênio da cabeça;

○ M. Esplênio do pescoço.

○ Intermédios, inervados pelos ramos posteriores dos nervos espinais:

○ M. Iliocostal;

○ M. Longuíssimo;

○ M. Espinal.

○ Profundos, inervados pelos ramos posteriores dos nervos espinais:

○ M. Semiespinal;

○ M. Multífido;

○ M. Rotadores.

○ Profundos menores:
○ M. Interespinais;

○ M. Intertransversários;

○ M. Levantador das costelas.

O abdome é a parte do tronco situada entre o tórax e a pelve, sendo que os músculos da parede
abdominal formam uma sustentação forte e expansível, protegendo as vísceras abdominais contra
lesões. Esses, auxiliam ainda na locomoção, postura e respiração e são capazes de aumentar a
pressão intra-abdominal, facilitando a expulsão de ar ou de líquidos. Como componentes dessa
parede muscular temos:

○ M. Oblíquo Externo do Abdome;

○ M. Oblíquo Interno do Abdome;

○ M. Transverso do Abdome;

○ M. Reto do Abdome;

○ M. Piramidal.

2.5 MÚSCULOS DOS MEMBROS SUPERIORES


Os Músculos Toracoapendiculares são responsáveis pelos movimentos do cíngulo do membro
superior, fixando o esqueleto apendicular superior ao esqueleto axial, sendo divididos em dois
compartimentos:

• Anterior:

○ M. Peitoral Maior;

○ M. Peitoral Menor;

○ M. Subclávio;

○ M. Serrátil Anterior.

• Posterior, o qual é subdividido em:

○ Superficial:

○ M. Trapézio;
○ M. Latíssimo do Dorso.

○ Profundo:

○ M. Levantador da Escápula;

○ M. Romboide Maior;

○ M. Romboide Menor.

Os Músculos Escapuloumerais atuam sobre a articulação do ombro, sendo compostos por:

• M. Deltóide;

• M. Redondo Maior;

• M. Redondo Menor;

• M. Supraespinal;

• M. Infraespinal;

• M. Subescapular.

Os Músculos do Braço são divididos em dois compartimentos:

• Anterior (flexor):

○ M. Bíceps Braquial;

○ M. Coracobraquial;

○ M. Braquial.

• Posterior (extensor):

○ M. Tríceps Braquial;

○ M. Ancôneo.

O antebraço é a unidade distal do suporte articulado dos Membros Superiores (MMSS) e estende-
se do cotovelo ao punho (articulação radiocarpal). Os músculos do antebraço são divididos em
compartimento anterior e posterior:

• Os músculos do compartimento anterior têm a função de flexão do punho e pronação do


antebraço, além de fletir as articulações interfalângicas proximais, distais e
metacarpofalângicas:
○ São inervados pelo Nervo Ulnar (M. Flexor Ulnar do Carpo e Parte Medial do M. Flexor
Profundo dos Dedos) e pelo Nervo Mediano.

○ São divididos em três camadas:

○ Superficial: composta pelos músculos pronador redondo, flexor radial do carpo,


palmar longo e flexor ulnar do carpo.

○ Intermediária: composta pelo músculo flexor superficial dos dedos.

○ Profunda: composta pelos músculos pronador quadrado, flexor profundo dos dedos
e flexor longo do polegar.

• Os músculos do compartimento posterior do antebraço têm a função de extensão do punho e


dos quirodáctilos, além da supinação do antebraço:

○ São inervados pelo Nervo Radial, por seu ramo profundo e pela continuação desse, o
Nervo Interósseo Posterior;

○ São divididos em duas camadas:

○ Superficial: composta pelos músculos braquiorradial, extensor radial longo do carpo,


extensor radial curto do carpo, extensor dos dedos, extensor do dedo mínimo e
extensor ulnar do carpo.

○ Profunda: composta pelos músculos supinador, abdutor longo do polegar, extensor


curto do polegar, extensor longo do polegar e extensor do dedo indicador.

○ A maioria desses músculos tem como inserção proximal a Crista supraepicondilar lateral
ou o Epicôndilo lateral do úmero.

2.6 MÚSCULOS DOS MEMBROS INFERIORES


A região glútea é a zona de transição entre o tronco e o membro inferior sendo fisicamente parte
do tronco, mas, do ponto de vista funcional, é parte do membro inferior.

