Línguas do Brasil
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O Brasil tem duas línguas oficiais: português[1] e libras.[2] Sendo que a lingua nativa do Brasil é o Tupi Guarani. Contudo, línguas minoritárias do Brasil são faladas em todo o país. O censo de 2010 contabilizou 305 etnias indígenas no Brasil, que falam 274 línguas diferentes.[3][4] Há comunidades significativas de falantes do alemão (na maior parte o Hunsrückisch, um alto dialeto alemão) e italiano (principalmente o talian, de origem vêneta) no sul do país, os quais foram influenciados pelo idioma português,[5][6] assim como um processo recente de cooficialização destas línguas, como já ocorreu em Pomerode e em Santa Maria de Jetibá.[7]
É estimado que se falavam mais de mil idiomas no Brasil na época do descobrimento. Segunda pesquisa anterior ao censo de 2010, esses idiomas estavam reduzidos ao número de 180.[8][9] Destas 180 línguas, apenas 24, ou 13%, têm mais de mil falantes; 108 línguas, ou 60%, têm entre cem e mil falantes; enquanto que 50 línguas, ou 27%, têm menos de 100 falantes e metade destas, ou 13%, têm menos de 50 falantes, o que mostra que grande parte desses idiomas estão em sério risco de extinção.[10]
Nos primeiros anos de colonização, as línguas indígenas eram faladas inclusive pelos colonos portugueses, que adotaram um idioma misto baseado na língua tupi, chamado nheengatu . Por ser falada por quase todos os habitantes do Brasil, ficou conhecida como língua geral. Todavia, no século XVIII, a língua portuguesa tornou-se oficial do Brasil, o que culminou no quase desaparecimento dessa língua comum.[10] Com o decorrer dos séculos, os índios foram exterminados ou aculturados pela ação colonizadora e, com isso, centenas de seus idiomas foram extintos. Atualmente, os idiomas indígenas são falados sobretudo no Norte e Centro-Oeste. As línguas mais faladas são do tronco Tupi-guarani.[10]
Há uma recente tendência de cooficializar outras línguas nos municípios povoados por imigrantes, como as línguas italiana e alemã ou indígenas, através de levantamentos do Inventário Nacional da Diversidade Linguística instituído através de decreto pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 9 de dezembro de 2010,[11] que analisará propostas de revitalização dessas línguas no país.[12]
Também os estados de Santa Catarina[13][14] e Rio Grande do Sul possuem o Talian como patrimônio linguístico aprovado oficialmente no estado (já a língua alemã, de grande abrangência nestes dois estados, não foi oficializada ainda por não haver um consenso entre a padronização da forma hunsriqueana, ou a pomerana, ou a adoção das duas modalidades em simultâneo),[15][16] enquanto o Espírito Santo possui em vigor desde agosto de 2011 a PEC 11/2009, que inclui no artigo 182 da Constituição Estadual a língua pomerana e a alemã como patrimônios culturais deste estado.[17][18][19]
Há também a Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS, oficializada por meio da Lei 10.436 e Regulamentada pelo Decreto 5.626. É uma língua de modalidade visuogestual oriunda da comunidade surda nacional.
