Saltar para o conteúdo

Gato

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Para outros significados, veja Gato (desambiguação).
Como ler uma infocaixa de taxonomiaGato

Estado de conservação
Não avaliada: Domesticado
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Felidae
Subfamília: Felinae
Gênero: Felis
Espécie: Felis catus x Felis silvestris
Subespécie: "Felis (silvestris) catus
Nome binomial
Felis catus
(Lineu, 1758)
Sinónimos
  • Felis silvestris catus[1]
  • Felis catus domestica[2]
  • Catus domesticus (Erxleben, 1777)[3]

O gato (nome científico: Felis silvestris catus) ou gato doméstico é um mamífero carnívoro da família dos felídeos, muito popular como animal de estimação. Ocupando o topo da cadeia alimentar, é predador natural de diversos animais, como roedores, pássaros, lagartixas e alguns insetos. Segundo pesquisas realizadas por instituições norte-americanas, os gatos consistem no segundo animal de estimação mais popular do mundo, estando numericamente atrás apenas dos peixes de aquário.[4][5] Consta em trigésimo nono na lista das 100 das espécies exóticas invasoras mais daninhas do mundo da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN).[6]

A primeira associação dos gatos com os humanos da qual se tem evidência ocorreu há cerca de 9 500 anos,[7] período mais antigo ao estimado anteriormente, que oscilava entre 3 500 e 8 000 anos. A subfamília dos felíneos (Felinae), que agrupa os gatos domésticos, surgiu há cerca de 12 milhões de anos, expandindo-se a partir da África subsaariana até alcançar as terras do atual Egito.[8] Acredita-se que o gato-selvagem-africano (Felis silvestris lybica) era seu antepassado imediato.[9] Adicionalmente, evidências genéticas assinalam que os gatos domésticos atuais partilham procedência direta com os gatos selvagens do Oriente Médio.

Existem atualmente cerca de 250 raças de gatos domésticos. Por apresentarem com pesos médios variáveis entre 2,5 a 12 quilos, a espécie é classificada na categoria de animal doméstico de pequeno a médio porte. Assim como ocorre com algumas raças de cães que apresentam esta mesma faixa de peso, o gato doméstico pode viver entre quinze e vinte anos.[10] Dados censitários apontam que nos Estados Unidos existem mais gatos domésticos do que cachorros.[11] Estimativas recentes indicam que, em breve, o Brasil terá a mesma característica, passando a ter maior população felina do que canina em suas residências.[12][13][14]

Devido à sua personalidade independente, tornou-se animal de companhia em diversos lares ao redor do mundo, agradando pessoas dos mais variados estilos de vida. Na cultura humana, figura da mitologia às superstições, passando por personagens de desenhos animados, tiras de jornais, filmes e contos de fadas. Entre suas mais conhecidas representações estão Tom, O Gato de Botas, Garfield, Frajola etc.[15]

A palavra portuguesa gato deriva da palavra latina tardia cattus,[16] que foi usada pela primeira vez no início do século VI.[17] Foi sugerido que cattus é derivado de um precursor egípcio do copta ϣⲁⲩ šau, "gato macho", ou sua forma feminina com o sufixo -t.[18] A palavra latina tardia pode ser derivada de outra língua afro-asiática[19] ou nilo-saariana. A palavra núbia kaddîska ("gato selvagem") e nobiim kadīs são possíveis fontes ou cognatos.[20] No entanto, é "igualmente provável que as formas possam derivar de uma antiga palavra germânica, importada para o latim e daí para o grego, siríaco e árabe".[21] A palavra pode ser derivada de línguas germânicas e do norte da Europa e, finalmente, ser emprestada do urálico, cf. lapão setentrional gáđfi, "arminho fêmea", e húngaro hölgy, "senhora, arminho fêmea"; do proto-urálico *käďwä, "fêmea (de um animal peludo)".[22]

O gato doméstico foi denominado Felis catus por Carlos Lineu na sua obra Systema Naturae, de 1758.[23][24] Felis catus domesticus foi proposto por Johann Christian Polycarp Erxleben em 1777.[3] O Felis daemon proposto por Konstantin Alexevich Satunin em 1904 era um gato preto da Transcaucásia, mais tarde identificado como um gato doméstico.[25][26] Johann Christian Daniel von Schreber chamou o gato-bravo de Felis silvestris, em 1775. Pelas regras de prioridade do Código Internacional de Nomenclatura Zoológica, o nome da espécie deveria ser Felis catus. Na opinião n.º 2 027, publicada no Volume 60 (Parte I) do Bulletin of Zoological Nomenclature (31 de março de 2003), a Comissão Internacional de Nomenclatura Zoológica confirmou a utilização de Felis silvestris para denominar o gato-bravo e Felis silvestris catus às subespécies domesticadas.[27][28] Em 2007, foi considerada subespécie, F. silvestris catus, do gato-bravo após resultados de pesquisas filogenéticas.[29][30] Não é incomum, aliás, o cruzamento entre gatos domésticos e bravos, formando espécimes híbridos.[31] Em 2017, a Força-Tarefa de Classificação de Gatos da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN / IUCN) seguiu a recomendação da Comissão Internacional de Nomenclatura Zoológica em considerar o gato doméstico como espécie distinta, Felis catus.[32]

História e domesticação

[editar | editar código-fonte]
Gato-selvagem-africano (Felis silvestris lybica), uma das mais antigas evidências da associação entre homens e gatos

Os gatos, assim como todos os felinos, originaram-se da evolução de Miacis, um mamífero predador, que habitou a Terra no Paleoceno, há aproximadamente 55 milhões de anos, época em que surgiram os mais antigos mamíferos carnívoros.[33] O primeiro felino identificado por meio de fósseis é o Dinictis, datado de 37 milhões de anos, do qual derivou Proailurus, ancestral comum de todas as espécies de gatos, o qual viveu há aproximadamente 20 milhões de anos.[34]

Os gatos domésticos são membros da família dos felídeos (Felidae), que apresentava Proilurus como ancestral em comum há cerca de 10 ou 20 milhões de anos.[35] O gênero Felis, ao qual pertencem os gatos, divergiu geneticamente dos felídeos há 6 ou 7 milhões de anos.[36] Este gênero inclui diversas subespécies de gato-bravo, incluindo o gato-selvagem-africano (Felis silvestris lybica), entre outros.[37] Os resultados da pesquisa filogenética confirmam que as espécies selvagens de Felis evoluíram por meio de especiação simpátrica ou parapátrica, enquanto o gato doméstico evoluiu por meio de seleções artificiais empreendidas por antigas sociedades humanas.[38][7][39] O gato domesticado e seu ancestral selvagem mais próximo são diploides e ambos possuem 38 cromossomos[40] e aproximadamente 20 mil genes.[41] O gato-leopardo (Prionailurus bengalensis) foi domesticado de forma independente na China por volta de 5 500 a.C.. Esta linhagem de gatos parcialmente domesticados não deixa vestígios nas populações de gatos domésticos de hoje.[42]

Domesticação

[editar | editar código-fonte]
Máscara da múmia de um gato do Antigo Egito
Um gato comendo um peixe debaixo de uma cadeira, um mural em uma tumba egípcia datada do século XV a.C.

Os gatos domésticos atuais são uma adaptação evolutiva dos gatos-bravo, com cruzamentos entre diferentes espécimes os tornaram menores e menos agressivos aos humanos.[43] A primeira indicação conhecida à domesticação de um gato-selvagem-africano (F. lybica) foi escavada perto de uma sepultura neolítica humana em Silurocambo, ao sul de Chipre, datando de cerca de 7 500–7 200 a.C.. Uma vez que não há evidências de fauna nativa de mamíferos em Chipre, os habitantes desta aldeia neolítica provavelmente trouxeram o gato e outros mamíferos selvagens à ilha do Oriente Médio continental.[44][45] Quando as populações humanas deixaram de ser nômades, a vida das pessoas passou a depender substancialmente da agricultura. A produção e armazenamento de cereais, porém, acabou por atrair roedores. Foi neste momento que os gatos vieram a fazer parte do cotidiano do ser humano.[8] Os cientistas, portanto, assumem que os gatos-selvagens-africanos foram atraídos aos primeiros assentamentos humanos no Crescente Fértil por roedores, em particular o rato-doméstico (Mus musculus), e foram domesticados por agricultores neolíticos.[46] Por possuírem forte instinto caçador, esses animais espontaneamente passaram a viver nas cidades e exerciam importante função na sociedade: eliminar os ratos e camundongos, que invadiam os silos de cereais e outros lugares onde eram armazenados os alimentos.[46][44] Essa relação mútua entre os primeiros fazendeiros e os gatos domesticados durou milhares de anos. À medida que as práticas agrícolas se espalharam, também se espalharam os gatos mansos e domesticados.[47][48] Os gatos selvagens do Egito contribuíram posteriormente para o fundo genético materno do gato doméstico.[49]

Registros encontrados no Egito Antigo, como gravuras, pinturas e estátuas de gatos, indicam que a relação desse animal com os egípcios data de pelo menos 5 mil anos.[50] Elementos encontradas em escavações indicam que, nessa época, os gatos eram venerados e considerados animais sagrados.[51] Bastete, a deusa da fertilidade e da felicidade, considerada benfeitora e protetora do homem, era representada na forma de uma mulher com a cabeça de um gato e frequentemente figurava acompanhada de vários outros gatos em seu entorno.[52][53] Na verdade, o amor dos egípcios por esse animal era tão intenso que havia leis proibindo que os gatos fossem "exportados".[54] Qualquer viajante que fosse encontrado traficando um gato era punido com a pena de morte. Quem matasse um gato era punido da mesma forma e, em caso de morte natural do animal, seus donos deveriam usar trajes de luto.[55] Ao chegarem à Pérsia antiga, também passaram a ser venerados. Ali havia a crença de que, quando maltratados, corria-se o risco de estar maltratando um espírito amigo, criado especialmente para fazer companhia ao homem durante sua passagem na Terra.[56]

A evidência mais antiga conhecida para a ocorrência do gato doméstico na Grécia data de cerca de 1 200 a.C.. Comerciantes gregos, fenícios, cartagineses e etruscos introduziram gatos domésticos no sul da Europa.[57] Durante o Império Romano, foram introduzidos na Córsega e na Sardenha antes do início do primeiro milênio.[58] Por volta do século V a.C., eram animais familiares em torno dos assentamentos na Magna Grécia e na Etrúria.[59] No final do Império Romano do Ocidente, no século V, a linhagem do gato doméstico egípcio chegou a um porto do mar Báltico, no norte da Alemanha.[49]

Mosaico de um gato matando um perdiz na Casa do Fauno, em Pompeia

Durante a domesticação, os gatos sofreram apenas pequenas mudanças na anatomia e no comportamento, e ainda são capazes de sobreviver na natureza. Vários comportamentos e características naturais dos gatos selvagens podem tê-los pré-adaptados à domesticação como animais de estimação. Essas características incluem seu tamanho pequeno, natureza social, linguagem corporal óbvia, amor por brincadeiras e inteligência relativamente alta. Espécimes do gênero Leopardus em cativeiro também podem exibir comportamento afetuoso em relação aos humanos, mas não foram domesticados.[60] Gatos domésticos geralmente acasalam com gatos selvagens.[61] A hibridação entre espécies domésticas e outras espécies de felíneos (Felinae) também é possível, produzindo híbridos como o gato de Kellas na Escócia.[62][63] O desenvolvimento de raças de gatos começou em meados do século XIX.[64] Uma análise do genoma do gato doméstico revelou que o genoma ancestral do gato selvagem foi significativamente alterado no processo de domesticação, pois mutações específicas foram selecionadas para desenvolver raças de gatos.[65] A maioria das raças são baseadas em gatos domésticos criados aleatoriamente. A diversidade genética dessas raças varia entre as regiões e é menor em populações de raça pura, que apresentam mais de 20 distúrbios genéticos deletérios.[66]

Difusão mundial

[editar | editar código-fonte]
Um Maneki Neko do Japão
Winston Churchill afaga o mascote do navio HMS Prince of Wales (53), agosto de 1941

Devido ao fato de serem exímios caçadores e auxiliarem no controle de pragas, por muitos séculos os gatos tiveram posição privilegiada na Europa cristã. Porém, no início da Idade Média, a situação mudou: gatos foram acusados de estarem associados a maus espíritos e, por isso, muitas vezes foram queimados juntamente com as pessoas acusadas de bruxaria.[67] Até hoje, ainda existe o preconceito de que as bruxas têm um gato preto de estimação, sendo esse animal associado aos mais diversos tipos de sortilégios; dependendo da região, porém, podem ser considerados animais que trazem boa sorte. São comuns histórias de sorte e azar associadas aos animais dessa cor.[68] Ao fim da Idade Média, a aceitação dos gatos nas residências teve novo impulso.[67] Com o passar do tempo, a visão mística e preconceituosa vinculada às crendices em bruxaria perdeu lugar para o prazer advindo da domesticação desses pequenos animais. A capacidade de associar independência e sociabilidade fez com que os gatos ganhassem o status de desejáveis animais de companhia e, ao mesmo tempo, passassem a ser parte integrante dos grupos familiares. Em diversos textos literários e acadêmicos esse animal é descrito como portador de inúmeras virtudes, as quais os colocam numa posição privilegiada perante à sociedade humana.[69]

O fenômeno relacionado à aceitação dos felinos após o fim da Idade Média também se estendeu às embarcações, nas quais passou a ser muito comum aos navegadores terem gatos como mascotes. Conhecidos como gatos de navios, esses animais assumiam também a função de controlar a população de roedores a bordo da embarcação.[67] Com o passar do tempo, muitos gatos passaram a ser considerados animais de luxo, ganhando uma boa posição do ponto de vista social, sendo até utilizados como "acessórios" em eventos sociais pelas damas. Nessa época, o gato começou a passar por melhoramentos genéticos para exibição em exposições, dando origem a criação de raças puras, com pedigree. Uma das primeiras raças criadas para essa finalidade foi a persa, que ficou conhecida após sua introdução no continente europeu, realizada pelo viajante italiano Pietro Della Valle.[70] A primeira grande exposição de gatos aconteceu em 1871, na cidade de Londres, Reino Unido. A partir desse momento, o interesse em se expor gatos desenvolvidos dentro de certos padrões propagou-se por toda a Europa.[31]

Anatomia de um gato macho

O gato doméstico tem crânio menor e ossos mais curtos do que o gato-bravo.[71] Tem em média cerca de 60 centímetros (18 polegadas) de comprimento da cabeça ao corpo e 23–25 centímetros (9–10 polegadas) de altura, com cerca de 30 centímetros (12 polegadas) de cauda. Os machos são maiores que as fêmeas.[72] Os adultos normalmente pesam entre 4 e 5 quilos (9 e 11 libras).[38][73] Têm sete vértebras cervicais (assim como a maioria dos mamíferos); 13 vértebras torácicas (os humanos têm 12); sete vértebras lombares (os humanos têm cinco); três vértebras sacrais (como a maioria dos mamíferos, mas os humanos têm cinco); e um número variável de vértebras caudais na cauda (os humanos têm apenas três a cinco vértebras caudais vestigiais, fundidas em um cóccix interno).[74] As vértebras lombares e torácicas extras são responsáveis pela mobilidade e flexibilidade da coluna vertebral do gato. Anexados à coluna estão 13 costelas, o ombro e a pélvis.[75] Ao contrário dos braços humanos, os membros anteriores do gato são fixados ao ombro por ossos flutuantes da clavícula que permitem que passem seu corpo por qualquer espaço em que pode caber em sua cabeça.[76]

