Haliotidae: diferenças entre revisões
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[[Imagem:Haliotis asinina 01.JPG|thumb|center|220px|''[[Haliotis asinina|H. asinina]]'', uma [[espécie]] com a [[concha]] mais estreita. É nativa do [[Indo-Pacífico]], sendo a [[espécie-tipo]] do gênero ''[[Haliotis]]''.<ref name="worms" /><ref>{{citar web|url=ftp://ftp.fao.org/docrep/fao/009/w7191e/w7191e34.pdf|título=''Haliotidae''|acessodata=29 de abril de 2016|autor=|data |
[[Imagem:Haliotis asinina 01.JPG|thumb|center|220px|''[[Haliotis asinina|H. asinina]]'', uma [[espécie]] com a [[concha]] mais estreita. É nativa do [[Indo-Pacífico]], sendo a [[espécie-tipo]] do gênero ''[[Haliotis]]''.<ref name="worms" /><ref>{{citar web|url=ftp://ftp.fao.org/docrep/fao/009/w7191e/w7191e34.pdf|título=''Haliotidae''|acessodata=29 de abril de 2016|autor=|data=|publicado=Food and Agriculture Organization of the United Nations|páginas=1|língua=inglês}}{{Ligação inativa|data=maio de 2019 }}</ref>]] |
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==Características da concha e do animal== |
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A principal característica de um [[caramujo]] da família ''Haliotidae'' é a sua [[concha]] de [[espiral]] extremamente aberta (''planispiral'') e com poucas voltas, o que a torna [[oval]], ou em formato de [[orelha]]; além de permitir totalmente, quando manipulada, a visualização de sua superfície interna, [[Madrepérola|madreperolada]]. Sua última volta é muito ampla, contendo acima da espiral, quando a concha é vista com o [[lábio externo (gastrópode)|lábio externo]] voltado para o observador, uma sequência de furos<ref name="lindner" /> (denominados ''tremata''<ref>{{citar web |url=https://static1.squarespace.com/static/530822a2e4b01885d3152185/t/55562888e4b0c59a45418fe4/1431709832708/Owen+et+al+2015.pdf |título=Abalone Without Holes: A Photo Iconography and Study of a Rare Morphological Variant of ''Haliotis'' (''Gastropoda'': ''Vetigastropoda'') |acessodata=02-05-2016 |autor=Owen, Buzz | |
A principal característica de um [[caramujo]] da família ''Haliotidae'' é a sua [[concha]] de [[espiral]] extremamente aberta (''planispiral'') e com poucas voltas, o que a torna [[oval]], ou em formato de [[orelha]]; além de permitir totalmente, quando manipulada, a visualização de sua superfície interna, [[Madrepérola|madreperolada]]. Sua última volta é muito ampla, contendo acima da espiral, quando a concha é vista com o [[lábio externo (gastrópode)|lábio externo]] voltado para o observador, uma sequência de furos<ref name="lindner" /> (denominados ''tremata''<ref>{{citar web |url=https://static1.squarespace.com/static/530822a2e4b01885d3152185/t/55562888e4b0c59a45418fe4/1431709832708/Owen+et+al+2015.pdf |título=Abalone Without Holes: A Photo Iconography and Study of a Rare Morphological Variant of ''Haliotis'' (''Gastropoda'': ''Vetigastropoda'') |acessodata=02-05-2016 |autor=Owen, Buzz |autor2=Tissot, Brian N.|autor3=Leighton, David L. |data= |publicado=Static1 |páginas=125 |língua=inglês }}</ref>), sendo que os últimos três a nove furos permanecem abertos e os antigos são cobertos por substância [[calcária]], formando verrucosidades.