Os músculos do quadril localizam-se em um mesmo compartimento, mas são organizados em duas


camadas:

• Camada superficial:

○ Função: extensão, abdução e rotação medial da coxa;

○ Composta pelos músculos: glúteos máximo, médio e mínimo e tensor da fáscia lata.
• Camada profunda:

○ Função: rotação lateral da coxa;

○ Composta pelos músculos: piriforme, obturador interno, gêmeo superior, gêmeo inferior
e quadrado femoral.

Os músculos da coxa estão divididos através de septos intermusculares em três compartimentos:

• Anterior (extensor):

○ M. Quadríceps Femoral;

○ M. Sartório;

○ M. Pectíneo;

○ M. Íliopsoas.

• Medial (adutor):

○ M. Adutor Longo;

○ M. Grácil;

○ M. Adutor Magno;

○ M. Adutor Curto;

○ M. Obturador Externo.

• Posterior (flexor):

○ M. Semitendíneo;

○ M. Semimembranáceo;

○ M. Bíceps Femoral.

Os músculos da perna encontram-se divididos pelos ossos da perna (tíbia e fíbula), membrana
interóssea e septos intermusculares (anterior e posterior) em três compartimentos com função e
inervação específica:

• Anterior: Realiza dorsiflexão (extensão) do tornozelo:

○ Inervado pelo nervo fibular profundo, ramo terminal do nervo fibular comum;
○ Composta pelos músculos tibial anterior, extensor longo dos dedos, extensor longo do
hálux e fibular terceiro.

• Lateral: Realiza a eversão do pé:

○ Inervado pelo nervo fibular superficial, ramo terminal do nervo fibular comum;

○ Composta pelos músculos fibular curto e fibular longo.

• Posterior: Dividido em superficial e profundo, realiza flexão plantar (flexão) do tornozelo,


inversão do pé e flexão dos dedos:

○ Inervado pelo nervo tibial, ramo terminal do nervo isquiático;

○ O compartimento superficial é composto pelos músculos gastrocnêmio, sóleo e plantar;

○ O compartimento profundo é composto pelos músculos poplíteo, tibial posterior, flexor


longo dos dedos e flexor longo do hálux.

3. ARTICULAÇÕES
Para fechar o eixo locomotor, o ponto de intersecção entre os ossos e músculos – e que garante a
capacidade de mobilidade – é a articulação! As articulações do corpo podem ser classificadas
estruturalmente, com base em suas características anatômicas, e funcionalmente, com base nos
tipos de movimentos que permitem.

Pensando primeiro na classificação funcional, baseia-se apenas no grau de movimentos que cada
uma delas permitem. Assim, pode-se organizá-las em 3 grupos: sinartroses (fixa), anfiartrose (pouco
móvel) e diartrose (com vários graus de liberdade de movimentos). Já com relação à classificação
estrutural, tem-se que se baseia em 2 critérios: a) presença ou ausência de um espaço entre os
ossos da articulação (cavidade articular/sinovial); e b) tipo de tecido conjuntivo que une os ossos. A
partir daí, conseguimos distribuir as articulações em 3 grupos: fibrosas, cartilaginosas e sinoviais.

3.1 ARTICULAÇÕES FIBROSAS


As articulações fibrosas são aquelas que não possuem cavidade articular e os ossos são unidos –
muito compactamente – por tecido conjuntivo denso não modelado, permitindo muito pouco ou
nenhum movimento, abaixo estão os tipos de articulações fibrosas:

• Sutura: as suturas ocorrem apenas entre ossos do crânio e são caracterizadas por
apresentarem uma camada muito fina de tecido conjuntivo denso não modelado. Esse tipo de
articulação não permite qualquer movimento e essa rigidez é enfatizada pelas bordas
irregulares interligadas.

• Sindesmose: trata-se de uma articulação fibrosa, na qual há uma distância maior entre as faces
articulares e, até por conta disso, tem-se mais tecido conjuntivo denso não modelado
formando a articulação. Esse tipo de articulação permite um movimento limitado e, por isso, é
funcionalmente classificado como sendo uma anfiartrose.

• Gonfose: também conhecida como articulação dentoalveolar, é a que permite a


movimentação do dente no seu alvéolo dando flexibilidade e resistindo às forças de
mastigação.