Bainhas de garras

O crânio do gato é incomum entre os mamíferos por ter órbitas oculares muito grandes e uma poderosa mandíbula especializada.[77] Dentro da mandíbula, tem dentes adaptados para matar presas e rasgar carne. Quando domina sua presa, dá uma mordida letal no pescoço com seus dois longos dentes caninos, inserindo-os entre duas das vértebras da presa e cortando sua medula espinhal, causando paralisia irreversível e morte. Em comparação com outros felinos, tem dentes caninos estreitamente espaçados em relação ao tamanho de sua mandíbula, o que é uma adaptação para sua presa preferida de pequenos roedores, que têm vértebras pequenas.[78] O pré-molar e o primeiro molar juntos compõem o par carnassial de cada lado da boca, que corta a carne em pequenos pedaços com eficiência, como uma tesoura. Estes são vitais na alimentação, uma vez que os pequenos molares dos gatos não podem mastigar os alimentos de forma eficaz, e os gatos são em grande parte incapazes de mastigar.[79] Embora os gatos tendam a ter dentes melhores do que a maioria dos humanos, com cárie geralmente menos provável por causa de uma camada protetora mais espessa de esmalte, uma saliva menos prejudicial, menos retenção de partículas de alimentos entre os dentes e uma dieta quase sem açúcar, estão sujeitos à perda ocasional de dentes e infecção.[80]

Os gatos possuem 32 músculos distintos nas orelhas

Os gatos possuem trinta e dois músculos distintos em cada uma de suas orelhas, o que lhes permite ter um tipo de audição direcional, movendo cada orelha independentemente da outra.[81] Assim, um gato pode mover o corpo numa direção, enquanto move as orelhas para outro lado.[82]

Os gatos têm garras protráteis e retráteis.[83] Em sua posição normal e relaxada, são revestidas com pele e pelo ao redor das almofadas dos dedos das patas. Isso mantém as garras afiadas, evitando o desgaste do contato com o solo e permite a perseguição silenciosa da presa. As garras nas patas dianteiras são geralmente mais afiadas do que as das patas traseiras.[84] Os gatos podem estender voluntariamente suas garras em uma ou mais patas. Eles podem estender suas garras na caça ou autodefesa, escalar, amassar ou para tração extra em superfícies macias. Os gatos trocam a camada externa de suas bainhas de garras ao arranhar superfícies ásperas.[85] A maioria dos gatos tem cinco garras nas patas dianteiras e quatro nas patas traseiras. O ergô é proximal às outras garras. Mais proximalmente há uma saliência que parece ser um sexto "dedo". Esta característica especial das patas dianteiras na parte interna dos pulsos não tem função na caminhada normal, mas é considerada um dispositivo antiderrapante usado durante o salto. Algumas raças de gatos são propensas a ter dígitos extras ("polidactilia").[86] Gatos polidáctilos ocorrem ao longo da costa nordeste da América do Norte e na Grã-Bretanha.[87]

Um crânio de um gato

A família dos felídeos pode transmitir muitas cores e padrões para seus descendentes. Os genes do gato doméstico MC1R e ASIP permitem a variedade de cores na pelagem. O gene ASIP felino consiste em três éxons de codificação.[88] Três novos marcadores microssatélites ligados ao ASIP foram isolados de um clone BAC de gato doméstico contendo esse gene e foram usados para realizar a análise de ligação num heredograma de 89 gatos domésticos que segregaram para melanismo.[89] O gato é digitígrado. Anda na ponta dos pés, com os ossos dos pés formando a parte inferior da perna visível.[90] Ao contrário da maioria dos mamíferos, usa uma marcha "ritmada" e move as duas pernas de um lado do corpo antes das pernas do outro lado. Registra diretamente colocando cada pata traseira perto do rastro da pata dianteira correspondente, minimizando o ruído e os rastros visíveis. Isso também fornece apoio seguro às patas traseiras ao navegar em terrenos acidentados. À medida que acelera de andar para trotar, sua marcha muda para uma marcha "diagonal": as patas traseiras e dianteiras diagonalmente opostas movem-se simultaneamente.[91][82]

Comparação dos reflexos de endireitamento do gato na gravidade e na gravidade zero

A maioria das raças de gatos gosta especialmente de se sentar em lugares altos ou empoleirar-se. Um lugar mais alto pode servir como local escondido para caçar; os gatos domésticos atacam a presa saltando de um poleiro, como um galho de árvore. Outra possível explicação é que a altura dá ao gato um melhor ponto de observação, permitindo que examine seu território. Um gato caindo de alturas de até três metros (9,8 pés) pode se endireitar e cair sobre as patas.[92] Um adágio popular diz que os gatos caem sempre de pé. Durante a queda, o gato consegue, por instinto, girar o corpo e prepará-lo para aterrar em pé graças ao sentido agudo de equilíbrio e flexibilidade. Esse reflexo é conhecido como reflexo de endireitamento do gato.[93] Um gato sempre se endireita da mesma forma durante uma queda, se tiver tempo suficiente para fazê-lo, o que é o caso em quedas de 90 centímetros (2 pés 11 polegadas) ou mais. Mesmo os gatos sem cauda como grande parte dos indivíduos da subespécie Gato manês da Ilha de Man têm esta habilidade, pois o gato usa principalmente as patas traseiras e depende da conservação do momento angular para endireitar o corpo.[94] Como os gatos conseguem se endireitar quando caem tem sido investigado como o "problema do gato caindo".[95]

Vida útil e saúde

[editar | editar código-fonte]

Em cativeiro, os gatos vivem tipicamente de 15 a 20 anos, porém o exemplar mais velho já registrado viveu até a idade de 38 anos.[96][97] Os gatos domésticos têm a expectativa de vida aumentada quando não saem pelas ruas, pois isso reduz o risco de ferimentos ocasionados por brigas e acidentes. A castração também aumenta significativamente a expectativa de vida desses animais, uma vez que reduz o interesse do animal por fugas noturnas e também o risco de incidência de câncer de testículos e ovários.[98] Gatos selvagens que vivem em ambientes urbanos têm expectativa de vida reduzida. Gatos selvagens mantidos em colônias tendem a viver muito mais. O Fundo Britânico de Ação para Gatos (British Cat Action Trust[99]) relatou a existência de uma gata de rua com cerca de 19 anos de idade.[100]

O método de conservação de energia dos gatos compreende dormir acima da média da maioria dos animais, sobretudo à medida que envelhecem. A duração do período de sono varia entre 12–16 horas, sendo de 13–14 horas o valor médio. Alguns espécimes, contudo, podem chegar a dormir 20 horas num período de 24 horas.[98] A temperatura normal do corpo desses animais varia entre 38 e 39 °C. O animal é considerado febril quando tem a temperatura superior a 39,5 °C, e hipotérmico quando está abaixo de 37,5 °C. Comparativamente, os seres humanos têm temperatura normal em torno de 37 °C. A pulsação do coração desses pequenos mamíferos vai de 140 a 220 batidas por minuto e depende muito do estado de excitação do animal. Em repouso, a média da frequência cardíaca fica entre 150 e 180 bpm.[82]

Assim como a maioria das espécies de mamíferos, os gatos são capazes de nadar. No entanto, somente o fazem quando extremamente necessário, como em caso de queda acidental na água.[101]

Alimentação

[editar | editar código-fonte]
Um gato comendo um pardal-doméstico

Em situações de caça, os gatos alimentam-se de insetos, pequenas aves e roedores. Os gatos não-domesticados, abandonados e sem dono, ou gatos domesticados que se alimentem livremente, consomem entre 8 a 16 refeições por dia. Apesar disso, os animais adultos podem adaptar-se a apenas uma refeição por dia.[102] Os gatos não produzem a sua própria taurina, que consiste num ácido orgânico essencial à vida dos mamíferos. Como essa substância está presente no tecido muscular dos animais, o gato precisa se alimentar de carne para sobreviver. Assim, os gatos apresentam dentição e aparelho digestivo especializado para processamento de carne. O intestino diminuiu de extensão ao longo da evolução para ficar apenas com os segmentos que melhor processam as proteínas e gorduras de origem animal.[103]

Apesar da fisiologia do gato ser essencialmente orientada para o consumo de carne, é comum que os gatos complementem a sua dieta carnívora com a ingestão de pequenas quantidades de ervas, folhas, plantas domésticas ou outros elementos de origem vegetal. Uma teoria sugere que este comportamento ajuda os gatos a regurgitar em caso de difícil digestão; outra teoria aponta que ingerir pequenas doses de vegetais fornece fibras e minerais diversos, não presentes numa dieta exclusivamente carnívora. Neste contexto, é necessária prudência aos donos dos gatos porque algumas plantas podem ser venenosas para os animais.[104] As folhas de algumas espécies de lírios podem causar dano nos rins, que pode mesmo ser fatal; também as plantas do género Philodendron são venenosas para os gatos.[105] Outro exemplo é o do abacateiro, do qual algumas partes são tóxicas, mas cujo fruto (exceto o caroço) é um ingrediente em várias marcas de comida para gatos.[106]

A evolução tornou os gatos excelentes caçadores

Os gatos são bastante seletivos em sua alimentação, o que pode ser decorrente, pelo menos em parte, da mutação que causou à espécie a perda da capacidade de detectar o sabor doce nos alimentos. Apesar de exigentes, precisam alimentar-se constantemente, pois, de modo geral, não toleram mais de 36 horas de jejum sem que os seus rins sofram algum risco de dano.[107]

O gato exibe alguma preferência pela planta designada por nepeta, popularmente conhecida como erva-dos-gatos, ou catnip. Muitos gatos gostam de comer esta planta, que tem efeitos diversos no seu comportamento, enquanto outros apenas rastejam sobre esse vegetal e brincam com suas folhas e flores.[108] Os gatos também podem sofrer de distúrbios alimentares diversos. Alguns contraem uma doença chamada pica,[109] que consiste num transtorno que os impele a mastigar objetos alheios a sua dieta, tais como terra, plástico, papel, , carvão e outros materiais, o que pode ser perigoso à sua própria sobrevivência, dependendo da toxicidade desses materiais.[104]

O meio de alimentação mais recomendado para os gatos domésticos é o consumo livre, ou seja, deve-se procurar deixar o alimento à vontade para o animal ao longo do dia. Essa prática tem a vantagem de diminuir o pH da urina, evitando, desse modo, a formação de cálculos renais. No entanto, alguns veterinários costumam recomendar que o dono controle a quantidade de alimento ingerida, oferecendo ao gato porções limitadas, visando evitar que o animal fique com sobrepeso.[110]

Comportamento

[editar | editar código-fonte]
O gato doméstico costuma dormir durante a maior parte do dia para conservar sua energia
Gatos demonstram boas capacidades de socialização entre si, inclusive com o auxílio humano

O temperamento dos filhotes varia conforme a ninhada e a socialização. Os gatos de pelo curto tendem a ser mais magros e fisicamente mais ativos, enquanto os gatos de pelo comprido tendem a ser mais pesados e letárgicos. Entretanto, a maioria dos gatos partilha um mesmo comportamento: são extremamente curiosos. Não é por acaso que existe um dito popular que diz "A curiosidade matou o gato". Quando abandonados em áreas remotas, distante da sociedade humana, filhotes de gatos podem converter-se ao meio de vida selvagem, passando a caçar pequenos animais para sobreviver.[111] A expectativa de vida de um gato de rua é de apenas três anos. Já um gato que seja cuidado por humanos pode superar os 20 anos de idade.[112] O gato no estado selvagem é um animal muito social, chegando a estabelecer colônias mais ou menos hierarquizadas, podendo formar colônias como a dos leões. Possui um instinto natural de caça. Mesmo quando domesticados, os machos tendem a marcar o seu território com urina. Os gatos possuem um cérebro bastante evoluído, sendo capazes de sentir emoções. Podem sofrer diversos distúrbios psicológicos, tais como estresse e depressão. Assim como um ser humano, quando estressados, tendem a ter um comportamento neurótico.[98]

Esses animais costumam copular somente quando a fêmea entra no cio. Este pode ocorrer várias vezes ao longo de um ano e dura aproximadamente uma semana. O macho procura cercar a fêmea, que normalmente tenta resistir ao máximo à cópula. Se o macho é hábil, ele conseguirá mordê-la na parte posterior do pescoço, imobilizando-a. Até conseguir isso, é comum que os dois soltem miados altos, diferentes do miado usual. A penetração é dolorosa. A cópula estimula o início do processo de ovulação das fêmeas: elas têm sensores nervosos que, com a dor, ativam o processo. Desse modo, poucos óvulos são perdidos.[82]

Sua velhice ocorre de forma abrupta, não sendo gradual como a humana. Dura aproximadamente um ano e finda com a morte. É possível que o gato tenha doenças típicas da idade avançada, como catarata e perda olfativa. Nesta fase, o animal geralmente dorme durante todo o dia, mostrando extremo cansaço e fraqueza muscular.[113]

As fêmeas apresentam um temperamento variável: podem simular ignorar seu dono, dar atenção a ele ou ronronar. O comportamento dos gatos depende de cada indivíduo, do momento do dia e até mesmo das condições climáticas. Enquanto um felino pode ser muito sociável, o outro pode ser completamente arisco. Alguns gatos ficam agitados e adversos ao contato com humanos à noite. Ainda é possível observar que alguns desses animais ficam agitados quando uma tempestade está por vir, outros adotam uma posição defensiva, em que ficam deitados com as patas recolhidas, aguardando o início da chuva. Em algumas ocasiões, um gato filhote pode apresentar variações de energia, ficando algumas vezes mais calmo, outras mais agitado. Gatos adultos mantêm-se calmos por mais tempo que gatos pequenos, por serem maiores e mais pesados.[31]

As papilas enganchadas na língua de um gato agem como uma escova de cabelo para ajudar a limpar e desembaraçar os pelos

Os gatos são animais muito higiênicos, sendo que passam muitas horas por dia cuidando da limpeza de seus pelos. Para isso, utilizam a superfície áspera de suas línguas para remover partículas de pó e sujeira. Devido ao modo que tratam da sua higiene, lambendo-se e ingerindo muito pelos, os gatos eventualmente regurgitam esse material na forma de pequenas bolas contendo suco gástrico e material piloso. Outro aspecto característico da higiene desses felinos é o fato dele enterrar a sua urina e fezes, evitando assim que o cheiro denuncie sua presença a uma possível presa ou predador. Com isso, quando o gato é criado em locais sem a presença de solo exposto, há a necessidade de se manter uma caixa com areia sanitária à sua disposição, sendo que instintivamente ele irá utilizá-la para o descarte de seus resíduos fisiológicos. Alguns fabricantes disponibilizam areias perfumadas para eliminar o cheiro forte que suas fezes poderiam deixar num ambiente fechado (casas e apartamentos).[114] No entanto, o que pode ser bom para humanos não é para o animal. Absorvente sem perfume e natural é o mais recomendado.

