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Friso

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Detalhe do friso dórico mostrando as altenadas sequências entre os tríglifos e as métopas. The Circus (Bath) pelo arquiteto John Wood, o Velho.

Friso na arquitetura clássica, é um espaço compreendido na parte superior do entablamento, que separa a cornija da arquitrave, de um edifício ou monumento, comummente adornado por esculturas, com inscrições.[1][2] O termo refere-se geralmente a uma barra ou faixa pintada, esculpida ou com inscrições, disposta horizontalmente, que guarnece exteriormente ou interiormente a parte superior de um edifício ou cómodo.[3] No sentido comum, é uma faixa para divisão ou ornamentação de uma superfície de parede, geralmente na parte superior e que podem ocupar tanto o exterior como o interior do edifício.[2]

Representação gráfica de um friso.
Frisos na cobertura do Yankee Stadium.

Em edifícios de ordem dórica, o friso é normalmente composto por tríglifos alternados (cumprindo blocos rectangulares, cada um aformoseado com três estrias verticais) e métopas que os intercalam. Em edifícios de ordem jónica ou compósita, o friso é ornamentado com figuras em relevo, como é exemplo o tesouro de Cnidians em Delfos (início do século V a.C.) ou o monumento corágico de Lysicrates em Atenas (334 a.C.).[4] Em edifícios romanos o friso era decorado com motivos vegetalistas, como palmetas[nt 1] e folhas de acanto[nt 2] ou guirlandas. Em finais do Romano e em várias esculturas do Renascimento, o perfil do friso apresentava uma superfície convexa, tendo então sido designado de friso pulvino.[4]

O friso pulvino apresenta uma superfície convexa. Esses frisos foram característicos do século XVII, principalmente no modernismo nórdico, com maior predominância os frisos secundários, e bastante utilizados na arquitetura de interiores e mobiliário.[7]

Friso do Partenon

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O mais famoso dos frisos de ornamento é indubitavelmente o friso esculpido na parte superior da parede exterior da cela do Partenon, logo abaixo da cobertura do pórtico.[4] Este friso possui 101 cm de altura e 160 metros de comprimento, estando decorado com representações da procissão cerimonial do Festival Panathinaiko e é caracterizada pela soberbo ritmo conceptual do desenho, produto de uma admirável execução artística. É expressão máxima da escultura grega de meados do século V a.C., e é o mais famoso exemplo da escultura arquitectónica clássica.[4]

Notas

  1. Ornamento derivado da folha da palmeira, em forma de leque. Foi usado desde a antiguidade em quase todos os estilos arquitetônicos.[5]
  2. As folhas de acanto (Acanthus mollis) são de bonita forma, largas e recortadas. Foram usadas também no capitel compósito e nas artes românica, renascentista e barroca.[6]

Referências

  1. «Friso». priberam. Consultado em 4 de dezembro de 2013 
  2. a b «Friso». ArkitektUrbo. Consultado em 4 de dezembro de 2013 
  3. «Frieze» (em inglês). TheFreeDictionary. Consultado em 4 de dezembro de 2013 
  4. a b c d «Frieze» (em inglês). Britannica. Consultado em 4 de dezembro de 2013 
  5. «Palmeta». arkitekturbo.arq.br. Consultado em 4 de dezembro de 2013 
  6. «Acanto». Consultado em 4 de dezembro de 2013 
  7. «Pulvinated Frieze» (em inglês). dictionary.reference.com/. Consultado em 4 de dezembro de 2013 

Ligações externas

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