<ref name="rios">{{Citar livro |autor=RIOS, Eliézer |título=Seashells of Brazil |url= |língua=inglês |edição=2ª |local=Rio Grande, RS. Brazil |editora=[[FURG]] |ano=1994 |página=22 |total-páginas=492 |isbn=85-85042-36-2 |acessodata=}}</ref><ref name="flickr">{{citar web |url=https://www.flickr.com/photos/bathyporeia/16444772595/in/photolist-r4aKXZ-oxo4Up-oxnDt1-oxnAN1-oPS9p2-oxnszZ-oYhVm8-oxnrCD-fzB529-okXJJa-6BzXzY-6BzWC3-6AtgZ8-oxnTYd-onQgMj-6BvLkp-6BvMiV-a8fHLZ-6BvHZg-qutdj5-6BzVBQ-qusmMh-e1RjG4-pQ2rK7-qJJG71-8xcu6b-6BvKnp-opS984-BrQhWu-rhyy41-onQgTw-qkRi9Z-peedMG-nDjoqP-8tFWWs-opzS3B-5BFGc4-qxu16K-6BvNTT-kjPmSw-dR1VKW-5uSun8-oL5LeX-jixZtV-jiCnr5-qPKjzM-a7Z9zV-dsrrYp-7FyEM9-aNHHLr |título=''Haliotis rugosa'' |acessodata=29 de abril de 2016 |autor=Bathyporeia |data=04-11-2013 |publicado=[[Flickr]] |páginas=1 |língua=inglês }}</ref> Seu fluxo de ventilação de [[água]] entra acima do pé do animal, por baixo da borda inferior da concha,<ref name="fishtech" /> e é [[Excreção|excretado]] pelos furos abertos ao longo da sua borda superior. Suas dimensões variam de dois a trinta [[centímetro]]s.<ref name="wye" /> O [[ânus]] e os [[nefrídeo]]s estão sob um destes furos. Tentáculos cefálicos providos de [[olho]]s e tentáculos periféricos sensíveis à [[luz]], em uma estrutura denominada ''epipodium''. Como não possui qualquer estrutura [[Cérebro|cerebral]] óbvia, ''[[Haliotis]]'' é considerado um animal primitivo.<ref name="rios" /><ref name="fishtech">{{citar web |url=http://www.fishtech.com/facts.html |título=Facts About Abalone |acessodata=29 de abril de 2016 |autor= |data= |publicado=Fishtech |páginas=1 |língua=inglês }}</ref> |
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==Habitat, hábitos e distribuição geográfica== |
==Habitat, hábitos e distribuição geográfica== |
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''Haliotidae'' são habitantes desde a [[zona entremarés]],<ref name="lindner" /> onde se fixam em superfícies [[Rocha|rochosas]], com forte sucção aplicada a seu pé, até várias centenas de [[metro]]s.<ref name="wye">{{Citar livro |autor=WYE, Kenneth R. |título=The Mitchell Beazley Pocket Guide to Shells of the World |url= |língua=inglês |local=London |editora=Mitchell Beazley Publishers |ano=1989 |página=23 |total-páginas=192 |isbn=0-85533-738-9 |acessodata=}}</ref> Se alimentam exclusivamente de [[alga]]s.<ref name="abalones">{{citar web |url=http://shells.tricity.wsu.edu/ArcherdShellCollection/Gastropoda/Haliotidae.html |título=Family: ''Haliotidae'' (Abalones) |acessodata=29 de abril de 2016 |autor= |data |
''Haliotidae'' são habitantes desde a [[zona entremarés]],<ref name="lindner" /> onde se fixam em superfícies [[Rocha|rochosas]], com forte sucção aplicada a seu pé, até várias centenas de [[metro]]s.<ref name="wye">{{Citar livro |autor=WYE, Kenneth R. |título=The Mitchell Beazley Pocket Guide to Shells of the World |url= |língua=inglês |local=London |editora=Mitchell Beazley Publishers |ano=1989 |página=23 |total-páginas=192 |isbn=0-85533-738-9 |acessodata=}}</ref> Se alimentam exclusivamente de [[alga]]s.<ref name="abalones">{{citar web |url=http://shells.tricity.wsu.edu/ArcherdShellCollection/Gastropoda/Haliotidae.html |título=Family: ''Haliotidae'' (Abalones) |acessodata=29 de abril de 2016 |autor= |data= |publicado=Gladys Archerd Shell Collection |páginas=1 |língua=inglês }}</ref> Também são consumidas como alimento por [[Homo sapiens|humanos]], com algumas espécies em [[Espécie ameaçada|declínio]].<ref name="fishtech" /><ref name="kamtschatkana" /> |
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Esta família tem sua distribuição ao longo das águas costeiras de todos os continentes, com exceção da costa [[sul]] do [[Oceano Pacífico|Pacífico]] na [[América do Sul]] (embora tenha sido introduzida no [[Chile]], a partir da [[década de 1970]]<ref>{{citar web |url=http://www.sergiozuniga.cl/01/Publicaciones/2010_A_dynamic_simulation.pdf |título=A dynamic simulation analysis of Japanese abalone (''Haliotis discus hannai'') production in Chile |acessodata=01-05-2016 |autor=Zúñiga, Sergio |data=29 de julho de 2009 |
