Mostrar código-fonte de Melito de Cantuária

{{Ver desambig|outras pessoas de mesmo nome|Melito}}
{{Info/Santos
|nome              = São Melito de Cantuária
|data_nascimento   = ?
|local_nascimento  = [[Itália]]
|data_morte        = {{morte|24|4|624}}
|local_morte       = [[Cantuária]]?
|dia_consagrado    = [[24 de abril]]{{sfn|name=Ho170|Holford-Strevens|2000|p=170}}
|venerado_em       = [[Igreja Católica]], [[Igreja Ortodoxa]]{{sfn|name=Wa420|Walsh|2007|p=420}} e [[Comunhão Anglicana]]<ref name=Ho170 />
|imagem            = San Mellito di Canterbury.JPG
|tamanho           = 250px
|legenda           = Gravura de São Melito
|títulos           = [[Arcebispo de Cantuária]]; [[Bispo de Londres]]
|patrono           = dos afligidos pela [[gota (doença)|gota]]
}}
'''Melito de Cantuária''' foi o primeiro [[bispo de Londres]] durante o período anglo-saxônico, o terceiro [[arcebispo de Cantuária]] e um membro da [[Missão gregoriana]], enviada à Inglaterra para [[cristianização|cristianizar]] os [[anglo-saxões]] de seu nativo [[paganismo anglo-saxão|paganismo]]. Ele chegou em 601 junto com um grupo de clérigos enviados para aumentar a missão e foi consagrado bispo logo em 604. Melito também foi o recipiente de uma famosa carta de [[Papa Gregório I|Gregório, o Grande]] conhecida como Epístola para Melito (''Epistola ad Mellitum''), preservada numa obra posterior pelo cronista medieval [[Beda]], que sugeria que a conversão dos anglo-saxões deveria ser um processo gradual, com a incorporação dos rituais e costumes pagãos. Em 610, Melito retornou à Itália para comparecer a um [[concílio]] de bispos, seguindo de volta para a Inglaterra em seguida com cartas para alguns dos missionários.

Melito foi exilado de [[Londres]] pelos sucessores pagãos de seu patrono, o [[rei de Essex]] [[Seberto de Essex|Seberto]] (''Sæberht''), logo após a morte do rei. O rei [[Etelberto de Câncio]], outro patrocinador do cristianismo, morreu por volta da mesma época, forçando-o a se refugiar na [[Gália]]. Melito retornou à Inglaterra no ano seguinte, quando o sucessor de Etelberto, [[Eadbaldo de Câncio|Eadbaldo]], se converteu também, mas ele jamais conseguiu retornar para Londres, cujos habitantes permaneceram pagãos. Melito foi apontado arcebispo de [[Cantuária]] em 619. Durante seu episcopado, alega-se que tenha salvado milagrosamente a catedral e grande parte da cidade de um incêndio. Após a sua morte ele passou a ser [[veneração|reverenciado]] como um santo.

== Primeiros anos ==
O cronista medieval Beda descreveu Melito como sendo de nascimento nobre.{{sfn|name=Bro2004|Brooks|2004}}{{sfn|Beda|1988|p=111}} Nas cartas, o Papa Gregório I o chama de [[abade]], mas é incerto se Melito teria sido previamente um abade de um [[mosteiro]] em [[Roma]] ou se este foi apenas um status dado a ele para facilitar a viagem até a Inglaterra, algo que o faria o líder da expedição.<ref name=Bro2004 /> O registro papal, uma lista de cartas enviadas pelos [[papa]]s, descreve-o como sendo um "abade na [[Frância]]" em sua descrição da correspondência, mas a carta em si cita apenas "abade".{{sfn|Church|2008|p=164}} A primeira vez que Melito é mencionado na história é nas cartas de Gregório e nada mais se sabe sobre seu passado.<ref name=Bro2004 /> Parece provável que ele seja um nativo da Itália, assim como todos os demais bispos consagrados por Agostinho.{{sfn|Higham|1997|p=96}}

