Eleições presidenciais no Afeganistão em 2009
As eleições presidenciais afegãs de 2009 foram realizadas em 20 de agosto.
Candidatos
[editar | editar código-fonte]Partido | Candidato | |
---|---|---|
Independente | Hamid Karzai | |
Frente Nacional Unida | Abdullah Abdullah | |
Independente | Ramazan Bashardost |
O pleito
[editar | editar código-fonte]As autoridades ocidentais e do próprio Afeganistão se mostraram aliviadas pela violência não ter impedido o acontecimento da eleição, isso porque militantes do Taliban terem prometido parar o processo e realizar ataques esporádicos no país todo. Ataques e ameaças assustaram muitas pessoas, em especial no sul, onde o grupo tem mais força. Já que se esperava que os eleitores no sul apoiassem Karzai, a baixa presença nas urnas lá aumenta a chance de haver um segundo turno. A eleição foi, em geral, justa, disse o general Philippe Morillon, líder da missão de observação das eleições da União Europeia. "Mas livre não seria o caso em algumas partes do país por causa do terror", afirmou. A UE, como outros grupos ocidentais que acompanharam o processo eleitoral, teve poucos funcionários que conseguiram chegar às violentas províncias do sul. Ao menos nove civis afegãos e 14 membros das forças de segurança foram mortos no dia do pleito, quando bombas choveram sobre as cidades da região.[1] Em 28 de agosto, a comissão eleitoral do País já havia recebido mais de 2 mil reclamações de fraude ou abusos no pleito, sendo que 270 das queixas são consideradas sérias o bastante para afetar os resultados. Das 2.207 reclamações, 1.740 foram recebidas após o dia da eleição. 984 das queixas foram classificadas, sendo 270 da categoria A, "que, se forem provadas, podem ter efeitos substanciais no resultado", segundo o órgão. "As reclamações recebidas variam. Elas incluem alegações de violação de urnas, tintas de má qualidade, intimidação e acusações contra funcionários eleitorais". Até este dia apenas 17% dos votos haviam sido divulgados como apurados.[2]
Resultados
[editar | editar código-fonte]Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ «Eleições no Afeganistão foram justas, mas não livres, diz UE». Consultado em 23 de agosto de 2009. Arquivado do original em 3 de março de 2016
- ↑ Comissão eleitoral do Afeganistão recebe mais de 2 mil denúncias[ligação inativa]