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Portal:Dinossauros/Artigo selecionado

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Albertosaurus
Albertosaurus

Albertosaurus (sp., que significa "lagarto de Alberta" no Canadá), é um género de dinossauro carnívoro e bípede presente no fim do período Cretáceo. Media cerca de 8 a 9 metros de comprimento, 3 metros de altura e pesava menos de 2 toneladas. O Albertosaurus viveu na América do Norte e foi descoberto no ano de 1884 por Joseph Burr Tyrrell em Alberta, no Canadá, local ao qual deve seu nome.

Era um caçador de emboscada. Esperava que uma presa passasse, avaliava sua distância, e então lançava-se sobre ela com força impressionante. Atacava geralmente Hadrosauridae e Ceratopsidae. Graças a sua velocidade, podia perseguir suas presas por um bom percurso. Acredita-se que pode ter sido o maior predador da cadeia alimentar em seu ecossistema local. Ainda que fosse relativamente grande para um terópode, o Albertosaurus era muito menor que seu famoso parente, o tiranossauro, provavelmente pesando o mesmo que um rinoceronte moderno.




T. rex skull.
T. rex skull.

Tyrannosaurus é um gênero de dinossauros terópodes celurossauros que viveram durante o final do período cretáceo, há aproximadamente 66 milhões de anos, em toda a região que hoje é a América do Norte. O único representante do gênero é Tyrannosaurus rex, que ganhou o epíteto específico de rex, por ser o maior dinossauro carnívoro conhecido quando foi descoberto.

Assim como outros representantes da família Tyrannosauridae, o T. rex foi um carnívoro bípede com um crânio cilíndrico e uma grossa e musculosa cauda. Suas pernas eram longas e musculosas, mas seus braços eram extremamente curtos e finos, além desses animais também possuírem três dedos ao fim de cada perna e dois dedos nos braços. Na idade adulta um T. rex poderia atingir cerca de 4 metros de altura e 12 metros de comprimento. Seu crânio podia passar de 1,4 metro, e sua massa podia passar de 8 toneladas. As fêmeas eram maiores que os machos. Um recente estudo comprova que tinha a mordida mais poderosa dentre os dinossauros; sua mordida exercia uma pressão de 6 toneladas. Tinha 60 dentes irregulares, alguns com mais de 30 centímetros e outros bem menores que 20. Estima-se também que suas musculosas pernas permitiam que o animal atingisse uma velocidade superior a quarenta quilômetros por hora em um bote (todos os muscúlos do corpo do T.rex concentrados em 1 único objetivo, correr). Hoje, há mais de trinta esqueletos de tiranossauros totalmente remontados, e é exatamente essa abundância de material fóssil disponível que permitiu que esses animais fossem profundamente estudados para se descobrir os principais aspectos de sua biomecânica, apesar de que sua fisiologia e seus hábitos diários ainda são frutos de debate até hoje.




Triceratops at the Smithsonian.
Triceratops at the Smithsonian.

Tricerátops (nome científico: Triceratops spp.) ou tricerátopo foi um gênero de dinossauro ceratopsídeo, da subfamília Chasmosaurinae. Foi um herbívoro quadrúpede que viveu no fim do período Cretáceo, durante o Maastrichtiano, principalmente na região que é hoje a América do Norte. É um dos últimos gêneros conhecidos de dinossauros não-aviários, e extinguiu-se no evento de extinção do Cretáceo-Paleogeno há 66 milhões de anos atrás. O nome cientifico Triceratops, que significa literalmente "cabeça com três chifres", é derivado do grego τρί - (tri-), que significa "três", κέρας (Keras) que significa "chifre", e ὤψ (ops) que significa "cabeça".