Ciclo biológico

[editar | editar código-fonte]
Uma gata amamentando seus filhotes

O gato apresenta vários ciclos reprodutivos ao longo do ano, que podem durar de 4 a 7 dias. Durante esse período, as gatas miam mais frequentemente e vários gatos podem lutar por uma mesma fêmea no cio; o vencedor ganha o direito de copular. Ainda que a fêmea, a princípio, rechace a relação sexual, ela acaba aceitando o macho. Depois da cópula, a fêmea se limpa e pode ficar muito violenta até que termine todo o ato do acasalamento, uma vez que o ciclo se repita. As gatas podem ter cada óvulo fecundado por um macho diferente, tendo assim, na mesma ninhada, filhotes de pais diferentes.[104]

As gatas alcançam a maturidade sexual entre 4 a 10 meses de idade, e os gatos entre 5 a 7 meses após o nascimento. A gestação dura de 63 a 65 dias, aproximadamente e pode gerar de um a oito filhotes.[104] Os recém-nascidos devem manter-se com a mãe por 60 dias, já que então o gatinho já terá recebido os nutrientes necessários. Separá-los antes desse período seria um erro, devido à possibilidade de que eles morram por falta de alimentação adequada. Pode-se esterilizar os gatos, procedimento normalmente realizado em machos antes que eles comecem a marcar território; isto deve evitar que eles perpetuem esse comportamento ao longo de suas vidas.[82]

Características genéticas

[editar | editar código-fonte]
Gata com heterocromia, anomalia genética na qual o indivíduo possui um olho de cada cor

O gato apresenta 38 cromossomos e são conhecidas cerca de 200 patologias associadas, muitas delas comuns aos seres humanos. O projeto "Genoma do Gato", do Laboratory of Genomic Diversity, pretende descobrir seu genoma.[115]

Existe uma crença de que os gatos brancos de olhos azuis são surdos, a não ser que tenham um olho de cada cor, característica conhecida por heterocromia, cujos portadores são denominados gatos de olhos ímpar. Isto está certo em parte, já que há uma maior probabilidade de gatos com essas características físicas serem também surdos, mas este fato não é determinante.[31] O gene da surdez é próprio dos gatos brancos, chama-se alelo w, e é o causador da coloração branca e da surdez nos gatos. Nem todos os gatos brancos são surdos, só são os que apresentam o tal gene. O gene w faz com que o gato seja branco, ainda que seus genes digam que ele é um gato escuro; este gene tem a peculiaridade de "mascarar" o resto das colorações para fazê-los brancos.[82] Além disso, estes gatos só têm os olhos azuis ou verdes. Outra característica genética é o fato de, em alguns animais, os dentes caninos da mandíbula superior serem proeminentes, semelhantemente ao observado nos fósseis do tigre-dentes-de-sabre.[31]

Um gato persa

Em respeito às cores, os gatos podem ter uma única coloração, como os completamente brancos ou pretos, que só tem pelos contrastantes soltos em algumas partes do corpo. Também podem ter duas cores, como o branco e preto, branco e amarelo, pardo e branco, ou cinza e branco. Podem possuir um padrão de cores tigrado em laranja, pardo e branco; em tons cinza e alaranjados (gatos romanos), com o pelo de uma só cor em toda a sua extensão ou de dois tipos de cores (as extremidades diferentes do resto do corpo). Também podem ter um padrão de cor siamês com cores mais escuras na face, rabo, patas e orelhas. Outro tipo de coloração é a tricolor, como, por exemplo, branco, laranja e preto. As gatas costumam ter os pelos mais lustrosos e brilhantes do que os machos, em contra partida elas costumam soltar mais pelos do que os gatos, principalmente nos períodos do início do cio. Os gatos tricolores ou de até quatro cores são normalmente fêmeas; quando são machos, são estéreis. Em contrapartida, os gatos romanos laranjas são em sua maioria machos, porém é possível deparar-se com fêmeas. O tipo de pelo vai desde o muito curto (como o Sphynx, cujo pelo é quase invisível), o encaracolado (no caso do Devon rex), o pelo curto normal com uma cor somente ou com pontas de outras cor, o pelo semi-longo, até o pelo mais longos procedentes das cruzas com o Bosque da Noruega, persa ou qualquer outra raça de pelo longo.[116]

Bolsa primordial

[editar | editar código-fonte]

A bolsa primordial é uma camada protetora formada por pele, pelo e gordura. Ela é posicionada ao longo do comprimento da barriga de um gato. Essas bolsas são perfeitamente normais e saudáveis e todos os gatos têm bolsas primordiais, mas variam muito em tamanho; alguns são quase indetectáveis. É mais fácil ver uma pequena bolsa quando ela balança para frente e para trás enquanto um gato corre.[117] As bolsas primordiais não são exclusivas dos gatos domésticos. Grandes felinos, como leões e tigres, os têm pelos mesmos motivos. Em gatos domésticos, a bolsa começa a se desenvolver por volta dos 6 meses de idade em machos e fêmeas.[118]

Existem três teorias principais sobre o motivo pelo qual os gatos têm bolsas primordiais. A primeira é que ele protege os órgãos internos numa luta, adicionando uma camada extra entre as garras ou dentes e o interior do felino. Uma segunda teoria é que a bolsa permite que os gatos se movam mais rápido. Ele se estende conforme os felinos correm, dando-lhes flexibilidade extra e a capacidade de ir mais longe a cada salto - qualidades que podem ajudá-los a fugir de predadores ou capturar suas presas. Outra possibilidade é que a bolsa seja um espaço extra para armazenar alimentos após uma grande refeição. Na natureza, os gatos não comem duas refeições regulares por dia; eles comem quando podem e podem armazenar gordura de uma grande caça em sua bolsa para o sustento dias depois.[119]

Gatos têm a visão muito nítida

Medir e classificar os sentidos dos animais pode ser difícil, principalmente por que não existem meios explícitos de comunicação entre o objeto do teste e o examinador. Entretanto, testes indicam que a visão aguçada dos gatos é largamente superior no período noturno em comparação aos humanos, mas menos eficaz durante o dia. Os olhos dos gatos possuem o tapetum lucidum, uma membrana posicionada dentro do globo ocular que reestimula a retina ao refletir a luz na cavidade. Enquanto este artifício melhora a visão noturna, parece reduzir a acuidade visual na presença de luz abundante. Quando há muita luminosidade, a pupila em formato de fenda fecha-se o máximo possível, para reduzir a quantidade de luz a atingir a retina, o que também resguarda a noção de profundidade. Os gatos têm, em média, campo visual com abertura estimada em 210°, dos quais 120° são binoculares, contra 180° dos humanos, com sobreposição binocular mais estreita que a dos humanos.[120]

O campo de visão depende principalmente do posicionamento dos olhos estruturalmente semelhantes aos humanos, mas também pode estar relacionada com a construção dos olhos. Ao invés da fóvea, que dá aos humanos excelente visão central, os gatos têm uma faixa central marcando a intersecção binocular. Aparentemente, os gatos conseguem diferenciar cores, especialmente à curta distância, mas sem sutileza apreciável, em termos humanos, já que estas não são interpretadas da mesma forma - a menos que o animal seja devidamente treinado para desenvolver tal percepção. Os gatos também possuem uma terceira membrana protetora dos olhos, a membrana de nictação, que é o ato de fechar os olhos instintivamente na presença de luz intensa.[121] Essa membrana fecha parcialmente quando o animal está doente. Se o gato mostra frequentemente essa terceira pálpebra, é um indicativo de doença.[113] Os gatos não conseguem ver a menos de 20 centímetros de distância, daí levarem a boca à comida, confiando no olfato.[122] Seu ponto cego é logo abaixo do nariz.[123]

O formato das orelhas dos gatos ajuda-os a identificarem com precisão a fonte dos sons

Os seres humanos e os gatos têm limites similares de audição em baixa frequência, que devem rondar os 20 Hz. Já na escala de alta frequência, os gatos têm ampla vantagem, alcançando os 60 kHz, superando até mesmo os cães. Os gatos podem ouvir até duas oitavas acima dos humanos (20 kHz) e meia oitava além dos cães. Quando detectam um som, as orelhas do gato imediatamente voltam-se para o ruído. Os gatos podem precisar com margem de erro de 7,5 centímetros a localização de uma fonte sonora a um metro de distância. Trinta e dois músculos individuais na orelha os permitem ouvir direccionalmente. Os gatos podem mover uma orelha independentemente da outra. Diferentemente dos humanos, os gatos têm sua orelha coberta interna e externamente por pelos. Quando está enojado ou atemorizado, o gato instintivamente abaixa as orelhas para trás da cabeça, cobrindo seus canais auditivos. Juntamente com esta ação, arrepia seus pelos, coloca as garras para fora e emite um som ameaçador com a boca, deixando os dentes à mostra.[124]

Os gatos geralmente apresentam uma dúzia de vibrissas, dispostas em quatro fileiras sobre os lábios superiores, as vibrissas dessa região em particular são comumente chamadas coletivamente de bigode, alguns nas bochechas, tufos sobre os olhos e no queixo. Os Sphynx - gatos quase sem pelos - podem ter bigodes normais, curtos ou nem sequer apresentá-los. Os bigodes auxiliam na navegação e tato. Podem detectar pequenas variações nas correntes de ar, possibilitando ao gato descobrir obstruções sem vê-las, facilitando o deslocamento na penumbra. As fileiras mais elevadas dos bigodes movem-se independentemente das inferiores para medições ainda mais precisas. Especula-se que os gatos podem preferir guiar-se pelos bigodes especializados que dilatar as pupilas na totalidade, o que reduz a habilidade de focar objetos próximos. Esses pelos também alcançam aproximadamente a mesma largura do corpo do bicho, permitindo-o julgar se cabe em determinados espaços.[125]

O posicionamento dos bigodes é um bom indicador do humor do felino: apontados para frente, indicam curiosidade e tranquilidade; colados ao rosto, indicam que o gato assumiu uma postura defensiva e agressiva. Recentes estudos de fotografias infravermelhas de gatos caçando demonstram que eles também utilizam seus bigodes para determinar se a presa mordida já está morta. Observa-se nas fotos que, ao aplicar a mordida fatal à vítima e posteriormente a manter apertada entre as mandíbulas, seus bigodes "abraçam" ou rodeiam completamente o corpo da presa para detectar uma possível mínima vibração como sinal de que a caça ainda possa estar com vida. Crê-se que este fenômeno é usado para proteger o próprio corpo do felino, porque muitas de suas vítimas, como os ratos, ainda podem mordê-lo e/ou lesioná-lo, se o predador as leva à boca quando ainda estão com vida.[125]

Paladar e olfato

[editar | editar código-fonte]
Os gatos têm o sentido do olfato consideravelmente superior ao apresentado pelos seres humanos

Uma curiosidade sobre o paladar dos gatos é que, de acordo com a edição norte-americana da National Geographic (de 8 de dezembro de 2005), eles não são capazes de saborear o doce, por falta de receptores desse tipo. Alguns cientistas acreditam que isso se deve à dieta dos gatos incluir quase que exclusivamente alimentos ricos em proteínas, embora seja incerto se essa é a causa ou o resultado dessa falta de células adaptadas.[113]

Entretanto, através da observação de gatos domésticos, percebe-se que, uma vez que sejam oferecidos doces, eles parecem gostar, embora não seja saudável deixá-los comer tais guloseimas, pois podem causar excessiva fermentação dentro do aparelho digestivo, gerando gases e cólicas desconfortáveis no animal.[126] Ainda que não reconheçam o gosto doce, esses animais apresentam grande sensibilidade aos sabores ácidos, salgados e amargos, o que os torna animais muito exigentes quanto ao paladar dos alimentos que lhes são oferecidos, podendo recusar a refeição fornecida, caso notem algo de errado ou diferente em seu sabor.[127]

O olfato é fundamental para que o gato conheça o meio ambiente.[128] Um gato doméstico possui o olfato 14 vezes mais potente e duas vezes mais células receptoras que os humanos, portando 19 milhões de terminações nervosas ligadas ao cheiro, portanto, podendo sentir odores dos quais um ser humano nem sequer registra ou reconhece.[129]

Envelhecimento

[editar | editar código-fonte]
Uma gata de 20 anos. Embora não apresentem muitos sinais externos de envelhecimento, os gatos têm a saúde fragilizada nessa etapa de suas vidas

Ainda que apresentem poucos sinais externos decorrentes do envelhecimento, com o avanço da idade, os gatos apresentam mudanças fisiológicas significativas que afetam seu metabolismo, tornando-os mais suscetíveis e vulneráveis aos ataques de diversas doenças, como problemas na pele, olhos, ouvidos, olfato e paladar.[104][126][127] Podem também apresentar fragilidade nos ossos e desenvolver tumores e cânceres. Normalmente, os indivíduos mais idosos apresentam letargia, diminuição do apetite e emagrecimento, culminando na insuficiência de órgãos vitais como rins, fígado e coração, o que pode levar o animal ao óbito.[104][130]

Os gatos que vivem sob cuidados de humanos podem viver mais de 20 anos. Para que atinjam tal idade, é recomendado que a partir dos oito anos de idade esses animais sejam submetidos a um tratamento diferenciado, envolvendo alimentação diferenciada, consultas veterinárias e exames de saúde regulares.[131] Cuidados gerais devem ser intensificados nessa fase, sobretudo o asseio com os dentes, que devem ser limpos e inspecionados semanalmente. Os olhos e ouvidos também devem ser focos de cuidados especiais, pois esses órgãos vão, aos poucos, tornando-se menos eficazes. Se o gato estiver com a sua visão prejudicada, deve-se evitar a mudança da localização dos seus pertences, como cama, caixa de areia e vasilhas de água e comida, pois o animal poderá continuar utilizando esses itens, desde que esteja acostumado ao local onde normalmente estão instalados. Quanto à alimentação, deve-se estimular um aumento no número de refeições, pois o gato passará a ter menos apetite e, consequentemente, comer em menores porções. Fabricantes de rações disponibilizam produtos especialmente direcionados a gatos idosos, os quais apresentam teores de nutrientes diferenciados, adaptando-se às necessidades dos animais dessa faixa etária.[104] Devido a redução na quantidade de alimentos ingeridos e às mudanças fisiológicas decorrentes da idade mais avançada, o nível de energia disponível diminuirá e o animal não terá mais tanta disposição para brincadeiras. No entanto, sabe-se que gatos idosos apreciam a companhia dos humanos, devendo ser tratados com a mesma alegria, dedicação e carinho dispensados em sua fase juvenil.[104]

Os gatos de exterior são a maior causa humana de mortalidade de aves

O gato doméstico é uma espécie cosmopolita e ocorre em grande parte do mundo.[66] É adaptável e está agora presente em todos os continentes excepto na Antártida, e em 118 dos 131 principais grupos de ilhas, incluindo no arquipélago isolado das Ilhas Kerguelen.[132][133] Dada a sua habilidade em prosperar em quase qualquer habitat terrestre, está entre as espécies mais invasivas do mundo.[134] É capaz de viver em pequenas ilhas sem nenhum habitante humano.[135] Gatos ferais conseguem viver em florestas, prados, tundra, áreas costeiras, terras agrícolas, matagais, áreas urbanas e zonas húmidas.[136]