== Viagem para a Inglaterra ==
O Papa Gregório I enviou Melito à Inglaterra em junho de 601{{sfn|Mayr-Harting|1991|p=64}} como resposta a um apelo de [[Agostinho de Cantuária|Agostinho]], o primeiro arcebispo de Cantuária. Ele precisava de mais clérigos para se juntar à Missão gregoriana que estava convertendo o [[Reino de Câncio]], governado por Etelberto, do paganismo ao cristianismo.{{sfn|Brooks|1984|p=9}} Os novos missionários trouxeram com eles uma grande doação de livros e ''"todas as coisas necessárias para a liturgia e o ministério da Igreja"''.{{sfn|Beda|1988|p=85–86}}{{sfn|Mayr-Harting|1991|p=62}} Um cronista de Cantuária do {{séc|XV}}, [[Thomas de Elmham]], afirmou que ainda existiam diversos destes livros em Cantuária em sua época, embora ele não os tenha nomeado. Uma investigação sobre os [[manuscrito]]s sobreviventes de Cantuária mostra que um possível candidato seja o [[Evangelho de Santo Agostinho]], atualmente em [[Cambridge]] (''Corpus Christi College, Manuscript'' (MS) 286).<ref name=Bro2004 />{{ref label2|nota a}}

Junto com a carta para Agostinho, os missionários trouxeram uma carta para Etelberto, urgindo-o a agir mais como o [[imperador romano]] [[Constantino I]], forçando a conversão dos seus seguidores ao cristianismo. O rei também foi encorajado a destruir todos os templos pagãos.{{sfn|name=Ma34|Markus|1970|p=34–37}}

O historiador Ian Wood sugeriu que a viagem de Melito através da Gália provavelmente o fez passar pelas [[sé episcopal|sés episcopais]] de [[Vienne (Isère)|Vienne]], [[Arles]], [[Lião]], [[Toulon]], [[Marselha]], [[Metz]], [[Paris]] e [[Ruão]], como evidenciado pelas cartas que Gregório enviou para estes bispos pedindo-lhes apoio ao grupo de Melito. Gregório também escreveu aos reis [[francos]] [[Clotário II]], [[Teoderico II]], [[Teodeberto II]] e para [[Brunilda da Austrásia]], que era a avó dos dois últimos e a regente. Wood acredita que este amplo pedido de ajuda ao episcopado e à realeza franca foi um esforço para assegurar apoio para a Missão gregoriana.{{sfn|Wood|1994|p=6}} Ainda no caminho para a Inglaterra, Melito recebeu uma carta de Gregório autorizando Agostinho a converter ''[[Hof pagão|hofs]]'' pagãos em igrejas e a as ''[[blót]]s'' (sacrifícios animais pagãos) em festas cristãs, tudo para facilitar a transição ao cristianismo.<ref name=Bro2004 /> A carta de Gregório marca uma mudança enorme na estratégia missionária aplicada até então{{sfn|Markus|1981|p=26}} e foi posteriormente incluída na ''[[História Eclesiástica do Povo Inglês|Historia ecclesiastica gentis Anglorum]]'' de Beda.{{sfn|Beda|1988|p=86–87}} Geralmente conhecida como ''Epístola a Melito'' (''Epistola ad Mellitum''),{{sfn|Spiegel|2007|p=2–3}} ela conflita com a carta enviada para Etelberto, que o historiador R. A. Markus vê também como um ponto de virada na história missionária, quando a conversão forçada cedeu espaço para a [[:wikt:persuasão|persuasão]].<ref name=Ma34 /> Esta visão tradicional de que a ''Epístola'' representa uma contradição com a carta a Etelberto tem sido disputada por George Demacopoulos, que argumenta que a carta ao rei tinha por objetivo principal encorajá-lo em assuntos espirituais, enquanto que a ''Epístola'' foi enviada para tratar unicamente de assuntos práticos e, assim, não existiria contradição entre as duas.{{sfn|Demacopoulos|2008|p=353–369}}

== Bispos de Londres ==
[[imagem:St.Mellitus.jpg| thumb| esquerda|200px| São Melito<br><small>[[Vitral]] na Igreja de Santa Maria em Prittlewell.</small>]]
Exatamente quando Melito e seu grupo chegaram na Inglaterra não se sabe, mas ele estava certamente lá em 604,<ref name=Bro2004 /> quando Agostinho consagrou-o como [[bispo]]{{sfn|Fryde|1996|p=219}} na província dos [[saxões orientais]], fazendo de Melito o primeiro bispo de Londres após a partida dos [[Império Romano|romanos]] (Londres era a capital da [[Reino da Ânglia Oriental|Ânglia Oriental]]{{sfn|Brooks|1984|p=11–13a}}). A cidade era também a escolha mais lógica para um novo bispado, pois era um centro de distribuição para a malha rodoviária do sul da ilha. Era também uma antiga cidade romana ([[Londínio]]) e muitos dos esforços da Missão gregoriana se concentraram em lugares assim. Antes de sua consagração, Melito batizou Seberto, o sobrinho de Etelberto, que então permitiu que um novo bispado fosse estabelecido. A igreja episcopal construída em Londres foi provavelmente inaugurada por Etelberto ao invés de Seberto. Embora Beda relate que Etelberto é que dera as terras ao sustento da nova sé, os documentos que alegam ser a doação de terras de Etelberto a Melito são falsificações posteriores.<ref name=Bro2004 />