O português no Brasil
A língua portuguesa foi trazida pelos colonizadores portugueses ao Brasil a partir do século XVI. Este idioma não se expandiu pelo território brasileiro de forma natural contando, também, com ações governamentais que o forçaram a se tornar a única "língua legítima" do país. Tanto o Estado Português quanto o Estado Brasileiro independente adotaram políticas visando ao extermínio de outros idiomas falados no país, um processo denominado de glotocídio (assassinato de línguas), no qual o português foi substituindo outras línguas anteriormente faladas.[20]
A primeira política de estado evidente foi o Diretório dos Índios, de 1758, no qual o Marquês de Pombal exigia o uso do português na colônia e proibia o ensino das línguas indígenas (em especial da denominada língua geral, idioma de base tupi que predominou no Brasil até o século XVIII); mas não apenas as línguas indígenas foram alvo desse tipo de ação, também os idiomas trazidos pelos diversos grupos de imigrantes que aportaram no Brasil sobretudo a partir de 1850.[20]
O Estado Novo (1937-1945) de Getúlio Vargas representou o ápice da repressão às línguas alóctones no Brasil, por meio da nacionalização do ensino, que culminou em grande repressão sobretudo aos falantes de alemão e italiano. O censo de 1940 mostrou que 3,94% da população do Brasil usava habitualmente um idioma que não era o português, sendo que essa porcentagem alcançava 25,08% no estado de Santa Catarina e 22,52% no Rio Grande do Sul. A maioria dessas pessoas não eram estrangeiras, mas brasileiras natas que falavam línguas alóctones adquiridas devido a uma origem familiar estrangeira. Nessas porcentagens também estavam incluídos os falantes de língua indígena.[21] O censo mostrou que mais de um milhão de pessoas falavam o alemão (644.458) ou o italiano (458.054) no Brasil, numa população nacional de apenas 41 milhões de pessoas, número bastante expressivo então. A política de nacionalização do Estado Novo instituiu o ensino obrigatório do português nas escolas, inclusive com a proibição do uso oral de idiomas estrangeiros, por meio dum conceito jurídico de crime idiomático, inventado pelo Estado Novo, que culminou na prisão de diversas pessoas que foram pegas falando idioma que não fosse o português. No ano de 1942, por exemplo, 1,5% da população do município de Blumenau chegou a ser presa em decorrência do uso de idioma estrangeiro (o alemão, no caso). Por fim, com a Constituição de 1988, o Estado Brasileiro optou por fazer do português a língua oficial, embora tenha reconhecido aos índios o direito à sua língua, inclusive no âmbito escolar, mas o mesmo não foi feito em relação aos idiomas trazidos por imigrantes. O Estado Brasileiro sempre fez, portanto, a opção de legitimar o português como a (única) língua nacional.[20]
Obviamente que a língua portuguesa não se impôs no Brasil somente por meio de políticas estatais. Ela foi sendo adotada pela população colonial, pois era a língua da ascensão social, sobretudo para a população de origem africana. De fato, o português falado no Brasil se desenvolveu na boca de falantes não nativos da língua. Os portugueses e seus descendentes não mestiçados nunca ultrapassaram os 30% da população e as etnias não brancas (negros, mulatos e índios) sempre oscilaram na casa dos 70% dos habitantes do Brasil até meados do século XIX. Portanto, a maioria da população brasileira adquiriu o português por meio de uma transmissão irregular ou de uma aquisição imperfeita, pois provinham de um histórico familiar de língua não portuguesa.[22]
Em 1819, 30% da população brasileira era escrava, sendo a maior porcentagem no Centro-Oeste (40,7% da população) e a menor no Norte (27,3%). A escravidão africana era, portanto, generalizada, presente em todo o território colonial, sendo que africanos e seus descendentes chegaram a compor cerca de 60% da população entre os séculos XVII e XIX. Haja vista a presença maciça de africanos e descendentes no Brasil colonial e imperial, alguns estudiosos alegam que foram eles os maiores responsáveis pela expansão do idioma português no Brasil, na forma popular ou vernácula. Alguns já defenderam que o português brasileiro sofreu um processo de crioulização ou semicrioulização, embora outros sejam mais cautelosos nessa afirmação, todavia é inegável a presença de elementos africanos e indígenas na fala brasileira.[22]