Há vários factores que levam a que o gato doméstico seja tratado como uma espécie invasora. Por um lado, como é pouco diferente de um gato selvagem, pode cruzar-se livremente com este. Esta hibridação coloca em perigo a distinção genética de algumas populações de gato selvagem, particularmente na Escócia e Hungria, e possivelmente também na Península Ibérica, e onde quer que áreas naturais protegidas estejam perto de paisagens dominadas por humanos, como no Parque Nacional Kruger na África do Sul.[137][62] Contudo, a sua introdução em locais sem populações naturais de felinos também contribui para o declínio de espécies nativas.[138]

Impacto na vida selvagem

[editar | editar código-fonte]

Em ilhas, 60% da dieta dos gatos consiste em aves.[139] Em quase todos os casos, o gato não foi identificado como a única causa da redução do número de aves insulares, e em alguns caos, a erradicação dos gatos causou um efeito de "libertação de mesopredadores";[140] onde a supressão de carnívoros de topo cria uma abundância de predadores mais pequenos que causam um declínio acentuado nas suas presas partilhadas. Gatos domésticos são um factor contribuinte para o declínio de várias espécies, um factor que levou em última instância, em alguns casos, à extinção. Turnagra capensis, Cabalus modestus,[141] e o merganso-de-auckland[142] são algumas espécies de uma longa lista de extinções, sendo a Cotovia-da-ilha-stephen um caso extremo que foi conduzida à extinção apenas alguns anos após a sua descoberta.[143][144] Um gato assilvestrado na Nova Zelândia matou 102 morcegos da espécie Mystacina tuberculata em sete dias.[145] Nos Estados Unidos, gatos domésticos assilvestrados ou não mantidos dentro de casa matam estimadamente 6,3 a 22,3 mil milhões de mamíferos por ano.[146]

Na Austrália, os gatos têm um impacto maior nas populações de mamíferos do que a perda de habitat.[147] Mais de um milhão de répteis são mortos por gatos ferais por dia, representando 258 espécies.[148] Gatos contribuiram para a extinção de Leiocephalus eremitus e Chioninia coctei.[138]

Ver artigo principal: Gato feral
Grupo de gatos ferais vivendo em área rochosa próxima ao mar

Devido ao fato de sua domesticação ser relativamente recente, quando necessário os gatos convertem-se facilmente à vida selvagem, passando a viver em ambientes silvestres. Gatos que nasceram ou cresceram em meio selvagem, sem manterem contato direto com seres humanos, costumam se unir em agrupamentos formados por diversos animais. Os animais que vivem nessa situação recebem o nome de gatos ferais.[149][31][150] Esses animais costumam formar colônias nas quais vivem por meio de caça a pequenos animais como aves e roedores.[149] Por crescerem de forma isolada, eles costumam apresentar agressividade e dificilmente aceitam contato com humanos, o que torna sua domesticação ocorrência rara e de elevado nível de dificuldade.[151] Suas colônias podem apresentar diferentes tamanhos, variando desde grandes colônias, com a presença de 25 ou mais gatos; agrupamentos médios contendo 10 a 25 indivíduos; ou ainda, pequenos grupos compostos por menos de 10 animais.[152] Tais colônias usualmente se localizam em áreas afastadas dos centros urbanos; contudo, não é rara a presença de agrupamentos de gatos ferais ocupando parques e grandes terrenos baldios das áreas urbanas.[149]

Gato feral em postura defensiva diante de uma ameaça

Uma vez que os gatos ferais são idênticos aos gatos domésticos do ponto de vista genético,[149][151] não existem distinções significativas das feições físicas entre os gatos ferais e os domésticos.[153] Entretanto, devido a seu modo de vida, normalmente os animais ferais irão apresentar-se mais musculosos que os animais domesticados, uma vez que esses gatos de vida livre realizam atividades físicas de forma mais intensa e frequente. Suas constantes atividades de caça os obrigam a subir em árvores, escalarem rochas e correrem atrás das presas, o que gera grande gasto de energia.[153]

Visualmente, o gato feral pode apresentar pelagem mais rústica. Mas isso não se trata de uma característica genética e sim de um aspecto relacionado ao fato de que, ao adotar um modo de vida selvagem e afastado do convívio com humanos, esses animais não recebem os cuidados que manteriam sua pelagem brilhante e macia. Além disso, suas práticas de caça e as frequentes brigas em defesa do território podem causar ferimentos que deixam cicatrizes, sobre as quais há crescimento irregular de seus pelos.[154] Os gatos de vida livre não precisam de interação com o homem para obterem proteção, alimentos ou companhia. Deste modo, ao contrário dos gatos normais, os ferais não vocalizam para os humanos.[149] Na verdade, por serem dotados de elevado temor e desconfiança em relação ao homem, os gatos ferais normalmente procuram manter-se distantes das pessoas.[152] Caso sejam capturados, esses animais irão empreender fuga e retornarão à natureza na primeira oportunidade que encontrarem para isso.[151]

Devido à sua natureza selvagem, quando retirados de seu ambiente os gatos ferais ficam severamente estressados, o que faz com que tenham seu sistema imunológico abalado. Deste modo doenças preexistentes tornam-se sintomáticas, fazendo com que a saúde do animal se deteriore, podendo causar sua morte.[153] Em alguns casos, pessoas incentivam a manutenção das colônias de gatos ferais, objetivando o controle de pragas nas redondezas, uma vez que suas frequentes atividades de caça evitam a presença de ratos e outros animais indesejáveis.[149] É importante destacar que os gatos ferais devem ser diferenciados dos gatos de rua, uma vez que os animais ferais vivem em comunidades, evitando o contato com humanos.[151] Já os gatos de rua são animais que embora vivam ao relento se alimentando das comidas que encontrem nas ruas, apresentam boa capacidade de socialização, aceitando e apreciando o contato com as pessoas.[155] Ao contrário dos animais ferais, gatos de rua podem facilmente ser convertidos em animais de estimação, bastando para isso que um humano lhe forneça abrigo e alimento.[155]

Comunicação

[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Inteligência em gatos
Um gato doméstico vocalizando

Os gatos conseguem comunicar-se de forma bastante eficaz, seja com humanos ou com outros seres de sua espécie. Estudos da inteligência em gatos têm demonstrado que tais animais são dotados de um aparato cognitivo capaz de lhes propiciar diversas ações, que podem ser compreendidas como sinais de inteligência.[156] O cérebro destes animais apresenta estruturas complexas que possibilita-lhes desenvolver uma espécie de linguagem, comunicando-se por meio de miados, ronronares, bufos, gritos e linguagens corporais.

A avançada estrutura do cérebro faz com que esses felinos sejam frequentemente utilizados como animais experimentais, tendo em vista que esse órgão apresenta estrutura muito similar àquela observada no cérebro humano. Pesquisas indicam que, tanto no homem quanto no gato, o mesmo setor cerebral é o responsável pela existência de diferentes emoções.[157]

Ver artigo principal: Miado
Clique para ouvir o som produzido por um gato ao miar

O miado é o som típico que caracteriza o gato. É transcrito onomatopeicamente como "miau" em português (em diversas outras línguas apresenta grafia semelhante, como "meow", "miaow", "maw", etc.) O miado é uma forma que os gatos criaram para comunicar com humanos. Em estado selvagem, gatos raramente miam, usando marcas odoríferas e arranhões para marcar território e avisar outros gatos de que estiveram ali.[158] Diferentemente do ronronar, o miado possui um som mais agudo e audível a uma grande distância. A pronúncia desta chamada varia significativamente, dependendo de seu propósito. Usualmente, o gato vocaliza indicando sofrimento, solicitando atenção humana (por exemplo, para ser alimentado), ou como uma saudação. Alguns vocalizam excessivamente, enquanto outros raramente miam. Dependendo da raça, são capazes de emitir cerca de 100 tipos de vocalizações diferentes,[158] incluindo sons que se assemelham à linguagem humana. Os machos possuem vocalização mais forte e grave que as fêmeas e a espécie doméstica costuma miar muito mais do que a selvagem, já que é a principal forma que eles têm de chamar a atenção de seus donos.[159]

Ver artigo principal: Ronrom
Gatos domésticos miam para chamar a atenção dos humanos

O gato geralmente ronrona quando se encontra num estado de calma, prazer ou satisfação. Entretanto, pode ronronar quando está se sentindo angustiado, aflito ou com dor. Ronrona na presença de outros gatos ou, se ainda filhotes, na presença da mãe - por exemplo. Existem muitas teorias que explicam a origem deste som, incluindo vibração das falsas cordas vocais quando inspiram ou expiram, o som do sangue circulando pela artéria aorta, ressonância direta nos pulmões, entre outras. Atualmente, acredita-se que o ronronar é o resultado de impulsos rítmicos produzidos por sua laringe. Quando um gato emite o característico som de satisfação, é possível sentir sua garganta vibrar. Dentro da garganta, juntamente com as cordas vocais, o gato possui um par de estruturas chamadas pregas vestibulares. Alguns pesquisadores acreditam que essas pregas vibram quando o gato ronrona.[160]

A maioria dos gatos bufa ou grunhe quando está em perigo. Alguns podem gorjear, quando observam uma presa ou expressando interesse a um objeto próximo. Quando esse som é dirigido a uma presa fora de alcance, não se sabe se é com a intenção de apresentar um barulho ameaçador, uma expressão de frustração ou para imitar o canto de uma ave (ou de uma presa da ave, como a cigarra). Recentemente, estudiosos do comportamento animal creem que este som é um "comportamento de ensaio", no qual o gato antecipa ou pratica como matar sua presa, já que o barulho usualmente acompanha um movimento da mandíbula similar ao que utilizam para matar a presa.[161]

Doenças e zoonoses

[editar | editar código-fonte]

Como os demais mamíferos, os gatos são passíveis de contaminação por doenças causadas por vírus, fungos e bactérias. Estas doenças geralmente se manifestam por meio de sintomas como falta de apetite, apatia e outras alterações comportamentais. Poucas dessas doenças podem contaminar os seres humanos. No entanto, um grande número de pessoas são alérgicas a uma proteína produzida pelos felinos, apresentando sintomas no sistema respiratório quando entram em contato com fragmentos de pelos desses animais.[126]

Gato balinês, uma das raças reconhecidas pela baixa produção de proteínas alérgenas

Alguns felinos podem desenvolver severas reações alérgicas quando submetidos a determinadas medicações, como, por exemplo, a ivermectina, que é tradicionalmente aplicada no controle de pequenos parasitas, como carrapatos, pulgas e piolhos. Em determinadas situações, essa substância pode ocasionar o inchaço do cérebro do felino, provocando fortes dores, perda de controle muscular, cegueira temporária, perda de apetite, retenção de urina e febre, chegando a levar o animal ao estado de coma. A forma de se combater alergias desse tipo é por meio da aplicação de antídotos contra ação do medicamento anteriormente ministrado.[162]

Muitos humanos são alérgicos à glicoproteína Fel d 1, presente na saliva dos gatos e transmitida em contato com a pele ou com o pelo do animal. A glicoproteína Fel d1 pode gerar espirros, irritação das vias respiratórias e, em casos mais agudos, asma, rinite e outras reações alérgicas. No dia 24 de setembro de 2006, a empresa biotecnológica Allerca anunciou o começo da criação dos primeiros gatos hipoalergênicos. Além disso, existem algumas raças de gatos que produzem pequenas quantidades da proteína responsável pela reação alérgica, não causando, deste modo, problemas às pessoas sensíveis.[163]

Dentre as raças de gatos mais recomendadas para pessoas alérgicas, frequentemente são citadas as seguintes: balinês, javanês, devon rex, cornish rex, sphynx e siberiano. Em todas essas linhagens, os espécimes apresentam baixa produção da proteína Fel d1, minimizando significativamente o risco de reação alérgica à qualquer pessoa que conviva no mesmo ambiente.[164]

A alergia aos felinos pode ser tratada via técnicas de imunoterapia.[165] Os sintomas também tendem a diminuir e até mesmo desaparecer em decorrência de um processo de tolerância aos alérgenos que se desenvolve ao longo de anos de contato com esses animais.[165] Dessa forma, não é incomum que pessoas inicialmente alérgicas, consigam conviver com gatos após transcorrer certo período, deixando de exibir os sintomas característicos das crises de alergia a felinos.[165]

Ver artigo principal: Toxoplasmose

A toxoplasmose é uma zoonose de distribuição mundial. Trata-se de uma doença infecciosa causada pelo protozoário Toxoplasma gondii. Ocorre em animais de estimação e de produção, incluindo suínos, caprinos, aves, animais silvestres, cães, gatos e a maioria dos vertebrados terrestres homeotérmicos (bovinos, suínos, cabras, etc.). Usualmente, os gatos são responsabilizados pela transmissão direta da toxoplasmose aos humanos,[166] mas pesquisas atuais indicam que na maioria das vezes essa acusação é incorreta, tendo em vista que o Toxoplasma gondii, causador da doença, necessita de um período de incubação após ser expelido pelo organismo do animal, por meio das fezes. Deste modo, para que haja contaminação, é necessário que haja contato com as fezes secas do animal. Portanto, bastaria manter o gato num ambiente higienizado, com limpeza diária de sua caixa de areia, para não haver preocupação em adquirir essa zoonose.[carece de fontes?]

A toxoplasmose pode ser perigosa especialmente à mulher grávida, sendo uma possível causadora de má-formações fetais e surdez congênita. Os felinos desempenham um papel chave no ciclo desta enfermidade, sendo hospedeiro do parasita. O gato pode adquirir a doença ao se alimentar de algum pássaro ou rato infectado. Logo, os gatos envolvidos na transmissão são somente aqueles que têm possibilidade de caçar ratos (gatos silvestres ou de fazendas). Como os gatos domésticos são, normalmente, alimentados apenas com ração, esse risco é extremamente reduzido, bastando certificar-se de que o gato de estimação não tenha por hábito caçar animais. Destaca-se ainda que é improvável que um gato doméstico ingira os animais que caça, tendo em vista que a maioria trata a carcaça de suas vítimas como "troféus", não se alimentando delas. Quando contaminado, o felino excreta os oocistos ("ovos" do protozoário) nas suas fezes, e o humano pode ser infectado via oral ao não lavar as mãos corretamente depois de limpar a caixa de areia do animal, ou não lavar os vegetais que foram plantados em locais que contêm fezes de gatos, por exemplo. Mas a contaminação apenas é possível se esse contato ocorrer após o período de incubação desses ovos. Assim, boas condições de higiene tornam improvável algum tipo de infecção.[167]

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o principal contágio da toxoplasmose não é o contato com gatos domésticos, mas sim a ingestão de protozoários presentes na carne vermelha crua ou mal cozida, bem como em vegetais mal lavados e contaminados com dejetos de animais.[168]

Leucemia felina

[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Leucemia felina
Gatos que vivem nas ruas são mais suscetíveis a doenças como a Leucemia e a Panleucopenia felina

A leucemia felina, provocada por um vírus, é uma das doenças mais complexas que afeta os gatos. Diferentemente da versão humana da doença, é contagiosa, podendo ser transmitida de gato para gato por meio da saliva ou pelo contato com sangue contaminado. No entanto, não é transmitida aos seres humanos, tendo em vista que o agente causador somente sobrevive no organismo dos felinos.[126] A vacinação contra a leucemia confere proteção aos gatos em 95% dos casos. A castração reduz a possibilidade de contaminação, já que o animal tende a permanecer mais em casa e não ter contato com outros gatos.