Embora Gregório tenha tido como objetivo que Londres fosse a sede do arcebispado ao sul da ilha, Agostinho jamais transportou a sua sé para lá e, ao invés disso, consagrou Melito como um bispo comum para a localidade{{ref label2|nota b}}. Após a morte de Agostinho, em 604, Cantuária continuou a ser a sede do arcebispado do sul e Londres continuou sendo um episcopado. É possível que o rei de Câncio não desejasse que uma autoridade episcopal existisse fora de seu reino na época.<ref name=Bro2004 />

Melito compareceu a um concílio de bispos realizado na Itália em fevereiro de 610, convocado pelo [[Papa Bonifácio IV]].<ref name=Bro2004 /> O historiador N.J. Higham especula que uma das razões ao seu comparecimento parece ter sido o de reafirmar a independência da Igreja da Inglaterra frente a Igreja Franca.{{sfn|Higham|1997|p=115}} Bonifácio deu a Melito duas cartas papais para que ele levasse de volta para a Inglaterra, uma para Etelberto e seu povo e outra para [[Lourenço de Cantuária|Lourenço]], o sucessor de Agostinho.{{sfn|Brooks|1984|p=13}} Ele também levou consigo os decretos do concílio.{{sfn|name=Bl86|Blair|1990|p=86–87}} Nenhuma carta ou documentação autêntica deste sínodo sobreviveu, embora algumas tenham sido falsificadas nas décadas de 1060 e 1070 em Cantuária.<ref name=Bro2004 /> Durante seu período como bispo, Melito se juntou a [[Justo de Cantuária|Justo]], o bispo de [[Rochester (Câncio)|Rochester]], subscrevendo uma carta que Lourenço escreveu aos bispos [[celtas]] urgindo a [[Cristianismo céltico|Igreja Celta]] a adotar o método romano de cálculo da data da Páscoa (veja [[controvérsia da Páscoa]]). Esta carta também mencionava o fato de que os bispos missionários irlandeses, como [[Dagão]], se recusavam a fazer suas refeições com os missionários romanos.{{sfn|Stenton|1971|p=112}}

Tanto Etelberto quando Seberto morreram por volta de 616 ou 618, provocando uma crise na missão.<ref name=Bro2004 /> Os três filhos de Seberto não tinham se convertido e expulsaram Melito de Londres.{{sfn|Hindley|2006|p=36}} Beda afirma que Melito foi exilado por ter se recusado a permitir que os irmãos experimentassem da [[hóstia consagrada]], tida por eles como algo mágico.<ref name=Bro2004 />{{ref label2|nota c}} Se isto ocorreu imediatamente após a morte de Seberto ou depois, é impossível de determinar a partir da cronologia de Beda, que coloca os dois eventos no mesmo capítulo, mas não apresenta nenhuma referência e nem um espaço de tempo entre os dois eventos.{{sfn|name=Hi137|Higham|1997|p=137}} O historiador N. J. Higham faz uma relação entre este episódio com uma mudança no "senhorio", do cristão Etelberto de Câncio ao anglo oriental pagão [[Redualdo da Ânglia Oriental|Redualdo]], que Higham acredita ter acontecido após a morte de Etelberto. Em sua visão, os filhos de Seberto expulsaram Melito de Londres por que eles tinham passado de uma subordinação ao Reino de Câncio para uma a [[Ânglia Oriental]] e, assim, não precisavam mais manter Melito, que tinha fortes relações com Câncio, no posto.{{sfn|Higham|1995|p=202–203}}

Melito primeiro fugiu para Cantuária, mas o sucessor de Etelberto, [[Eadbaldo de Câncio|Eadbaldo]], também era um pagão e Melito, acompanhado por Justo, se refugiou na Gália.<ref name=Bro2004 /> Melito foi reconvocado para a [[Grã-Bretanha]] por Lourenço após a conversão de Eadbaldo.{{sfn|name=La2001|Lapidge|2001}} Quanto tempo ele permaneceu exilado é incerto. Beda alega que foi apenas um ano, mas é possível que tenha sido mais.<ref name=Hi137 /> Porém, Melito não retornou para Londres<ref name=La2001 /> por que os [[saxões orientais]] permaneceram pagãos.<ref name=Bro2004 /> Embora Melito tenha fugido, não há razões para crer que tenha ocorrido uma [[perseguição aos cristãos]] no [[Reino da Saxônia Ocidental]].{{sfn|Higham|1997|p=135–136}} A sé ali só seria novamente ocupada quando [[Cedd]] foi consagrado como bispo, por volta de 654.{{sfn|Higham|1997|p=234–237}}