Tinha um grande folho ósseo e três chifres em seu grande corpo de quatro patas, com distantes semelhanças com os atuais rinocerontes. A função do folho e dos três distintivos chifres faciais do tricerátops inspirou longo debate entre cientistas. Tradicionalmente, os três chifres foram vistos como armas de defesa contra predadores. Teorias mais recentes, observando a presença de vasos sanguíneos nos ossos do crânio dos ceratopsídeos, consideram que é mais provável que fossem utilizados principalmente para identificação, no acasalamento e para mostrar disposição de dominância, de forma muito semelhante com as galhadas e os chifres das renas, cabra-das-rochosas e besouros-rinocerontes atuais.




Esqueleto restaurado em exposição no Japão.
Esqueleto restaurado em exposição no Japão.

Velociraptor (em português, Velociraptor ou Velocirraptor), é um gênero de dinossauros terópodes que viveram aproximadamente a 84 e 85 milhões de anos atrás, durante a última parte do período Cretáceo. Duas espécies são reconhecidas atualmente, embora outras tenham sido atribuídas no passado. A espécie-tipo é V. Mongoliensis; fósseis desta espécie foram descobertos na Mongólia. A segunda espécie, V. Osmolskae, foi nomeada em 2008 a partir do crânio encontrado na Mongólia Interior, China.

Velociraptor (comumente abreviado para "raptor") é um dos gêneros de dinossauros mais conhecidos do público em geral, devido ao seu papel de destaque na série de filmes Jurassic Park. Nos filmes foi mostrado com irregularidades anatômicas, sendo muito maior do que era na realidade e sem penas.




Acrocanthosaurus
Acrocanthosaurus

O Acrocantossauro (Acrocanthosaurus, nome que significa "lagarto de grande espinha") é um gênero de um dinossauro terópode que existiu onde hoje é a América do Norte durante os períodos Aptiano e Albiano do período Cretáceo Inferior, aproximadamente 125 a 100 milhões de anos atrás. Como a maioria dos gêneros de dinossauro, o Acrocanthosaurus possui apenas uma espécie, A. atokensis. Os restos de seus fósseis se encontram principalmente nos estados de Oklahoma, Texas e Wyoming (Estados Unidos), apesar de dentes atribuídos a ele terem sido encontrados a grande distância a leste, em Maryland.

Acrocanthosaurusfoi um predador bípede. Recentes descobertas anunciaram muitos detalhes de sua anatomia, permitindo estudos focalizados em sua estrutura cerebral e nas funções de seus membros anteriores. Acrocanthosaurus foi o maior terópode de seu ecossistema e provavelmente um superpredador, que provavelmente caçava grandes saurópodes, ornitópodes e anquilossauros.




Esqueleto holotipo no Museu Canadense de Natureza
Esqueleto holotipo no Museu Canadense de Natureza

Styracosaurus (em português Estiracossauro, que significa "lagarto espinhoso" do grego styrax/στύραξ, que significa "espinho na ponta de uma haste de lança" e sauros/σαῦρος, que quer dizer lagarto) foi um gênero de dinossauro herbívoro e quadrúpede que viveu durante o período Cretáceo, no andar Campaniano entre 75,5 e 75 milhões de anos atrás. Media em torno de 6 metros de comprimento e pesava cerca de 4 toneladas.

Pertencendo à subfamília Centrosaurinae, sua espécie-tipo é o Styracosaurus albertensis, nomeado em 1913 por Lawrence Lambe. Outra espécie, S. ovatus, foi nomeada em 1930 por Charles Gilmore, chegando a ser reclassificada como parte de um novo gênero, Rubeosaurus por Andrew McDonald e Jack Horner em 2010, mas recentemente foi considerada uma espécie de Styracosaurus (ou mesmo um espécime de S. albertensis).




Compsognathus
Compsognathus

Compsognathus longipes (aportuguesado como: compsognato) é a única espécie conhecida do gênero extinto Compsognathus de dinossauros terópodes compsognatídeos, que viveram no fim do período Jurássico há aproximadamente 150 milhões de anos, na idade do Tithoniano, onde hoje é a Europa.