O povo brasileiro absorveu o idioma português com base em modelos precários, distante do padrão culto da língua. No início do século XIX, apenas 0,5% da população era letrada. Em 1872, 99,9% dos escravos, 80% dos livres e 86% das mulheres eram analfabetos. O idioma se desenvolveu no país, portanto, por meio da oralidade do cotidiano, de ouvido, haja vista a ausência de uma normatividade adquirida pela escolarização.[22]
O português falado no Brasil apresenta diferenças em relação ao português europeu. Atualmente, existem três correntes que tentam explicar a origem dessas diferenças. A primeira, da crioulização prévia, explica as diferenças pelo contato que teve o idioma com as línguas africanas e indígenas. A segunda explica com base na deriva ou evolução natural e a última numa crioulização prévia de modo fatorizado. A tese de que houve uma crioulização generalizada no passado hoje possui poucos seguidores. Alguns estudiosos acreditam na possibilidade de ter havido, no passado, uma crioulização leve que, somada à deriva natural, culminou nas diferenças existentes entre o português do Brasil e de Portugal.[22] Também há uma quarta teoria, que afirma que o português do Brasil se manteve mais próximo do idioma usado na Idade Média, falado no século XV, sendo que o português europeu é que sofreu mudanças, sobretudo no século XVIII.[23]
Línguas indígenas
Estima-se que, à época do Descobrimento do Brasil, há 500 anos, falava-se no país cerca de 1.078 línguas indígenas. Devido à política linguística do Estado português, e em seguida do brasileiro, de reduzir o número de línguas por meio do deslocamento linguístico, isto é, de sua substituição pela língua portuguesa, a maior parte dessas línguas desapareceu ou está em via de extinguir-se.[24]
Segundo o Instituto Socio-Ambiental, "apenas 11 línguas têm acima de cinco mil falantes: Baniwa, Guajajara, Kaingang, Kayapó, Makuxi, Sateré-Mawé, Terena, Ticuna, Xavante, Yanomami e Guarani , esta sendo falada por uma população de aproximadamente 30 mil pessoas. Em contrapartida, cerca de 110 línguas contam com menos de 400 falantes.[25] No Brasil há também estações de rádio em línguas indígenas.[26][27][28][29]
A Constituição de 1988 (arts. 210 e 231) reconhece aos índios o direito às suas línguas, fato que foi regulamentado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 1996.[30] Desde 2003, na localidade amazonense de São Gabriel da Cachoeira, têm status de língua oficial, ao lado do português, o nheengatu, o tukano e o baniwa.
O censo de 2010 contabilizou 305 etnias indígenas no Brasil, que falam 274 línguas diferentes. Dos indígenas com 5 ou mais anos, 37,4% falavam uma língua indígena e 76,9% falavam português.[3]
Municípios brasileiros que possuem língua co-oficial indígena
Amazonas
Mato Grosso do Sul
Tocantins
Línguas alóctones
Como resultado de séculos de tráfico de escravos da África, inúmeras línguas africanas foram faladas no Brasil e influenciaram fortemente a língua portuguesa no país. Hoje em dia, nenhuma dessas línguas africanas é falada plenamente no Brasil, tendo passado a se manifestar apenas em usos específicos, seja como línguas rituais (por exemplo, as usadas nos cultos afro-brasileiros), seja como línguas secretas que identificam quilombolas como a Gira da Tabatinga, por exemplo.
Já os imigrantes chegados depois de 1850 trouxeram línguas de seus respectivos países, dentre as quais as mais faladas hoje são o talian (dialeto da língua vêneta da Itália), o Hunsrückisch (derivado de dialetos falados no oeste da Alemanha) e o pomerano (falado na região alemã do Báltico). Essas comunidades ainda possuem um número significativo de falantes, sobretudo na região sul do Brasil.
O número de falantes das línguas alóctones também foi bastante reduzido, sobretudo pelas políticas repressivas e de unidade linguística do Estado Novo, nos anos 1940 (campanha de nacionalização), época em que o governo brasileiro declarou guerra contra Itália e Alemanha, locais de origem de grande número de imigrantes.
Entretanto, na última década, cresceu a tendência de cooficializar outras línguas nos municípios povoados por imigrantes (como as línguas italiana e alemã) ou indígenas no norte do país, ambos com apoio do Ministério do Turismo, como foi instituído recentemente em Santa Maria de Jetibá, Pomerode e Vila Pavão,[37] onde o pomerano também possui estatuto de cooficial.[7]
Parte da população também fala inglês ou espanhol, línguas cujo ensino é obrigatório nos ensinos básico e médio e cujo aprendizado é encorajado pelos processos de integração regional, como o que ocorre com o Mercosul.