== Arcebispado e morte ==

[[Imagem:Staugustinescanterburygravemellitus.jpg|180px|thumb|esquerda|Lápide sobre o túmulo de Melito, na [[Abadia de Santo Agostinho]]]]

Melito sucedeu a Lourenço como o terceiro arcebispo de Cantuária após a morte deste último em 619.{{sfn|name=Fry213|Fryde|1996|p=213}} Durante o seu tempo na função, Melito supostamente realizou um milagre em 623, desviando um incêndio que se iniciara em Cantuária e ameaçava a igreja. Ele foi carregado para meio das chamas e o vento então mudou de direção, salvando assim o edifício.{{sfn|Brooks|1984|p=30}} Beda elogia a mente sã de Melito, mas, à parte o milagre, nada mais aconteceu durante o seu episcopado.{{sfn|Hindley|2006|p=43}} Beda também menciona que Melito sofria de [[gota (doença)|gota]].<ref name=Bl86 /> Bonifácio escreveu para Melito, encorajando-o em sua missão, talvez instigado pelo casamento de [[Etelburga de Câncio]] (''Æthelburh''), filha de Etelberto, com o rei [[Eduíno da Nortúmbria]]. Se Melito recebeu um [[pálio]], o símbolo da autoridade do arcebispo vinda do papa, não se sabe.<ref name=Bro2004 />

Melito morreu em 24 de abril<ref name=Fry213 /> e foi enterrado na [[Abadia de Santo Agostinho|Abadia de São Pedro e São Paulo]], em Cantuária, no mesmo dia.<ref name=Bro2004 /> Ele passou a ser [[veneração|reverenciado]] como um santo após a sua morte, com uma festa celebrada no aniversário de sua morte.<ref name=Wa420 /> O [[Missal de Stowe]], do {{séc|IX}}, comemora a sua festa juntamente com a de Justo e de Lourenço.{{sfn|Farmer|2004|p=366}} Ele ainda era venerado na abadia em 1120, juntamente com diversos outros santos locais.{{sfn|Hayward|2003|p=217, nota 72}} Havia também um santuário dedicado a ele na [[Antiga Catedral de São Paulo]], em [[Londres]].{{sfn|Nilson|1998|p=36}} Logo após a [[conquista normanda da Inglaterra]], [[Goscelino]] escreveu uma ''Vita'' de Melito, a primeira de diversas que apareceram por volta desta época, mas que não contém nenhuma informação além das já incluídas nas obras anteriores de Beda. Estas biografias medievais, porém, revelam que durante a vida de Goscelino, pessoas que sofriam de gota eram incentivadas a rezar sobre o túmulo de Melito.<ref name=Bro2004 /> Goscelino relata também que o santuário de Melito estava ao lado do de Agostinho, junto com o de Lourenço, na capela central da parede leste do [[presbitério (arquitetura)|presbitério]].{{sfn|Gem|1982|p=8}}

== Ver também ==
* [[Lista de membros da missão gregoriana]]

== Notas ==

{{Note label2|nota a}} Outro possível sobrevivente é a ''[[Regra de São Bento]]'', hoje MS Oxford [[Biblioteca Bodleiana|Bodleian]] Hatton 48.{{sfn|Colgrave|2007|p=27–28}} Outro Evangelho, em estilo italiano e intimamente relacionado aos Evangelhos de Santo Agostinho, é oMS Oxford Bodelian Auctarium  D.2.14, atualmente na [[Biblioteca Britânica]] como parte da MS [[Cotton library|Cotton]] Titus C e pode também ter chegado com os missionários{{sfn|Lapidge|2006|p=24–25}}
{{note label2|nota b}} Embora o historiador S. Brechter argumente que Agostinho tenha de fato se mudado para Londres e que Melito seria o seu sucessor lá ao invés de [[Lourenço de Cantuária|Lourenço]], já se demonstrou que isso é improvável.{{sfn|Wallace-Hadrill|1988|p=39}}
{{note label2|nota c}} O historiador James Campbell afirma que os irmãos podem ter tentando experimentar a hóstia por entenderem que ela seria mágica ou por conta de o pão utilizado ser branco, o que era muito raro na época.{{sfn|Campbell|1986|p=77–78}}