3.2 ARTICULAÇÕES CARTILAGINOSAS


As articulações cartilaginosas também não apresentam cavidade articular. Permitem pouco
movimento (anfiartrose) e são caracterizadas por ter cartilagem hialina ou fibrocartilagem fazendo a
união dos ossos. Os principais tipos de articulações cartilaginosas também são 2:

• Sincondroses: também conhecidas como “articulações cartilaginosas primárias”, as


sincondroses são caracterizadas por terem os ossos unidos por cartilagem hialina e por serem,
na grande maioria dos casos, articulações temporárias, tendo em vista que pode-se encontrá-
las entre a epífise e a diáfise de ossos longos (para permitir que o osso cresça) e entre os ossos
do crânio de bebês (dando flexibilidade à caixa craniana para que o cérebro cresça). Esse tipo
de articulação possui pouca mobilidade, porém, maior que as suturas e sindesmoses, por isso
são tidas como anfiartrose;

• Sínfises: conhecidas também como “articulações cartilaginosas secundárias”, as sínfises


apresentam tecido fibrocartilaginoso fazendo a união dos ossos, e possuem pouca mobilidade,
classificando-as também como anfiartroses.

3.3 ARTICULAÇÕES SINOVIAIS


A grande característica das articulações sinoviais é a presença de uma cavidade articular entre as
superfícies articulares dos ossos envolvidos, o que implica dizer que esse tipo de articulação
permite movimentos com ampla liberdade e são classificadas como diartroses.

É importante esclarecer que as superfícies articulares nesse tipo de articulação são recobertas por
cartilagem hialina, contudo, essa estrutura cartilaginosa não une os ossos entre si, apenas atua
reduzindo o atrito entre eles e, por vezes, amortecendo impactos.
As articulações sinoviais ainda são envolvidas por uma cápsula articular, que se encarrega por unir
os ossos envolvidos. Essa cápsula é composta por duas camadas: a cápsula fibrosa e a membrana
sinovial. A cápsula fibrosa (mais externa) consiste em um tecido conjuntivo denso não modelado
que se fixa ao periósteo dos ossos envolvidos. É a flexibilidade dessa camada que confere
movimentação à articulação, enquanto sua resistência à tração ajuda a evitar o deslocamento dos
ossos.

A membrana sinovial, por sua vez, é a camada que faz o revestimento interno da cavidade articular,
exceto onde há cartilagem hialina. Essa camada, por vezes, acumula tecido adiposo (formando os
chamados “corpos adiposos articulares”) e sua função principal é produzir o líquido sinovial, o qual
consiste em ácido hialurônico e forma, entre as superfícies articulares, uma película fina, que serve
para lubrificar a articulação (reduzindo ainda mais o atrito) e também para nutrir as peças de
cartilagem hialina (tendo em vista que esse tecido é avascularizado).

Ademais, as cápsulas articulares podem ter (não compondo-as) outras 2 estruturas associadas: a)
bolsas (compostas por um tecido muito semelhante ao da cápsula e preenchidas por líquido
sinovial, que se posicionam em locais estratégicos para amortecer impactos); e b) bainhas tendíneas
(bolsas tubulares que envolvem os tendões sujeitos a muito atrito, como o do músculo Bíceps
Braquial, por exemplo).

Desse modo, considerando o exposto, falaremos, então, dos tipos de articulações sinoviais. Os
principais tipos são 6 (seis) e essa classificação baseia-se nos movimentos que cada articulação
permite:

• Articulação Plana: as faces articulares, em uma articulação plana, costumam ser achatadas ou
pouco encurvadas, permitindo, por conta disso, principalmente, movimentos de
deslizamento para frente e para trás. Por causa disso, são classificadas como uniaxiais
(possuindo apenas 1 eixo, e 2 movimentos;

• Articulação Gínglimo ou dobradiça: esse tipo de articulação ocorre com a face convexa de um
osso encaixando-se na face côncava do outro, desse modo, acaba produzindo movimentos
angulares, nos quais costuma um osso ficar fixo enquanto o outro de move. Nesse tipo de
articulação ocorrem os movimentos de flexão e extensão, e assim, classifica-se também como
uniaxial;

• Articulação Trocóidea ou pivô: a face articular pontiaguda ou arredonda de um osso encaixa-


se em um anel formado parcialmente por outro osso e parcialmente por um ligamento,
permitindo movimento de rotação, no qual um osso desliza sobre outro fixo formando um
eixo. Esse tipo de articulação também se classifica como uni ou monoaxial;