Os estados de Santa Catarina[13][14][38] e Rio Grande do Sul possuem o Talian como patrimônio linguístico aprovado oficialmente no estado.[15] Além do Talian, o Rio Grande do Sul também possui o Riograndenser Hunsrückisch como patrimônio estadual,[39][40] enquanto o Espírito Santo possui as línguas pomerana, junto com a língua alemã, como patrimônios culturais estaduais.[17][18][19]
Há no Brasil estações de rádio em língua pomerana[41] e talian.[42] Em 2013 foi lançada no Brasil a revista Brasil Talian, que busca divulgar a língua talian.[43][44]
Em 2014, o talian foi certificado como patrimônio nacional.[45][46]
Em Holambra (São Paulo) o holandês também é ensinado nas escolas, embora não seja cooficial no município.[47][48] Há também diversos bairros étnicos no país, especialmente no Sul e no Sudeste. Alguns exemplos são Colônia, bairro alemão que surgiu através da Colônia Paulista, no distrito de Parelheiros;[49][50] Liberdade, reduto de imigrantes japoneses,[51][52] e Bixiga, reduto de imigrantes italianos,[53][54] ambos na cidade de São Paulo, enquanto no município de Piracicaba, os bairros Santa Olímpia e Santana, redutos de tiroleses, formam a Colônia Tirolesa de Piracicaba.[55][56] Já em Minas Gerais, há uma colônia pomerana no distrito de Vila Neitzel, em Itueta.[57][58][59]
Estados brasileiros que possuem patrimônios linguísticos aprovados oficialmente em âmbito estadual
- Espírito Santo (línguas pomerana e alemã)[18]
- Rio Grande do Sul (línguas Talian[15] e Riograndenser Hunsrückisch[39][40])
- Santa Catarina (língua Talian)[13]
Municípios brasileiros que possuem língua co-oficial talian (ou dialeto vêneto)
Rio Grande do Sul
- Antônio Prado (oficialização em tramitação na Câmara de Vereadores da cidade)[60]
- Bento Gonçalves[61][62][63]
- Flores da Cunha[64][65][66]
- Nova Roma do Sul[67][68]
- Serafina Corrêa[69][70]
Municípios brasileiros que possuem língua co-oficial pomerana (ou Pommersch)
Espírito Santo
- Domingos Martins[71][17][72][73]
- Laranja da Terra[71][17][73]
- Pancas[71][17][74]
- Santa Maria de Jetibá[71][17][75][76]
- Vila Pavão[71][17][37]
Rio Grande do Sul
Rondônia
- Espigão do Oeste (em fase de aprovação)[79][80][81][82]
Municípios que oficializaram o ensino da língua pomerana (ou Pommersch)
Municípios brasileiros que possuem língua co-oficial hunsriqueana (ou Hunsrückish)
Santa Catarina
- Antônio Carlos[85]
- Treze Tílias (o ensino da língua é obrigatório nas escolas, estando em fase de oficialização nos serviços públicos do município)[86][87][88]
Rio Grande do Sul
Municípios brasileiros que oficializaram o ensino da língua alemã
Rio Grande do Sul
Santa Catarina
Municípios brasileiros que oficializaram o ensino da língua italiana
Municípios em que o ensino da língua italiana é obrigatório
Espírito Santo
Paraná
Rio Grande do Sul
Santa Catarina
São Paulo
Municípios em que o ensino da língua italiana é facultativo em todas as escolas públicas
São Paulo
Enclaves étnicos brasileiros sem uma legislação específica para a proteção da língua
Ainda há reconhecidas no Brasil diversas colônias formadas por imigrantes, que vieram a formar município, distritos ou bairros étnicos. Tais enclaves formam regiões, que embora ainda não tenham uma legislação específica para a proteção da língua alóctone, continuam sendo um reduto cultural de diferentes etnias. Algumas regiões são:
Espírito Santo
Minas Gerais
- Vila Neitzel, colônia pomerana
Paraná
- Marechal Cândido Rondon, município com forte influência germânica.[124]
- Prudentópolis, onde mais de 70% dos habitantes são descendentes de ucranianos.[125][126][127][128]
- Rolândia, município com forte influência germânica.[129]
Curitiba
- Santa Felicidade, reduto de italianos[130]
Rio Grande do Sul
- Dois Irmãos, colonizada por alemães,[131] é chamada em alemão de Baumschneiss.[93]
- Westfália, colonizada por alemães.[132]
- Santa Cruz do Sul, um dos principais núcleos da colonização alemã do Rio Grande do Sul.[133][134]
Morro Reuter
Morro Reuter, cidade de colonização alemã, é denominada germanicamente Reutersberg.[93]
