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Phone Call from a Stranger

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Phone Call from a Stranger
Phone Call from a Stranger
Cartaz promocional do filme.
No Brasil Telefonema de um Estranho
 Estados Unidos
1952 •  p&b •  105 min 
Gênero noir
drama
Direção Jean Negulesco
Produção Nunnally Johnson
Roteiro Val Guest
Baseado em Phone Call from a Stranger
conto de 1950
de I. A. R. Wylie
Elenco Shelley Winters
Gary Merrill
Michael Rennie
Bette Davis
Música Franz Waxman
Bernard Mayers
Leonid Raab
Cinematografia Milton Krasner
Direção de arte Lyle R. Wheeler
J. Russell Spencer
Efeitos especiais Ray Kellogg
Figurino Elois Jenssen
Charles LeMaire
Edição Hugh S. Fowler
Companhia(s) produtora(s) 20th Century-Fox
Distribuição 20th Century-Fox
Lançamento
  • 1 de fevereiro de 1952 (1952-02-01) (Estados Unidos)[1]
Idioma inglês
Receita US$ 1,3 milhão[2]

Phone Call from a Stranger (bra: Telefonema de um Estranho)[3] é um filme noir estadunidense de 1952, do gênero drama, dirigido por Jean Negulesco, estrelado por Shelley Winters, Gary Merrill e Michael Rennie, e coestrelado por Bette Davis. O roteiro de Nunnally Johnson foi baseado no conto homônimo de 1950, de I. A. R. Wylie.[1]

A trama retrata a história de um sobrevivente de um acidente de avião que tenta contactar os familiares de três das vítimas que conheceu antes da queda. A história traz flashbacks para reviver o passado dos personagens.

No 13.º Festival Internacional de Cinema de Veneza, o filme rendeu a Negulesco uma indicação ao Leão de Ouro, enquanto Johnson foi indicado ao Golden Osella de Melhor Roteiro Original.

Em um voo de Chicago para Los Angeles após deixar Jane (Helen Westcott), sua esposa infiel, para trás, o advogado David Trask (Gary Merrill) faz amizade com três de seus companheiros de viagem – a atriz esforçada Binky Gay (Shelley Winters), o médico Dr. Robert Fortness (Michael Rennie), e o vendedor tagarela Eddie Hoke (Keenan Wynn) – enquanto inúmeros problemas técnicos levam o avião a atrasar e fazer paradas não programadas. Depois que o avião cai e David está entre os poucos sobreviventes, ele se sente compelido a tentar entrar em contato com as famílias de seus falecidos colegas enquanto busca uma maneira de pedir e receber ajuda.

  • Shelley Winters como Binky Gay
  • Gary Merrill como David Trask
  • Michael Rennie como Dr. Robert Fortness
  • Bette Davis como Marie Hoke
  • Keenan Wynn como Eddie Hoke
  • Evelyn Varden como Sally Carr
  • Warren Stevens como Marty Nelson
  • Beatrice Straight como Claire Fortness
  • Ted Donaldson como Jerry Fortness
  • Craig Stevens como Mike Carr
  • Helen Westcott como Jane Trask
Não-creditados
  • Hugh Beaumont como Dr. Tim Brooks
  • John Doucette como Arthur
  • Tom Powers como Dr. Fernwood
  • George Nader como Piloto
  • Davis Roberts como Henry

Quando a esposa de Gary Merrill, Bette Davis, leu o roteiro, ela sugeriu que o seu marido perguntasse ao diretor Negulesco se ela poderia interpretar o papel coadjuvante e pequeno de Marie Hoke, sentindo que "seria uma mudança de ritmo para mim. Eu acreditava no papel mais do que em sua duração. Nunca entendi por que as estrelas deveriam se opor a interpretar papéis menores quando eles eram bons. Marie Hoke era um desses papéis.[4]

A produção marcou a terceira vez em que Merrill e Davis apareceram juntos, depois de "[All About Eve]]" (1950) e "Another Man's Poison" (1951).

O produtor Johnson originalmente queria escalar Lauren Bacall como Binky Gay, mas ela estava indisponível. Beatrice Straight, uma atriz da Broadway, fez sua estreia cinematográfica neste filme.

Cenas do filme com Merrill e Davis, onde o próprio Merrill e Jesse White interpretam Eddie Hoke, apareceram em "Crack Up", uma adaptação televisiva de uma hora transmitida na série antológica "The 20th Century Fox Hour", da CBS, em fevereiro de 1956.[1]

Bosley Crowther, em sua crítica para o The New York Times, escreveu: "Tão suave, de fato, é a coisa toda – tão eficientemente planejada para encaixar e funcionar com a precisão de uma máquina lindamente construída – que logo dá a impressão de ser totalmente mecânica, extraída dos projetos de um contador de histórias, e não do pergaminho da vida ... essa é a natureza da produção – mecanicamente intrigante, mas irreal".[5]

A Time Out London chamou-o de "um resumo dramático decente, mas dificilmente notável".[6]

Adaptação para a rádio

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Em 5 de janeiro de 1953, uma adaptação de uma hora foi apresentada no Lux Radio Theatre. Shelley Winters e Gary Merrill reprisaram seus papéis.[7]

Referências

  1. a b c «The First 100 Years 1893–1993: Phone Call from a Stranger (1952)». American Film Institute Catalog. Consultado em 8 de março de 2023 
  2. «Top Box-Office Hits of 1952». Variety. 7 de janeiro de 1953 
  3. «Telefonema de um Estranho (1952)». Brasil: CinePlayers. Consultado em 8 de março de 2023 
  4. Stine, Whitney; Davis, Bette (1974). Mother Goddam: The Story of the Career of Bette Davis. Nova Iorque: Hawthorn Books. ISBN 0-8015-5184-6, pp. 243
  5. Crowther, Bosley (2 de fevereiro de 1952). «'Phone Call From a Stranger', Nunnally Johnson Movie, Opens at Roxy Theatre». The New York Times. Consultado em 9 de março de 2023. Cópia arquivada em 9 de março de 2016 
  6. «Review: 'Phone Call from a Stranger'». Time Out London. Consultado em 9 de março de 2023. Cópia arquivada em 7 de abril de 2008 
  7. Kirby, Walter (4 de janeiro de 1953). «Better Radio Programs for the Week». The Decatur Daily Review. p. 38 – via Newspapers.com