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Paraíso (São Paulo)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Este artigo é sobre o município paulista. Para o bairro paulistano, veja Paraíso (bairro de São Paulo).

Paraíso
  Município do Brasil  
Usina Ruette em Paraíso
Usina Ruette em Paraíso
Usina Ruette em Paraíso
Símbolos
Bandeira de Paraíso
Bandeira
Brasão de armas de Paraíso
Brasão de armas
Hino
Gentílico paraisense
Localização
Localização de Paraíso em São Paulo
Localização de Paraíso em São Paulo
Localização de Paraíso em São Paulo
Paraíso está localizado em: Brasil
Paraíso
Localização de Paraíso no Brasil
Mapa
Mapa de Paraíso
Coordenadas 21° 00′ 57″ S, 48° 46′ 26″ O
País Brasil
Unidade federativa São Paulo
Municípios limítrofes Pirangi (SE), Palmares Paulista (SO), Catanduva (O), Embaúba (NO), Cajobi (N), Monte Azul Paulista (NE)
Distância até a capital 397 km
História
Fundação 30 de dezembro de 1953 (70 anos)
Administração
Prefeito(a) Waldomiro Antonio Sgobi (PSDB, 2021–2024)
Características geográficas
Área total [1] 155,186 km²
População total (Estimativa IBGE/2017) 6 369 hab.
Densidade 41 hab./km²
Clima Tropical com estação seca de inverno
Altitude 598 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (IBGE/2010 [2]) 0,749 alto
Gini (2010) [3] 0,4544
PIB (IBGE/2015[4]) R$ 193 721,93
PIB per capita (IBGE/2015[4]) R$ 30 798,40
Sítio paraiso.sp.gov.br (Prefeitura)
camaraparaiso.sp.gov.br (Câmara)

Paraíso é um município brasileiro localizado no estado de São Paulo, na Região Sudeste do Brasil. 397 km distante da capital paulista, a cidade tem uma população estimada em 6.369 habitantes (IBGE/2017) e área de 155,186 km². Paraíso pertence à Microrregião de Catanduva, que é pertencente a Mesorregião de São José do Rio Preto.

Em 1865, existia um povoado com o nome de São Sebastião do Turvo. Esse povoado pertencia ao município de Jaboticabal, e os 47 alqueires de terra deste povoado, pertenciam à Diocese de São Carlos. Através da Lei nº 663 de 06 de setembro de 1899, o Coronel Fernando Prestes de Albuquerque, então presidente do Estado de São Paulo, promulgou a elevação do povoado à categoria de Distrito de Paz. O distrito estava jurisdicionado ao município e comarca de Jaboticabal. No dia 29 de dezembro de 1915, através da Lei nº 1493, no seu artigo primeiro, São Sebastião do Turvo, passava a ter o nome de Yrupi.

No dia 17 de agosto de 1933, através do Decreto 6034, assinado pelo então governador do estado Armando de Sales Oliveira, a chamada "Vila Paraíso" (anteriormente Yrupi) foi oficialmente caracterizada como distrito de Jaboticabal. Entre 1937 a 1945, sobre a ditadura de Getúlio Vargas, Pirangi, uma cidade vizinha, foi à categoria de município, e Paraíso, então distrito, ficou jurisdicionado àquele município e à comarca de Monte Alto. Até o ano de 1946 o sub-prefeito de Paraíso era indicado pelo prefeito nomeado de Pirangi.

Com o fim da ditadura, todo o país teve eleições livres e diretas, e então Paraíso começou pela primeira vez sua militância política. Uma lei federal regulamentava as condições para que um distrito pudesse ser emancipado. Em 1953, foi aprovado o projeto de lei do deputado Paulo Teixeira Camargo, que apresentado ao plenário da Assembléia Legislativa, recebeu pareceres favoráveis das comissões e depois de votada, a matéria foi aprovada. Com a lei aprovada, a constituição exigia que se realizasse um plebiscito, que foi marcado.

Dentre todos os eleitores de Paraíso que votaram para decidir sobre a criação do Município, apenas sete votos foram contrários. A lei promulgada pelo governador Ademar de Barros, entrou em vigor no dia 1º de janeiro de 1954. A primeira eleição de Paraíso aconteceu no dia 15 de novembro daquele ano.

Foi assim eleito o primeiro Prefeito, o primeiro Vice-Prefeito e nove Vereadores.

Localiza-se a uma latitude 21º00'59" sul e a uma longitude 48º46'25" oeste, estando a uma altitude de 598 metros.

Dados do Censo - 2010[1]
Dados do Censo - 2000
(Fonte: IPEADATA)

Comunicações

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A cidade foi atendida pela Companhia Telefônica Brasileira (CTB) até 1973[6], quando passou a ser atendida pela Telecomunicações de São Paulo (TELESP), que construiu a central telefônica utilizada até os dias atuais. Em 1998 esta empresa foi privatizada e vendida para a Telefônica[7], sendo que em 2012 a empresa adotou a marca Vivo[8] para suas operações de telefonia fixa.

Referências

  1. a b «Censo Populacional 2010 - IBGE» (PDF). IBGE.gov.br. Consultado em 31 de agosto de 2011 
  2. «Panorama IBGE Cidades». IBGE. Consultado em 10 de fevereiro de 2018 
  3. «Índice de Gini da renda domiciliar per capita segundo Município». DATASUS. Consultado em 10 de fevereiro de 2018 
  4. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios». IBGE. Consultado em 10 de fevereiro de 2018 
  5. «SIDRA IBGE - Tabela 608 - População residente, por situação do domicílio e sexo». IBGE. Consultado em 31 de agosto de 2011 
  6. «Relação do patrimônio da CTB incorporado pela Telesp» (PDF). Diário Oficial do Estado de São Paulo 
  7. «Nossa História». Telefônica / VIVO 
  8. GASPARIN, Gabriela (12 de abril de 2012). «Telefônica conclui troca da marca por Vivo». G1 

Ligações externas

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