Campanha presidencial de Joe Biden em 2024
Campanha presidencial de Joe Biden em 2024 Biden for President 2024 | |
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Eleição | Primárias Democratas (2024) Eleição presidencial (2024) |
Candidatos | Joe Biden (Presidente) Kamala Harris (Vice-presidente) |
Partido | Partido Democrata[1] |
Estado | Suspenso; comitê transferido para a campanha de Kamala Harris |
Sede | Wilmington, Delaware |
Pessoas-chave | Julie Chávez Rodriguez (gerente) Lisa Rochester (coordenadora) |
Slogan | Finish the Job[2] Let's Go Joe |
Website | joebiden.com (arquivado - 1 de maio de 2024) |
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Pessoal Escândalos e polêmicas Galeria de imagens |
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A campanha presidencial de Joe Biden em 2024 foi anunciada em 25 de abril de 2023, tendo como companheira de chapa sua atual Vice-presidente Kamala Harris.[3][4] Joe Biden serviu como Vice-presidente durante a presidência de Barack Obama (2009-2017) e havia sido anteriormente Senador pelo estado de Delaware (de 1973 a 2009).[5][6] No cenário de uma eventual reeleição ao cargo presidencial, Biden (nascido em 1942) se tornaria a pessoa mais idosa a assumir a presidência dos Estados Unidos.[7][8][9]
Em maio de 2021, o chefe de gabinete Ron Klain sugeriu que a Administração Biden estaria "antecipando a eleição geral" contra Donald Trump, seu antecessor no cargo e cuja presidência durou de 2017 a 2020, quando foi derrotado nas eleições presidenciais daquele ano.[10][11] Para Klain, Trump seria então um presumível adversário de Biden nas eleições seguintes.[11] Em novembro do mesmo ano, diante de uma série de resultados medianos em pesquisas de intenção de votos, a Casa Branca reiterou a intenção de Biden de concorrer a uma reeleição, seguindo uma forte tradição presidencial norte-americana.[12][13] Em março de 2022, Biden afirmou que "teria sorte se tivesse 'aquele homem' concorrendo contra mim" em uma referência direta às especulações sobre uma possível candidatura de Trump.[14][15]
Inicialmente, Biden insistiu que permaneceria como candidato apesar dos apelos para desistir. Em 21 de julho de 2024, Joe Biden encerrou sua campanha de reeleição e endossou Kamala Harris.[16]
Antecedentes
[editar | editar código-fonte]A campanha presidencial de Biden em 2024 é sua quarta candidatura a Presidente dos Estados Unidos, sendo a primeira em que ele é incumbente no cargo buscando uma reeleição.[6] A primeira campanha de Biden ocorreu em nas primárias do Partido Democrata de 1988, quando foi considerado um dos principais candidatos.[6][17] No entanto, jornais revelaram uma tentativa de plágio por parte de Biden nos registros escolares e discursos, um escândalo que acarretou em sua desistência da disputa eleitoral em setembro de 1987.[18][19]
Biden lançou uma nova candidatura nas primárias do Partido Democrata em 2008, durante as quais defendeu medidas mais enérgicas e efetivas quando à então Guerra do Iraque através de um sistema mais abrangente de federalização.[20][21] Assim como em sua primeira campanha, Biden não conseguiu novamente os votos suficientes para ser o candidato oficial do partido.[22] Biden retirou-se da corrida presidencial em 3 de janeiro de 2008 após seu fraco desempenho nas eleições primárias em Iowa.[23] Posteriormente, o ex-senador Barack Obama o selecionou para compor sua chapa eleitoral como Vice-presidente e ambos venceram a eleição presidencial de 2008.[24][25] Obama e Biden foram empossados presidente e vice-presidente, respectivamente, em 20 de janeiro de 2009.[26][27] A chapa foi reeleita em 2012, derrotando os candidatos Republicanos Mitt Romney e Paul Ryan e permaneceram na Casa Branca até 2017.[28][29]