- Walachai, povoado de alemães.[135][136][137] Existe o documentário Walachai, dirigida por Rejane Zilles, que conta a história do povoado.[138][139]
Novo Hamburgo
- Hamburgo Velho, bairro de colonização alemã.[140]
Porto Alegre
Santa Catarina
- Joinville, reduto de suíços, principalmente oriundos do Cantão de Schaffhausen.[142] Existe também um filme-documentário sobre esta imigração, denominado Suíços Brasileiros – Uma História Esquecida,[143][144] produzido pela suíça Katharina Beck.[145][146][147]
- São Pedro de Alcântara, cidade colonizada por alemães.[148]
- Sul Catarinense, região colonizada por italianos.[149][150]
- Vale do Itajaí, região colonizada por alemães.[151]
Blumenau
- Vila Itoupava, reduto de descendentes de alemães.[152][153]
São Paulo
Piracicaba
- Santa Olímpia e Santana, reduto de tiroleses, formam a Colônia Tirolesa de Piracicaba[154]
São Paulo
- Bixiga, reduto de imigrantes italianos[53][54]
- Bom Retiro, reduto de judeus.[155][156]
- Colônia, bairro alemão que surgiu através da Colônia Paulista, no distrito de Parelheiros.[49][50]
- Higienópolis, reduto de judeus.[157][158]
- Liberdade, reduto de imigrantes japoneses.[51][52]
O espanhol
O ensino do espanhol é obrigatório na escola desde a lei de 2005, assim como o português é quase obrigatório nas escolas nos países vizinhos, dado o peso demográfico, geográfico e econômico do Brasil. O Uruguai, por exemplo, deu ao português um estatuto igual ao espanhol em seu sistema de ensino ao longo da fronteira norte com o Brasil. No resto do país, é ensinado como disciplina obrigatória a partir do 6o grau.[159]
O francês
O estado brasileiro do Amapá tornou obrigatório em 1999 o ensino do francês em escolas públicas, na sequência de uma lei federal, em 1998, exigindo às escolas públicas do país a ensinar, pelo menos, uma língua estrangeira.[160] A escolha do Amapá pelo francês é devido a um desejo de aproximação com a Guiana Francesa, limítrofe, ou mesmo um desejo de abrir-se, dado o isolamento por razões geográficas desse Estado em relação à resto do Brasil. Um creole de grande base léxica francesa é falado no Amapá: o "karipuna ou louço-francés" (ou luso-francês, pois este creole contém o vocabulário lusófono). A cidade de Ouro Preto é um membro da Associação Internacional dos prefeitos francófonos.[161]
Ver também
Referências
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- ↑ Tocantínia passa a ter Akwê Xerente como língua co-oficial e recebe Centro de Educação Indígena, acessado em 24 de agosto de 2012
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- ↑ Talian pode tornar-se idioma oficial de Antônio Prado (RS)
- ↑ Aprovada em primeira votação projeto que torna o Talian segunda língua oficial de Bento Gonçalves
- ↑ Co-oficialização do Talian é oficializada pela câmara de Bento Golçalves
- ↑ Câmara Bento – Projeto do Executivo é aprovado e Talian se torna a língua co-oficial
- ↑ Talian pode ser língua cooficial de Flores da Cunha
- ↑ Talian é língua cooficial de Flores da Cunha
- ↑ Flores da Cunha (RS) - Projeto pretende instituir o “Talian” como língua co oficial no Município
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- ↑ Projeto Pomerando tem repercussão na região
- ↑ Primeiros passos no resgate à escrita pomerana em São Lourenço do Sul
- ↑ Cooficialização da língua alemã em Antônio Carlos
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- ↑ TREZE TÍLIAS
- ↑ Um pedaço da Aústria no Brasil, Treze Tílias
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- ↑ Apresentando... Santa Maria do Herval
- ↑ Dialetos Hunsrik e Talian na ofensiva no Sul - Em Santa Maria do Herval, regiăo de Novo Hamburgo, RS, surge forte a mobilização em favor do Hunsrik - a faceta brasileira/latino-americana do Hunsrückisch. Em Serafina Correa, RS, floresce o talian - acessado em 21 de agosto de 2011
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- ↑ Vem ai a 13ª Festa do Imigrante Polonês de Águia Branca
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- ↑ História de Westfália, acessado em 16 de maio de 2014
- ↑ PORTO, Aurélio. O trabalho alemão no Rio Grande do Sul, Graf, Santa Terezinha, Porto Alegre, 1934, p.168.