Embora não tenha sido reconhecido como tal na época de sua descoberta, o Compsognathus é o primeiro dinossauro conhecido com um esqueleto bastante completo. Hoje Compsognathus longipes é a única espécie reconhecida, embora se acreditasse que o espécime maior descoberto na França na década de 1970 poderia representar uma nova espécie separada, C. corallestris. Até a década de 1990, o Compsognathus era considerado o menor dinossauro e o parente mais próximo da primitiva ave Archaeopteryx. Assim, é um dos poucos gêneros de dinossauros bem conhecidos fora do âmbito paleontológico.




Cryolophosaurus
Cryolophosaurus

Cryolophosaurus (do latim "lagarto de crista congelada") foi um gênero de dinossauro carnívoro e bípede que viveu durante a primeira metade do período Jurássico. A sua espécie-tipo é denominada Cryolophosaurus ellioti. Media em torno de 6 metros de comprimento e pesava cerca de 525 quilogramas.

O Cryolophosaurus viveu na Antártida, seus fósseis foram encontrados em 1991 em um local a 640 quilômetros do Pólo Sul. Foi escavado pela primeira vez em camadas datando do Jurássico Inferior na Formação Hanson, datada dos estágios Sinemuriano e Pliensbachiano, anteriormente a Formação Falla superior, pelo paleontólogo Dr. William Hammer em 1991. Foi o primeiro dinossauro carnívoro a ser descoberto na Antártida e o primeiro dinossauro não-aviano do continente a ser oficialmente nomeado. Os sedimentos nos quais seus fósseis foram encontrados foram datados entre 194 à 188 milhões de anos atrás.




Esqueleto de Sinoceratops em Zhucheng
Esqueleto de Sinoceratops em Zhucheng

Sinoceratops é um gênero extinto de dinossauro ceratopsídeo que viveu há aproximadamente 73 milhões de anos durante a última parte do período Cretáceo, onde hoje é a província de Shandong na China. Foi nomeado em 2010 por Xu Xing et al. com base em três crânios encontrado em Zhucheng, China. O nome de sua espécie-tipo, Sinoceratops zhuchengensis significa "rosto chifrudo chinês de Zhucheng", devido ao local de sua descoberta. Era um herbívoro quadrúpede de tamanho médio, de construção mediana, que vivia em terra. Podia crescer até um comprimento estimado de 6 metros, altura de 2 metros e pesar até 2 toneladas. Foi o primeiro dinossauro ceratopsídeo descoberto na China e o único ceratopsídeo conhecido na Ásia.




Representação artística do Cristatusaurus
Representação artística do Cristatusaurus

Cristatusaurus é um gênero de dinossauro terópode que viveu durante o período Cretáceo Inferior no que hoje é o Níger, há 112 milhões de anos. Era um membro do clado Baryonychinae, parte dos Spinosauridae, um grupo de grandes carnívoros bípedes com membros anteriores bem construídos e crânios alongados semelhantes a crocodilos. A espécie-tipo Cristatusaurus lapparenti foi nomeada em 1998 pelos cientistas Philippe Taquet e Dale Russell, com base nos ossos da mandíbula e algumas vértebras. Dois fósseis de garras também foram posteriormente atribuídos ao Cristatusaurus.

Ele media cerca de 10 metros de comprimento e pesava entre 0,9 à 3,6 toneladas. Originalmente proposto para ser uma espécie indeterminada de Baryonyx, a identidade do Cristatusaurus tem sido objeto de debate, em parte devido à natureza fragmentária de seus fósseis.




Representação artística de Oxalaia
Representação artística de Oxalaia

Oxalaia é um gênero de dinossauros terópodes espinossaurídeos que viveram onde é hoje a Região Nordeste do Brasil durante o andar Cenomaniano do período Cretáceo Superior, entre 100,5 e 93,9 milhões de anos atrás. Seus únicos fósseis conhecidos foram encontrados em 1999 na Ilha do Cajual, nas rochas da Formação Alcântara, conhecida por sua abundância de espécimes fósseis fragmentados e isolados. Os restos de Oxalaia foram descritos em 2011 pelo paleontólogo brasileiro Alexander Kellner e colegas, que atribuíram os achados a um novo gênero contendo apenas uma espécie, Oxalaia quilombensis.