• Articulação Elipsóidea ou condilar: nas articulações elipsóideas ou condilares, uma face


articular é uma projeção oval (convexa) e a outra é uma depressão oval (côncava) e por
encaixarem-se limitam o movimento. É do tipo biaxial (movimentos ao redor de 2 eixos);
• Articulação Selar: a face articular de um osso tem o formato de uma sela e a do outro encaixa-
se nela (como um cavaleiro faria), permitindo a circundação. É do tipo biaxial (movimentos ao
redor de 2 eixos);

• Articulação Esferoidea ou enartrose: é o tipo de articulação com maior mobilidade em todo o


corpo. Acontece entre uma face articular em formato esferoidal que se encaixa em uma
depressão de formato caliciforme. Classifica-se como triaxial (movimentos ao redor de 3
eixos).

3.4 ARTICULAÇÕES DO MEMBRO SUPERIOR


Os MMSS são caracterizados por sua mobilidade e capacidade de segurar golpear e realizar
atividades motoras finas. Os membros superiores são constituídos pelos seguintes ossos: úmero,
rádio, ulna e os ossos da mão.

Tais ossos compõem o arcabouço ósseo das articulações dos MMSS, sendo algumas delas:

• Da clavícula;

• Do ombro (glenoumeral);

• Do cotovelo;

• Radioulnar proximal (superior) e distal (inferior);

• Do punho (radiocarpal);

• Dos carpos;

• Dos metacarpos;

• Dos dedos.

3.5 ARTICULAÇÕES DO MEMBRO INFERIOR


Os membros inferiores são extensões do tronco especializadas em sustentar o peso do corpo, a fim
de permitirem a locomoção, o deslocamento e o equilíbrio. Os ossos do membro inferior livre são:
fêmur, patela, tíbia, fíbula e os ossos do pé.

Tais ossos compõem o arcabouço ósseo das articulações dos MMII, sendo algumas delas:

• Do quadril (coxofemoral);
• Do joelho;

• Do tornozelo (talocrural);

• Do pé.
Roteiro

INSTRUÇÕES GERAIS

1. Neste experimento, você irá aprender sobre o sistema locomotor e aprimorar seus
conhecimentos sobre os sistemas esquelético, muscular e articular.

2. Utilize a seção “Recomendações de Acesso” para melhor aproveitamento da experiência


virtual e para respostas às perguntas frequentes a respeito do Laboratório Virtual.

3. Caso não saiba como manipular o Laboratório Virtual, utilize o “Tutorial” presente neste
Roteiro.

4. Caso já possua familiaridade com o Laboratório Virtual, você encontrará as instruções para
realização desta prática na subseção “Procedimentos”.

5. Ao finalizar o experimento, responda aos questionamentos da seção “Avaliação dos


Resultados”.

RECOMENDAÇÕES DE ACESSO

DICAS DE DESEMPENHO
Para otimizar a sua experiência no acesso aos laboratórios virtuais, siga as seguintes dicas de
desempenho:

• Feche outros aplicativos e abas: Certifique-se de fechar quaisquer outros aplicativos ou


abas que possam estar consumindo recursos do seu computador, garantindo um
desempenho mais eficiente.
• Navegador Mozilla Firefox: Recomendamos o uso do navegador Mozilla Firefox,
conhecido por seu baixo consumo de recursos em comparação a outros navegadores,
proporcionando uma navegação mais fluida.

• Aceleração de hardware: Experimente habilitar ou desabilitar a aceleração de hardware no


seu navegador para otimizar o desempenho durante o acesso aos laboratórios virtuais.

• Requisitos mínimos do sistema: Certifique-se de que seu computador atenda aos


requisitos mínimos para acessar os laboratórios virtuais. Essa informação está disponível em
nossa Central de Suporte.

• Monitoramento do sistema: Utilize o Gerenciador de Tarefas (Ctrl + Shift + Esc) para


verificar o uso do disco, memória e CPU. Se estiverem em 100%, considere fechar outros
aplicativos ou reiniciar a máquina para otimizar o desempenho.

• Teste de velocidade de internet: Antes de acessar, realize um teste de velocidade de


internet para garantir uma conexão estável e rápida durante o uso dos laboratórios virtuais.