- ↑ MONTALI, Lilia (1979). Dissertação de Mestrado em Sociologia – Universidade de São Paulo, ed. Do núcleo colonial ao capitalismo monopolista: produção de fumo em Santa Cruz do Sul. [S.l.: s.n.] 167 páginas
- ↑ Walachai
- ↑ Walachai entra no mapa
- ↑ A História de Walachai é lançada na Feira do Livro de Morro Reuter
- ↑ Estreia: 'Walachai' mostra colônia alemã peculiar do sul do Brasil
- ↑ Documentário "Walachai" descreve comunidade peculiar do sul do Brasil
- ↑ Colonização, Hamburger Berg
- ↑ A Imigração - História
- ↑ Dia Nacional da Suíça será comemorado em Joinville
- ↑ Filme mostra realidade de emigrantes suíços
- ↑ Filme que conta emigração de suíços está pronto
- ↑ Aos suíços, o lugar na história de Joinville que lhes pertence
- ↑ Filme "Suíços Brasileiros – Uma História Esquecida" será apresentado nesta sexta (29/6) em Joinville
- ↑ Sítio oficial do filme
- ↑ Como tudo começou...
- ↑ Sul catarinense tem sotaque italiano
- ↑ Chegam os alemães e os italianos
- ↑ WITTMANN, Angelina C. R. - A Ferrovia no Vale do Itajaí - Estrada de Ferro Santa Catarina -Blumenau: Edifurb, 2010. - 304 p.:il.
- ↑ Centro Cultural da Vila Itoupava
- ↑ Vila Itoupava
- ↑ Santa Olímpia
- ↑ História dos bairros paulistanos - Bom Retiro, Folha de S.Paulo
- ↑ Mostra resgata história de judeus que ajudaram a construir o Bom Retiro, Folha de S.Paulo
- ↑ Maria Margarida Carvalho De Silveira. «Desvendando o bairro de Higienópolis». Cidade do Conhecimento. Consultado em 14 de novembro de 2010
- ↑ «HISTÓRIA DOS BAIRROS PAULISTANOS»
- ↑ Uruguai aprovou recentemente em seu sistema o ensino do português como disciplina obrigatória http://noticias.uol.com.br/ultnot/lusa/2007/11/05/ult611u75523.jhtm
- ↑ https://web.archive.org/web/20090320032846/http://f3e.asso.fr/IMG/pdf/Synthese_en_francais.pdf
- ↑ http://aimf.asso.fr
Ligações externas
- Plurilinguismo no Brasil - Artigo publicado pela UNESCO sobre as línguas brasileiras [1]
- IPHAN - Dossiê Línguas do Brasil [2]
- UNICAMP - Enciclopédia das línguas no Brasil [3]
- Inventário terá todos os idiomas falados no Brasil Um trabalho publicado no jornal "O Estado de S. Paulo" de de Junho de 2008 sobre o levantamento inédito da diversidade lingüística no Brasil.