O habitat de Oxalaia era tropical, densamente arborizado e rodeado por uma paisagem árida. Este ambiente tinha uma grande variedade de formas de vida também presentes no Cretáceo do norte da África, devido à conexão da América do Sul e da África como partes do supercontinente Gonduana. Como um espinossaurídeo, os traços do crânio e da dentição de Oxalaia indicam um estilo de vida parcialmente piscívoro semelhante ao dos crocodilianos modernos.




Esqueleto restaurado em exposição no Centro de Ciências de Iowa
Esqueleto restaurado em exposição no Centro de Ciências de Iowa

Lythronax ("Rei do sangue", a partir de palavras gregas lythron significa "sangue" e anax que significa "rei") é um gênero extinto de dinossauro terópode da família dos tiranossauros que viveu há cerca de 80,6-79.9 milhões de anos atrás no que hoje é o sul do estado de Utah, nos Estados Unidos. O único espécime conhecido foi descoberto na Formação Wahweap do Monumento Nacional Grand Staircase-Escalante em 2009, e consiste em um crânio e esqueleto parcial. Em 2013, tornou-se a base deste novo gênero e sua espécie-tipo foi intitulada Lythronax argestes; com o nome específico argestes se originando do nome do poeta grego Homero para o "vento do sudoeste", em referência à proveniência geográfica do espécime na América do Norte.

O holótipo foi encontrado na Formação Wahweap, datada do estágio Campaniano do Cretáceo Superior. Lythronax é, portanto, o membro mais antigo conhecido da família Tyrannosauridae, e acredita-se que tenha sido mais basal que o Tyrannosaurus. Devido à sua idade, Lythronax é importante para a compreensão das origens evolutivas dos tiranossaurídeos, incluindo o desenvolvimento de suas especializações anatômicas.




Reconstituição artística com base nos táxons Dilong e Gualong e na montagem do esqueleto
Reconstituição artística com base nos táxons Dilong e Gualong e na montagem do esqueleto

Santanaraptor é um gênero de dinossauro terópode do clado Tyrannosauroidea encontrado no Brasil e datado do Cretáceo Inferior, estágio Albiano, com aproximadamente 112 milhões de anos. A espécie-tipo é denominada Santanaraptor placidus. É conhecido por um único espécime parcial com tecido mineralizado, que foi escavado em 1991 na Formação Romualdo do Grupo Santana no estado do Ceará, nordeste do Brasil. Foi formalmente descrito, em 1999, pelo paleontólogo brasileiro Alexander Kellner.

Este dinossauro viveu no Nordeste do Brasil durante o andar Albiano do Cretáceo Inferior, onde compartilhou seu ambiente com terópodes como o espinossaurídeo Irritator,o compsignatídeo Mirischia e o celurossauro Aratasaurus, além de diversos pterossauros. Os fósseis da formação também indicam uma abundante fauna marinha com peixes, moluscos e outros invertebrados marinhos. A ausência de fósseis de dinossauros herbívoros pode indicar que o Santanaraptor, como outros terópodes da Formação Romualdo, poderia se alimentar de carcaças de pterossauros ou praticar piscívoria, compartilhando o mesmo nicho ecológico.




Reconstituição de um Giganotossauro
Reconstituição de um Giganotossauro

O Giganotossauro (Giganotosaurus do grego "lagarto gigante do sul") foi um gênero de dinossauros terópodes que viveu na Argentina durante o período Cretáceo, no estágio Cenomaniano, há aproximadamente 99,6 a 97 milhões de anos, mais especificamente na Formação Candeleros na Patagônia. Seus primeiros fosseis foram encontrados em 1993 no mesmo local, e foi descrito em 1995 como Giganotosaurus carolinii em homenagem ao seu descobridor, Rubén D. Carolini.