A terceira campanha presidencial de Biden foi lançada em 25 de abril de 2019 através de um vídeo divulgado nas redes sociais oficiais do candidato.[31] Ao longo de sua campanha eleitoral à Casa Branca, Biden focou seu discurso em reunificar as diversas esferas da sociedade estadunidense mediante à crescente polarização política, retirar tropas estadunidenses do Afeganistão e promover um maior apoio do Governo Federal aos cidadãos de baixa renda, entre outras medidas.[32][33][34] Com mais de 80 milhões de votos, Biden venceu Trump na eleição presidencial de 2020, tornando-se o candidato a receber maior quantidade de votos em toda a história presidencial estadunidense.[35][36] Segundo o jornal Politico, Biden havia recusado qualquer proposta de concorrer apenas ao primeiro mandato e desistir de uma eventual reeleição.[7][37]
No dia do anúncio de sua campanha à reeleição, uma pesquisa realizada pelo programa televisivo jornalístico PBS NewsHour em parceria com a National Public Radio e agência de pesquisas Marist Poll relevou que a taxa de aprovação de Biden era de 41% enquanto a taxa de desaprovação era de 50%.[38] Uma pesquisa realizada pelo programa CBS News no mesmo período também concluiu o resultado de 41% para as taxas de aprovação do governo Biden enquanto a Vice-presidente Kamala Harris possuía taxa de aprovação de 43%. Segundo esta pesquisa realizada pela CBS, cerca de 72% do eleitorado consultado considerava que o país estaria "fora de controle" e que grande parte dos que sustentavam esta visão responsabilizam Biden pelo quadro político-econômico dos Estados Unidos.[39]
Desistência
[editar | editar código-fonte]Desde o início de seu mandato presidencial em 2021, Biden enfrentou críticas de líderes da oposição relativas à sua condição de saúde física e mental e habilidade para assumir os encargos do cargo de Presidente.[40][41] Em meados de 2024, membros do Partido Democrata passaram a endossar um forte clamor público para que Biden desistisse de sua campanha presidencial alegando principalmente preocupações sobre sua idade e saúde, seu baixo desempenho nas pesquisas eleitorais e suas taxas de aprovação historicamente baixas.[42] Em eventos de sua campanha presidencial em 2020, Biden descreveu-se como "um candidato ponte", criando uma imagem subjetiva de que não disputaria uma reeleição.[43] À data de sua posse presidencial em 20 de janeiro de 2021, Biden tornou-se o indivíduo mais idoso a assumir o governo norte-americano.[44] Os jornalistas políticos James Carville e Ezra Klein foram alguns dos primeiros apoiadores de Biden a defender a ideia de sua eventual desistência eleitoral.[45][46] Por outro lado, a Vice-presidente Kamala Harris e os governadores estaduais Gavin Newsom (da Califórnia), Jared Polis (do Colorado), J. B. Pritzker (do Illinois), Josh Shapiro (da Pensilvânia) e Gretchen Whitmer (do Michigan) estão entre os mais cotados e frequentemente citados como possíveis substitutos de uma campanha do Partido Democrata.[47][48][49] Biden manteve sua intenção em disputar a eleição durante um longo período de meses mesmo após a intensificação da oposição.[50][51] Em fevereiro de 2024, Jaime Harrison, presidente do Comitê Nacional Democrata, considerou a ideia de substituir Biden como "certamente insana".[52] Em março de 2024, um grande grupo de lideranças Democratas manteve seu apoio a Biden, especialmente após seu Discurso sobre o Estado da União.[53]
Após uma performance criticada no primeiro debate presidencial contra Donald Trump, realizado pela CNN em 27 de junho, as lideranças Democratas no Congresso dos Estados Unidos passaram a pedir publicamente a desistência de Biden.[54][55] Por outro lado, outros Democratas proeminentes como Barack Obama, Bill Clinton, Bernie Sanders, Tammy Duckworth e Chris Coons não expressaram oposição à uma possível reeleição de Biden.[56][57][58][59] Outros Democratas influentes e os editoriais dos jornais The New York Times,[60] The Boston Globe,[61] Chicago Tribune,[62] The New Yorker[63] e The Economist também sugeriram a Biden que suspendesse definitivamente sua campanha presidencial.[64]
Ver também
[editar | editar código-fonte]- Campanha presidencial de Joe Biden em 2020
- Campanha presidencial de Kamala Harris em 2024
- Desistência de Joe Biden da eleição presidencial dos Estados Unidos de 2024
- Campanha presidencial de Donald Trump em 2024
Referências
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