A leucemia felina é uma doença desconhecida por muitos veterinários, que, ao não saber como tratá-la, recomendam o sacrifício do animal. Inicialmente, esta doença se manifesta pela perda parcial da defesa imunológica do gato portador. Porém, trata-se de uma doença degenerativa, cuja gravidade vai avançando ao mesmo tempo que reduz a expectativa de vida em alguns anos. Tratamentos podem abrandar os problemas, sobretudo se o gato viver em boas condições, uma vez que, devido à baixa imunidade, qualquer doença de menor gravidade pode ser altamente perigosa para o animal. Durante o estado crítico, o gato necessita de cuidados e boa alimentação, acompanhado por veterinários, e do uso do interferon. A leucemia felina "terminal" ocorre quando a doença atinge a medula óssea, anulando totalmente a produção de glóbulos brancos à sua defesa; quando esta ocorre, o animal começa a ter a sua saúde deteriorada rapidamente e passa a sofrer fortes dores, de modo que o sacrifício é a única solução.[169]

Panleucopenia felina

[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Panleucopenia felina
Brigas podem causar contato com sangue e saliva contaminados

A panleucopenia felina é uma doença viral que acomete gatos domésticos e outros membros das famílias Felidae, Mustelidae, Viverridae e Procyonidae. O agente causador é um vírus classificado como parvovírus felino. Essa doença não é transmissível ao homem e nem a outros animais de estimação.[170] Trata-se de uma enfermidade altamente contagiosa aos felinos, caracterizada pelo aparecimento súbito de febre, falta de apetite, depressão, vômitos e diarreia, desidratação e leucopenia.[126] Foram relatadas ocorrências da panleucopenia transmitida pelo colostro e pelo leite.[171]

Os incubadores do vírus são os próprios gatos, sendo que a transmissão é feita mediante contato direto com os gatos contaminados e/ou doentes, através de alimentos ou água contaminada, pelo contato com fezes ou urina (que ocorre quando um animal sadio usa uma caixa de areia contaminada por um gato doente), contato com vômito, saliva, ou ectoparasitas como pulgas e carrapatos.[172]

Os indivíduos doentes passam por um tratamento de elevada complexidade. Os animais que conseguem sobreviver mais de uma semana, evitando-se a todo o custo a desidratação, têm possibilidade plena de se salvar. Contudo, isto ocorre apenas em 20% dos casos, indicando que a prevenção por meio da aplicação de vacinas ainda é a melhor forma de se evitar a ocorrência do problema.[172]

Peritonite infecciosa felina

[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Peritonite Infecciosa Felina
O compartilhamento da caixa de areia pode aumentar o risco de transmissão de doenças

A peritonite infecciosa felina, mais conhecida pelo acrônimo PIF, é uma doença que se desenvolve apenas através da mutação do vírus Coronavírus Felino. É raro ocorrer a mutação, mas quando ocorre, é uma síndrome viral que pode se desenvolver na forma úmida ou seca. E caso não ocorra a mutação, o vírus Coronavírus Felino, por ter predileção ao sistema intestinal, apenas desenvolverá sintomas leves como diarreia, por exemplo. Na forma seca, o fígado, os rins, o cérebro e e todo o sistema nervoso dos animais, podem ser impactos. Na forma úmida, geralmente a mais comum observada, pode se observar ascite, ou outros acúmulos de líquidos, como efusão pleural, etc.[173] A peritonite infecciosa felina não é transmitida entre os felinos. É o vírus Coronavírus felino, apenas, que pode ser transmitido. E isso não significa que vai fazer a mutação. A mutação ainda não é completamente entendida, mas está relacionada com um felino que tenha um problema no seu sistema de defesa, que acabará permitindo a mutação ocorrer. Mas isso é mais raro de ocorrer. Já a transmissão do vírus Coronavírus Felino, se dá pela via fecal, através do contato com as fezes contaminadas, o que ocorre, sobretudo, quando diversos gatos dividem uma mesma liteira. Contudo, trata-se de um vírus que ataca exclusivamente os felinos, não oferecendo assim risco de contágio aos seres humanos.[174] Desde 2019, com a publicação do artigo "https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/1098612X19825701" pelo médico veterinário Dr Niels C Pedersen e sua equipe, foi descoberto a cura através do uso do medicamento GS 441524.

Síndrome urológica felina

[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Síndrome Urológica Felina
Radiografia evidenciando a existência de um cálculo na bexiga de um gato. A mancha mais clara, na ponta da seta, indica a presença de calcificação no interior do órgão em questão

A síndrome urológica felina consiste num conjunto de problemas que surgem nos felinos com o avanço da idade. O animal afetado apresenta problemas inflamatórios no sistema urinário, dentre os quais destacam-se a cistite, uremia e formação de cálculos renais e na bexiga.[175]

O principal sintoma consiste na dificuldade e dor ao urinar; algumas vezes nota-se a presença de sangue na urina. As causas dessa doença estão ligadas à alimentação do animal, além de fatores genéticos que implicam uma predisposição à sua ocorrência. O tratamento consiste na aplicação de medicamentos contra as dores e a infecção, além de um rigoroso controle na dieta do animal. Deve ser oferecida água limpa em abundância e rações que não tenham acidificantes em sua formulação, ou apresentem elevados índices de magnésio.[176]

Com uma alimentação adequada, há uma considerável diminuição da probabilidade de formação de cálculos no sistema urinário. Existem no mercado diversas rações balanceadas para diferentes tipos de gatos, variando de acordo com diversos elementos, como a raça do animal, sua idade, sexo, se é castrado ou não. É até mesmo possível encontrar rações específicas para gatos portadores da síndrome urológica felina, capazes de reduzir o pH urinário e melhorar o funcionamento dos rins, auxiliando na dissolução dos cálculos existentes e prevenindo a formação de novas calcificações.[177]

Podendo alcançar peso superior a 20 quilos, o Maine Coon é a maior raça de gatos
Com até 2,7 quilos, o Singapura é uma das menores raças de gatos

Os gatos apresentam uma grande variedade de cores e padrões. As raças podem ser divididas em três categorias: pelo longo, pelo curto e pelo ralo. A pelagem pode ainda ser dividida em lisa ou ondulada, existindo variações intermediárias. A cor dos olhos também pode estar relacionada a certas raças. Os gatos persas, por exemplo, costumam apresentar íris com a mesma coloração dos pelos. A maior parte das raças foram desenvolvidas recentemente, de modo a ressaltar determinadas características desejadas e inibir outras indesejadas. Por exemplo, enquanto um gato bengal possui pernas alongadas, um Munchkin jamais deve apresentar tal característica.[178]

Ou ainda, enquanto caudas longas e exuberantes são imprescindíveis à beleza dos persas e himalaios, não fazem parte do padrão existente à raça Bobtail. Diferentes raças tendem a apresentar graus distintos de suscetibilidade a certas doenças. Os gatos do padrão Keltic Shorthair normalmente são mais resistentes a problemas de saúde, uma vez que tais animais derivam de gatos de rua. Nesse caso, a seleção natural faz com que apenas os animais mais adaptados sobrevivam e consigam passar seus genes adiante.[178]

Estima-se que, atualmente, existam mais de 250 diferentes raças de gatos domésticos.[179] Algumas delas surgiram naturalmente, a partir de cruzamentos entre gatos sem raça definida que portavam diferentes características. Outras foram desenvolvidas por meio de cruzamentos planejados por criadores, visando um aprimoramento genético, com a intenção de ressaltar determinadas feições dos animais. Segundo associações de criadores de felinos, como a Associação Internacional de Gatos (TICA), existem entre 70 e 40 raças oficiais de gatos domésticos.[31][180][181]

[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Gatos na cultura popular

Os gatos sempre foram muito referenciados na cultura popular. Dentre os antigos povos que reverenciavam os gatos, destacam-se as civilizações egípcia, birmanesesa, celta, latina, nórdica e persa.[182] Todas essas culturas tinham em comum a presença de deuses que apresentavam-se na forma de gatos.[183]

Na cultura celta, a deusa Ceridwen possui uma relação com o culto ao gato, por meio de seu filho Taliesin, o qual, numa de suas reencarnações, foi descrito como sendo um gato de cabeça sarapintada.[184] Na mitologia nórdica, existe a deusa Freya, a qual possui uma carruagem puxada por dois gatos, que representavam as qualidades da deusa: a fertilidade e a ferocidade. Esses gatos exibiam as facetas do gato doméstico, ao mesmo tempo afetuosos, ternos e ferozes. Os templos pagãos da região nórdica eram frequentemente adornados com imagens de gatos. Na Finlândia, havia a crença de que as almas dos mortos eram levadas ao além por meio de um trenó puxado por gatos.[185] A cultura islâmica relata várias associações entre os gatos e o profeta Maomé, a quem teriam inclusive salvo da morte, ao matar uma serpente que o atacava.[183]

Na Ásia, os gatos foram venerados pelos primeiros budistas, devido a sua capacidade elevada de autodomínio e ao fato do animal apresentar capacidade de concentração semelhante à obtida por meio da meditação. Na China, estatuetas de gatos eram utilizadas para afugentar maus espíritos. Tal povo acreditava na existência de dois tipos distintos de gatos: os bons e os maus, que podiam ser facilmente diferenciados, uma vez que os maus tinham duas caudas.[185]

Fotos do Grumpy Cat são frequentemente encontradas na forma de memes

Os hebreus acreditavam que o gato teria sido criado por Deus dentro da Arca, quando Noé, preocupado com a proliferação dos ratos que se procriaram excessivamente na embarcação, implorou à Deus para que Ele providenciasse uma solução. Deus então fez com que o leão da Arca espirrasse, e do espirro desse felino, surgiram os gatos domésticos.[186][187]

Durante a Idade Média, os gatos foram vítimas de inúmeras crueldades, pois algumas pessoas acreditavam que esses animais eram possuídos pelo diabo.[188]

Muito utilizados como animais de estimação, os gatos podem ter efeitos benéficos,[189] a medida em que atuam como animais de companhia, auxiliando no tratamento da depressão em seres humanos.[190] Estudos científicos indicam que existe uma redução em cerca de 30% no risco de ocorrências de infartos nas pessoas que têm gatos como animais de estimação.[191][192] O provável motivo é que o convívio com esses pequenos felinos seria capaz de minimizar os níveis de estresse, um dos principais responsáveis pelo surgimento de problemas cardiovasculares.[193][194]

Um gato preto doméstico

De acordo com um mito existente em diversas culturas, os gatos possuem sete ou nove vidas. Esta lenda surgiu em decorrência da habilidade que esses felinos possuem para escapar de situações que envolvam risco à sua vida.[195] Outro fator também responsável por essa crença é que, ao caírem de grandes altitudes, os gatos quase sempre atingem o solo apoiados sobre as quatro patas. Isso ocorre em função de possuírem um apurado senso de equilíbrio, permitindo-lhes girar rapidamente usando a cauda como contrapeso.[196] Quando abandonados em áreas remotas, distantes da sociedade humana, filhotes de gatos podem converter-se ao meio de vida selvagem, passando a caçar pequenos animais para sobreviver. Isso faz com que eles sejam frequentemente vistos como animais resistentes, dotados de várias "vidas".[111] Entretanto, a expectativa de vida de um gato de rua é de apenas 3 anos. Já um gato que seja cuidado por humanos pode superar os 20 anos de idade.[112] Mas, ainda que seja impossível apontar a origem exata dessa lenda, acredita-se que ela esteja ligada à Idade Média, quando se imaginava que as bruxas se associavam aos gatos, principalmente aos pretos. Em 1584, no livro Beware the Cat (Cuidado com o gato), o escritor inglês William Baldwin dizia que "é permitido às bruxas possuírem o corpo do seu gato por nove vezes".[197]

Tecnicamente, os gatos pretos simplesmente consistem em gatos comuns, mas com a coloração da pelagem diferenciada devido à ocorrência de melanismo. A ciência indica que esta característica pode ter papel vantajoso para sobrevivência desses felinos,[198] uma vez que a escuridão da pelagem auxilia na camuflagem, dando maior eficiência às ações furtivas envolvendo a caça. Tal aspecto estimulou a ação da seleção natural, dando uma série de características comportamentais típicas dos felinos de pelagem negra. Estima-se ainda que, devido a tais adaptações genéticas, os gatos pretos sejam mais resistentes a algumas doenças, como a leucemia e a imunodeficiência felina.[199][200]

Gato preto numa vassoura voadora com uma bruxa num cartão de Dia das Bruxas

Os gatos pretos estão muito associados à crenças e superstições. Na Idade Média, acreditava-se que os gatos pretos eram bruxas transformadas em animais. Por isso, a tradição diz que cruzar com um gato preto é sinal de mau agouro. Em outras culturas, os gatos dessa cor são reverenciados, estando associados a presença de boa sorte. Os animais de cor preta frequentemente estão presentes em histórias de suspense e terror. Um conto muito popular tratando desse animal é O Gato Preto, de Edgar Allan Poe, onde o autor responsabiliza o animal por uma série de acontecimentos sobrenaturais presentes na narração.[201] Histórias desse tipo acabam levando algumas pessoas a desenvolverem um medo patológico de gatos, que é denominado ailurofobia.[202] Instituições internacionais de proteção aos animais instituíram que no dia 27 de outubro comemora-se o dia do gato preto,[203][204] data criada com o objetivo de divulgar suas qualidades e estimular a adoção desses felinos, uma vez que estes animais costumam ser menos adotados que os exemplares de outras cores.[205]