{{Referências|col=4}}

== Ligações externas ==
{{commonscat|Mellitus of Canterbury|Melito de Cantuária}}
* {{Tradução/ref|en|Mellitus|oldid=440534551}}
* {{PASE|949|Mellitus 1}}&nbsp;–Uma lista das menções conhecidas a Melito na literatura contemporânea ou quase contemporânea, inclusive algumas falsificações.
* {{citar web| url = http://la.wikisource.org/wiki/Epistola_ad_Mellitum| título = ''Epistola ad Mellitum''| publicado = Wikisource| língua = latim| acessodata = 10/07/2011}}

== Bibliografia ==
{{refbegin|2}}

* {{Citar livro|sobrenome=Beda|autorlink=Beda|tradutor=Leo Sherley-Price|título=A History of the English Church and People|editora=Penguin Classics |local=Nova Iorque|ano=1988 |isbn=0-14-044042-9|ref=harv}}

* {{Citar livro|sobrenome=Blair|nome=Peter Hunter|autorlink=Peter Hunter Blair|título=The World of Bede|editora=Cambridge University Press |local= Cambridge|ano=1990|isbn=0-521-39819-3|ref=harv}}

* {{Citar livro|sobrenome=Brooks|nome=Nicholas|título=The Early History of the Church of Canterbury: Christ Church from 597 to 1066 |editora=Leicester University Press|local=Londres|ano=1984 |isbn=0-7185-0041-5|ref=harv}}

* {{Citar livro|sobrenome=Brooks|nome=N. P.|capítulo=Mellitus (d. 624)|título=[[Oxford Dictionary of National Biography]]|editora= Oxford University Press |ano= 2004|local=Oxford|doi= 10.1093/ref:odnb/18531|ref=harv}}

* {{Citar livro|sobrenome=Campbell|nome=James|título=Essays in Anglo-Saxon History|capítulo=Observations on the Conversion of England|editora=Hambledon Press |local=Londres|ano=1986|isbn=0-907628-32-X |ref=harv}}

* {{citar periódico|sobrenome=Church|nome=S. D.|título=Paganism in Conversion-age Anglo-Saxon England: The Evidence of Bede's ''Ecclesiastical History'' Reconsidered |jornal=[[History (The Journal of the Historical Association)|History]] |volume=93 |número=310 |páginas=162–180 |doi= 10.1111/j.1468-229X.2008.00420.x |ano=2008|ref=harv}}

* {{citar livro|sobrenome=Colgrave|nome=Bertram|título=The Earliest Life of Gregory the Great|capítulo=Introduction|editora=Cambridge University Press |local=Cambridge|ano=2007|isbn=978-0-521-31384-1|ref=harv}}

* {{citar periódico|sobrenome=Demacopoulos|nome=George|título=Gregory the Great and the Pagan Shrines of Câncio |periódico=[[Journal of Late Antiquity]] |ano=2008|volume=1 |número=2 |páginas=353–369 |doi= 10.1353/jla.0.0018|ref=harv}}

* {{citar livro|sobrenome=Farmer|nome=David Hugh|título=Oxford Dictionary of Saints|editora=Oxford University Press|ano=2004|local=Oxford|isbn= 978-0-19-860949-0|ref=harv}}

* {{citar livro|sobrenome=Fryde|nome=E. B.|coautor=Greenway, D. E.; Porter, S.; Roy, I.|título=Handbook of British Chronology|edição=Third revised |editora=Cambridge University Press |local=Cambridge|ano=1996 |isbn=0-521-56350-X|ref=harv}}

* {{citar livro|sobrenome=Gem|nome=Richard|título=British Archaeological Association Conference Transactions|subtítulo=Medieval Art and Architecture at Canterbury Before 1220|capítulo=The Significance of the 11th-century Rebuilding of Christ Church and St Augustine's, Canterbury, in the Development of Romanesque Architecture|volume=V|editora=Câncio Archaeological Society|ano=1982|local=Ashford, Câncio|isbn=0-907307-05-1|ref=harv}}

* {{citar periódico|sobrenome=Hayward|nome=Paul Antony|título=An Absent Father: Eadmer, Goscelin and the Cult  of St Peter, the First Abbot of St Augustine’s Abbey, Canterbury|jornal=[[Journal of Medieval History]] |volume=29 |ano=2003|páginas= 201–218 |doi=10.1016/S0304-4181(03)00030-7|ref=harv}}