O Giganotosaurus foi um dos maiores carnívoros terrestres conhecidos. As estimativas para o espécime mais completo variam de um comprimento de 12 a 13 metros, um crânio de 1,53 a 1,80 m de comprimento e um peso de 4,2 a 13.8 toneladas. O osso dentário que pertencia a um indivíduo supostamente maior foi usado para extrapolar um comprimento de 13,2 m. Alguns pesquisadores consideraram que o animal é maior que o Tiranossauro, que historicamente tem sido considerado o maior terópode, enquanto outros consideram que eles são aproximadamente iguais em tamanho e as maiores estimativas de tamanho para o Giganotosaurus são exageradas.




Anquilossauro
Anquilossauro

O Anquilossauro (Ankylosaurus do grego "lagarto fundido") é um gênero de dinossauro encouraçado herbívoro que viveu durante o final do período Cretáceo, no território que corresponde hoje à América do Norte. Trata-se de um gênero monotípico descoberto em 1908 por Barnum Brown, cuja única espécie e tipo, é denominada Ankylosaurus magniventris. O nome do gênero vem do grego significa "lagarto fundido" ou "lagarto curvo", e o nome específico significa "grande barriga".

Possivelmente o maior anquilossaurídeo conhecido, estima-se que o Anquilossauro tenha entre 6 e 8 metros de comprimento e tenha pesado entre 4,8 e 8 toneladas. Era quadrúpede, com um corpo largo e robusto. Tinha um crânio largo e baixo, com dois chifres apontando para trás na parte de trás da cabeça, e dois chifres abaixo destes que apontavam para trás e para baixo. (leia mais...)




Reconstituição de Stegoceras
Reconstituição de Stegoceras

Stegoceras é um gênero de dinossauro paquicefalossaurídeo (com cabeça de cúpula) que viveu no que hoje é a América do Norte durante o período Cretáceo Superior, há cerca de 77,5 a 74 milhões de anos. Os primeiros espécimes, de Alberta, Canadá, foram descritos em 1902, e a espécie-tipo Stegoceras validum foi baseada nestes restos. O nome genérico significa "telhado de chifre" e o nome específico significa "forte". Várias outras espécies foram inseridas no gênero ao longo dos anos, mas foram movidas posteriormente para outros gêneros ou consideradas sinônimos juniores.

Originalmente conhecido apenas pelas cúpulas do crânio, o Stegoceras foi um dos primeiros paquicefalossauros conhecidos, e a incompletude desses restos iniciais levou a muitas teorias sobre as afinidades desse grupo. Um crânio completo de Stegoceras, com partes associadas, do esqueleto foi descrito em 1924, o que lançou mais luz sobre esses animais.




Representação artística do G. notabilis
Representação artística do G. notabilis

Gryposaurus (que significa "lagarto de nariz adunco (do grego grypos)";) era um gênero de dinossauro bico de pato que viveu há cerca de 80 a 75 milhões de anos, no final do Cretáceo (final do estágio Santoniano ao final do Campaniano) da América do Norte. As espécies nomeadas de Gryposaurus são conhecidas da Formação Dinosaur Park em Alberta, Canadá, e duas formações nos Estados Unidos: a parte inferior da Formação Two Medicine em Montana e a Formação Kaiparowits de Utah. Uma possível espécie adicional da Formação Javelina no Texas pode estender o alcance temporal do gênero até há 66 milhões de anos.