Esta família tem sua distribuição ao longo das águas costeiras de todos os continentes, com exceção da costa [[sul]] do [[Oceano Pacífico|Pacífico]] na [[América do Sul]] (embora tenha sido introduzida no [[Chile]], a partir da [[década de 1970]]<ref>{{citar web |url=http://www.sergiozuniga.cl/01/Publicaciones/2010_A_dynamic_simulation.pdf |título=A dynamic simulation analysis of Japanese abalone (''Haliotis discus hannai'') production in Chile |acessodata=01-05-2016 |autor=Zúñiga, Sergio |data=29 de julho de 2009 |publicado=Sergio Zúñiga |páginas=1 |língua=inglês }}</ref> e se expandindo na [[década de 1990]], para cultivo),<ref>{{citar web |url=http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18666482 |título=Chile's experience with developing abalone (''Haliotis'' spp.) farming: opportunities and challenges |acessodata=29 de abril de 2016 |autor=Enríquez, R. |autor2=Villagrán, R. |data=abril de 2008 |publicado=[[National Center for Biotechnology Information]] |páginas=1 |língua=inglês }}</ref> a costa [[leste]] dos [[Estados Unidos]], o extremo [[Ártico]] e a [[Antártida]]; com a maioria das espécies encontradas em águas frias, como ao largo das costas da [[Nova Zelândia]] ([[Nomenclatura vernácula|nomeados]] '''[[pāua]]''' em [[Língua maori|maori]]), [[África do Sul]], [[Austrália]], [[oeste]] da [[América do Norte]] (da região [[Panhandle do Alasca]]<ref name="kamtschatkana">{{citar web |url=http://www.iucnredlist.org/details/61743/0 |título=''Haliotis kamtschatkana'' |acessodata=29 de abril de 2016 |autor=McDougall, P. T. |autor2=Ploss, J.|autor3=Tuthill, J. |data=2006 |publicado=The [[União Internacional para a Conservação da Natureza|IUCN]] Red List of Threatened Species |páginas=1 |língua=inglês }}</ref> ao [[México]]) e no [[Japão]].{{Carece de fontes|abril de 2016|ci}} Muito conhecidas, e usadas em [[joalheria]], são as espécies [[Califórnia|californianas]]: ''[[Haliotis rufescens]]'' ('''red abalone'''), ''[[Haliotis corrugata]]'' ('''pink abalone''') e ''[[Haliotis fulgens]]'' ('''green abalone''').<ref>{{citar web |url=http://content.cdlib.org/view?docId=kt738nb1zx&&doc.view=entire_text |título=California Abalones, Family ''Haliotidae'' |acessodata=29 de abril de 2016 |autor=Cox, Keith W. |data=1962 |publicado=Calisphere |páginas=1 |língua=inglês }}</ref> |
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No [[oeste]] da [[Europa]] e [[Mar Mediterrâneo]] ocorre ''[[Haliotis tuberculata]]'', classificada por [[Carolus Linnaeus|Linnaeus]] em [[1758]] (com a espécie ''Haliotis lamellosa'', [[Jean-Baptiste de Lamarck|Lamarck]], [[1822]],<ref>{{citar web |url=http://www.marinespecies.org/aphia.php?p=taxdetails&id=138050 |título=''Haliotis'' |acessodata=01-05-2016 |autor= |data |