* {{citar livro|sobrenome=Higham|nome=N. J.|título=The Convert Kings: Power and Religious Affiliation in Early Anglo-Saxon England|editora=Manchester University Press |local=Manchester, UK|ano=1997 |isbn=0-7190-4827-3|ref=harv}}

* {{citar livro|sobrenome=Higham|nome=N. J.|título=An English Empire: Bede and the Early Anglo-Saxon Kings|editora=Manchester University Press |local= Manchester|ano=1995 |isbn=0-7190-4423-5|ref=harv}}

* {{citar livro|sobrenome=Hindley|nome=Geoffrey|título=A Brief History of the Anglo-Saxons: The Beginnings of the English Nation|ano=2006|editora= Carroll & Graf Publishers|local=Nova Iorque |isbn=978-0-7867-1738-5|ref=harv}}

* {{citar livro|sobrenome=Holford-Strevens|nome=Leofranc|coautor=Blackburn, Bonnie J.|título=The Oxford Book of Days|editora=Oxford University Press| local= Oxford|ano=2000 |isbn=0-19-866260-2|ref=harv}}

* {{citar livro|sobrenome=Lapidge|nome=Michael|título=The Anglo-Saxon Library|editora=Oxford University Press|local=Oxford|ano=2006|isbn=0-19-926722-7| ref=harv}}

* {{citar livro|sobrenome=Lapidge|nome=Michael|título=The Blackwell Encyclopaedia of Anglo-Saxon England|capítulo=Mellitus|páginas=305–306|editor=Lapidge, Michael; Blair, John; Keynes, Simon; Scragg, Donald|ano=2001|editora=Blackwell Publishing |local=Malden, MA |isbn=978-0-631-22492-1|ref=harv}}

* {{citar livro|sobrenome=Markus|nome=R. A.|título=Studies in Church History 6: The Mission of the Church and the Propagation of the Faith|capítulo= Gregory the Great and a Papal Missionary Strategy|ano=1970|local=Cambridge|editora=Cambridge University Press|ref=harv}}

* {{citar periódico|sobrenome=Markus|nome=R. A.|título=Gregory the Great's Europe |jornal=Transactions of the Royal Historical Society|volume=31 |ano=1981 |páginas=21–36|doi=10.2307/3679043|ref=harv}}

* {{citar livro|sobrenome=Mayr-Harting|nome=Henry|autorlink=Henry Mayr-Harting |título=The Coming of Christianity to Anglo-Saxon England|editora= Pennsylvania State University Press|local=University Park, PA |ano=1991|isbn=0-271-00769-9|ref=harv}}

* {{Citar livro|sobrenome=Nilson|nome=Ben|título=Cathedral Shrines of Medieval England|editora=Boydell Press|ano=1998|local=Woodbridge|lingua=en|isbn=0-85115-540-5|ref=harv}}

* {{citar livro|sobrenome=Spiegel|nome=Flora|título=Anglo-Saxon England 36|capítulo=The 'tabernacula' of Gregory the Great and the Conversion of Anglo-Saxon England|doi= 10.1017/S0263675107000014|editora=Cambridge University Press|local=Cambridge|ano=2007|ref=harv}}

* {{citar web|sobrenome=Stenton|nome=F. M.|autorlink= Frank Stenton|título=Anglo-Saxon England|ano= 1971|editora= Oxford University Press |local=Oxford| isbn=978-0-19-280139-5|ref=harv}}

* {{citar web|sobrenome=Wallace-Hadrill|nome=J. M.|autorlink=J. M. Wallace-Hadrill|título=Oxford Medieval Texts|subtítulo=Bede's Ecclesiastical History of the English People: A Historical Commentary|editora=Clarendon Press|local=Oxford|ano=1988|isbn=0-19-822269-6|ref=harv}}

* {{citar livro|sobrenome=Walsh|nome=Michael J.|título= A New Dictionary of Saints: East and West|ano=2007|editora= Burns & Oats|local=Londres|isbn=0-86012-438-X|ref=harv}}

* {{citar periódico|sobrenome=Wood|nome=Ian|título=The Mission of Augustine of Canterbury to the English|jornal=[[Speculum (journal)|Speculum]] |volume=69 |número=1 |páginas=1–17|ano=1994|mês=janeiro|doi=10.2307/2864782|ref=harv}}

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