• Atualizações do navegador e sistema operacional: Mantenha seu navegador e sistema


operacional atualizados para garantir compatibilidade e segurança durante o acesso aos
laboratórios.

PRECISA DE AJUDA?

Em caso de dúvidas ou dificuldades técnicas, visite nossa Central de Suporte para encontrar
artigos de ajuda e informações para usuários. Acesse a Central de Suporte através do link:
[Link]

Se preferir, utilize os QR Codes abaixo para entrar em contato via WhatsApp ou ser direcionado
para a Central de Suporte. Estamos aqui para ajudar! Conte conosco!
DESCRIÇÃO DO LABORATÓRIO

PROCEDIMENTOS
CONHECENDO A INTERFACE

É importante que você tenha expandido a tela do experimento, para que as funções do navegar não
conflitem com as funções do experimento. Assim, quando a tela é expandida, você poderá
movimentar o modelo em diferentes angulações e fazer o controle do zoom.

REALIZANDO OS ESTUDOS DAS PEÇAS ANATÔMICAS

Escolha um dos modos de execução do modelo (modo instrucional ou modo cadavérico). Visualize
o nome das peças anatômicas passando o cursor do mouse sobre a peça de interesse. Selecione a
peça que deseja aprofundar seus estudos. Ative a opção "Informações" e leia as principais
informações referentes ao modelo selecionado. Utilize a função "Isolar" para manter ativo apenas o
modelo selecionado. Em seguida, ative a função "Pinagem" e verifique as peculiaridades
relacionadas a estrutura isolada. Você terá a opção de desfazer a seleção da peça assim como
poderá obter informações sobre a peça a ser analisada. Utilize da função de "Transparência" para
observar melhor a sobreposição que uma peça tem com a outra e use a opção de "Esconder" para
analisar uma peça localiza por trás da estrutura selecionada. Haverá disponível um local listando
quais estruturas foram escondidas.
APROFUNDANDO NO ESTUDO POR GRUPOS ANATÔMICOS

Utilize da função "Sistema Ativado" para escolher qual tipo de sistema você quer se aprofundar
(esquelético, muscular ou articular). Haverá também a opção de "Selecionar grupo" para um
aprendizado mais focalizado do grupo escolhido (ex.: membros superiores, membros inferiores,
cabeça etc). Todas as funções listadas anteriormente podem ser aplicadas durante a exploração
dessas peças na seleção de grupos.

AVALIANDO OS RESULTADOS

Siga para a seção “Avaliação dos Resultados” e responda de acordo com o que foi observado nos
experimentos, associando também com os conhecimentos aprendidos sobre o tema.

AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS

1. Indique as estruturas anatômicas mais fáceis de compreender.

2. Indique as estruturas anatômicas mais difíceis de compreender.

3. Como o laboratório virtual possibilita a compreensão dos sistemas anatômicos estudados?

4. O sistema locomotor está divido em 3 componentes. Quais são esses componentes e sua
importância na estrutura anatômica?

TUTORIAL

CONHECENDO A INTERFACE

Entre na prática clicando com o botão esquerdo do mouse sobre "Entrar na prática".
Expanda a tela clicando com o botão esquerdo do mouse sobre o local indicado.

Controle o zoom clicando com o botão esquerdo do mouse nos botões “Zoom –“ e “Zoom +” ou
utilize o botão de rolagem do mouse.
Movimente o modelo em diferentes angulações clicando com o botão esquerdo do mouse nos
botões indicados.

Realize movimentações no modelo (direita, esquerda, para cima e para baixo) clicando com o botão
esquerdo do mouse nos botões indicados.
REALIZANDO OS ESTUDOS DAS PEÇAS ANATÔMICAS

Pesquise uma peça anatômica clicando com o botão esquerdo do mouse sobre a caixa indicada e
digite utilizando o seu teclado.
Escolha o modo do modelo clicando com o botão esquerdo do mouse sobre o botão indicado e
selecione uma das opções: Modo instrucional ou Modo cadavérico.

Visualize o nome da peça passando o cursor do mouse sobre a peça de interesse.

Desfaça a seleção da peça clicando com o botão esquerdo do mouse sobre o botão indicado.
Obtenha informações sobre a peça a ser analisada clicando com o botão esquerdo do mouse sobre
o ícone “Informações” e selecione uma das opções a ser estudada.

