Andrea de Cesaris: diferenças entre revisões
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Entre 2005 e 2006, correu na extinta [[Grand Prix Masters]]. |
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De Cesaris foi morto em um acidente de moto em 5 de outubro, 2014.<ref>{{cite web|last=Orlando|first=Emilio|title=Perde il controllo della moto, muore sul Gra l'ex pilota di F1 De Cesaris|publisher=[[la Repubblica]]|work=roma.repubblica.it/|url=http://roma.repubblica.it/cronaca/2014/10/05/news/gra-97398499/|date=5 October 2014|accessdate=5 October 2014}}</ref> aos 55 anos no momento. |
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== Todos os Resultados de Andrea de Cesaris na Fórmula 1 == |
== Todos os Resultados de Andrea de Cesaris na Fórmula 1 == |
Revisão das 19h02min de 5 de outubro de 2014
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Janeiro de 2012) |
Andrea De Cesaris | |
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De Cesaris na Ligier durante o Grande Prêmio de Dallas de 1984 | |
Informações pessoais | |
Nacionalidade | italiano |
Nascimento | 31 de maio de 1959 (65 anos) Roma |
Morte | 5 de outubro de 2014 (10 anos) Roma |
Registros na Fórmula 1 | |
Temporadas | 1980 - 1994 |
Equipes | 10 (Alfa Romeo, McLaren, Ligier, Minardi, Brabham, Rial, Scuderia Italia, Jordan, Tyrrell e Sauber) |
GPs disputados | 214 (208 largadas) |
Títulos | 0 (8º em 1983) |
Vitórias | 0 |
Pódios | 5 |
Pontos | 59 |
Pole positions | 1 |
Voltas mais rápidas | 1 |
Primeiro GP | GP do Canadá de 1980 |
Último GP | GP da Europa de 1994 |
Andrea De Cesaris (Roma, 31 de maio de 1959 — Roma, 5 de outubro de 2014) é um piloto automobilístico italiano.
Fórmula 3 e Fórmula 2 e a grande chance na Fórmula 1
Filho de um comerciante abastado, que mais tarde se tornou no representante da Marlboro em Itália, o italiano começou a sua carreira nos karts, onde se tornou num rei das pistas.
Em 1979 foi vice-campeão de Fórmula 3, atrás do brasileiro Chico Serra, e em 1980 passou para a Fórmula 2, onde correu pela Project Four, a escuderia de Ron Dennis, futuro patrão da McLaren. No final da época, em 1980, De Cesaris teve uma hipótese para correr na Fórmula 1, a bordo de um Alfa Romeo substituindo o experientíssimo compatriota Vittorio Brambilla nos Grandes Prêmios: Canadá e dos Estados Unidos, onde abandonou em ambas as corridas.[carece de fontes]
McLaren (1981)
Em 1981, transferiu-se para a McLaren tornando-se conhecido na categoria por destruir 22 chassis na primeira temporada completa, chegando ao ponto de ter a alcunha de “De Crasheris”!... (era um trocadilho com a música Under Pressure, da banda britânica Queen). Contudo, no final da época, Ron Dennis pura e simplesmente despediu-o. No seu primeiro ano, o piloto marcou apenas 1 ponto com o 6º lugar em San Marino e o 18º na classificação geral.[carece de fontes]
Alfa Romeo (1982 e 1983)
Regressa na Alfa Romeo em 1982, e a rapidez deu-lhe frutos: pole-position em Long Beach (a única da sua carreira). Tem o seu primeiro podium com o 3º lugar em Mônaco absolutamente anormal, com troca de posições em menos de 3 voltas para o final. Marca 5 pontos e o 17º lugar no campeonato. Continua na equipe em 1983, e consegue a sua melhor temporada: dois 2º lugares nos GPs: da Alemanha e da África do Sul, e uma exibição de luxo em Spa-Francochamps. Largando na 3ª posição, ele ultrapassa os franceses Prost (pole) da Renault e Tambay (2ª posição) da Ferrari e contorna a primeira curva à frente deles. O piloto da Alfa Romeo número 22 vai abrindo da concorrência chegando a fazer a volta mais rápida (a única na carreira) e lidera por 18 voltas. Após os pits, retorna na prova em 2º até o motor estourar. No final da época, os 15 pontos dão-lhe o 8º lugar na classificação geral.[carece de fontes]
Ligier (1984 e 1985)
Em 1984, passa para a Ligier, mas os resultados são modestos. O melhor que consegue é um 5º lugar em Kyalami, acabando a época no 18º lugar, com 3 pontos. Continua no time francês em 1985, mas agora com o piloto da casa Jacques Laffite como seu companheiro. O 4º lugar no GP de Mônaco prometia muito, até que sofreu um dos mais espetaculares acidentes da Fórmula 1 no GP da Áustria, quando capotou seu carro várias vezes. Entretanto, o piloto do carro azul número 25 não sofreu nenhum arranhão. Indignado, Guy Ligier demite-o da equipe.[carece de fontes] No desligamento com o time azul, fica apenas com os 3 pontos da corrida do principado e o 17º lugar no campeonato.