Referências

  1. Driscoll, C. A.; MacDonald, D. W.; O'Brien, S. J. (2009). «From wild animals to domestic pets, an evolutionary view of domestication» (PDF). PNAS. 106 (S1): 9971-9978. doi:10.1073/pnas.0901586106. Consultado em 2 de dezembro de 2022. Arquivado do original (PDF) em 26 de março de 2013 
  2. «ITIS Standard Report Page: Felis catus domestica». ITIS Online Database. Consultado em 2 de dezembro de 2022. Cópia arquivada em 24 de setembro de 2022 
  3. a b Erxleben, J. C. P. (1777). «Felis Catus domesticus». Systema regni animalis per classes, ordines, genera, species, varietates cvm synonymia et historia animalivm. Classis I. Mammalia. Lípsia: Weygandt. pp. 520–521 
  4. Thompson, Andrea. «What's the Most Popular Pet?'». Live Science (em inglês). 15 de janeiro de 2016. Consultado em 2 de dezembro de 2022. Cópia arquivada em 8 de novembro de 2022 
  5. Dale, Steve. «World Pet Population Data a Mixed Bag» (em inglês). 13 de junho de 2016. Consultado em 2 de dezembro de 2022. Cópia arquivada em 14 de junho de 2022 
  6. Lowe, S.; Browne, M.; Boudjelas, S.; Poorter, M. (2004) [2000]. «100 of the World's Worst Invasive Alien Species: A selection from the Global Invasive Species Database» (PDF). Auclanda: O Grupo de Especialistas em Espécies Invasoras (ISSG), um grupo de especialistas da Comissão de Sobrevivência de Espécies (SSC) da União Mundial de Conservação (IUCN). Consultado em 25 de outubro de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 16 de março de 2017 
  7. a b Pickrell, John (8 de abril de 2004). «Oldest Known Pet Cat? 9500-Year-Old Burial Found on Cyprus». National Geographic. Consultado em 2 de dezembro de 2022. Cópia arquivada em 12 de julho de 2022 
  8. a b Stefoff, Rebecca (2004). Cats (em inglês). Nova Iorque: Benchmark Books. 112 páginas. ISBN 0-7614-1577-7. Consultado em 2 de dezembro de 2022 
  9. Kingdon, Jonathan (1988). East African Mammals: Carnivores. Chicago: Imprensa da Universidade de Chicago. ISBN 0-226-43721-3. Consultado em 2 de dezembro de 2022 
  10. Ferreira, Nelson. «Como calcular a idade humana dos gatos». peritoanimal.com.br. Consultado em 2 de dezembro de 2022. Cópia arquivada em 19 de janeiro de 2022 
  11. «'Number of pets in the United States in 2017/2018, by species (in millions)'». Statista (em inglês). janeiro de 2019. Consultado em 2 de dezembro de 2022. Cópia arquivada em 26 de outubro de 2022 
  12. «Gatos podem superar cães como animais de estimação no Brasil em cinco anos, diz veterinária de BH». G1. Consultado em 2 de dezembro de 2022. Cópia arquivada em 17 de setembro de 2022 
  13. «Número de gatos deve superar o de cães em poucos anos». Dicas Petlove. 3 de dezembro de 2019. Consultado em 2 de dezembro de 2022. Cópia arquivada em 13 de novembro de 2020 
  14. «População felina deve superar a de cães em 10 anos». Fitopet. 17 de novembro de 2017. Consultado em 2 de dezembro de 2022. Cópia arquivada em 8 de dezembro de 2021 
  15. «Gatos famosos: saiba quais são os felinos mais conhecidos!». Hospital Veterinário e Clínica Veterinária 24 Horas - Vet Quality. 18 de julho de 2019. Consultado em 2 de dezembro de 2022. Cópia arquivada em 28 de novembro de 2021 
  16. «Gato». Michaelis. Consultado em 2 de dezembro de 2022. Cópia arquivada em 12 de setembro de 2022 
  17. McKnight, G. H. (1923). «Words and Archaeology». English Words and Their Background. Nova Iorque, Londres: D. Appleton and Company. pp. 293–311 
  18. Savignac, J.-P. (2004). «Chat». Dictionnaire français-gaulois (em francês). Paris: Errance. p. 82 
  19. Pictet, A. (1859). Les origines indo-européennes ou les Aryas primitifs: essai de paléontologie linguistique (em francês). 1. Paris: Joël Cherbuliez. p. 381 
  20. Keller, O. (1909). Die antike Tierwelt (em alemão). Säugetiere. Lípcia: Walther von Wartburg. p. 75 
  21. Huehnergard, J. (2008). «Qitta: Arabic Cats». In: Gruendler, B.; Cooperson, M. Classical Arabic Humanities in Their Own Terms: Festschrift for Wolfhart Heinrichs on his 65th Birthday. Leiden, Boston: Brill. pp. 407–418. ISBN 9789004165731. Consultado em 25 de outubro de 2020. Cópia arquivada em 31 de março de 2021 
  22. Kroonen, G. (2013). Etymological Dictionary of Proto-Germanic. Leiden, Netherlands: Brill Publishers. p. 281f. ISBN 978-90-04-18340-7 
  23. Lineu, Carlos (1766) [1758]. Systema naturae per regna tria naturae: secundum classes, ordines, genera, species, cum characteribus, differentiis, synonymis, locis. 1 12.ª ed. Estocolmo: Laurentii Salvii. p. 62 
  24. Wozencraft, W. C. (2005). «Felis catus». In: Wilson, D. E.; Reeder, D. M. Mammal Species of the World 3.ª ed. Baltimore, Marilândia: Imprensa da Universidade Johns Hopkins. p. 41. ISBN 978-0-8018-8221-0. OCLC 62265494. Cópia arquivada em 7 de outubro de 2022 
  25. Satunin, C. (1904). «The Black Wild Cat of Transcaucasia». Proceedings of the Zoological Society of London. II: 162–163 
  26. Bukhnikashvili, A.; Yevlampiev, I. (eds.). Catalogue of the Specimens of Caucasian Large Mammalian Fauna in the Collection (PDF). Tiblíssi: Museu Nacional da Geórgia. Consultado em 19 de janeiro de 2019. Cópia arquivada (PDF) em 4 de março de 2016 
  27. «Opinion 2027». International Commission on Zoological Nomenclature. Bulletin of Zoological Nomenclature. 60: 81−82. 2003 
  28. Gentry, A.; Clutton-Brock, J.; Groves, C. P. (2004). «The naming of wild animal species and their domestic derivatives» (PDF). Journal of Archaeological Science. 31 (5): 645–651. doi:10.1016/j.jas.2003.10.006. Consultado em 19 de janeiro de 2019. Cópia arquivada (PDF) em 4 de março de 2016 
  29. Driscoll, C. A.; Macdonald, D. W.; O'Brien, S. J. (2009). «In the Light of Evolution III: Two Centuries of Darwin Sackler Colloquium: From Wild Animals to Domestic Pets – An Evolutionary View of Domestication». Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America. 106 (S1): 9971–9978. Bibcode:2009PNAS..106.9971D. PMC 2702791Acessível livremente. PMID 19528637. doi:10.1073/pnas.0901586106Acessível livremente. Cópia arquivada em 23 de novembro de 2022 
  30. Wozencraft, W. C. (2005). «Felis silvestris». In: Wilson, D. E.; Reeder, D. M. Mammal Species of the World 3.ª ed. Baltimore, Marilândia: Imprensa da Universidade Johns Hopkins. p. 41. ISBN 978-0-8018-8221-0. OCLC 62265494. Cópia arquivada em 7 de outubro de 2022 
  31. a b c d e f g Helgren, J. Anne (1997). Barron's Encyclopedia of Cat Breeds: A Complete Guide to the Domestic Cats of North America (em inglês). Nova Iorque: Barron's Educational Series, Incorporated. 224 páginas. ISBN 0-7641-5067-7 
  32. Kitchener, A. C.; Breitenmoser-Würsten, C.; Eizirik, E.; Gentry, A.; Werdelin, L.; Wilting, A.; Yamaguchi, N.; Abramov, A. V.; Christiansen, P.; Driscoll, C.; Duckworth, J. W.; Johnson, W.; Luo, S.-J.; Meijaard, E.; O’Donoghue, P.; Sanderson, J.; Seymour, K.; Bruford, M.; Groves, C.; Hoffmann, M.; Nowell, K.; Timmons, Z.; Tobe, S. (2017). «A revised taxonomy of the Felidae: The final report of the Cat Classification Task Force of the IUCN Cat Specialist Group» (PDF). Cat News. Special Issue 11: 21. Consultado em 21 de dezembro de 2018. Cópia arquivada (PDF) em 17 de janeiro de 2020 
  33. «Miacis | fossil mammal genus». Britânica Online (em inglês). Consultado em 2 de dezembro de 2022. Cópia arquivada em 14 de abril de 2022 
  34. Wesley-Hunt, D. Gina; Flynn, John J. (2005). «Phylogeny of the carnivora: Basal relationships among the carnivoramorphans, and assessment of the position of 'miacoidea' relative to carnivora». Journal of Systematic Palaeontology. 3. pp. 1–28. doi:10.1111/j.1096-3642.2005.00194.x 
  35. Johnson, W. E.; O'Brien, S. J. (1997). «Phylogenetic Reconstruction of the Felidae Using 16S rRNA and NADH-5 Mitochondrial Genes». Journal of Molecular Evolution. 44 (S1): S98–S116. Bibcode:1997JMolE..44S..98J. PMID 9071018. doi:10.1007/PL00000060 
  36. Johnson, W. E.; Eizirik, E.; Pecon-Slattery, J.; Murphy, W. J.; Antunes, A.; Teeling, E.; O'Brien, S. J. (2006). «The Late Miocene Radiation of Modern Felidae: A Genetic Assessment». Science. 311 (5757): 73–77. Bibcode:2006Sci...311...73J. PMID 16400146. doi:10.1126/science.1122277 
  37. Pocock, R. I. (1951). Catalogue of the genus Felis. Londres: British Museum (Natural History) 
  38. a b Mattern, M. Y.; McLennan, D. A. (2000). «Phylogeny and Speciation of Felids». Cladistics. 16 (2): 232–253. Bibcode:2002clad.book.....S. doi:10.1111/j.1096-0031.2000.tb00354.x. Consultado em 2 de dezembro de 2022. Cópia arquivada em 7 de abril de 2022 
  39. Francis, Richard C. (2015). Domesticated: Evolution in a Man-Made World. Nova Iorque: W. W. Norton & Company. Consultado em 2 de dezembro de 2022 
  40. Nie, W.; Wang, J.; O'Brien, P. C. (2002). «The genome phylogeny of domestic cat, red panda and five Mustelid species revealed by comparative chromosome painting and G-banding». Chromosome Research. 10 (3): 209–222. PMID 12067210. doi:10.1023/A:1015292005631. Cópia arquivada em 27 de novembro de 2022 
  41. Pontius, J. U.; Mullikin, J. C.; Smith, D. R.; Agencourt Sequencing Team; et al. (NISC Comparative Sequencing Program) (2007). «Initial sequence and comparative analysis of the cat genome». Genome Research. 17 (11): 1675–1689. PMC 2045150Acessível livremente. PMID 17975172. doi:10.1101/gr.6380007. Cópia arquivada em 27 de novembro de 2022 
  42. Vigne, J.-D.; Evin, A.; Cucchi, T.; Dai, L.; Yu, C.; Hu, S.; Soulages, N.; Wang, W.; Sun, Z. (2016). «Earliest 'domestic' cats in China identified as leopard cat (Prionailurus bengalensis. PLOS ONE. 11 (1): e0147295. Bibcode:2016PLoSO..1147295V. PMC 4723238Acessível livremente. PMID 26799955. doi:10.1371/journal.pone.0147295Acessível livremente. Consultado em 2 de dezembro de 2022. Cópia arquivada em 22 de setembro de 2022 
  43. O'Brien, Stephen J.; Johnson, Warren E. (agosto de 2007). «A evolução dos gatos». Scientific American Brasil. 63. Consultado em 13 de junho de 2009. Cópia arquivada em 2 de dezembro de 2022 
  44. a b Discroll, Carlos A.; Menotti-Raymond, Marilyn; Roca, Alfred L.; Hupe, Karsten; Johnson, Warren E.; Geffen, Eli; Harley, Eric H.; Delibes, Miguel; Pontier, Dominique; Kitschner, Andrew C.; Yamaguchi, Nobuyuki; O’Brien, Stephen J.; MacDonald, David W. (27 de julho de 2007). «The Near-Eastern Origin of Cat Domestication» (PDF). American Association for the Advancement of Science. Science (em inglês). 317: 519-523. Consultado em 13 de junho de 2009. Arquivado do original (PDF) em 31 de janeiro de 2009 
  45. Vigne, J. D.; Guilaine, J.; Debue, K.; Haye, L.; Gérard, P. (2004). «Early taming of the cat in Cyprus». Science. 304 (5668): 259. PMID 15073370. doi:10.1126/science.1095335. Cópia arquivada em 30 de novembro de 2022 
  46. a b Wade, Nicholas (29 de junho de 2007). «Study Traces Cat's Ancestry to Middle East» (em inglês). The New York Times. Consultado em 12 de junho de 2009. Cópia arquivada em 23 de fevereiro de 2022 
  47. Driscoll, C. A.; Menotti-Raymond, M.; Roca, A. L.; Hupe, K.; Johnson, W. E.; Geffen, E.; Harley, E. H.; Delibes, M.; Pontier, D.; Kitchener, A. C.; Yamaguchi, N.; O'Brien, S. J.; Macdonald, D. W. (2007). «The Near Eastern Origin of Cat Domestication». Science. 317 (5837): 519–523. Bibcode:2007Sci...317..519D. ISSN 0036-8075. PMC 5612713Acessível livremente. PMID 17600185. doi:10.1126/science.1139518 
  48. Driscoll, C. A.; Clutton-Brock, J.; Kitchener, A. C.; O'Brien, S. J. (2009). «The taming of the cat». Scientific American. 300 (6): 68–75. Bibcode:2009SciAm.300f..68D. PMC 5790555Acessível livremente. PMID 19485091. doi:10.1038/scientificamerican0609-68 
  49. a b Ottoni, C.; van Neer, W.; de Cupere, B.; Daligault, J.; Guimaraes, S.; Peters, J.; Spassov, N.; Prendergast, M.E.; Boivin, N.; Morales-Muñiz, A.; Bălăşescu, A.; Becker, C.; Benecke, N.; Boroneant, A.; Buitenhuis, H.; Chahoud, J.; Crowther, A.; Llorente, L.; Manaseryan, N.; Monchot, H.; Onar, V.; Osypińska, M.; Putelat, O.; Quintana Morales, E.M.; Studer, J.; Wierer, U.; Decorte, R.; Grange, T.; Geigl, E. (2017). «The palaeogenetics of cat dispersal in the ancient world». Nature Ecology & Evolution. 1 (7): 0139. ISSN 2397-334X. doi:10.1038/s41559-017-0139. Consultado em 18 de outubro de 2021. Cópia arquivada em 7 de março de 2022 
  50. Machado, Helaíne Haddad Simões; Resende, Daniela de Melo; Muzzi, Ruthnéa Aparecida Lázaro; Muzzi, Leonardo Augusto Lopes. «Manejo de gatos» (PDF). Universidade Federal de Lavras. Consultado em 13 de junho de 2009. Arquivado do original (PDF) em 30 de julho de 2013 
  51. Paglia, Camille (1994). «O Gato no Egito». Personas sexuais: arte e decadentismo de Neffertiti a Emily Dickinsoncomo fazer uma loja virtual. São Paulo: Companhia das Letras. Consultado em 13 de junho de 2009 
  52. «Gatos». Clínica Veterinária Harmonia. Consultado em 13 de junho de 2009. Arquivado do original em 8 de junho de 2010 
  53. Betts, Vanessa; Badawi, Cherine (2004). Footprint Egypt (em inglês). São Paulo: Footprint Travel Guides. 64 páginas. ISBN 978 1 906098 23 0 