Caso precise de mais atenção na peça anatômica, isole-a das demais clicando com o botão
esquerdo do mouse sobre o ícone “Isolar”.
Pine uma peça para identificar as estruturas clicando com o botão esquerdo do mouse sobre o
ícone “Pinagem”.

Visualize a identificação das estruturas com o recurso de pinagem passando o cursor do mouse
sobre o pino de interesse.
Após selecionar uma peça, retire-a do campo de visualização clicando com o botão esquerdo do
mouse sobre o ícone “Esconder”. Observe na imagem abaixo que após aplicar o recurso podemos
analisar as suturas do osso parietal direito, osso parietal esquerdo e osso occipital.

Visualize as estruturas escondidas clicando com o botão esquerdo do mouse sobre o botão
indicado.
Mostre novamente uma estrutura que foi escondida clicando com o botão esquerdo do mouse
sobre o nome de uma delas.

Ative a transparência da peça selecionada clicando com o botão esquerdo do mouse sobre o ícone
“Transparência”. Regule pressionando e arrastando o cursor do mouse sobre barra indicada.
APROFUNDANDO NO ESTUDO POR GRUPOS ANATÔMICOS

Selecione o grupo anatômico clicando com o botão esquerdo do mouse sobre o botão “Selecionar
Grupo” e selecione uma das opções.
AVALIANDO OS RESULTADOS

Siga para a seção “Avaliação dos Resultados” e responda de acordo com o que foi observado nos
experimentos, associando também com os conhecimentos aprendidos sobre o tema.
Pré Teste

Em relação ao esqueleto, este pode ser dividido em:


1)
A) axial e membros;
B) axial e apendicular;
C) coluna vertebral e membros.
O esqueleto possui cerca de 206 ossos que, em conjunto, formam o esqueleto. Marque a
2) alternativa que apresenta osso do esqueleto axial.
A) Ossos do carpo, escápula e úmero;
B) Patela, úmero e ossos do crânio;
C) Ossos do crânio, vértebras e sacro.
As articulações são locais onde dois ou mais ossos se encontram. Quanto ao grau de
3) mobilidade, aquelas que permitem pouco movimento são as:
A) Sinartroses;
B) Anfiartroses;
C) Diartroses.
Durante a sua ação, os músculos ________ precisam trabalhar em harmonia pares, ou seja,
4) enquanto um contrai o outro relaxa a fim de realizarem sua função.

Complete a lacuna corretamente.


A) lisos, responsáveis pelo peristaltismo;
B) estriados, responsáveis pelos movimentos do esqueleto;
C) cardíaco, responsável pelos movimentos de sístole e diástole.
Quanto a forma dos músculos, marque a alternativa que apresenta aqueles classificados
5) como músculos curtos.
A) Pronador quadrado, flexor interósseos dorsais, intercostais internos;
B) Bíceps braquial, sartório, reto femoral;
C) Peitoral, oblíquos internos e externos, diafragma.
Experimento
* Este laboratório também está disponível para dispositivos Android.

Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!


Pós Teste

1) As articulações são locais de encontro entre os ossos. Sobre aquela que está presente entre
os ossos da perna permeada por tecido fibroso interósseo e possuem pouco movimento, são
as:

A) sincondroses;

B) sindesmoses;

C) sínfises.

2) Sobre os músculos que compõe o grupo muscular da coxa todos os possuem a mesma
inserção exceto:

A) reto femoral, vasto lateral e vasto medial;

B) reto femoral, sartório e vasto intermédio;

C) reto femoral, vasto intermédio e vasto lateral.

3) As articulações do tipo diartroses permitem movimentos com grandes amplitudes entre os


ossos adjacentes. Das articulações citadas abaixo, marque a alternativa que representa um
exemplo desse tipo de articulação.

A) Articulações têmporo-parietal;

B) Articulações tíbio-fibular distal;

C) Articulação úmero-ulnar.

4) Sobre as divisões do esqueleto (axial e apendicular). De todos os ossos citados a seguir,


identifique aquela que cita um osso que não faz parte do esqueleto axial.

A) Costelas;

B) Úmero;

C) Esterno.
5) Entre as funções dos ossos, além de dar forma e sustentação ao corpo, estão:

A) armazenar cálcio e fósforo; proteger os órgãos e hematopoiese;

B) armazenar cálcio e fósforo; proteger órgãos e produzir glicogênio;

C) armazenar glicogênio; proteger órgãos e produzir hemácias e leucócitos.

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