Saltar para o conteúdo

Ana de Velasco e Girón

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ana de Velasco e Girón
Duquesa consorte de Bragança
Ana de Velasco e Girón
Ana de Velasco e Girón, por Juan Pantoja de la Cruz (1603)
Nascimento 12 de março de 1585
  Nápoles, Reino de Nápoles
Morte 7 de novembro de 1607 (22 anos)
  Paço Ducal de Vila Viçosa, Vila Viçosa, Évora, Portugal
Sepultado em Panteão das Duquesas de Bragança, Convento das Chagas, Vila Viçosa, Évora, Portugal
Nome completo  
Ana Fernández de Velasco y Téllez-Girón
Cônjuge Teodósio II, Duque de Bragança
Descendência João IV de Portugal
Duarte de Bragança
Catarina de Bragança
Alexandre de Bragança
Casa Frías (por nascimento)
Bragança (por casamento)
Pai Juan Fernández de Velasco y Tovar, 5.º Duque de Frias
Mãe María Téllez-Girón y Guzmán

D. Ana Fernández de Velasco y Téllez-Girón, mais conhecida somente por Ana de Velasco (Nápoles, 12 de março de 1585 - Vila Viçosa, 7 de novembro de 1607) foi duquesa-consorte de Bragança, pelo seu casamento com Teodósio II, 7.º Duque de Bragança e mãe do futuro Rei João IV de Portugal, fundador da Dinastia de Bragança.

D. Ana de Velasco, representada numa gravura genealógica de 1645.

Era a filha mais velha de Juan Fernández de Velasco y Tovar (1550-1613), 5.º Duque de Frias, 3.º Marquês de Berlangas, 7.º Conde de Haro, 11.º Condestável de Castela e de María Téllez-Girón y Guzmán (1553-1608), filha de Pedro Téllez-Girón y de la Cueva, 1.º Duque de Osuna e 5.º Conde de Ureña e da sua primeira mulher Leonor Ana de Gusmão e Aragão da Casa de Medina-Sidonia. Tinha um irmão mais novo, Juan Fernández de Velasco (1597-1621). Em 17 de junho de 1603, com 18 anos, casou-se com Teodósio II, Duque de Bragança, de 35. Motivado pelo enlace, o Duque de Bragança levou a cabo grandes obras no Paço Ducal.[1] Grandes festas e torneios foram narrados, sendo preservado um manuscrito sobre o evento na Biblioteca Nacional da Espanha.[2]

Faleceu com apenas 22 anos, no Paço Ducal de Vila Viçosa, vítima de doença prolongada. Encontra-se sepultada no Panteão das Duquesas de Bragança, no Convento das Chagas, em Vila Viçosa, junto da filha Catarina.

Era, segundo consta, extremamente devota e amada pelo povo de Vila Viçosa, pelas suas obras de caridade e espírito afável, sendo a sua morte extremamente sentida pelo marido.[3]

Descendência

[editar | editar código-fonte]

Do seu matrimónio nasceram quatro filhos:

Referências

  1. Morales y Marín, José Luis (1986). Arte portugués. Artes industriales. Summa Artis. Historia general del arte. Vol. XXX. Espasa Calpe. [S.l.: s.n.] 
  2. Ferrer, Teresa (1993). Nobleza y espectáculo teatral (1535-1622): Estudio y documentos (em espanhol). [S.l.]: Universitat de València. ISBN 9788437011509 
  3. Caetano de Sousa, D. António (1739). «Historia genealogica da Casa Real Portugueza»