Gryposaurus é semelhante ao Kritosaurus, e por muitos anos os dois foram considerados sinônimos. É conhecido por numerosos crânios, alguns esqueletos e até algumas impressões de pele que mostram que ele tinha escamas piramidais que se projetavam ao longo da linha média das costas. É mais facilmente distinguido de outros bicos de pato por sua corcova nasal estreita e arqueada, às vezes descrita como semelhante a um "nariz romano" e que pode ter sido usada para identificação de espécies ou sexo e/ou combate com indivíduos da mesma espécie. Um grande herbívoro bípede / quadrúpede com cerca de 9 metros de comprimento, pode ter sido um animal que vivia em ribeiras.




Representação artística de um Stegosaurus
Representação artística de um Stegosaurus

Stegosaurusaportuguesado como estegossauro ou estegossáurio; é um gênero de dinossauros herbívoros tireóforos. Os fósseis deste gênero datam do período Jurássico Superior, do período Kimmeridgiano aos primeiros estratos envelhecidos do Tithoniano, entre 155 e 148 milhões de anos atrás, no oeste dos Estados Unidos e em Portugal. Das espécies que foram classificadas da parte superior da Formação Morrison no oeste dos Estados Unidos, apenas três são universalmente reconhecidas; S. stenops, S. ungulatus e S. sulcatus. Foram encontrados os restos mortais de mais de 80 animais desse gênero. Stegosaurus teria vivido ao lado de dinossauros como Apatosaurus, Diplodocus, Brachiosaurus, Allosaurus e Ceratosaurus; os dois últimos podem ter sido predadores do gênero

Os restos de Stegosaurus foram identificados pela primeira vez durante a "guerra dos ossos", pelo paleontólogo norte-americano Othniel Charles Marsh. Os primeiros esqueletos descobertos eram fragmentados e os ossos estavam espalhados, e demoraria muitos anos para que a verdadeira aparência desses animais, incluindo sua postura e arranjo de placas, se tornasse bem compreendida.




Um modelo da espécie que já foi exibido no Museu de História Natural do Condado de Bollinger
Um modelo da espécie que já foi exibido no Museu de História Natural do Condado de Bollinger

Hypsibema missouriensis é uma espécie de dinossauro herbívoro do género Hypsibema, e dinossauro estatal do estado americano do Missouri. Um dos poucos dinossauros oficiais do estado, os ossos da espécie foram descobertos em 1942, no que mais tarde ficou conhecido como Chronister Dinosaur Site perto de Glen Allen, Missouri. Os restos mortais do Hypsibema missouriensis encontrados no local, que marcou a primeira descoberta conhecida de restos de dinossauros no Missouri, são os únicos que já foram encontrados. Embora inicialmente considerado um sauropoda, estudos posteriores determinaram que era um hadrosauridae, ou dinossauro "bico de pato", cujos focinhos se assemelham a um bico de um pato. Alguns dos ossos das espécies encontrados no Chronister Dinosaur Site estão alojados na Instituição Smithsoniana em Washington, D.C..




Dinheirosaurus é um género de dinossauro saurópode diplodocídeo conhecido a partir de fósseis descobertos no Portugal moderno. Pode representar uma espécie de Supersaurus. A única espécie é Dinheirosaurus lourinhanensis, descrita pela primeira vez por José Bonaparte e Octávio Mateus em 1999 para vértebras e algum outro material da Formação Lourinhã. Embora a idade precisa da formação não seja conhecida, ela pode ser datada por volta do início do Titoniano do Jurássico Superior.

O material conhecido inclui duas vértebras cervicais, nove vértebras dorsais, algumas costelas, um fragmento de púbis e muitos gastrólitos. Este material foi descrito pela primeira vez como pertencente ao gênero Lourinhasaurus, mas diferenças foram notadas e em 1999 Bonaparte e Mateus redescreveram o material sob o novo binômio Dinheirosaurus lourinhanensis. Outro exemplar, ML 418, que se pensa ser Dinheirosaurus, sabe-se agora ser de outro diplodocídeo português. Isto significa que o Dinheirosaurus viveu ao lado de muitos terópodes, saurópodes, tireóforos e ornitópodes.