Minardi (1986)
Sem grandes hipóteses, em 1986 virou-se para a Minardi, onde nada consegue num carro pesado, lento e pouco fiável e muitos abandonos. Resultado: nenhum ponto.[carece de fontes]
Brabham (1987)
No ano de 1987 vai para a Brabham e dependia de um patrocinador para disputar todas as provas, uma vez que aspirava a uma vaga numa das tradicionais equipes do circo, que naquela época já se encontrava em irreversível estado de decadência. Na véspera do encerramento das inscrições, o italiano chega ao Rio de Janeiro com o patrocínio na mão (naquela época, o Grande Prêmio do Brasil era disputado em Jacarepaguá), e vai logo para a pista. Depois de três rodadas, retira-se. O carro estava intacto. Contudo, foi com eles que o piloto do carro número 8 voltou ao podium com um 3º lugar na Bélgica. Esses 4 pontos deram-lhe o 14º lugar na geral.[carece de fontes]
Rial (1988)
Para o campeonato de 1988, ele é a alma de um novo projeto: a Rial, que era nada mais, nada menos que um ressuscitar da velha ATS, do alemão Gunther Schmidt e equipado com o motor Ford Cosworth aspirado - (no ano seguinte o turbo seria banido da Fórmula 1). Essa aventura deu-lhe alguns resultados de relevo, como um 4º lugar em Detroit. Mas nada mais com 3 pontos e o 15º lugar no final.[carece de fontes]
Dallara (1989 e 1990)
No ano de 1989, vai para a Dallara. Na sua nova equipe, na terceira etapa, o GP de Mônaco, o italiano ocupando a 4ª posição vinha para ultrapassar o tricampeão brasileiro Nelson Piquet da Lotus, que era retardatário. Os dois pilotos vão fazer a curva Loews ao mesmo tempo. Resultado: ambos se tocam e ficam emperrados. Dentro de seus cockpits, os dois pilotos discutem como se estivesse num trânsito de rua. Duas etapas seguintes, em Phoenix, o momento cômico do ano, protagonizado por Andrea de Cesaris: ele estava a ser ultrapassado pelo seu companheiro e compatriota Alex Caffi (à caminho do primeiro podium durante a prova), quando… toca nele e o coloca fora de pista.[carece de fontes] De Cesaris acabou a corrida em 8º lugar, mas provavelmente deve ter voltado a pé para o hotel pelo ato cometido;[carece de fontes] na etapa seguinte, o chuvoso GP do Canadá, termina em 3º - (o primeiro podium no seu novo time e o último na sua carreira), e os 4 pontos que lhe dão um 17º lugar na geral. Continua mais um ano na equipe em 1990, mas com 12 abandonos, duas provas concluídas, uma não qualificação no grid de largada e uma desclassificação, o piloto do carro número 22 não saiu do zero.
Jordan (1991)
Muda-se para outra equipe estreante: a Jordan e grandes expectativas para o campeonato de 1991. A equipe de Eddie Jordan experiente em Fórmulas inferiores, tinha argumentos de peso: tinha um bom motor, o chassis era simples, mas eficiente, foi a surpresa do ano.[carece de fontes] O grande momento do intrépido piloto foi o GP da Bélgica. Ele não tinha feito a troca de pneus, e por 10 voltas seguidas ia bravamente na 2ª posição pressionando Ayrton Senna da McLaren, que enfrentava problemas na troca de marchas. O resultado naquele momento era fantástico tanto para o piloto e para o time estreante, mas faltando 3 voltas, o motor Ford do carro verde número 33 estourou deixando ele e a equipe irlandesa decepcionada. Nas etapas seguintes, o piloto de 32 anos não conseguiu repetir o mesmo feito. Com um grande carro no ano de estreia fez 9 pontos e o 9º lugar na classificação.