No [[oeste]] da [[Europa]] e [[Mar Mediterrâneo]] ocorre ''[[Haliotis tuberculata]]'', classificada por [[Carolus Linnaeus|Linnaeus]] em [[1758]] (com a espécie ''Haliotis lamellosa'', [[Jean-Baptiste de Lamarck|Lamarck]], [[1822]],<ref>{{citar web |url=http://www.marinespecies.org/aphia.php?p=taxdetails&id=138050 |título=''Haliotis'' |acessodata=01-05-2016 |autor= |data= |publicado=[[World Register of Marine Species]] |páginas=1 |língua=inglês }}</ref> colocada agora como sua [[subespécie]]).<ref>{{citar web |url=http://www.fao.org/docrep/017/v7050e/v7050e.pdf |título=Synopsis of Biological Data on the European Abalone ("Ormer") ''Haliotis tuberculata'' Linnaeus, 1758 (''Gastropoda'': ''Haliotidae'') |acessodata=29 de abril de 2016 |autor=Mgaya, Yunus D. |data= |publicado=FAO Fisheries Synopsis No. 156 |páginas=1 |língua=inglês }}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.marinespecies.org/aphia.php?p=taxdetails&id=140059 |título=''Haliotis tuberculata'' Linnaeus, 1758 |acessodata=29 de abril de 2016 |autor= |data= |publicado=[[World Register of Marine Species]] |páginas=1 |língua=inglês }}</ref> No [[Brasil]] é citada a espécie ''[[Haliotis pourtalesii]]'' (Dall, [[1881]]), que vive do [[Pará]] ao [[Rio Grande do Sul]], em fundos de algas calcárias e conchas quebradas entre 60 e 360 metros de [[Batimetria|profundidade]] (com a espécie ''Haliotis aurantium''<ref>{{citar web |url=http://www.idscaro.net/sci/05_hali/species/aurantium.htm |título=''Haliotis aurantium'' Simone, 1998 |acessodata=29 de abril de 2016 |autor= |data= |publicado=Idscaro |páginas=1 |língua=inglês }}</ref> colocada como sua subespécie).<ref name="rios"/><ref>{{citar web |url=http://www.marinespecies.org/aphia.php?p=taxdetails&id=419376 |título=''Haliotis pourtalesii'' Dall, 1881 |acessodata=29 de abril de 2016 |autor= |data= |publicado=[[World Register of Marine Species]] |páginas=1 |língua=inglês }}</ref> |
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Edição atual tal como às 15h07min de 19 de novembro de 2024
Haliotidae | |||||||||||||
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H. tuberculata, à esquerda um indivíduo visto por baixo e à direita visto por cima. Observe os furos e o interior madreperolado, presentes em todos os Haliotidae.
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Classificação científica | |||||||||||||
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Gêneros viventes | |||||||||||||
Haliotidae (popularmente chamados, em português, de abalones) é uma família de moluscos gastrópodes marinhos pertencentes ao clado Vetigastropoda, proposta por Rafinesque em 1815 e contendo apenas o gênero Haliotis, proposto por Linnaeus em 1758.[1] Inclui espécies de águas rasas, em sua maioria na zona entremarés.[3]
Características da concha e do animal
[editar | editar código-fonte]A principal característica de um caramujo da família Haliotidae é a sua concha de espiral extremamente aberta (planispiral) e com poucas voltas, o que a torna oval, ou em formato de orelha; além de permitir totalmente, quando manipulada, a visualização de sua superfície interna, madreperolada. Sua última volta é muito ampla, contendo acima da espiral, quando a concha é vista com o lábio externo voltado para o observador, uma sequência de furos[3] (denominados tremata[4]), sendo que os últimos três a nove furos permanecem abertos e os antigos são cobertos por substância calcária, formando verrucosidades.[5][6] Seu fluxo de ventilação de água entra acima do pé do animal, por baixo da borda inferior da concha,[7] e é excretado pelos furos abertos ao longo da sua borda superior. Suas dimensões variam de dois a trinta centímetros.[8] O ânus e os nefrídeos estão sob um destes furos. Tentáculos cefálicos providos de olhos e tentáculos periféricos sensíveis à luz, em uma estrutura denominada epipodium. Como não possui qualquer estrutura cerebral óbvia, Haliotis é considerado um animal primitivo.[5][7]
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Relevo da superfície da concha de H. squamosa.