  54. «Modelo da enciclopédia para gatos». www.petfriends.com.br. Consultado em 20 de junho de 2010. Arquivado do original em 8 de junho de 2010 
  55. «O Gato na História». www.intercat.com.br/index01.htm. Consultado em 15 de junho de 2009. Cópia arquivada em 3 de dezembro de 2021 
  56. «Origem dos gatos» (PDF). www.drapriscilaalves.com.br. Consultado em 15 de junho de 2009. Arquivado do original (PDF) em 30 de julho de 2013 
  57. Faure, E.; Kitchener, A.C. (2009). «An archaeological and historical review of the relationships between Felids and people». Anthrozoös. 22 (3): 221−238. doi:10.2752/175303709X457577 
  58. Vigne, J.-D. (1992). «Zooarchaeology and the biogeographical history of the mammals of Corsica and Sardinia since the last ice age». Mammal Review. 22 (2): 87–96. doi:10.1111/j.1365-2907.1992.tb00124.x 
  59. Ragni, B.; Possenti, M.; Sforzi, A.; Zavalloni, D.; Ciani, F. (1994). «The wildcat in central-northern Italian peninsula: a biogeographical dilemma» (PDF). Biogeographia. 17 (1). doi:10.21426/B617110417Acessível livremente. Consultado em 29 de agosto de 2019. Cópia arquivada (PDF) em 26 de julho de 2018 
  60. Cameron-Beaumont, C.; Lowe, S.E.; Bradshaw, J.W.S. (2002). «Evidence suggesting pre-adaptation to domestication throughout the small Felidae» (PDF). Biological Journal of the Linnean Society. 75 (3): 361–366. doi:10.1046/j.1095-8312.2002.00028.xAcessível livremente. Consultado em 10 de outubro de 2019. Cópia arquivada (PDF) em 10 de outubro de 2019 
  61. Bradshaw, J.W.S.; Horsfield, G.F.; Allen, J.A.; Robinson, I.H. (1999). «Feral cats: Their role in the population dynamics of Felis catus» (PDF). Applied Animal Behaviour Science. 65 (3): 273–283. doi:10.1016/S0168-1591(99)00086-6. Arquivado do original (PDF) em 30 de janeiro de 2019 
  62. a b Oliveira, R.; Godinho, R.; Randi, E.; Alves, P. C. (2008). «Hybridization Versus Conservation: Are Domestic Cats Threatening the Genetic Integrity of Wildcats (Felis silvestris silvestris) in Iberian Peninsula?». Philosophical Transactions of the Royal Society of London. Series B, Biological Sciences. 363 (1505): 2953–2961. PMC 2606743Acessível livremente. PMID 18522917. doi:10.1098/rstb.2008.0052. Cópia arquivada em 20 de novembro de 2022 
  63. Kitchener, C.; Easterbee, N. (1992). «The taxonomic status of black wild felids in Scotland». Journal of Zoology. 227 (2): 342–346. doi:10.1111/j.1469-7998.1992.tb04832.x 
  64. Wastlhuber, J. (1991). «History of domestic cats and cat breeds». In: Pedersen, N.C. Feline Husbandry: Diseases and management in the multiple-cat environment. Goleta: American Veterinary Publications. pp. 1–59. ISBN 9780939674299 
  65. Montague, M. J.; Li, G.; Gandolfi, B.; Khan, R.; Aken, B. L.; Searle, S. M.; Minx, P.; Hillier, L. W.; Koboldt, D.C.; Davis, B.W.; Driscoll, C.A. (2014). «Comparative analysis of the domestic cat genome reveals genetic signatures underlying feline biology and domestication». Proceedings of the National Academy of Sciences. 111 (48): 17230–17235. Bibcode:2014PNAS..11117230M. PMC 4260561Acessível livremente. PMID 25385592. doi:10.1073/pnas.1410083111Acessível livremente. Cópia arquivada em 14 de novembro de 2022 
  66. a b Lipinski, M. J.; Froenicke, L.; Baysac, K. C.; Billings, N. C.; Leutenegger, C. M.; Levy, A. M.; Longeri, M.; Niini, T.; Ozpinar, H.; Slater, M.R.; Pedersen, N. C.; Lyons, L. A. (2008). «The ascent of cat breeds: Genetic evaluations of breeds and worldwide random-bred populations». Genomics. 91 (1): 12–21. PMC 2267438Acessível livremente. PMID 18060738. doi:10.1016/j.ygeno.2007.10.009. Cópia arquivada em 24 de outubro de 2022 
  67. a b c Follain, Martha. «Os Gatos na Idade Média». ONDAA.ORG - Organização pela Dignidade de Animais Abandonados. Consultado em 13 de junho de 2009. Arquivado do original em 1 de setembro de 2009  Acessível também em Florais e Cia.
  68. Syufy, Franny. «Black Cats Folklore: Witches - Beliefs About Black Cats» (em inglês). About.com. Consultado em 13 de junho de 2009. Cópia arquivada em 17 de agosto de 2022 
  69. Sousa, Rainer Gonçalves. «Os gatos na História». História do Mundo. Consultado em 13 de junho de 2009. Cópia arquivada em 25 de setembro de 2022 
  70. Wilson, Julia. «Persian Cat Breed Profile: History of the Persian cat». Cat World. Consultado em 11 de fevereiro de 2019. Cópia arquivada em 26 de janeiro de 2021 
  71. O'Connor, T.P. (2007). «Wild or domestic? Biometric variation in the cat Felis silvestris» (PDF). International Journal of Osteoarchaeology. 17 (6): 581–595. doi:10.1002/oa.913. Consultado em 20 de janeiro de 2019. Cópia arquivada (PDF) em 21 de janeiro de 2019 
  72. Sunquist, M.; Sunquist, F. (2002). «Domestic cat». Wild Cats of the World. Chicago: University of Chicago Press. pp. 99–112. ISBN 978-0-226-77999-7 
  73. «Domestic Cat Seaworld». Consultado em 30 de março de 2009. Arquivado do original em 17 de dezembro de 2011 
  74. Walker 1982, p. 11.
  75. Walker 1982, p. 16.
  76. Gillis, R., ed. (2002). «Cat Skeleton». Zoolab. La Crosse: University of Wisconsin Press. Consultado em 7 de setembro de 2012. Cópia arquivada em 6 de dezembro de 2006 
  77. Case 2003, p. 35.
  78. Smith, Patricia; Tchernov, Eitan (1992). Structure, Function, and Evolution of Teeth. Telavive: Freund Publishing House. p. 217. ISBN 978-965-222-270-1 
  79. Case 2003, p. 37.
  80. Carr, William H.A. (1 de janeiro de 1978). The New Basic Book of the Cat. Nova Iorque: Scribner's. p. 174. ISBN 978-0-684-15549-4 
  81. Ago, The-Futurein #til • 7 Years (1 de janeiro de 2017). «TIL - Cats have 32 muscles in each ear!». Steemit (em inglês). Consultado em 3 de janeiro de 2024 
  82. a b c d e f Flash Anatomy (1998). Cat Anatomy) (em inglês). EUA: Bryan Edwards Publishing. 52 páginas. ISBN 1-878576-18-6 
  83. Kitchener, A.C.; Van Valkenburgh, B.; Yamaguchi, N. (2010). «Felid form and function». In: Macdonald, D.; Loveridge, A. Biology and Conservation of wild felids. Oxônia: Oxford University Press. pp. 83–106. Consultado em 10 de outubro de 2019. Cópia arquivada em 16 de fevereiro de 2021 
  84. Armes, A.F. (1900). «Outline of cat lessons». The School Journal. LXI: 659. Consultado em 5 de junho de 2020. Cópia arquivada em 6 de agosto de 2021 
  85. Homberger, D. G.; Ham, K.; Ogunbakin, T.; Bonin, J. A.; Hopkins, B. A.; Osborn, M. L. (2009). «The structure of the cornified claw sheath in the domesticated cat (Felis catus): Implications for the claw-shedding mechanism and the evolution of cornified digital end organs». J Anat. 214 (4): 620–43. PMC 2736126Acessível livremente. PMID 19422432. doi:10.1111/j.1469-7580.2009.01068.x. Cópia arquivada em 3 de dezembro de 2022 
  86. Danforth, C.H. (1947). «Heredity of polydactyly in the cat». The Journal of Heredity. 38 (4): 107–112. PMID 20242531. doi:10.1093/oxfordjournals.jhered.a105701. Cópia arquivada em 3 de dezembro de 2022 
  87. Lettice, L.A.; Hill, A. E.; Devenney, P. S.; Hill, R. E. (2008). «Point mutations in a distant sonic hedgehog cis-regulator generate a variable regulatory output responsible for preaxial polydactyly». Human Molecular Genetics. 17 (7): 978–985. PMID 18156157. doi:10.1093/hmg/ddm370Acessível livremente 
  88. Eizirik, Eduardo; Yuhki, Naoya; Johnson, Warren E.; Menotti-Raymond, Marilyn; Hannah, Steven S.; O'Brien, Stephen J. (4 de março de 2003). «Molecular Genetics and Evolution of Melanism in the Cat Family». Current Biology (em inglês). 13 (5): 448–453. ISSN 0960-9822. PMID 12620197. doi:10.1016/S0960-9822(03)00128-3 
  89. Fielding, Henry (14 de agosto de 2008), «Containing one of the most bloody battles, or rather duels, that were ever recorded in domestic history», ISBN 978-0-19-953699-3, Oxford University Press, Tom Jones, doi:10.1093/owc/9780199536993.003.0021, consultado em 17 de maio de 2022 
  90. Pocock, R.I. (1917). «VII — On the external characters of the Felidæ». The Annals and Magazine of Natural History; Zoology, Botany, and Geology. 8. 19 (109): 113–136. doi:10.1080/00222931709486916 
  91. Christensen, W. (2004). «The physical cat». Outwitting Cats. Guilford Center, Conecticute: Globe Pequot. pp. 22–45. ISBN 978-1-59228-240-1 
  92. Kent, Marc; Platt, Simon R. (setembro de 2010). «The neurology of balance: Function and dysfunction of the vestibular system in dogs and cats». The Veterinary Journal. 185 (3): 247–249. PMID 19944632. doi:10.1016/j.tvjl.2009.10.029 
  93. Gerathewohl, S. J.; Stallings, H. D. (1957). «The labyrinthine posture reflex (righting reflex) in the cat during weightlessness» (PDF). The Journal of Aviation Medicine. 28 (4): 345–355. PMID 13462942. Consultado em 27 de abril de 2019. Cópia arquivada (PDF) em 3 de outubro de 2020 
  94. Nguyen, H.D. (1998). «How does a cat always land on its feet?». School of Medical Engineering. Dynamics II (ME 3760) course materials. Georgia Institute of Technology. Consultado em 15 de maio de 2007. Arquivado do original em 10 de abril de 2001 
  95. Batterman, R. (2003). «Falling cats, parallel parking, and polarized light» (PDF). Studies in History and Philosophy of Science Part B: Studies in History and Philosophy of Modern Physics. 34 (4): 527–557. Bibcode:2003SHPMP..34..527B. doi:10.1016/s1355-2198(03)00062-5. Cópia arquivada (PDF) em 3 de dezembro de 2022 
  96. Guinness World Records 2010. Londres: Guinness World Records. 2010. p. 320. ISBN 978-0-553-59337-2. The oldest cat ever was Creme Puff, who was born on August 3, 1967 and lived until August 6, 2005--38 years and 3 days in total.  «Oldest cat ever». Guinness World Records Corporate. Consultado em 20 de abril de 2012 
  97. Jessica Warren (23 out 2009). «Caterack Dies - World's Oldest Cat Was 30!». The National Ledger. Consultado em 17 de julho de 2010. A report from MSNBC News notes that the oldest cat ever recorded was a 38-year-old feline named Creme Puff, according to a rep from Guinness World Records. 
  98. a b c Palika, Liz (2000). Cuide bem de seu Gato. São Paulo: Publifolha. 64 páginas. ISBN 85-7402-247-0 
  99. «British Cat Action Trust British Cat Action Trust Website». Consultado em 14 de abril de 2009. Arquivado do original em 26 de abril de 2009 
  100. Oldest Cats The Messybeast
  101. «O Gato doméstico». Consultado em 3 de agosto de 2009. Arquivado do original em 10 de fevereiro de 2009 
  102. «Nutrient Requirements of Cats»  National Academies Press. Pg 1. ISBN 978-0-309-03682-5
  103. Zoran DL (2002). «The carnivore connection to nutrition in cats» (PDF). Journal of the American Veterinary Medical Association. 221 (11): 1559–67. ISSN 0003-1488. doi:10.2460/javma.2002.221.1559. Consultado em 16 de abril de 2009. Arquivado do original (PDF) em 26 de março de 2009 
  104. a b c d e f g h «Manejo de Gatos UFLA» (PDF). Consultado em 31 de março de 2009. Arquivado do original (PDF) em 30 de julho de 2013 
  105. «Plants and Your Cat». The Cat Fanciers' Association, Inc. Consultado em 15 de maio de 2007. Arquivado do original em 17 de janeiro de 2010 
  106. «AvoDerm Natural Premium Cat Food». Consultado em 13 de janeiro de 2009 
  107. «Fat Cats are Predisposed to Liver Problems - eXtension». www.extension.org. Consultado em 20 de junho de 2010 [ligação inativa] 
  108. Grognet J (junho de 1990). «Catnip: Its uses and effects, past and present». Can. Vet. J. 31 (6): 455–456. PMID 17423611 
  109. «Pica: The Un-finicky Feline». Consultado em 16 de abril de 2009. Arquivado do original em 7 de setembro de 2009 
  110. «Como alimentar seu gato». Consultado em 12 de maio de 2009. Arquivado do original em 27 de março de 2009 
  111. a b Feral Cats: Frequently Asked Questions - Humane Society of the United States [1] Arquivado em 1 de maio de 2008, no Wayback Machine.
  112. a b «Curiosidades sobre os gatos». Consultado em 11 de maio de 2009. Arquivado do original em 26 de abril de 2009 
  113. a b c Hoskins, Johnny D. (2008). Geriatria e Gerontologia do Cão e Gato. São Paulo: Roca. 448 páginas. ISBN 978-85-7241-734-1 
  114. «Como ensinar seu animal a fazer as necessidades no lugar certo». Consultado em 23 de julho de 2010. Arquivado do original em 3 de janeiro de 2012 
  115. «Cat Genome Project Laboratory of Genomic Diversity». Consultado em 14 de abril de 2009. Arquivado do original em 10 de maio de 2009 
  116. Brunner, David;Stall, Sam (2006). Gato: manual do proprietário. São Paulo: Gente. 208 páginas. ISBN 85-7312-484-9 
  117. «The primordial pouch in cats; what is it and what is it for?». Sepicat (em inglês). 19 de setembro de 2019. Consultado em 10 de abril de 2021 
  118. estaff (21 de agosto de 2020). «The Primordial Pouch». Catwatch Newsletter (em inglês). Consultado em 10 de abril de 2021 
  119. April 2021, Tara Santora-Live Science Contributor 10. «Why do cats have belly 'pouches'?». livescience.com (em inglês). Consultado em 10 de abril de 2021 
  120. «Así ven los gatos el mundo». Consultado em 21 de outubro de 2013 
  121. «mais visto» (em espanhol) 
  122. «visao-dos-gatos» 