Tyrrell (1992 e 1993)
Eddie Jordan queria o piloto romano para o campeonato de 1992, mas o novo patrocinador do time irlandês é Barclay, o rival da Marlboro, e não podia ficar. Sendo assim, foi para a Tyrrell, onde os seus préstimos foram úteis. Os 8 pontos alcançados no final da época permitiam-lhe repetir o 9º lugar do ano anterior. Mas para 1993, com os motores Ilmor a serem substituídos pelos Yamaha, as coisas ficaram piores, e De Cesaris acabou a época tal como começou: com zero.[carece de fontes]
Jordan e Sauber (1994)
Em 1994, De Cesaris estava fora da Fórmula 1 quando a etapa começou no Brasil, mas um incidente nessa corrida que lhe iria providenciar ao piloto uma última época na competição. Primeiro na Jordan, onde substituiu o norte-irlandês Eddie Irvine (suspenso por três provas por ter provocado acidente envolvendo três pilotos em Interlagos), e onde o italiano arrancou um brilhante 4º lugar em Mônaco em sua última prova pelo time. No GP do Canadá, Peter Sauber convoca o destemido piloto romano para substituir o austríaco Karl Wendlinger, que se acidentou nos treinos em Mônaco. Na semana da prova, o romano comemorou o seu GP de número 200 no currículo. Na segunda corrida pelo time suíço, o piloto do carro número 29 marca 1 ponto com o 6º lugar na França;[carece de fontes] nas sete corridas seguidas ele nem terminou-as incluindo o GP da Europa, em Jerez, na Espanha, a sua última corrida na sua longa carreira. Ao ser comunicado que o piloto austríaco não tinha condições físicas de pilotar as duas últimas corridas do campeonato, Peter Sauber chama novamente o italiano para reassumir a posição vaga de Wendlinger, mas o romano de 35 anos agradeceu o convite e preferiu continuar curtindo o sol e as praias no Havaí. Apenas 4 pontos e o 20º lugar no fechamento de sua carreira.
O legado de Andrea De Cesaris é enorme: em 208 GP’s, espalhados por 15 temporadas, conseguiu uma pole, uma volta mais rápida, cinco pódios e 59 pontos no total. É um dos cinco que atingiu a mística marca dos 200 GP’s.[carece de fontes]
Após a Fórmula 1
Depois da carreira de piloto, sumiu de vista durante dez anos. Era corretor da bolsa em Monte Carlo e praticante de “windsurf” nos tempos livres. Reapareceu por alturas do “tsunami” de 2004, quando doou verbas substanciais em populações no Sri Lanka. E depois… veio o GP Masters. A idade tinha passado por ele, mas a forma era a mesma. E continua a dar cartas nessa competição…
Entre 2005 e 2006, correu na extinta Grand Prix Masters.
Morte
De Cesaris foi morto em um acidente de moto em 5 de outubro, 2014.[1] aos 55 anos no momento.
Todos os Resultados de Andrea de Cesaris na Fórmula 1
(legenda) (Corridas em negrito indica pole position e corridas em itálico indica volta mais rápida)
Referências
- ↑ Orlando, Emilio (5 October 2014). «Perde il controllo della moto, muore sul Gra l'ex pilota di F1 De Cesaris». roma.repubblica.it/. la Repubblica. Consultado em 5 October 2014 Verifique data em:
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(ajuda)
Ligações externas
- «Biografia» (em inglês)
- Nascidos em 1959
- Nascidos em 2014
- Pilotos de Fórmula 1 da Itália
- Naturais de Roma
- Pilotos da equipe Alfa Romeo de Fórmula 1
- Pilotos da equipe McLaren de Fórmula 1
- Pilotos da equipe Ligier de Fórmula 1
- Pilotos da equipe Minardi de Fórmula 1
- Pilotos da equipe Brabham de Fórmula 1
- Pilotos da equipe Jordan de Fórmula 1
- Pilotos da equipe Tyrrell de Fórmula 1
- Pilotos da equipe Sauber de Fórmula 1