Habitat, hábitos e distribuição geográfica
[editar | editar código-fonte]Haliotidae são habitantes desde a zona entremarés,[3] onde se fixam em superfícies rochosas, com forte sucção aplicada a seu pé, até várias centenas de metros.[8] Se alimentam exclusivamente de algas.[9] Também são consumidas como alimento por humanos, com algumas espécies em declínio.[7][10]
Esta família tem sua distribuição ao longo das águas costeiras de todos os continentes, com exceção da costa sul do Pacífico na América do Sul (embora tenha sido introduzida no Chile, a partir da década de 1970[11] e se expandindo na década de 1990, para cultivo),[12] a costa leste dos Estados Unidos, o extremo Ártico e a Antártida; com a maioria das espécies encontradas em águas frias, como ao largo das costas da Nova Zelândia (nomeados pāua em maori), África do Sul, Austrália, oeste da América do Norte (da região Panhandle do Alasca[10] ao México) e no Japão.[carece de fontes] Muito conhecidas, e usadas em joalheria, são as espécies californianas: Haliotis rufescens (red abalone), Haliotis corrugata (pink abalone) e Haliotis fulgens (green abalone).[13]
No oeste da Europa e Mar Mediterrâneo ocorre Haliotis tuberculata, classificada por Linnaeus em 1758 (com a espécie Haliotis lamellosa, Lamarck, 1822,[14] colocada agora como sua subespécie).[15][16] No Brasil é citada a espécie Haliotis pourtalesii (Dall, 1881), que vive do Pará ao Rio Grande do Sul, em fundos de algas calcárias e conchas quebradas entre 60 e 360 metros de profundidade (com a espécie Haliotis aurantium[17] colocada como sua subespécie).[5][18]
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Exemplar vivo de H. rugosa.
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Vídeo de H. tuberculata em deslocamento.
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ a b c d «Haliotidae» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 29 de abril de 2016
- ↑ «Haliotidae» (PDF) (em inglês). Food and Agriculture Organization of the United Nations. 1 páginas. Consultado em 29 de abril de 2016[ligação inativa]
- ↑ a b c LINDNER, Gert (1983). Moluscos y Caracoles de los Mares del Mundo (em espanhol). Barcelona, Espanha: Omega. p. 35. 256 páginas. ISBN 84-282-0308-3
- ↑ Owen, Buzz; Tissot, Brian N.; Leighton, David L. «Abalone Without Holes: A Photo Iconography and Study of a Rare Morphological Variant of Haliotis (Gastropoda: Vetigastropoda)» (PDF) (em inglês). Static1. 125 páginas. Consultado em 2 de maio de 2016
- ↑ a b c RIOS, Eliézer (1994). Seashells of Brazil (em inglês) 2ª ed. Rio Grande, RS. Brazil: FURG. p. 22. 492 páginas. ISBN 85-85042-36-2
- ↑ Bathyporeia (4 de novembro de 2013). «Haliotis rugosa» (em inglês). Flickr. 1 páginas. Consultado em 29 de abril de 2016
- ↑ a b c «Facts About Abalone» (em inglês). Fishtech. 1 páginas. Consultado em 29 de abril de 2016
- ↑ a b WYE, Kenneth R. (1989). The Mitchell Beazley Pocket Guide to Shells of the World (em inglês). London: Mitchell Beazley Publishers. p. 23. 192 páginas. ISBN 0-85533-738-9
- ↑ «Family: Haliotidae (Abalones)» (em inglês). Gladys Archerd Shell Collection. 1 páginas. Consultado em 29 de abril de 2016
- ↑ a b McDougall, P. T.; Ploss, J.; Tuthill, J. (2006). «Haliotis kamtschatkana» (em inglês). The IUCN Red List of Threatened Species. 1 páginas. Consultado em 29 de abril de 2016
- ↑ Zúñiga, Sergio (29 de julho de 2009). «A dynamic simulation analysis of Japanese abalone (Haliotis discus hannai) production in Chile» (PDF) (em inglês). Sergio Zúñiga. 1 páginas. Consultado em 1 de maio de 2016
- ↑ Enríquez, R.; Villagrán, R. (abril de 2008). «Chile's experience with developing abalone (Haliotis spp.) farming: opportunities and challenges» (em inglês). National Center for Biotechnology Information. 1 páginas. Consultado em 29 de abril de 2016
- ↑ Cox, Keith W. (1962). «California Abalones, Family Haliotidae» (em inglês). Calisphere. 1 páginas. Consultado em 29 de abril de 2016
- ↑ «Haliotis» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 1 de maio de 2016
- ↑ Mgaya, Yunus D. «Synopsis of Biological Data on the European Abalone ("Ormer") Haliotis tuberculata Linnaeus, 1758 (Gastropoda: Haliotidae)» (PDF) (em inglês). FAO Fisheries Synopsis No. 156. 1 páginas. Consultado em 29 de abril de 2016
- ↑ «Haliotis tuberculata Linnaeus, 1758» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 29 de abril de 2016
- ↑ «Haliotis aurantium Simone, 1998» (em inglês). Idscaro. 1 páginas. Consultado em 29 de abril de 2016
- ↑ «Haliotis pourtalesii Dall, 1881» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 29 de abril de 2016