  123. «ponto cego». Consultado em 14 de novembro de 2013. Arquivado do original em 28 de julho de 2013 
  124. «Understanding Cats». Consultado em 12 de maio de 2008. Arquivado do original em 1 de fevereiro de 2008 
  125. a b Os sentidos do gato. Acessado em 19 de março de 2020.
  126. a b c d e Muller, Ulrike e Muller, Alfred (1997). Doenças do Gato e seu Tratamento. Portugal: Presença. 166 páginas. ISBN 972-23-2185-4 
  127. a b «O paladar no gato». publications.royalcanin.com. Consultado em 20 de junho de 2010 [ligação inativa] 
  128. «Cheiros e seu efeito sobre o comportamento dos gatos». Cão Cidadão. Consultado em 15 de abril de 2016 
  129. The nose knows. Acessado em 19 de março de 2020.
  130. «Nutrikão - Cuidados com o velhinho». www.nutrikao.com.br. Consultado em 20 de junho de 2010 
  131. «Velhice». Consultado em 20 de maio de 2009. Arquivado do original em 16 de junho de 2009 
  132. Say, L. (2002). «Spatio-temporal variation in cat population density in a sub-Antarctic environment». Polar Biology. 25 (2): 90–95. Bibcode:2002PoBio..25...90S. doi:10.1007/s003000100316 
  133. Frenot, Y.; Chown, S. L.; Whinam, J.; Selkirk, P. M.; Convey, P.; Skotnicki, M.; Bergstrom, D. M. (2005). «Biological Invasions in the Antarctic: Extent, Impacts and Implications». Biological Reviews. 80 (1): 45–72. PMID 15727038. doi:10.1017/S1464793104006542Acessível livremente 
  134. Medina, F. M.; Bonnaud, E.; Vidal, E.; Tershy, B. R.; Zavaleta, E.; Josh Donlan, C.; Keitt, B. S.; Le Corre, M.; Horwath, S. V.; Nogales, M. (2011). «A global review of the impacts of invasive cats on island endangered vertebrates». Global Change Biology. 17 (11): 3503–3510. Bibcode:2011GCBio..17.3503M. CiteSeerX 10.1.1.701.4082Acessível livremente. doi:10.1111/j.1365-2486.2011.02464.x 
  135. Nogales, M.; Martin, A.; Tershy, B. R.; Donlan, C. J.; Veitch, D.; Uerta, N.; Wood, B.; Alonso, J. (2004). «A Review of Feral Cat Eradication on Islands» (PDF). Conservation Biology. 18 (2): 310–319. Bibcode:2004ConBi..18..310N. doi:10.1111/j.1523-1739.2004.00442.x. hdl:10261/22249Acessível livremente. Consultado em 24 de Setembro de 2019. Cópia arquivada (PDF) em 6 de Dezembro de 2019 
  136. Invasive Species Specialist Group (2006). «Ecology of Felis catus». Global Invasive Species Database. IUCN Species Survival Commission, International Union for Conservation of Nature. Consultado em 31 de Agosto de 2009. Cópia arquivada em 27 de Outubro de 2009 
  137. Le Roux, Johannes J.; Foxcraft, Llewellyn C.; Herbst, Marna; Macfadyen, Sandra (19 de agosto de 2014). «Genetic analysis shows low levels of hybridization between African wildcats (Felis silvestris lybica) and domestic cats (F. s. catus) in South Africa». Ecology and Evolution. 5 (2): 288–299. PMC 4314262Acessível livremente. PMID 25691958. doi:10.1002/ece3.1275. Consultado em 14 de Novembro de 2021. Cópia arquivada em 7 de Março de 2022 
  138. a b Doherty, T. S.; Glen, A. S.; Nimmo, D. G.; Ritchie, E. G.; Dickman, C. R. (2016). «Invasive predators and global biodiversity loss». Proceedings of the National Academy of Sciences. 113 (40): 11261–11265. Bibcode:2016PNAS..11311261D. PMC 5056110Acessível livremente. PMID 27638204. doi:10.1073/pnas.1602480113Acessível livremente 
  139. Fitzgerald, M. B.; Turner, Dennis C. «Hunting Behaviour of Domestic Cats and Their Impact on Prey Populations». In: Turner, Dennis C.; Bateson, Patrick P. G. The Domestic Cat: The Biology of its Behaviour. [S.l.: s.n.] pp. 151–175 
  140. Courchamp, F.; Langlais, M.; Sugihara, G. (1999). «Cats protecting birds: Modelling the mesopredator release effect». Journal of Animal Ecology. 68 (2): 282–292. Bibcode:1999JAnEc..68..282C. doi:10.1046/j.1365-2656.1999.00285.xAcessível livremente 
  141. Mead, C. J. (1982). «Ringed birds killed by cats». Mammal Review. 12 (4): 183–186. doi:10.1111/j.1365-2907.1982.tb00014.x 
  142. Stattersfield, A. J.; Crosby, M. J.; Long, A. J.; Wege, D. C. (1998). Endemic Bird Areas of the World: Priorities for Biodiversity Conservation. Col: "BirdLife Conservation" series No. 7. Cambridge, England: Burlington Press. ISBN 9780946888337 
  143. Falla, R. A. (1955). New Zealand Bird Life Past and Present. [S.l.]: Cawthron Institute 
  144. Galbreath, R.; Brown, D. (2004). «The Tale of the Lighthouse-keeper's Cat: Discovery and Extinction of the Stephens Island Wren (Traversia lyalli (PDF). Notornis. 51: 193–200. Arquivado do original (PDF) em 17 de Outubro de 2008 
  145. Scrimgeour, J.; Beath, A.; Swanney, M. (2012). «Cat predation of short-tailed bats (Mystacina tuberculata rhyocobia) in Rangataua Forest, Mount Ruapehu, Central North Island, New Zealand». New Zealand Journal of Zoology. 39 (3): 257–260. doi:10.1080/03014223.2011.649770Acessível livremente 
  146. Loss, S. R.; Will, T.; Marra, P. P. (2013). «The impact of free-ranging domestic cats on wildlife of the United States». Nature Communications. 4: 1396. Bibcode:2013NatCo...4.1396L. PMID 23360987. doi:10.1038/ncomms2380Acessível livremente 
  147. Murphy, B. P.; Woolley, L.-A.; Geyle, H. M.; Legge, S. M.; Palmer, R.; Dickman, C. R.; Augusteyn, J.; Brown, S. C.; Comer, S.; Doherty, T. S.; Eager, C. (2019). «Introduced cats (Felis catus) eating a continental fauna: The number of mammals killed in Australia». Biological Conservation. 237: 28–40. Bibcode:2019BCons.237...28M. doi:10.1016/j.biocon.2019.06.013 
  148. Daley, J. (2018). «Australian Feral Cats Eat More Than a Million Reptiles Per Day». Smithsonian Magazine. Consultado em 6 de Junho de 2020. Cópia arquivada em 21 de Março de 2019 
  149. a b c d e f «Quem são os gatos ferais que a Austrália quer exterminar». Folha de SP. Folha de S.Paulo 
  150. «ECOLOGIA URBANA DO GATO DOMÉSTICO (Felis silvestris catus) NA CIDADE DE BARCELONA» (PDF). Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. 2016 
  151. a b c d «What is a feral cat?». www.forgottencats.org. Consultado em 1 de fevereiro de 2019 
  152. a b «Ecologia Urbana do Gato Doméstico (Felis silvestris catus) na Cidade de Barcelona» (PDF). Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. 2016 
  153. a b c «Neighborhood Cats | How to TNR | What is a Feral Cat?». Neighborhood Cats (em inglês). Consultado em 1 de fevereiro de 2019 
  154. Rivera, Michelle A. «Can Feral Cats Heal From Wounds Without Care?». pets.thenest.com. Consultado em 4 de fevereiro de 2019 
  155. a b «Feral and Stray Cats—An Important Difference». Alley Cat Allies (em inglês). Consultado em 1 de fevereiro de 2019 
  156. Gatos são inteligentes? Revista Cães & Cia, n. 331, dezembro de 2006 [2] Arquivado em 21 de julho de 2009, no Wayback Machine.
  157. «Curiosidades sobre gatos». Consultado em 26 de maio de 2009. Arquivado do original em 30 de abril de 2009 
  158. a b «Os tipos de miados». Consultado em 1 de abril de 2009. Arquivado do original em 4 de fevereiro de 2009 
  159. «Gatos ruidosos: controlar o miar excessivo». Consultado em 15 de abril de 2009. Arquivado do original em 2 de setembro de 2009 
  160. Sissom, Dawn E. Frazer; Rice, D. A.; Peters, G. (1991). «How cats purr». Journal of Zoology (em inglês). 223 (1): 67–78. Bibcode:1991Natur.349Q.460.. ISSN 1469-7998. doi:10.1111/j.1469-7998.1991.tb04749.x 
  161. Edney, Andrew (1999). Gatos y Otros Felinos (em espanhol). Espanha: Evergreen. 400 páginas. ISBN 978-3-8228-6801-0 
  162. Conheça alguns dos venenos e perigos que podem estar ao alcance dos felinos[3]
  163. «CienciaPT - A Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação em Português - Gatos "hipoalergénicos" disponíveis em 2007 nos EUA». www.cienciapt.net. Consultado em 20 de junho de 2010. Arquivado do original em 30 de março de 2016 
  164. «Tem alergia a gatos? Veja essas raças de gato para pessoas alérgicas!». Felipe Arnaud. 13 de janeiro de 2020. Consultado em 15 de março de 2021 
  165. a b c «Alergia a animais pode passar com o tempo? Médica explica». www.minhavida.com.br. Consultado em 15 de março de 2021 
  166. Toxoplasmose: será que os gatos são mesmo os vilões?[4] Arquivado em 20 de março de 2009, no Wayback Machine. Toxoplasmose: Será que os gatos são mesmo os vilões?
  167. Peretti Torelly, André. «O que é a Toxoplasmose». R7. ABC da Saúde. Consultado em 4 de dezembro de 2013 
  168. (WHO/OMS), Organização Mundial da Saúde (1992). Report of the WHO working group meeting on toxoplasmosis vaccine development and technology (PDF) (em inglês). 1. Genebra: WHO (OMS). p. 11 
  169. Tratamento da PIF
  170. «Policlínica Veterinária de Cotia». www.policlinicaveterinaria.com.br. Consultado em 20 de junho de 2010. Arquivado do original em 3 de agosto de 2010 
  171. «RELATÓRIO PÚBLICO EUROPEU DE AVALIAÇÃO: (EPAR)PUREVAX RCP FELV» (PDF). Consultado em 15 de maio de 2009. Arquivado do original (PDF) em 19 de outubro de 2006 
  172. a b «Panleucopenia Felina». Consultado em 31 de março de 2009. Arquivado do original em 21 de janeiro de 2009 
  173. Feline Infectious Peritonitis
  174. Gatos e a PIV: mutação rara, mas fatal
  175. «Saúde animal: Síndrome Urológica Felina». Consultado em 15 de maio de 2009. Arquivado do original em 11 de fevereiro de 2009 
  176. «Feline Lower Urinary Tract Disease». Consultado em 15 de maio de 2009. Arquivado do original em 15 de março de 2012 
  177. «Doença renal em gatos». Consultado em 25 de maio de 2009. Arquivado do original em 29 de abril de 2009 
  178. a b Raças de gatos. Acessado em 19 de março de 2020.
  179. Raças de gatos domésticos. Acessado em 19 de março de 2020.
  180. The International Cat Association. Acessado em 19 de março de 2020.
  181. «TICA - Reconigzed Cat Breeds». Consultado em 6 de abril de 2009. Arquivado do original em 22 de julho de 2015 
  182. Animal Taboos
  183. a b «Gatos em outras culturas». Consultado em 11 de maio de 2009. Arquivado do original em 28 de fevereiro de 2009 
  184. «Deusas: Ceridwen». Consultado em 11 de maio de 2009. Arquivado do original em 1 de setembro de 2009 
  185. a b O Gato e a Religião. Acessado em 19 de março de 2020.
  186. O Culto ao Gato
  187. BARING-GOULD, Sabine (1871). Legends of Old Testament Characters. Londres: MACMILLAN AND CO. p. 89 
  188. «Os Gatos na Idade Média Follain, Martha». Consultado em 27 de março de 2009. Arquivado do original em 1 de setembro de 2009 
  189. «Mais do que bichos de estimação, os gatos também fazem bem à saúde». www.uol.com.br. Consultado em 1 de abril de 2021 
  190. «ARCA BRASIL - Associação Humanitária de Proteção e Bem-Estar Animal». www.arcabrasil.org.br. Consultado em 20 de junho de 2010. Arquivado do original em 5 de maio de 2010 
  191. Laino, Charlene. «Owning a Cat Good for the Heart?». WebMD (em inglês). Consultado em 1 de abril de 2021 
  192. Qureshi, Adnan I; Memon, Muhammad Zeeshan; Vazquez, Gabriela; Suri, M Fareed K (janeiro de 2009). «Cat ownership and the Risk of Fatal Cardiovascular Diseases. Results from the Second National Health and Nutrition Examination Study Mortality Follow-up Study.». Journal of Vascular and Interventional Neurology (1): 132–135. ISSN 1941-5893. PMC 3317329Acessível livremente. PMID 22518240. Consultado em 24 de março de 2021 
  193. «Saúde em Movimento - Ter gatos reduz em 30% o risco de infarto.». www.saudeemmovimento.com.br. Consultado em 20 de junho de 2010 
  194. «Ter um gato de estimação pode salvar a sua vida, dizem médicos». www.g1.com.br. Consultado em 20 de julho de 2010 
  195. Cat Myths, Misinformation and Untruths
  196. The ASPCA Warns About High-Rise Falls by Cats. Acessado em 19 de março de 2020.
  197. Presscom. «Beware the Cat» (em inglês). Consultado em 25 de junho de 2013 
  198. «10 curiosidades sobre gatos pretos que você precisa saber». Cães & Cia. Consultado em 14 de janeiro de 2019 
  199. Gates, Margaret. «Black Cats Are Not Unlucky at All». Feline Nutrition Foundation (em inglês). Consultado em 15 de janeiro de 2019 
  200. Bhattacharya, Shaoni. «Black cats may be the more fortunate felines». New Scientist (em inglês). Consultado em 15 de janeiro de 2019 
  201. O gato preto por Edgar Allan Poe[ligação inativa]
  202. Ailurofobia. Acessado em 19 de março de 2020.
  203. «NATIONAL BLACK CAT DAY – October 27». National Day Calendar (em inglês). 27 de outubro de 2016. Consultado em 16 de janeiro de 2019 
  204. «Gatos pretos: por que eles são maltratados e sofrem preconceito?». revistagalileu.globo.com. Consultado em 16 de janeiro de 2019 
  205. «Tempe shelter offers half-off adoptions on Black Cat Appreciation Day». KTAR.com. 17 de agosto de 2018. Consultado em 16 de janeiro de 2019 
  • Case, Linda P. (2003). The Cat: Its behavior, nutrition, and health. Ames: Imprensa da Universidade Estadual do Iouá. ISBN 978-0-8138-0331-9 

Ligações externas

[editar | editar código-fonte]
Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre gato:
Wikcionário Definições no Wikcionário
Wikiquote Citações no Wikiquote
Commons Imagens e media no Commons
Commons Categoria no Commons
Wikispecies Diretório no Wikispecies